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Ergonomia UT

Manejo
Ergonomia UT
 Manejo - ato de pegar, movimentar, pôr, manter ou cessar
o funcionamento de um produto por meio de atos de simples
pega, empunhadura ou acionamento de elementos.
 Manejo – forma de engate (movimentos de comando).
 Pega - envolvimento dos extremos dos dedos ao redor dos
componentes, é a parte da ferramenta ou máquina segurada
pelas mãos.
 Empunhadura - movimento palmar ao redor dos
componentes.
 Trabalhos de precisão – dedos e mãos.
 Empunhaduras (adaptadas à anatomia da mão e devem
valorizar a biomecânica do trabalho manual).
Ergonomia UT
Tipos de manejo:
 Manejo fino:
 Executado com a ponta dos dedos, palma da mão e
punho relativamente estáticos;
 Grande precisão e velocidade;
 Pequena força (10 kg).
 Manejo grosseiro:
 Dedos têm a função de prender, mantêm-se estáticos,
movimentos realizados pelo punho e braços;
 Forças maiores (40 kg);
 Velocidade e precisão menores.
Ergonomia UT
 Evolução do manejo – aperfeiçoamento das máquinas leva
à substituição de manejos grosseiros por manejos finos.
 Movimento dos pés – serve somente como manejo
grosseiro.
Tipos de desenho de manejos:
 Geométrico:
 Figura geométrica regular;
 Pouca superfície de contato;
 Maiores variações de pega;
 Maiores variações individuais;
 Concentra tensões em alguns pontos;
 Transmite menos força.
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 Antropomorfo:
 Superfície irregular;
 Maiores superfícies de contato;
 Maior firmeza de pega;
 Transmissão de maiores forças;
 Menor tensão;
 Por tempo prolongado pode ser fatigante, pois limita a
pega.
 Ferramentas que exigem velocidade e precisão, com pouca
força – mais leves, mais delicadas, formas geométricas.
 Ferramentas que exigem maiores forças – robustas, com
pegas antropomorfas.
Ergonomia UT
 Capacidade de rotação é aumentada quando a
empunhadura tem o diâmetro de 2,5 a 5,0 cm, perdendo o
rendimento em diâmetros fora dessa faixa.
 Transmissão de forças em pegas cilíndricas – melhor
resultado com diâmetros entre 3 a 5 cm.
Ergonomia UT
 Empunhaduras em forma de “T” - melhor diâmetro (2,5
cm).
 Maçanetas usadas para segurar cargas - comprimento ideal
de 11,5 cm.
 Força de preensão e fadiga dos dedos variam com o
tamanho do objeto.
 Produto muito pequeno, os dedos não podem aplicar força
de forma eficaz (músculos encurtados).
 Movimentos de dentro para fora - mais precisos.
 Participação do braço – retarda velocidade e reduz
precisão.
 Velocidade máxima em operações em frente ao corpo –
cotovelo abaixado e dobrado em ângulo reto.
Ergonomia UT
 Alto desempenho – braços dispostos lateralmente
perfazendo um ângulo de 8 a 23 º com a vertical.
 Manter posições neutras.
Ergonomia UT
 Usar ferramentas com empunhaduras curvas que
permitam conservar o punho reto.

 Deve-se evitar o trabalho com as mãos para trás do corpo.


Ergonomia UT
 Ferramentas manuais não devem exceder 2 kg (se
excederem – suspendê-las por contrapesos ou molas).
Ergonomia UT

 Força máxima de preensão multiplicada – posição da ponta


dos dedos à posição de garra.
 Força e precisão máxima dos dedos – mão flexionada
levemente para cima (flexão dorsal).
 Força e precisão reduzida dos dedos – mão flexionada para
baixo ou com ângulos para dentro ou para fora.
 Mão deve acompanhar o eixo longitudinal do braço.
Ergonomia UT
Tipos de gestos:
 O gesto pode ser executado em um nível subcortical e o
nível cortical - criam as concentrações necessárias à
realização da tarefa;
 Gestos voluntários: realizados de forma consciente pelo
sujeito e que envolve o córtex cerebral.
 Gestos voluntários subentendidos (lentos, tensos e
controlados, operados por contração dos músculos);
 Gestos voluntários balísticos (mais econômicos em
termos energéticos, mais rápidos e o controle é
bastante reduzido) - casos de perigo;
 Gestos automáticos: correspondem às atividades motoras
que envolvem um nível de integração subcortical -
trabalhadores e motorista experientes.
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 Gestos reflexos: correspondem a circuitos reflexos bem
conhecidos (perigo para a integridade física corporal do
sujeito).
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Fatores que influenciam os gestos:
Aprendizagem:
 Cria circuitos sensório-motores preferenciais que tendem a
se tornar cada vez menos conscientes;
 Processo gestual máximo é obtido quando este circuito
torna-se perfeitamente automático;
Tremor:
 Oscilação concomitante ao esforço aplicado para a
conservação da posição ou da direção do gesto.
 Diminui com a aprendizagem, ou se o membro superior for
apoiado, ou se o corpo for bem equilibrado.
 Aumenta em caso de fadiga, quando se faz um esforço para
não tremer ou em caso de emoção.

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