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C URSO DE I NSTALAÇÃO E O PERAÇÃO

DE S ISTEMAS I NFOR MÁTICOS


A/2.22871.06.01
Acreditação.Revisão-Nov.09

Manual do Módulo de
Tecnologias de Informação
e Comunicação

(96h)

Formador: Nelson Jesus


C URSO DE I NSTALAÇÃO E O PERAÇÃO
DE S ISTEMAS I NFOR MÁTICOS
A/2.22871.06.01
Acreditação.Revisão-Nov.09

Índice
Introdução ............................................................................................................................................. 3
O que é a Informação? ....................................................................................................................... 5
O que são dados? ............................................................................................................................... 6
Áreas de aplicação das TIC ...................................................................................................................... 7
Computador ....................................................................................................................................... 8
Informática .................................................................................................................................... 8
Burótica ......................................................................................................................................... 8
Comunicação ..................................................................................................................................... 9
Telecomunicações.......................................................................................................................... 9
Telemática ................................................................................................................................... 10
Controlo e Automação ..................................................................................................................... 10
Robótica ...................................................................................................................................... 10
CAD/CAM..................................................................................................................................... 11
Estrutura e Funcionamento de um Sistema Informático ........................................................................ 12
Unidade Central de Processamento .................................................................................................. 13
Dispositivos de Armazenamento....................................................................................................... 14
Memórias Primárias ..................................................................................................................... 14
Memórias Secundárias ................................................................................................................. 15
Barramento...................................................................................................................................... 15
Placa-Mãe ........................................................................................................................................ 15
Placa Gráfica .................................................................................................................................... 16
Disco Rígido ..................................................................................................................................... 16
Fonte Alimentação ........................................................................................................................... 17
Periféricos ........................................................................................................................................ 17
Entrada ........................................................................................................................................ 17
Saída ............................................................................................................................................ 17
Mistos.......................................................................................................................................... 18
Representação da Informação .......................................................................................................... 18
Meios de Armazenamento ............................................................................................................... 20
Software .......................................................................................................................................... 21
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Introdução
Chama-se genericamente Informát ica ao conjunto das
Ciências da I nformação, estão incluídas neste g rupo:

 A Ciência da C omputação;
 A Teoria da I nformação;
 O estudo dos processos de cálculo;
 A Análise Numérica;
 Os mét odos teóricos da represent ação do conheciment o;
 Modelagem dos problemas.

O estudo da informação começou na Matemát ica, quando


vult os como Alan Turing, Kurt Gödel e Alonz o C hurch começaram a
estudar que t ipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou
computados, por element os humanos que seguissem uma série de
inst ruções s imples de forma automát ica, independente do t empo
necessário para iss o. A motivação por trás destas pesquisas era o
avanço da automação durante a Revolução I ndustrial e da
promessa de que máquinas poderiam futuramente conseguir
resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz .
Da mesma forma que as indústrias manuseiam matéria-prima para
trans formá-la em produt o final, os algoritmos foram desenhados
para que um dia uma máquina pudes se tratar informações. Assim
nasceu a Informát ica.

Em 1957, o cient ista da computação alemão Karl Steinbuch


publicou um jornal chamado Infor matic a: Automatische
Informations verar beitung ("Informática : processamento automático de

informação").

A palavra portuguesa é derivada do francês Informat ique,


vocábulo criado por Philippe D rey fus , em 1962, a part ir do radical
do verbo francês infor mer, por analogia com Mathémat ique,

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Élect ronique. Em 1967 a academia francesa de ciências definiu a


palavra Informát ica do seguint e modo:

“Ciência do tratament o racional, nomeadamente at ravés de


máquinas aut omát icas , da informação, considerada como suporte
de conheciment os e de comunicação dos domínios técnico,
económico e s ocial.”

Em port uguês , há profissionais da área que também


consideram que a palav ra Informát ica seja formada pela junção
das palavras Informação e Automá tica .

Chamamos Tecnolog ias de Informação e C omunicação (TIC)


aos procedimentos, métodos e equipamentos para processa r
informação e comunicar que surgiram no context o da Rev olução
Informática, Rev olução Telemát ica ou Terceira Rev olução
Indust rial, desenvolvidos gradualmente desde a seg unda metade
da década de 1970 e, principalmente, nos anos 90 do mesmo
século. Estas tecnologias agilizaram e tornaram menos palpável o
conteúdo da comunicação, por meio da dig italiz ação e da
comunicação em redes para a captação, t ransmissão e distribuição
das informações , que podem assumir a forma de t exto, imagem
estática, v ídeo ou som. C ons idera -se que o advent o destas novas
tecnologias e a forma como foram utiliz adas por governos ,
empresas, indiv íduos e sectores sociais possibilitaram o
surgiment o da Sociedade da Informação.

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O que é a Informação?
Chamamos informação a t udo o que nos é oferecido pelos
meios de Comunicação Social: Rádio, TV, Jornais. Podemos mesmo
alargar este campo, dizendo que um filme, um livro ou uma
fot ografia também t ransportam informação que é s uscept ível de
ser recolhida.

Até agora referimos aos meios que transportam a informação


e não ao seu conteúdo. Todo e qualquer elemento de comunicação
que transporte conheciment o é informativo.

Podemos , por iss o dizer que um facto ou dado sus cept ível de
trans portar conheciment o é informação.

Em função do g rande manancial de informação com que nos


confrontamos diariamente, podemos dizer que a mesma se pode
class ificar em dois grandes grupos:

Informações aut omat izáveis: informação capaz de ser


reduz ida a um conjunt o de dados objectiv os que podem ser
sujeit os a operações repetit ivas (v olume de treino, data de
nasciment o, et c.)

Informações não automatiz áveis (opinião veiculada por um


jornalista s obre o estado do país, etc.)

Toda a informação apresent a as seguintes característ icas :

Intang ibilidade – não se pode t ocar na informação, porque


ela não tem existência física. Para ser recebida pelo recept or
precisa de um s uporte que é a forma fís ica como a informação se
manifesta. Este s uporte é qualquer material que tenha s ofrido
uma alteração temporária ou permanente no sent ido de t raduz ir a
informação que cont em. Por exemplo, no jornal existem not ícias
que são informações. Estas são escritas com t int a em papel; o

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suporte fís ico considerado é o papel e a tinta. Os suport es podem


ser temporários (ecrã de telev isão) ou permanent es (jornal)

Codificação – para perceber a informação o receptor tem de


conhecer o códig o em que a informação é t ransmit ida.

A informação deve ter qualidade se for:

Útil – deve corresponder a uma necessidade relativamente


ao t ratament o a fazer e aos object ivos a at ingir

Precisa – deve ser exacta não deixando nenhuma incert eza e


não confusa

Fiável – para avaliar da credibilidade de uma informação é


necessário conhecer a fonte

Recente – o as pect o tempo, deve s er sempre considerado


como muito importante, respeitando a ordem mais recent e.

O que são dados?


A informação ou é út il ou não interessa. Para ser út il, é
essencial que os dados recolhidos nos conduzam a resultados.
Assim, t ratar os dados corresponderá a:

 Tomar conheciment o dos dados ;


 Transferir os dados;
 Comunicar os resultados.

A primeira fazer corresponde à recepção dos dados,


ident ificando-os e verificando as s uas característ icas e o seu
conteúdo. A segunda fase implica a art iculação, est rut uração,
modificação ou qualquer outra operação sobre os dados , de modo
a obt er um resultado. A terceira fase é, de cert o modo, a invers a
da primeira. C omunicar os resultados é fornecer o produto do
tratamento para que possa ser operacionalizado. Sendo est e

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process o por trat ament o aut omático sobre informações


automatiz áveis. Os dados são caracteriz ados pelas seguintes três
palavras -chaves: conteúdo, est rut ura e tipo.

Quanto ao conteúdo, os dados podem ser:

 Permanent es (Dat a de Nascimento);


 Efémeros (Idade);
 Numéricos (Nº de bilhete de ident idade);
 Alfabét icos (Nome da pessoa);
 Mistos ou alfanuméricos (M orada).

Quant o à est rut ura e t ipo, importa referir que é necessário


proceder sempre a um estudo da composição das informações,
bem como das ligações ent re elas.

Áreas de aplicação das TIC


São três, e encontram-se representadas na figura seguinte,
as áreas de aplicação das TIC, a que actualmente se recorre de
forma intensiva nas diversas esferas da intervenção humana.

Áreas de Aplicação das


Tecnologias de
Informação e
Comunicação

Computador Comunicação Controlo e Automação

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Computador
Computar significa calcular ou cont ar. Um computador é um
aparelho concebido para desempenhar cálculos e operações
lóg icas com facilidade, rapidez e fiabilidade, seguindo instruções
(prog ramas) nele int roduzidas.

Informática
Sendo a Informática o tratamento da informação por meios
automáticos , e cons iderando o estado actual da Tecnolog ia,
verificamos que o computador e os sistemas elect rónicos
associados são os meio ut ilizados para aquele t ratament o.

O computador pode ser cons iderado do ponto de vista físico


e nesse cas o fala-se em hardw are. Este é, pois, o conjunto de
component es elect rónicos e mecânicos que formam o computador.
Em cont raposição ao hardw are, o software é a parte lógica, ou
seja, o conjunt o de instruções e dados processados pelos circuit os
elect rónicos do hardw are. O s oftw are é o que t ransforma o
computador em algo út il para o ser humano.

O termo hardw are não se refere apenas aos computadores


pessoais, mas também aos equipamentos incorporados em
produtos que necessitam de processamento computacional, como
os disposit ivos encont rados em equipament os hospitalares,
automóveis e telefones celulares , ent re outros.

Burótica
A Burót ica é a aplicação de equipamentos informát icos em
ambientes de escrit ório, com vista à realização das tarefas típicas
desses ambientes , como a organização de dados , o processamento
de texto, a reprodução de documentos, a transmissão e recepção
de informação sob diversas formas e a execução de tarefas

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associadas à Gestão. A Robótica recorre v ulgarmente às redes de


computadores e ut iliza software apropriado às suas finalidades.

Comunicação
A Comunicação é essencial à condição humana desde as mais
remotas eras e cons iste numa interacção que ocorre ent re dois ou
mais intervenientes , em termos de transmissão e recepção de
informação.

Telecomunicações
Comunicar a distância é hoje muito
vulgar e necessário. O desenvolvimento das
telecomunicações tem vindo a aumentar a
facilidade de comunicar e a diversificar as
vias dessa comunicação. Assim, hoje são
utilizados divers os meios , como linhas
telefónicas, cabos coaxiais , cabos de fibras
ópt icas , cabos submarinos e s istemas de rádio e de satélite.
Exemplos de tecnolog ias e serviços de telecomunicações:

 A tecnologia ADSL permite ut iliz ar linhas telefónicas


convencionais para efectuar a t ransmissão de dados de alta
velocidade.

 Os telefones celulares ut ilizam sis temas de rádio ,


efect uando a comunicação sem fios.

 Computadores de diferentes empres as encontram-se


permanentemente ligados ent re s i, permitindo a est reita
colaboração entre fornecedores e client es. Esta comunicação
designa-se por EDI, de Elect ronic D ata Interchange.

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 O serviço de videoconferência permite a ligação de


áudio e vídeo em tempo real, eliminando cust os de v iagem e
gastos de tempo.

Telemática
Combinando os termos Telecomunicações e I nformát ica
obtemos o termo Telemát ica. Com efeit o, a presença de meios
informát icos electrónicos nas telecomunicações é hoje uma
constante. A Internet , que é uma rede formada por computadores
interligados à escala mundial e oferece diversos serv iços, é um
exemplo de aplicação da Telemática. Para que uma ligação
telemát ica seja estabelecida, é necessário recorrer a
equipament os e software apropriados.

Controlo e Automação
O cont rolo de mecanismos e de processos e equipament os
indust riais é um campo de aplicação das TIC. A D omót ica, a
Robót ica, a simulação de veículos, o controlo de processos e
inst rument os na indúst ria química ou no ambiente hos pitalar, são
exemplos da aplicação e da importância desta área. Destacamos as
aplicações apresentadas em seguida.

Robótica
O termo Robót ica foi criado pelo escritor de ficção cient ífica
Isaac Asimov , no seu romance "Eu, Robô", de 1948. Este ramo da
tecnologia eng loba Mecânica, Electricidade, Elect rónica e
Informática, trata de sistemas compostos por máquinas e partes
mecânicas e que são controlados electronicamente,
frequentemente por comput adores ou microprocessadores. Esta
tecnologia, hoje adopt ada por muitas fábricas e indúst rias, tem
estado em permanent e desenvolvimento e obtido de um modo

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geral êx it o em questões como a redução de custos e de problemas


laborais e o aument o da qualidade e da produtiv idade.

CAD/CAM
CAD significa C omputer-Aided Desig n, ou Project o Ass istido
por Comput ador, e ut iliz a-se em aplicações de criação de produtos
indust riais , de C onstrução C ivil, de Desenho Indust rial e
Publicidade, facilitando grandemente os cálculos e a criação de
documentação t écnica. Por exemplo, os produt os ou os edifícios
podem ser v isualizados a três dimensões (3D) ainda durante as
fases de concepção, o que t raz muitas vantagens.

CAM significa C omputer-Aided M anufacturing , ou Fabrico


Assistido por Computador, e ut iliza -s e nos process os industriais e

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de fabrico, permit indo a gestão automatizada das informações e


diversos parâmet ros relevantes para a produção, bem como o
controlo dos equipamentos.

Estrutura e Funcionamento de um Sistema Informático


Falamos em s istema informático porque se trat a de um
conjunto de elementos que estão relacionados entre si e
funcionam em conjunto com vista a uma determinada finalidade.
Os sistemas pessoais são hoje muit o ut ilizados e seguidamente
vamos, de forma sumária, mostrar como é constit uído e como
funciona um desses sistemas. Já at rás vimos , que um comput ador
é um equipament o físico (har dware) que é t ornado út il por via da
execução de prog ramas (software), os quais são conjunt os de
inst ruções que o computador execut a.

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Na figura seguinte, podemos apreciar uma outra


representação s implificada de um sist ema computador. Vejamos os
seus elementos principais e as respect ivas característ icas.

Unidade Central de Processamento


A Unidade Cent ral de Processamento, também
conhecida por processador, é um circuito integrado
formado por milhões de transíst ores e que contém os
seguint es blocos principais :

 Uma unidade de cont rolo, que comanda todas as


operações ;

 Uma unidade lóg ico-aritmét ica, dedicada à manipulaçã o


de dados e realiz ação de cálculos e operações s obre os dados;

 Divers os regist os, que são elementos nos quais


temporariamente se representam os números que são alv o ou
resultado do processament o.

Uma das caract erísticas mais importantes de um processador


é a sua arquitect ura interna. Out ra característica de interesse é a
sua velocidade de funcionament o, que é medida em Hertz e

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normalmente expressa em GHz (abreviatura de G igaHertz; o


prefixo Giga representa 109 ).

Dispositivos de Armazenamento
Num sistema computador, a quantidade de dados a processar
é enorme, havendo necessidade de os armazenar tant o por pouco
tempo, como por períodos de tempo mais alargados. Em
part icular, o processador necess ita de dispor de dados a alta
velocidade para efect uar o processamento. Por outro lado, um
longo texto ou um filme poderá estar armazenado no comput ador
por long os períodos até que seja necessário. Para fazer face às
necessidades, existem então os tipos de dispos itiv os que
indicamos seguidamente.

Memórias Primárias
São circuit os integrados com a função de
memória e chamam-se primárias por estarem
fis icamente muito próx imas do processador e
com ele interagirem muit o frequentemente. São
memórias de alta velocidade de funcionament o, com tempos de
acesso típicos da ordem de 20 nanossegundos (ns).

Estas memórias são do t ipo RAM (que s ignifica Random


Access Memory) e caracterizam-se por permit irem a escrita e a
leitura e por serem v oláteis, ou seja, ao desligar-se a alimentação
dos circuitos os conteúdos das memórias são perdidos.

Mas também ex istem memórias primárias do t ipo ROM (que


significa Read-Only Memory). Es tas são
programadas de fábrica, são permanentes (não
voláteis) e só permitem a leit ura, contendo

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tipicamente cert os prog ramas dest inados ao funcionament o básico


do computador, por exemplo na fase de arranque do s istema.

Memórias Secundárias
Trat a-se de dis pos itiv os dest inados a armazenar grandes
quantidades de informação, com possibilidades de leitura e
escrita, em modo permanent e (não-v olátil), sem os requisit os de
velocidade das memórias primárias. É o caso, tipicamente, das
unidades de disco ríg ido, unidades de disco ópt ico e unidades de
banda magnét ica. Alg umas destas unidades de são de grande
capacidade de armazenamento.

Barramento
A comunicação ent re os principais blocos funcionais do
sistema computador é v iabilizada pelo barrament o (bus, em
ing lês), que é um conjunto de ligações condut oras ao qual todos
os blocos se ligam e, mediante certas regras de comunicação, com
o qual interagem, transferindo informação entre si a alt a
velocidade.

Placa-Mãe
Conhecida também como Mot herBoard. Trata -se de uma
placa de circuit os que, como o nome indica, tem um lugar cent ral
na estrutura do sistema e que é o suporte físico de divers os
elementos :

 Processador;

 Memórias primárias;

 Divers os circuitos integ rados e outros


component es elect rónicos;

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 Ranhuras (s lots , em ing lês) de expansão, ligadas a o


barrament o, que permitem a instalação de placas elect rónicas
para adicionar novas funções ao s istema;

 Conectores variados , incluindo os do teclado e rat o ,


monit or, ligação de rede, ligações de som e v ídeo e portas série e
paralelo.

Placa Gráfica
A geração da imagem que é env iada
ao monitor encontra-se a cargo da placa
gráfica, que é uma placa de circuitos
especializ ada nessa função. Devido às
important es necessidades de process ament o, as modernas placas
gráficas incluem at é um processador e memória RAM próprios. Nos
computadores mais modestos , estas funções são incluídas na
placa-mãe, não ex istindo uma placa gráfica propriamente dita.

Disco Rígido
O disco ríg ido é na verdade um conjunt o
de dis cos concent ricamente montados que
constit ui o meio de armazenament o de massa,
ou seja, de g rande capacidade, do sistema
computador. Os discos rodam tipicamente a
7200 rpm (rotações por minuto) e o tempo de
acesso é da ordem de 10 ms (milisseg undos) ou
menos. Actualmente, são v ulgares , e relat ivamente barat os, discos
com capacidades de armazenament o da ordem das centenas de GB
(GigaBytes ).

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Fonte Alimentação
Para aliment ar todos os componentes
eléct ricos e elect romecânicos do computador, este
inclui uma fonte de alimentação, que recebe
energ ia da rede eléct rica de corrent e alternada de
230 V e fornece diversas ligações de corrente cont ínua e t ens ões
mais baixas.

Periféricos
O sistema computador é útil para receber dados, processá-
los e fornecer um resultado. Por exemplo, é possível receber texto
através do um teclado, format ar o texto e depois imprimi-lo em
papel. Sendo assim, é necessário dis por de disposit ivos que
permitam a ent rada e a saída de informação, sob diversas formas ,
como se indica a seguir.

Entrada
Estes dis pos itiv os recebem dados do exterior do sistema
computador, onde serão processados. Como exemplos de
dis pos itiv os de entrada (input, em ing lês), podemos referir o
teclado, o rat o, o leitor de código de barras , o dig italiz ador de
imagens (scanner), o manípulo de jog os (joyst ick) e a unidade de
leitura de DVD -ROM.

Saída
Estes disposit iv os env iam informação para o exterior do
sistema computador. C omo exemplos de disposit iv os de saída

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(output, em ing lês), podemos referir o monit or, a impress ora, as


colunas de s om e o project or.

Mistos
Existem também dis pos itiv os que funcionam
de tal modo que se comportam ora como sendo de
entrada, ora como sendo de saída, e por iss o são
designados por disposit ivos mist os (input/out put , em inglês). É o
caso t ípico dos discos rígidos , das unidades leitoras/g ravadoras de
disco ópt ico (CD/D VD), das memórias “pen drive” ou até da câmara
fot ográfica dig ital, que embora sendo primordialmente um
dis pos itiv o de entrada, também permite que se escrevam, a part ir
do computador, ficheiros na sua memória.

Representação da Informação
Num computador digital, a informação é
representada com apenas dois símbolos, 0 e 1.
Estes correspondem a dois estados de um circuito:
ligado e des ligado. Assim, a informação é
codificada em zeros e uns, ut iliz ando-se o sistema de numeração
binário. Cada dígit o binário tem o nome de bit , palavra resultante
da contracção de binary dig it. Tanto o processador como os
restantes componentes env olv idos no trat ament o da informação
possuem a capacidade de lidar com milhões de bits por seg undo!

Símbolo Código em Decimal Código em Binário


… … …
1 49 110001
2 50 110010
3 51 110011
4 52 110100
5 53 110101
… … …

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Símbolo Código em Decimal Código em Binário


A 65 1000001
B 66 1000010
C 67 1000011
D 68 1000100
E 69 1000101
… … …
Vejamos como são desig nados os múlt iplos do bit para
representação da capacidade de armaz enamento:

 8 bits formam 1 B (Byte)

 1024 Bytes formam 1 KB (KiloByte)

 1024 KB formam 1 M B (MegaByte)

 1024 MB formam 1 GB (G igaByte)

 1024 GB formam 1 TB (TeraByte)

De seguida apresentamos os múltiplos do bit para


representação da velocidade de funcionamento:

 8 bits formam 1 B (Byte)

 1024 bits formam 1 Kb (Kilobit)

 1024 Kb formam 1 M b (Megabit)

 1024 Mb formam 1 Gb (G igabit)

 1024 Gb formam 1 Tb (Terabit)

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Meios de Armazenamento
Actualmente, o meio de armazenamento mais popular para
fins de arquiv o é o D VD. Esta sig la s ignifica D igital Versat ile Disk ,
quer dizer, Disco D igital Versátil. Outra versão é que sig nifica
Digital Video D isk. Em t odo o caso, existe uma versat ilidade no
sentido em que há a possibilidade de armazenar diversos t ipos de
conteúdos , como dados , áudio e vídeo, g raças à elevada
capacidade disponível. Existem D VD com capacidades que vão de
4,7 GB a 18 GB, dependendo de serem de simples ou dupla -face e
de s imples ou dupla-camada.

Igualmente medindo 12 cm de diâmet ro, o CD é um format o


mais antig o, surgido no mercado mus ical cerca de 1980, e permite
o armaz enament o de 650 ou 700 MB de dados.

Tant o o CD como o DVD ex istem em diversas versões :

 Só de leit ura CD -ROM e DVD -ROM ;

 Graváveis uma única vez CD-R, DVD -R e DVD+R;

 Regraváveis CD -R/W e DVD -R/W.

Nas empresas , é vulgar usarem -se fitas


magnét icas , dado que se conseg uem elevadas
capacidades de armazenament o.

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Software
Um programa é uma sequência de instruções, que com os
dados de ent rada definem os resultados obt idos. Estas instruções
são, no fundo, números que a unidade de cont rolo do CPU
interpret a para desencadear as acções apropriadas dent ro do
computador.

A maneira mais primit iva para se construir programas


informát icos e que requer muito trabalho executa -se at ravés da
int rodução no computador, em binário, das inst ruções que
constit uem o prog rama. Este process o conduz facilmente a erros
por parte do operador do computador. Este mét odo funcionou
para os primeiros computadores a válvulas. O programa era todo
escrito pelo programador em linguag em máquina, que mais não é
que a representação directa dos bits que constit uem o prog rama
em ZEROS e UNS.

Devido à lentidão e à facilidade de engano, surgiu uma


melhoria: as inst ruções deixavam de ser reconhecidas at ravés de
números binários, mas s im at ravés de mnemónicas. A t radução
para um prog rama em ling uagem máquina era então feita por um
tradut or (também ele um programa) que t ransforma a mnemónica
no códig o binário da inst rução que representa. Esta ling uagem tem
o nome de Assembly.

Com a necess idade humana e dev ido a problemas complex os


houve necessidade de evoluir e assim se desenvolveram out ras
linguagens , consideradas linguagens de alt o nível e que facilitam
a escrit a de prog ramas complex os.

Módulo Tecnologias de Informação e Comunicação Página 21

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