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trabalhos acadêmicos
NEDE
2010
2
Sumário
1 APRESENTAÇÃO...............................................................................................................4
..............................................................................................................................6
2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA..............................................................................................7
3 TRABALHOS ACADÊMICOS.............................................................................................10
........................................................................................................................................14
........................................................................................................................................14
5 A PESQUISA ...................................................................................................................31
6 ESTAGIO SUPERVISIONADO...........................................................................................37
8 MODELOS.......................................................................................................................53
9 REFERÊNCIAS.................................................................................................................77
4
1 APRESENTAÇÃO
DECÁLAGO DO PESQUISADOR
(AZEVEDO, 2000, p.8-9)
8- Não escreverás uma obra-prima, a menos que estejas maduro para produzi-la.
http://www.scielo.br
Este endereço é do SCIELO em português. Um portal que dá acesso a várias revistas acadêmicas.
Esse site é ótimo porque é possível ter acesso a vários artigos sobre o mesmo assunto, mesmo que
estejam em revistas diferentes e além do resumo é possível ler o artigo na integra com acesso online.
http://www.teses.usp.br
Site da Biblioteca da USP. Disponibiliza banco de teses e dissertações na integra com acesso online.
www.rae.com.br/rae/
Este site é da Revista de Administração de Empresas. Mas a versão na internet só permite aceso aos
resumos dos artigos.
www.rausp.usp.br/
http://read.adm.ufrgs.br/
www.anpad.org.br/rac/
www.bu.ufsc.br
Neste site você encontra vários tipos de obras, inclusive monografias, dissertações e teses na integra
com acesso online.
www.bu.udesc.br
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2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA
O ser humano “parece” ser o único animal, pelo que se sabe, que tem consciência
de sua existência e das relações sociais que o cercam, alias, se torna humano a medida que
estabelece relações com os outros.
Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes
significação, portanto, cria intelectualmente representações da realidade. A essas
representações chamamos conhecimento.
Por relacionar-se com o mundo de diferentes formas de vida, o homem utiliza-se
de diversas formas de conhecimentos, por intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio
em que vive, trazendo contribuições para a sociedade. Dentre esses conhecimentos
encontra-se o: Senso-comum; Filosófico; Teológico – religioso; Científico.
Conhecimento FILOSÓFICO
As verdades acerca da realidade são alcançadas por meio do que aceito com
revelação divina, e não pela razão.
É baseado em crenças, valores e fé. A fé religiosa é construída baseada em
dogmas que são princípios, verdades sem questionamento ou necessidade de
demonstrações.
• Por inspiração, por não se basear na razão, sua fundamentação surge na mente,
soprado pela divindade que governa o objeto da crença, portanto, não verificável.
• Pressupõe que existe uma autoridade divina que repassa o conhecimento
(sagradas escrituras)
• Ele busca sua fundamentação na crença. Dessa forma, torna-se um
conhecimento de inspiração na divindade e não admite dúvida.
• Explica de forma global toda a realidade.
Conhecimento CIENTÍFICO
3 TRABALHOS ACADÊMICOS
Resenha
A resenha é o mesmo que o resumo crítico, ou seja, além do resumo da obra,
permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparação com outras obras da
mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero. A
resenha pode ser de um ou mais capítulos, de uma obra por inteiro ou mesmo de um filme.
Recomenda-se que a resenha não seja apresentada como um resumo a que se
acrescenta ao final uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a
primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se
interpenetram. A resenha não é, portanto, apenas um resumo.
Os itens apresentados abaixo ajudam na construção da resenha:
Autor (a) (es)
Titulo
1.Referência
Imprentas (local da edição, editora, data)
11
Numero de paginas
bibliográfica
Ilustração (tabelas, gráficos, fotos)
Modelo teórico
a) julgamento da obra
• científica, didática, de divulgação?
• como se situa o autor em relação as escolas
ou correntes teóricas, em relação as circunstancias sociais,
econômicas, históricas...da época?
b) mérito da obra:
• qual a contribuição dada?
• idéias verdadeiras, originais, criativas?
• conhecimentos novos, amplos, abordagens
diferentes?
6. Apreciação c) estilo
• conciso, objetivo, simples?
• claro, preciso, coerente?
• linguagem correta?
d) forma
• lógica, sistematizada?
• há originalidade e equilíbrio da disposição das
partes?
e) indicação da obra
• a quem é dirigida: grande público,
especialistas, estudantes?
Fonte: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
12
ARTIGO CIENTÍFICO
b) referências;
c) glossário; (opcional)
d) apêndice(s); (opcional)
e) anexo(s). (opcional)
14
Nome do Autor1
RESUMO
Trata-se de uma breve síntese informativa do conteúdo, descrevendo clara e concisamente os pontos mais
relevantes do trabalho. Ressalta o tema abordado no artigo, o objetivo e o conteúdo pesquisado, bem como a
síntese das considerações finais. Apresenta uma seqüência contínua de frases concisas e afirmativas. Deve
conter, segundo a ABNT, no caso de artigos de periódicos, entre 100 e 250 palavras. O resumo deve ser
digitado sem parágrafos e recuos e deve estar formatado com espaçamento entre linhas simples, alinhamento
do texto no modo justificado.
1 INTRODUÇÃO
Segundo a ABNT - NBR 14720 (2002, p. 5) a introdução é “A parte inicial do texto, onde devem constar a
delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do
trabalho.” Anuncia a idéia central do trabalho delimitando o ponto de vista enfocado em relação ao assunto e a
extensão; Situa o problema ou o tema abordado, no tempo e no espaço; Enfoca a relevância do assunto;
Apresenta o objetivo central do artigo.
Conforme a ABNT - NBR 14720 (2002, p. 5) o desenvolvimento é “a parte principal do texto, que contém
a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Dividi-se em seções e subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método.”
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não deve ser um resumo da obra. Você deve acrescentar suas considerações mais pessoais, apontar novas
possibilidades de pesquisa. Deve ser breve, consistente e abrangente, sem acrescentar dados não apresentados
no texto. Sugere-se não utilizar citações nesta seção.
REFERÊNCIAS
1
Na primeira folha inserir uma nota de rodapé com uma breve apresentação do autor.
15
AZEVEDO, Israel. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001.
RECOMENDAÇÕES INICIAIS
simultâneos.
Expressar idéias conclusivas, Assim, logo, portanto, por isso, por
conseqüentes. conseguinte, por conseqüência. (conclusivas).
Expressar o motivo, a explicação do Que, porquanto, pois, porque. (explicativas)
primeiro termo ou da primeira oração.
Introduzir orações que expressam hipótese Se, caso, contanto que, desde que, salvo se,
ou condição. a menos que, a não ser que, dado que, sem
que. (condicionais).
Introduzir orações que indicam Porque, pois, que, como, porquanto, já que,
circunstâncias de causa. uma vez que, visto que, visto como, desde
que. (causais).
Introduzir orações que funciona como o Como, que, tal, (tão ...ou tanto...) quanto, bem
segundo elemento de uma comparação. como, assim como, o mesmo que, (mais,
menos, maior, menor, melhor ou pior...) que.
(comparativas).
Introduzir orações que indicam acordo ou Conforme, como, segundo, consoante
conformidade. (conformativas).
Introduzir orações que indicam uma (tal, tanto, tão ou tamanho...) que, de modo
conseqüência do fato traduzido na oração que, de forma que, de sorte que, de maneira
anterior. que.
Introduzir orações que expressam Porque (=para que), que (=para que), para
circunstância de finalidade. que, a fim de que.
Introduzir orações que expressam algum Embora, ainda que, mesmo que, mesmo
sentido de contrariedade, a qual, no quando, se bem que, por mais que, por muito
entanto, não impede que o fato se realize. que, por menos que, nem que, dado que, sem
que (=embora não), apesar de. (concessivas)
Introduzir orações que expressam À medida que, à proporção que, ao passo
simultaneidade, concomitância. que, quando mais ...mais, quanto
menos...menos. (proporcionais)
Introduzir orações que exprimem Quando, mal, apenas, logo que, assim que,
circunstâncias de tempo. antes que, depois que, até que, depois que,
até que, agora que, sempre que, cada vez
que, desde que. (temporais).
Fonte: MESQUITA, Roberto. Gramática da língua portuguesa. 3 ed. São Paulo: Saraiva,
1995. p. 366-370.
DELIMITAÇAO PRECISA
18
Para que a pesquisa tenha direção e possa ser aferida, o objeto (ou problema ou assunto) a
ser investigado deve estar bem delimitado. Isto significa que precisa estar adequadamente
circunscrito (quanto ao tempo e ao espaço), definido (quanto às categorias que emprega) e
especificado (em relação à área maior do conhecimento em que se inscreve).
Boa parte das intenções de pesquisa não se materializa pela falta de uma delimitação
precisa. Mesmo quando é levada a cabo, a ausência deste pré-requisito dificulta a
elaboração da comunicação dos dados. Mesmo quando esta comunicação é concluída, o
leitor ainda se pergunta sobre o que afinal, pretendeu o autor.
Uma delimitação precisa é o primeiro passo para a adequada condução de uma pesquisa.
Por ela, o assunto tratado se torna reconhecível e claro, tanto para o autor quanto para os
leitores.
RELEVANCIA TEMÁTICA
O tema a ser tratado deve ser relevante e desenvolvido por meio da apresentação de dados
e discussão de idéias.
Assim, relevante é o tema que amplia os horizontes do conhecimento acerca de um objeto.
Para isso, deve ser original. Mesmo uma revisão bibliográfica pode preencher este requisito,
se reunir o material sob um eixo novo. De igual modo, relevante é o tema cujo conhecimento
faz alguma diferença da vida das pessoas, mesmo que elas não o percebam.
FUNDAMENTAÇAO TEORICA
O autor deve ter em mente que a pesquisa cientifica é um processo que consiste em
interpretar fatos segundo um referencial teórico. O resultado é, entre outras facetas, o
acumulo e a predição, o que contribui para a ampliação dos horizontes do próprio referencial
teórico, num fluxo de retroalimentação constante.
Cabe ao autor enunciar e fundamentar seu marco teórico. O sentido deste marco varia de
área para área do conhecimento. De qualquer modo, sempre dirá respeito ao modo de
observar e interpretar a realidade. Já que ninguém pesquisa ou escreve sem este quadro
teórico, ele precisa ser explicado.
RIGOR DOCUMENTAL
segundo regras normativas universais e coerentes que permitam com facilidade e precisão a
identificação dessas fontes. Esse rigor é um dever ético indiscutível e uma condição
indispensável para a verificabilidade dos dados.
ORGANIZAÇAO LÓGICA
O material deve ser apresentado numa seqüência lógica. Cada tipo de estudo pede um tipo
de sequencia. Alguns elementos são essenciais nessa apresentação: introdução, revisão de
literatura, materiais e métodos, resultados e considerações finais.
Na introdução, cuida-se de delimitar e explicitar o tema, bem como indicar o quadro teórico
da pesquisa. Na revisão de literatura, faz-se um inventário do estatuto do conhecimento
acerca do estudo, a partir dos autores mais expressivos. Na seção materiais e métodos,
oferecem-se os procedimentos empregados na coleta e na analise dos dados. Nos
resultados, descrevem-se os dados levantados, os quais serão analisados na seção
seguinte: discussão. As considerações finais servem a uma revisão geral do material
apresentado e a uma indicação de potenciais desdobramentos da pesquisa.
ESTILO APURADO
O texto deve ser escrito de modo apurado. Isto significa tão somente dizer que precisa ser
redigido de modo gramaticamente correto, fraseologicamente claro, terminologicamente
preciso e estilisticamente agradável.
O autor deve ter sempre em mente seus objetivos na condução da pesquisa, por isso, será
útil explicar os objetivos da investigação. Do contrário, o leitor poderá ficar com a sensação
de não ter entendido aonde o autor quer chegar.
Desde a escolha do tema até a redação do texto final, passando pela definição do
referencial de analise e pela própria analise propriamente dita, o trabalho deve evidenciar
originalidade. Uma comunicação cientifica, mesmo um capítulo de revisão de literatura,
precisa do toque pessoal do seu criador. Há que ser sempre uma tentativa própria de
contribuição para a compreensão do objeto investigado.
Os capítulos devem ser organizados de modo lógico, coerente e harmônico. Capítulos muito
longos devem ser divididos.
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A remissão a informações já apresentadas deve ser mínima e apenas para recordar o leitor,
de quem não se deve abusar da paciência sob qualquer pretexto.
DESATUALIZAÇAO BIBLIOGRAFICA
Os autores e materiais utilizados devem ser usados criticamente, mantida uma distância
entre eles e o autor do novo texto. Um texto científico não é e nem pode parecer uma
colagem.
Seja qual for o sistema usado, deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Essas qualidades e essas falhas exigem cuidado por parte do autor, que deve se lembrar
que “o que é escrito sem esforço é lido sem prazer”.
PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
Por isso, pressuponha que está escrevendo para pessoas com interesses variados. Não
tenha em mente apenas o professor da disciplina que solicitou o trabalho ou o orientador da
pesquisa ou a banca que a julgará.
Seu texto deve evidenciar que você escreveu algo que vale a pena ser lido. Para tanto, você
precisa acreditar na relevância da sua pesquisa e na qualidade do seu texto. Se não
acredita, mude de assunto.
Não escreva para provocar sono, mas para incendiar a imaginação.
3. SEJA ORIGINAL.
Há sempre uma pilha de artigos e livros sobre a mesa dos leitores. Para selecionar os que
serão lidos, eles vão folhear os textos candidatos e, por fim, lerão aqueles que lhes
parecerem mais originais.
A originalidade está no tratamento do assunto, desenvolvido de um modo que ainda não foi
experimentado. A originalidade está numa redação autônoma, agradável e criativa. Escrever
de modo autônomo é redigir numa perspectiva pessoal, transformando o material em mãos
numa obra do espírito e não numa colcha de retalhos alheios, reescrevendo (a maioria) e
transcrevendo (quando indispensável) as idéias contidas nas fontes; escrever de modo
agradável é redigir de forma a despertar no leitor o prazer da leitura; escrever de modo
criativo é construir as frases de jeito a realçar os aspectos novos do problema tratado.
Originalidade é também riqueza vocabular, que se na manifesta na recusa ao uso das frases
feitas, dos lugares-comuns e dos jargões profissionais. Por isso, seja rigoroso na escolha
das palavras. Não basta que seu texto contenha idéias; ele precisa se desenvolver por meio
de um rico vocabulário. Essa riqueza permitirá evitar a cansativa repetição de palavras, que
revela apenas a escassez vocabular do autor, embora o leitor geralmente a confunda com
indigência mental mesmo.
Em síntese, original é o texto que reflete uma imagem nova, uma relação inédita, um
pensamento raro.
4. CULTIVE A SIMPLICIDADE.
O texto científico deve ser redigido seguindo-se aqueles cuidados que lhe confiram clareza,
22
Todo texto deve ser escrito para ser entendido, até mesmo os diários íntimos. Na
comunicação científica este um princípio áureo a ser buscado. Por isto, a eventual
dificuldade do leitor pode residir na compreensão do assunto, por vezes complexo, jamais
na obscuridade do raciocínio do autor.
Um pensamento claro gera um texto claro, escrito segundo a ordem natural do pensamento
e das regras gramaticais. Dito de outro modo, "escreve claro quem concebe ou imagina
claro". Não escreva de modo a merecer a ironia de que "os escritores nebulosos têm um
deus à parte" e "talvez por isso não se dão ao trabalho de filtrar seu pensamento".
Ser claro não é escrever de modo óbvio. Não é renunciar à originalidade e à profundidade.
Sob a clareza de um texto devem estar as idéias mais densas. A profundidade, que todo
autor de texto científico almeja, não é alcançada com hermetismo. Aliás, há autores que
escrevem num dialeto próprio, como se sua leitura exigisse a presença permanente de um
tradutor.
Um bom teste para a clareza do seu texto é solicitar sua leitura por outra pessoa. Se ela
fizer alguma pergunta, não responda. Tome o texto e o reescreva. Depois, repita o teste.
A clareza concorre para a concisão. Qualquer texto, principalmente o científico, precisa dizer
o máximo no menor número possível de palavras. Um dos critérios para a aceitação de
original para a publicação (de artigos e livros) é a extensão do texto. Quanto maior, menores
serão as suas chances. Ademais, um autor seguro do que quer dizer não se perde em meio
às suas palavras, que são um meio de dizer, e não um fim. Assim, por exemplo, não
escreva: "autores como lay e loy relatam que as decisões"; prefira a concisão: "para lay e
loy, as decisões". Também não diga: "isto envolve a necessidade de um novo estudo"; diga
logo: "isto requer um novo estudo".
Se é verdade que a clareza concorre para a concisão, igualmente o é que a concisão
concorre para a clareza.
A concisão se obtém com o exercício de reescrever. A cada vez que se faz isso, descobre-
se uma repetição de idéias ou de palavras, nota-se um vocábulo supérfluo encontra-se uma
maneira de dizer a mesma coisa com menos palavras.
Todo texto tem um estilo próprio, mas a gramática é sempre a mesma para todos os textos.
O estilo depende da correção da linguagem. Neste sentido, a qualidade gramatical de textos
científicos, mesmo de alguns publicados, está muito aquém do nível das idéias que
apresenta, ao ponto de, às vezes, impedir a compreensão dessas mesmas idéias. Assim, a
língua, seja aquela usada no dia-a-dia das pessoas, seja a empregada na imprensa, seja
aquela pela qual se expressam professores e alunos, vem sendo objetos de involuntários,
mas violentos maus-tratos. Como acentuou George Orwell, referindo-se ao idioma inglês, a
língua se torna feia e imprecisa porque as idéias são tolas, mas a falta de apuro da
linguagem contribui para que se tenha idéias tolas. Por isto, "nada tem de frívola a guerra ao
mau uso da língua'.
O texto deve ir direto ao ponto, afirmando o que tem que ser afirmado, negando o que tem
que ser negado, sem circunl6quios, sem eufemismos e sem explicações desnecessárias.
As afirmações devem ser fortes, seja para criar impacto e persuadir, seja para marcar as
posições do autor. A frase deve ser vigorosa e não frouxa. Assim, em lugar de dizer
vagamente, por exemplo, "parece-me que a escola, devido talvez a problemas de
administração, está em dificuldades financeiras", é melhor redigir: "os balancetes
demonstram que a escola está em dificuldades financeiras".
Sem fazer disto uma obsessão, procure ser o mais politicamente correto que conseguir, à
luz dos seus conhecimentos, especialmente os etimológicos.
Escreva de modo "eticamente correto", para evitar o uso de expressões que sejam
ofensivas a grupos, especialmente os minoritários. Afaste-se do emprego de expressões de
conotação etnocentrista, especialmente as de cunho político (como "classes
desfavorecidas"), sexista e racista (como "judiar" ou "denegrir"). Fique atento, mas não se
desespere.
Na argumentação e no uso das fontes, o texto deve seguir parâmetros que impliquem em
respeito ao objeto de estudo e às fontes empregadas.
Na argumentação, não deve apelar a falácias lógicas, como as abaixo exemplificadas:
- argumentum ad populum: apelo à vaidade do leitor ("quem for inteligente, concordará com
a nossa hipótese"; "somente um leigo afirmaria');
- argumentum ad misericordiam: apelo à bondade do leitor para relevar falhas do redator:
("gostaria de ter me aprofundado no assunto, mas não foi possível"; "em virtude da
escassez de tempo, não foi possível").
- argumentum ad verecundiam: apelo à autoridade de um autor: ("porque Dermeval Saviani
disse...”);
No uso das fontes, faça tudo o que estiver ao seu alcance para não distorcer os que os
autores quiseram dizer. Ao anotar as informações, cuide dos detalhes, de modo a lhe
permitir indicar meticulosamente todas as elipses e interpolações.
Procure ser claro e conciso. Para tanto, cuide de escrever frases breves, parágrafos curtos e
capítulos enxutos.
O alvo deve ser dizer o máximo com o menor número possível de palavras. Tenha sempre
em mente que o melhor texto é aquele que apresenta os resultados no menor número
possível de palavras. Se você pode usar uma palavra em lugar de duas, use uma e não
duas. Busque a qualidade, não a quantidade de palavras.
Na busca deste ideal, considere as seguintes recomendações.
A FRASE - Não sobrecarregue uma frase com dados e idéias. Cada' frase deve conter
apenas uma idéia forte e a informação indispensável, tanto para o autor quanto para o leitor.
Não se deve acumular numa mesma frase idéias que não se relacionam e que podem
compor outra frase.
Não torne desnecessariamente longas as frases, especialmente com apelos fáceis a
recursos como gerúndios ("sendo que", "fazendo com que") e pronomes relativos ("o qual",
"cujo"), entre outros. Abstenha-se de superlativos, aumentativos, diminutivos e adjetivos em
demasia.
O PARÁGRAFO - De igual modo, os parágrafos também não devem ser longos. Diante
deles, a tendência dos leitores é passar para o próximo. Embora um parágrafo deva conter
uma idéia completa, por vezes será melhor quebrá-lo em nome do interesse do leitor, que
25
JARGÕES - Não confunda termo técnico com jargão, aqui entendido como a linguagem de
um determinado grupo. O jargão acaba se tornando uma espécie de dialeto inteligível só
26
NEOLOGISMOS - Resista à tentação de criá-Ios. Não se deixe seduzir pelo fato de que uma
boa palavra para o termo já exista em língua estrangeira, especialmente o inglês. Veja
primeiro se a língua portuguesa já não tem o termo de que você precisa. Percorra primeiro o
dicionário. Se, de fato, for necessária, sua construção, seja parcimonioso. Consulte bons
autores. Se for o caso, justifique a criação numa nota-de-rodapé.
GRAFIAS ESPECIAIS
Pesos, medidas, dias e horas também devem ser abreviados, com espaço entre o valor e a
unidade de medida, mas sem pontuação interna e sem plural. [Ex. 1 km, 4 km; 1 m, 30 m; 1
kg, 55 kg; 11, 331; 5ª feira; 16 h, 16h 15min 13s]
Siglas - Para a primeira ocorrência, o nome da instituição deve vir por extenso, seguido de
sigla entre parênteses. [Ex.: Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).] Quando o
nome da sigla for mais conhecido, faz-se o procedimento inverso. [Capes (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).] Em alguns casos, nem isto é necessário,
quando as siglas alcançam o status de marcas [Ex.: Varig, Petrobrás] ou representam
partidos políticos. [Ex.: PT, PMDB, Prona.] As siglas com mais de três letras devem ser
grafados em letras minúsculas [Exemplos: Unimep, Banespa, Capes, USP, IBM, MEC],
exceto quando cada letra for pronunciada à parte [Ex.: CNPq, BNDES].
27
Quando houver uma profusão de siglas, é recomendável no início do texto apresentar uma
lista delas (também neologisticamente chamada de siglário), a exemplo do que se faz com
tabelas e gráficos.
NUMERAIS - A regra básica é grafá-Ios por extenso até dez e com algarismos a partir de
11, tanto para os cardinais quanto para os ordinais.
No caso dos cardinais, as exceções à regra são "cem", "mil", "milhão" e "bilhão", pela
simples razão que facilita a leitura. Se no parágrafo, há números abaixo e acima de 11, é
preferível escrevê-Ios com algarismos. A partir de mil, use ponto para os milhares, exceto na
indicação de anos. No caso de datas, não é necessário empregar O para dias e meses.
Números fracionários devem vir por extenso.
Use algarismo romanos apenas para títulos de reis e papas [Ex.: Luís XV] e nomes oficiais
[Ex.: I Exército, XV de Novembro]. Nos demais casos, fique com os arábicos [Ex.: Primeira
Guerra Mundial, 140 Congresso de Filologia]. Para a menção a século, por exemplo, prefira
algarismos arábicos. [Ex.: século 10, século 12].
Não se deve começar período com numerais. Se isto for necessário, o número deve vir por
extenso. O melhor é inverter a ordem da frase. Não se deve colocar entre parênteses o
número por extenso. Deve-se tomar muito cuidado com a concordância.
Cuidado com aquelas palavras latinas que têm a mesma pronúncia em português mas são
grafadas diferentemente e devem aparecer em itálico. [Ex.: campus, campi, strito sensu, lato
sensu].
PALAVRAS COM HÍFEN - As regras para a grafia de palavras compostas (com hífen) são
bastante claras, embora seu domínio não seja muito comum. Preste atenção.
NOMES DE OBRAS E AUTORES - Os títulos das obras citadas, quando aparecem no texto,
devem vir entre aspas ou em itálico, em letras normais. Escolha um destes cuidados e o
mantenha ao longo do trabalho. Os nomes dos autores devem aparecer sem qualquer
destaque. Algumas normas exigem-nos em letras maiúsculas; neste caso, siga-as, embora
enfeiem o texto.
28
OUTROS CUIDADOS
Segue, agora, uma lista de palavras e expressões que são objeto de dúvidas, cuja consulta
pode ser útil.
Azevedo (2000, p.129-133) pede cuidado com certas palavras e expressões “perigosas” e
apresenta um rol delas, que se acha parcialmente transcrito a seguir:
5 A PESQUISA
De certa forma, todos nós realizamos vários tipos de pesquisa ao longo de nossa
vida. A rigor, nosso próprio aprendizado sobre a vida constitui uma série de pequenas ou
grandes pesquisas.
A pesquisa cientifica é uma atividade voltada para a solução de problemas, através
do emprego de processos científicos. A pesquisa parte, pois, de uma dúvida ou problema e,
com o uso do método cientifico, busca uma resposta ou solução.
A pesquisa cientifica é a realização concreta de uma investigação planejada,
desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologias consagradas pela
ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o aspecto
científico de uma pesquisa.
As características almejadas para o conhecimento científico exigem a utilização do
método e do rigor científicos em todas as etapas de uma pesquisa, desde o seu projeto até
a elaboração do relatório final e conseqüente comunicação de seus resultados. Nos
32
ELEMENTOS DA PESQUISA
[...] a experiência vai lhe ensinar que o início de uma pesquisa, sem projeto,
é lançar-se à improvisação, tornando o trabalho confuso, dando insegurança
ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente e que, agir desta maneira, é
motivo de muita pesquisa começada e não terminada, é motivo de muita
pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de
tempo e recursos (RUDIO, 1998, p. 45).
Para Severino (2000, p. 138) o projeto “define e planeja para o próprio orientando o
caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho de pesquisa e reflexão, explicitando
as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e estratégias a serem usadas”.
Para Oliveira (1999, p. 15) o projeto de pesquisa serve de guia “para a realização
das etapas que deverão ser cumpridas até alcançar-se o objetivo final, que é a
apresentação e defesa da monografia jurídica”.
No entendimento de Hübner (1999, p. 39) a função primeira do projeto é esclarecer
ao leitor o objetivo principal do trabalho e o caminho (método) para atingi-lo, fornecendo-lhe
todos os elementos essenciais para que ele julgue a importância, pertinência e suficiência
do trabalho.
Azevedo (2000, p. 40), ressalta a importância do projeto, afirmando que é
“impossível executar-se uma pesquisa sem que se faça antes o seu projeto, que consiste n
planejamento das diversas etapas a serem seguidas e na definição da metodologia a ser
empregada ao longo da pesquisa”.
33
Eco (1998, p. 81), Pasold (2000, p. 133) e Leite (2000, p. 104), tratam do projeto
como sinônimo de plano, enquanto que Rudio (1998, p. 46) considera o projeto como um
todo, já que é integrado de partes, que são os planos, e Ventura (2000, p. 70), afirma que o
plano do trabalho e projeto responde ao planejamento concreto da execução da pesquisa.
O melhor conceito operacional foi formulado por Pasold (2000, p. 133, grifo do
autor), para que:
A ESCOLHA DO TEMA
O problema de pesquisa
Formulação de hipóteses
Justificativa do tema
1
Exemplos do objetivo geral e específico tirado da dissertação de: SARTOR, F. de B. Analise de fatores
significativos do clima organizacional da Policia Civil de Santa Catarina: estudo de caso na 1ª
Delegacia de Policia da Capital. 141 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – UFSC, Florianópolis, 2001.
37
Metodologia
Cronograma e Orçamento
6 ESTAGIO SUPERVISIONADO
3ª fase
Estagio de 7ª fase 7ª fase
Estagi
observação 100 h. TCC parcial TCC parcial
o1
Relatório de 150 h. 150 h.
observação
5ª fase
Estagio de 8ª fase 8ª fase
Estagi
observação 100 h. TCC final TCC final
o2
Relatório de 150 h. 150 h.
observação
7ª fase
Estagi Estagio de execução
o3 100 h.
TCC parcial
Estagi 8ª fase
o TCC final
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PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES
Lembre-se:
O primeiro requisito que você tem que cumprir refere-se aos encaminhamentos
para regularizar o estágio e o contato com a empresa acordando em qual setor você fará a
observação.
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É comum após este momento o aluno achar que já pode marcar o dia para
comparecer a empresa e se apresentar ao responsável pelo setor onde ocorrerá o estagio.
No entanto, é prudente que você primeiramente concentre-se em planejar sua
observação. Ou seja, você deve escrever um Projeto de Observação, pois não convém que
vá ao local do estágio apenas com uma “vaga idéia na cabeça”.
Planejando a pesquisa você terá maior clareza do que pretende
observar/descrever, do seu objeto de pesquisa, da sua abrangência. Assim, não correrá o
risco de coletar todo o material que encontrar pela frente e depois descobrir que foi
desnecessário, não deixará passar informações importantes, fará anotações mais precisas
e, estando mais focado, conseguirá ter sugestões e criticas para colaborar com a empresa.
Nesse momento comece respondendo as seguintes perguntas: O que quero
descrever no setor X? O que quero observar/descrever no setor X? Qual a pergunta que eu
quero responder?
Essas perguntas esclarecem seu objeto de pesquisa, ou seja, exatamente sobre o
que você vai observar/descrever. Por isso, construir uma pergunta ajuda você.
Ex.: Como é a logística de estoque no almoxarifado da loja X e como é organizada a saída
da mercadoria para o setor de entrega?
Após ter clareza da pergunta, escrever o objetivo fica mais fácil.
Ex.: Descrever como são armazenadas as mercadorias no almoxarifado;
Descrever como é o processo de saída da mercadoria para o setor de entrega.
Perceba que apesar de uma pergunta você tem dois objetivos. Ter essa clareza
ajuda, pois talvez você tenha, ou não, que buscar diferentes fontes de informação para
alcançar os objetivos da pesquisa.
Seu próximo passo será ler a respeito do que pretende pesquisar. Não é
aconselhável ir ao local da pesquisa sem algum conhecimento sobre o que ira observar.
Claro que você já estudou nas aulas a respeito do assunto, porém, relembre, lendo
novamente algum autor que considera importante na área.
Após ter mais clareza do seu objeto e objetivo de pesquisa, você deverá pensar em
como obter a resposta da sua pergunta. Quais pessoas podem lhe ajudar a encontrar a
resposta? Quais documentos? Quais manuais? Quais procedimentos?
Nesse momento planeje se terá que aplicar algum questionário ou entrevista, ou se
você terá que solicitar autorização para ter acesso a algum documento, livro ata, registro,
manual, protocolo... Não deixe para pensar nisso depois, pois poderá não obter autorização
e terá que rever seus planos.
Uma dica: No Relatório você terá que caracterizar a empresa que esta realizando o
estagio, portanto, enquanto estiver procedendo a etapa da observação, colete o máximo de
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• Capa
• Folha de rosto
• Documentos comprobatórios do estagio
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimento (opcional)
• Epigrafe (opcional)
• Listas (símbolos, figuras, quadros, tabelas) (opcional)
• Sumário
• Introdução
• Caracterização da Empresa
• Desenvolvimento
• Considerações finais
• Referencias
• Apêndices (material produzido pelo pesquisador) (opcional)
• Anexos (material produzido por terceiros) (opcional)
Obs.: O relatório de observação pode ser entregue apenas grampeado, não é necessário
encaderná-lo.
O TCC Parcial pode ser considerado uma espécie de projeto para o TCC final.
Nesse momento você deve, entre outros passos, aprofundar o Referencial Teórico que
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• Capa
• Folha de rosto
• Equipe tecnica
• Dados de identificação da empresa
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimento (opcional)
• Epigrafe (opcional)
• Listas (símbolos, figuras, quadros, tabelas) (opcional)
• Sumário
1 Introdução
2 Fundamentação teórica
3 Metodologia
4 Cronograma
5 Orçamento
• Referencias
• Apêndices (material produzido pelo pesquisador) (opcional)
• Anexos (material produzido por terceiros) (opcional)
Item Detalhes
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Introdução
Fundamentação teórica
Metodologia 3. Metodologia
3.1 Caracterização da pesquisa
3.2 Técnica de coleta de dados
3.3 Definição da área/população alvo do estudo e plano de
amostragem
3.4 Formas de analise de dados
Cronograma
Orçamento
(somente se você tiver que 5. Orçamento (podem estar divididos em Material Permanente,
despender verbas ou solicitá- Material de Consumo e Pessoal)
las a algum órgão financiador)
Nesta etapa você deverá concretizar seu TCC Parcial, ou seja, deverá proceder na
busca dos objetivos que traçou no semestre anterior.
Agora é o momento de coletar os dados, analisá-los a luz do referencial teórico
escolhido e sistematizar tudo na forma de Relatório.
Este relatório deve conter os seguintes itens:
• Capa
• Folha de rosto
• Folha de aprovação
• Equipe técnica
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimento (opcional)
• Epigrafe (opcional)
• Folha de equipe técnica
• Dados de identificação da empresa
• Autorização para publicação
• Resumo
• Listas (símbolos, figuras, quadros, tabelas) (opcional)
• Sumário
1 Introdução
2 Caracterização da empresa
3 Fundamentação teorica
4 Metodologia
5 Descrição e analise dos dados
6 Considerações finais
• Referencias
• Apêndices (material produzido pelo pesquisador) (opcional)
• Anexos (material produzido por terceiros) (opcional)
• Declaração da empresa – cumprimento das horas
• Folha de assinaturas
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7 INDICATIVOS GERAIS DE
FORMATAÇÃO DE TRABALHOS
FORMATAÇAO GRAFICA
1 PAGINAÇÃO
Cerca de 30 linhas por página é o suficiente. A quantidade de linhas certamente será maior
ou menor em função da existência e das dimensões das notas de rodapé.
Conforme a NBR 14.724/2002, todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem
ser contadas. A numeração, no entanto, deve ser colocada somente a partir da parte textual
(introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a dois centímetros
da borda superior, ficando o último algarismo a dois centímetros a borda direita da folha. Em
se tratando de trabalho com mais volume, deve ser mantida uma única sequência de
numeração das folhas, do primeiro ao último volume. As folhas com apêndice, anexos ou
índices devem ser numeradas de maneira contínua, e sua paginação deve dar seguimento à
do texto principal.
2 FONTE
A ABNT não determina o tipo de letra (fonte) a ser empregada em trabalhos acadêmicos,
entretanto, adotaremos como fonte padrão a Time New Roman ou Ariel, sendo o tamanho
12 para texto e o tamanho 10 para as notas de rodapé e citações longas.
3 MARGENS
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Quando configurar a página, utilize três centímetros para a margem superior; dois
centímetros para a margem inferior, três centímetros para margem esquerda e dois para a
margem direita. Evidentemente que tudo isso no formato retrato, isto é, com as folhas
dispostas na vertical.
O conteúdo de seu trabalho deve ser apresentado sob a forma de uma interação lógica e
ordenada dos assuntos abordados e que possa também facilitar a sua localização no texto.
Na elaboração dessa divisão interna do seu trabalho, é necessária observância do sistema
de numeração progressiva das seções de um documento escrito estabelecido pela ABNT
(NBR 6.024/2003).
Seção é o nome que recebe cada parte componente da divisão interna de seu trabalho e
deverá ter seu título precedido por um indicativo numérico. Em uma seção serão
desenvolvidas as temáticas afins dentro de uma lógica de articulação de raciocínio de todo o
texto. As divisões principais do trabalho são denominadas seções primárias – o que se
entendia anteriormente por capítulos.
Cada seção primária (1; 2; 3), por sua vez, deverá atender a mesma intenção de ordenação
interna e coerente do texto e se subdividir em outras tantas partes, chamadas seções
secundárias (exemplo: 1.1; 1.2; 1.3). Uma seção secundária poderá, contudo, demandar
novas subdivisões e então teremos as seções terciárias (exemplo: 1.1.1; 1.1.2; 1.1.3) e
assim por diante até o limite das seções quinarias. No entanto, recomenda-se dividir o texto
até a seção terciária e, caso necessite de mais divisões, utilize alíneas.
Observe que cada seção do trabalho deve obrigatoriamente contemplar um texto a ela
pertinente. Então, não promova divisões de seções sucessivamente sem que entre os títulos
exista um trecho escrito de seu trabalho sobre o assunto referenciado no título de cada
seção.
Os títulos de cada seção são sempre alinhados à margem esquerda, sem recuos, e devem
ser destacados em relação ao texto mediante a utilização de recursos gráficos como negrito,
itálico, caixa alta, diferença de tamanho da fonte etc. e serão precedidos do indicativo
numerário da seção (primária, secundária, terciária, quaternária, quinaria) mais um espaço
(um caractere em branco).
No caso de Relatórios de Estagio, TCC, abra sempre uma nova página iniciar uma seção
primária, mas as demais seções permanecem na seqüência do texto, ou seja, não é
necessário abrir nova pagina.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Esse sistema se repetirá até a última seção. Contudo, o ponto não é pronunciado na leitura
oral. Para 1.3.1, deve-se ler: um três um. Cuide para após o indicativo numerário de cada
seção somente um espaço anteceda seu título respectivo; portanto, não empregue qualquer
sinal, como ponto, hífen, travessão ou qualquer outro caractere.
Caso você subdivida seu texto em alínea, ela é indicada por uma letra minúscula, seguida
de um parêntese e deverá respeitar a ordem alfabética. O trecho final do parágrafo do corpo
do texto que antecede a alínea e ao qual ela se refere termina em dois-pontos, após os
quais cada alínea é apresentada em novo parágrafo reentrado em relação à margem
esquerda. Em cada parágrafo destinado a uma alínea, a segunda linha e as demais iniciam
ajustadas sob a primeira letra de seu próprio texto.
Exemplo:
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Da mesma forma, uma alínea pode ser compartimentada em subalíneas que são precedidas
de um hífen mais um espaço. O hífen é ajustado sob a primeira letra do texto da alínea a
que elas pertencem e se inicia o texto correspondente logo por letras minúsculas.
5 ALINHAMENTO
Para o corpo do texto, utilize o alinhamento justificado, com o recuo de 1,25 na primeira
linha de cada parágrafo. Nos demais casos o alinhamento dependerá do que se trata:
6 ESPAÇAMENTO ENTRELINHAS
Para o texto utilize espaçamento entrelinhas 1,5 (Word). Não use o espaço duplo do editor
de texto Microsoft porque ficará demasiadamente grande. Além disso, procure separar o
titulo dos textos correspondentes por dois espaços.
Quando as citações diretas atingirem mais de três linhas no corpo do texto, transfira-as para
um parágrafo recuado 4 cm da margem, sem aspas, fonte 10pt no mesmo padrão do resto
do texto (Times New Roman). Nesse caso, o alinhamento continua justificado e não haverá
recuo da primeira linha. Da mesma forma, o espaçamento entrelinhas deve ser reduzido
para 1,0 (simples). Mas, em relação ao espaçamento entre o parágrafo anterior e o
posterior, procure distanciá-lo um ponto mais, de forma a ficar com uma apresentação visual
não poluída.
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8 NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé devem ficar separadas do texto por um filete, recuado três centímetros a
partir da margem esquerda. Além disso, deve iniciar e terminar naquela mesma página!
Somente em casos excepcionais, em que for imprescindível a confecção de uma longa nota,
é admitida a sua continuação na página seguinte. A nota de rodapé deve vir na mesma fonte
do texto, mas em tamanho 10. O alinhamento é justificado, sem espaçamento antes e
depois do parágrafo, espaço entre linhas simples e sem recuo da primeira linha.
9 RESUMO
O resumo deve estar contido em uma só página, vir em parágrafo justificado e sem recuo da
primeira linha. O espaço entrelinhas é 1,0 linha (simples) e a fonte será a mesma do
restante do trabalho. Todo o resumo estará contido em um só parágrafo.
10 REFERÊNCIAS
Ao final do trabalho, as referências devem vir na mesma fonte e tamanho utilizados no corpo
do texto. Pelas novas normas da ABNT, não há mais recuo a partir da segunda linha, sendo
que as referências devem estar alinhadas a esquerda. O espaçamento entrelinhas deve ser
1,0 linha, mas, entre cada referência o espaço deve ser um duplo, o que é o mesmo que
dois simples (1,0).
Além do desenvolvimento das idéias no curso normal do texto, pode-se fazer necessária a
utilização de símbolos, abreviaturas, siglas, a apresentação de gráficos e tabelas,
ilustrações em geral e assemelhados. Nesse caso, observe os seguintes indicativos
norteados pela ABNT.
Qualquer tipo de elemento ilustrativo no texto deve ser legendado. As ilustrações podem
ser: quadros, lâminas, plantas, figuras, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas,
esquemas, desenhos etc.
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As legendas são feitas da seguinte forma: para qualquer elemento relativo ilustrativo indique
uma palavra denominativa “figura”, “ilustração”, “gráfico”, seguida de sua numeração no
texto em algarismos arábicos, do título ou explicação e abaixo a “fonte” (caso a ilustração
seja produzida por você, coloque como fonte “o autor” ou “dados primários da pesquisa”). A
ABNT recomenda que as ilustrações devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a
que corresponde.
Por vezes, ao longo do texto, termos, expressões e nomes de Instituições são repetidos com
tamanha intensidade que justificam a adoção de abreviaturas ou a indicação de siglas por
economia de redação. Tal prática é, evidentemente, opcional, contudo alguns cuidados
devem ser tomados, como veremos a seguir.
Exemplo: uma pesquisa sobre Informática Administrativa que por seu recorte metodológico
tenha de operar com a concepção de Inteligência Artificial apresentará tantas vezes essa
expressão que se justifica, pelo estilo de redação adotado pelo autor, o uso da abreviatura
<I.A.> para ela se referir. Portanto, não se justifica abreviar palavras simples porque venham
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a aparecer muitas vezes no texto, como para por p/, ou que por q., observando que para
essas regras cabe mais uma orientação: evite abreviar referências importantes, para não
evidenciar o descaso.
Exemplo: Constituição da República Federativa do Brasil por Const. Rep. Fed. do Brasil ou
algo parecido.
Em relação à adoção de siglas, tome o cuidado de não “fabricar” siglas aleatórias a despeito
das oficialmente existentes.
Exemplo: Supremo Tribunal Federal, a sigla oficial é STF e não Sup. Trib. Fed.
Pesos, medidas, dias e horas também devem ser abreviados, com espaço entre o valor e a
unidade de medida, mas sem pontuação interna e sem plural. [Ex. 1 km, 4 km; 1 m, 30 m; 1
kg, 55 kg; 11, 331; 5ª feira; 16 h, 16h 15min 13s]
No caso da utilização de símbolos, como, por exemplo, em trabalhos que de alguma forma
utilizem a Lógica simbólica ou outras linguagens simbólicas (gráficas), lembre-se de indicar
claramente sua convenção e não se esqueça de indicar seu significado quando aparecerem
pela primeira vez no corpo do texto.
Se a equação ou fórmula não couber em uma linha, a quebra deverá ocorrer antes do sinal
de igualdade ou depois dos sinais de adição, multiplicação e divisão (NBR 14.724/2002)
11.4 NUMERAIS
A regra básica é grafá-Ios por extenso até dez e com algarismos a partir de 11, tanto para
os cardinais quanto para os ordinais. No caso dos cardinais, as exceções à regra são "cem",
"mil", "milhão" e "bilhão", pela simples razão que facilita a leitura. Se no parágrafo, há
números abaixo e acima de 11, é preferível escrevê-Ios com algarismos. A partir de mil, use
ponto para os milhares, exceto na indicação de anos. No caso de datas, não é necessário
empregar O para dias e meses. Números fracionários devem vir por extenso.
Use algarismo romanos apenas para títulos de reis e papas [Ex.: Luís XV] e nomes oficiais
[Ex.: I Exército, XV de Novembro]. Nos demais casos, fique com os arábicos [Ex.: Primeira
Guerra Mundial, 140 Congresso de Filologia].
Não se deve começar período com numerais. Se isto for necessário, o número deve vir por
extenso. O melhor é inverter a ordem da frase. Não se deve colocar entre parênteses o
número por extenso. Deve-se tomar muito cuidado com a concordância.
Em geral, as palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico ou com aspas. Aquelas
palavras de uso muito freqüente, como marketing, software, shopping center, slide, para as
quais não há correspondência em português, devem ser grafadas em itálico. No entanto,
você pode grafá-la sem qualquer destaque, desde que o faça com consciência e de modo
padronizado ao longo do texto. Quando houver correspondência, não hesite em empregá-
las. Assim, prefira balé (e não ballet), encontro (e não meeting), padrão (e não standard) e
desempenho (e não performance).
Cuidado com aquelas palavras latinas que têm a mesma pronúncia em português, mas são
grafadas diferentemente e devem aparecer em itálico. [Ex.: campus, campi, strito sensu, lato
sensu].
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8 MODELOS
1 Modelo de Formatação
Segue modelo de folha de texto, evidenciando as margens determinadas pela NBR 14724.
Formato de Apresentação
3 cm
2cm
3cm
2cm
2 ESPACEJAMENTO
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b) um espaço de 1,5;
- separa o texto da citação longa,
c) dois espaços 1,5;
- separa cada título das seções e subseções do texto que os precede e os que sucedem,
Folhas
Índice(s)
contadas com
Apendice(s numeração
) impresas
Anexo(s)
Glossário
Referências
Conclusão
Desenvolvi-
mento
Element
Introdução
os Pós-
Textuais Sumário
Referências Lista de
Abreviaturas e
siglas
Lista de
Elemento
Tabelas
s textuais Lista de
Ilustrações
Resumo de Folhas
língua contadas
estrangeira
Resumo em sem
língua numeração
vernácula impresas
Epígrafe
Agradeciment
os
Dedicatória
Elementos Folha de
Aprovação
Pré-textuais
Folha de Rosto
Capa
Belo Horizonte
1997
O anverso da folha de rosto deve conter os elementos essenciais que identificam a obra,
na seguinte ordem:
Autor(es)
Título principal
Subtítulo (se houver)
Nota de apresentação
Nome do orientador
Local
Data
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Belo Horizonte
1997
Listagem das ilustrações, tabelas, símbolos, abreviaturas e siglas. No caso das ilustrações e
tabelas, deve-se indicar o número das páginas em que constam.
Enumeração dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho, seguido de sua
localização dentro do texto.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................. 08
2 REVISÃO DE LITERATURA..................................
11
3 PROPOSIÇÃO...................................................
31
4 MATERIAL E MÉTODOS......................................
59
5 RESULTADOS...................................................
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R EFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS
LISTA DE SÍMBOLOS
Identificação Referência
ASCII American Sandart Code for Information Interchange
CLP Controlador Lógico Programável
CR Carriage Return
CRC Cyclical Redundancy Checking
E/S Entrada e Saída
FP Fator de Potencia
HDLC High Level Data Link Control
HZ Herts
61
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
2010
Levantamento X X
bibliográfico
Pressupostos X X
teóricos
Procedimentos X X
da pesquisa
Procedimentos X X
da Análise
Conclusão X
Revisão, X
digitação, capa
Outros Exemplos:
Introdução Do dia XX ao
dia
Revisão Do dia XX ao
dia
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4.1 Papel:
Utiliza-se papel A4 (21 cm x 29,7 cm), impresso somente na frente da folha. No editor de
textos Word, vá à opção: Menu arquivo → Configurar Página → Papel → A4 → Largura: 21
cm → Altura: 29,7 cm → OK. Observe a figura abaixo:
4.2 Fonte
Times new roman, tamanho 12 para todo o texto, com exceção das citações que tenham
extensão superior a três linhas, notas de rodapé, legendas de ilustrações e números de
páginas, que devem ter tamanho 10. Devem ser digitados e impressos com tinta preta,
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utilizando impressão colorida apenas para ilustrações e gráficos. No editor de textos Word,
vá à opção: Formatar → Fonte → Times new Roman → Estilo da fonte: normal → Tamanho:
12.
Cor da fonte: automático Estilo de sublinhado: nenhum OK. Observe a figura abaixo:
4.3 Margens
4.4 Espacejamento
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entrelinhas, com exceção das citações com mais
de três linhas de extensão, das notas de rodapé e referências que devem ter espaço 1,0. No
editor de textos Word, vá à opção: Formatar → Alinhamento: justificado → Nível de tópico:
corpo de texto → Recuo: Esquerdo – 0 e Direito – 0 → Especial: nenhum → Espaçamento:
Antes- 0 e Depois- 0 → Entre linhas: Múltiplos: 1,5 cm → OK. Observe a figura abaixo:
Devem ser digitadas dentro da margem, são separadas por um filete de 3,0 cm. Confira a
nota de rodapé no final desta página.
66
4.6 Citações
Há dois modos de citar material produzido por outro autor: diretamente ou indiretamente
(parafraseando). A NBR 10520:2002 define citação direta como “transcrição textual de
parte da obra do autor consultado” e citação indireta como “texto baseado na obra do autor
consultado”. Isso quer dizer que você sempre precisará dar crédito ao proprietário intelectual
da idéia mencionada em seu trabalho, ou seja, precisará fazer a chamada do autor.
Para citações longas em que há necessidade de recuo, veja como realizar o recuo:
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Todas as folhas, exceto a capa, devem ser contadas seqüencialmente, mas não
numeradas. A numeração é colocada a partir da introdução (primeira folha da parte
textual) e feita na parte superior da folha. Isso quer dizer que precisará abrir um novo
arquivo com a parte textual, caso contrário não conseguirá numerar adequadamente. No
editor de textos Word, vá à opção: Inserir → Números de páginas → Posição: Início da
página → Alinhamento: direita → (marque!) Mostrar número na 1ª página → Formatar
(Aparecerá outra janela: Formatar número de página) Formato do número: 1,2,3,... →
Numeração de página: Iniciar em 1 → OK . Observe as figuras abaixo:
68
4.8 Sumário
O primeiro passo, após definir todos os capítulos é criar um estilo para determinado tipo de
título. Para tanto, clique com o botão direito sobre o texto que irá para o sumário, como no
caso abaixo, a introdução, que se tornou o primeiro capítulo do trabalho, escolha a opção
"Estilos" e "Salvar Seleção como Novo Estilo Rápido".
Deve aparecer uma janelinha como a que está na figura a seguir. Nomeie o estilo de forma
que seja fácil de diferenciar depois...
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Se você quiser, pode clicar no botão "Modificar..." e alterar algumas configurações, como
alinhamento, tamanho e tipo de fonte, espaçamento entre linhas, entre outros.
Depois de personalizar seu estivo clique em "OK" para voltar ao corpo do texto.
Repita esse procedimento para todos os níveis que tiver no seu trabalho, no caso eu tive 4
níveis de título. Não se esqueça das normas para configurar cada nível! No exemplo a
seguir, a justificativa se enquadra no nível 2, pois é "1.1". Se você não entendeu essa parte,
aconselho a ler um bom livro de metodologia antes mesmo de começar o trabalho...
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Agora que já definiu os níveis, é só aplicar esses níveis para os outros títulos que se
enquadram na mesma configuração. Como anteriormente foi criado um estilo para
"Justificativa", que é do nível 2, para aplicar esse mesmo estilo aos outros elementos do
nível dois é muito simples, selecione o respectivo texto e clique no estilo que todas as
configurações valerão para esse título também. No caso, a "Hipótese", que tem numeração
"1.2" receberá as características da "Justificativa", ou melhor, vai receber as características
do estilo criado para o elemento "Justificativa".
Agora vem a parte mais interessante e fácil, a criação do sumário. Vá na aba "Referências" -
"Sumário" - "Inserir Sumário", como mostra a figura a seguir:
71
Nessa tela você pode alterar algumas configurações. Eu alterei o número que está em
"Mostrar níveis" de 3 para 1, para que o sumário fique todo alinhado a esquerda, ou seja,
com todos os títulos começando na mesma distância da borda da página.
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Para completar, clique no botão "Opções..." e irá surgir uma tela como a mostrada a seguir:
Lembra dos estilos criados? Pois é, para aparecerem no sumário você deve colocar o
número "1" na caixa de texto a direita do estilo. Dê um OK e vai aparecer essa janelinha:
Agora clique no botão "OK" dessa telinha e pronto, o seu sumário estará criado!
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Alternativamente
Para criar o seu sumário, voce tem que saber usar Estilos de acordo com o modelo abaixo:
Esta barra de estilo, você encontra no botão rápido Inicio. No Microsoft Office Word 2007,
os Estilos rápidos são conjuntos de estilos desenvolvidos para trabalharem juntos de modo
a criar um documento com uma aparência profissional.
Na maioria dos casos, você não irá alterar os estilos em um Estilo rápido, uma vez que eles
foram criados para se complementarem e é mais fácil usar um conjunto de Estilos rápidos
diferente.
Voce deve primeiro modificar o Estilo Titulo 1, para a configuração exigida de seu TCC.
Normalmente, é exigido para o TCC a seguinte formatação:
Depois que você modificar o estilo para esta configuração e formatação, em todos os
capítulos você vai assim proceder:
1. Digitar o título;
2. Selecionar o titulo digitado;
3. Aplicar o Estilo Título 1.
É através deste simples passo que o seu sumário será construido pelo Microsoft Word 2007
em menos de 3 segundos assim que você terminar de digitar o seu TCC. Se você já digitou
o seu TCC, vá em cada capítulo e aplique o estilo.
“Você cria um índice analítico e ou sumário escolhendo os estilos de título , por exemplo,
Título 1, Título 2 e Título 3 , que deseja incluir no índice analítico. O Microsoft Office Word
procura títulos que correspondam ao estilo que escolheu, formata e recua o texto da entrada
de acordo com o estilo do título e insere o índice analítico no documento.
O Microsoft Office Word 2007 fornece uma galeria com vários estilos de sumário para você
escolher. Marque as entradas do sumário e clique no estilo de sumário que deseja usar a
partir das opções da galeria. O Office Word 2007 cria automaticamente o sumário a partir
dos títulos marcados.” – Help do Microsoft Office 2007 – MS Word
Método longo:
Vá para a página em que o Sumário deve ser inserido e siga esta sequencia de cliques, na
guia de comandos Inserir, clique Partes Rápidas. Escolha Campo.
75
Vai surgir a guia de Campos. Navegue na lista e encontre entre os nomes de campos, o
campo TOC. Depois clique no botão Sumário. Escolha as opções desejadas e clique em
OK.
Método Rápido:
Neste método você clica menos, mas, o resultado é o mesmo. Clique na guia Referências.
Ao lado esquerdo tem lá o botão Sumário. Clique em Sumário, e escolha um dos sumários
desejados.
76
Mas, pode sair um sumário diferente do seu texto, então, sugere-se que você clique na parte
de baixo, no comando: Inserir Sumário. Na tela que surge, escolha suas configurações, e
pronto.
Com este recurso da guia referâncias, você pode usar para criar um Indice Analítico do seu
documento. Os procedimentos são iguais a este processo de criar sumário.
77
9 REFERÊNCIAS
___________l. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001.
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 14 ed. Trad. Gilson César Cardoso, São Paulo:
Perspectiva, 1998.
GIBALDI, Joseph. MLA handbook for writers of research papers. 5 th ed. New York: MLA,
1999.
LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 4 ed. São Paulo: Editora RT, 2000.
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3 ed. rev. E atualizada. São
Paulo: Saraiva, 2008.
MESQUITA, Roberto. Gramática da língua portuguesa. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de. Monografia Jurídica: orientações metológicas
para trabalhos de conclusão de curso. Porto Alegre: Sínteses, 1999.
PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa Jurídica: idéias e ferramentas úteis para o
pesquisador do direito. 3 ed. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. Ed. São Paulo:
Cortez, 2000
78
VENTURA, Deisy. Monografia jurídica: uma visão prática. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2000.