O Candomblé é uma religião africana monoteísta praticada no Brasil que cultua os orixás através de danças, cantos e oferendas. Devido à escravidão, os escravos africanos misturaram aspectos do Candomblé com o Catolicismo para continuar suas práticas. Atualmente, milhões de brasileiros seguem o Candomblé, preservando a herança cultural africana.
O Candomblé é uma religião africana monoteísta praticada no Brasil que cultua os orixás através de danças, cantos e oferendas. Devido à escravidão, os escravos africanos misturaram aspectos do Candomblé com o Catolicismo para continuar suas práticas. Atualmente, milhões de brasileiros seguem o Candomblé, preservando a herança cultural africana.
O Candomblé é uma religião africana monoteísta praticada no Brasil que cultua os orixás através de danças, cantos e oferendas. Devido à escravidão, os escravos africanos misturaram aspectos do Candomblé com o Catolicismo para continuar suas práticas. Atualmente, milhões de brasileiros seguem o Candomblé, preservando a herança cultural africana.
O Candomblé é uma religião monoteísta que acredita na existência da alma e na
vida após a morte. A palavra “candomblé” significa “dança” ou “dança com atabaques” e é uma das religiões africanas mais praticadas no mundo. Esta religião cultua os orixás, normalmente reverenciados por meio de danças, cantos e oferendas. No Brasil, a história do Candomblé se mistura com a do Catolicismo. Proibidos de continuar com sua religião, os escravos usavam as imagens dos santos para escapar da censura imposta pela Igreja. Isto explica o sincretismo encontrado no Candomblé no Brasil, algo que não se verifica na África. Nos dias de hoje, porém, muitas casas de candomblé não aceitam o sincretismo e buscam retornar às origens africanas. Igualmente, na versão brasileira, temos uma mistura de orixás de várias regiões do continente africano. Isto se deve ao fato dos negros que desembarcaram para serem escravos, durante a escravidão no Brasil, eram de várias partes da África. Cada Orixá representa uma força ou personificação da natureza e também representava um povo ou uma nação O Candomblé, como prática religiosa, ganhou contornos nítidos na Bahia em meados do século XVIII e definiu-se durante o século XX. Atualmente, existem milhões de praticantes em todo Brasil, podendo chegar a mais de 1,5% da população nacional. A fim de preservar esta herança da cultura africana, a Lei Federal 6292, de 15 de dezembro de 1975, tornou certos terreiros de candomblé patrimônio material ou imaterial passível de tombamento. Os rituais de Candomblé são, via de regra, realizados por meio de cânticos, danças, batidas de tambores, oferendas de vegetais, minerais, objetos e, às vezes, sacrifício de alguns animais. Os participantes devem usar trajes específicos com as cores e guias do seu orixá. Um ritual podem reunir dezenas a centenas de pessoas, variando de acordo com o tamanho da casa que realiza as obrigações e festas. Nestas ocasiões, há uma grande preocupação com a higiene e alimentação, pois tudo deve estar purificado para estar digno do orixá. Normalmente, os rituais de Candomblé são praticados em casas, roças ou terreiros, os quais podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista. Por conseguinte, as celebrações são dirigidas pelo "pai ou mãe de santo" ou "babalorixá" e "iyalorixá" respectivamente. Deve-se destacar também que a sucessão desses líderes espirituais é hereditária. No entanto, podem haver contendas na sucessão, o que, frequentemente, acaba levando ao fechamento do terreiro. Por fim, vale lembrar que os adeptos no Candomblé levam sete anos para concluir a iniciação dentro dos preceitos estipulados.