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RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO CLÍNICA

1) IDENTIFICAÇÃO:

Nome: Data de nascimento

Idade atual:

Nome do responsável:

Estagiária:

Supervisora:

2) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA FONOAUDIOLÓGICA DE MANIFESTAÇÃO:

Trocas na fala

3) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA FONOAUDIOLÓGICA SINDRÔMICA:

Atraso de linguagem, DMO e TDAH

4) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA FONOAUDIOLÓGICA ETIOLÓGICA:

Orgânica

5) RELACIONAR OS OBJETIVOS (GERAL E OS PRINCIPAIS ESPECÍFICOS):

Favorecer o desenvolvimento de fala e linguagem e adequar funções orofaciais.

6) RELATAR, RESUMIDAMENTE, COMO FOI A EVOLUÇÃO DO INÍCIO DO TRATAMENTO


ATÉ O ANO DE 2017 (PERÍODO ANTERIOR)

O paciente possui grande dificuldade psicomotora espacial, temporal e de equilíbrio


além dos aspectos de linguagem como fala ininteligível, desorganização do discurso, atraso de
linguagem receptiva e expressiva e dificuldade de aprendizagem. Ainda não sabe ler nem
escrever e não reconhece a maioria das letras e números. Apresenta também problemas de
atenção e concentração e déficit de memória de trabalho e de longo prazo.

Foi traçado uma meta para trabalhar a psicomotricidade, por meio de circuitos e
brincadeiras que estimulassem a coordenação motora, propriocepção e equilíbrio e para os
aspectos de linguagem foram traçadas atividades que trabalhassem as habilidades cognitivas
superiores: memória, atenção e concentração que são base para habilidades posteriores de
leitura, escrita e linguagem.

Durante as atividades realizadas para estimular as habilidades cognitivas superiores, foi


possível perceber uma melhora na atenção, concentração e organização do discurso do
paciente e atualmente ele consegue finalizar as tarefas propostas com dificuldade. O discurso
está mais inteligível, porém ainda precisa de ajustes.

7) RELATAR A EVOLUÇÃO

O paciente apresentou boa interação com a terapeuta desde a primeira sessão


demonstrando interesse pelas atividades propostas.

Durante as primeiras sessões o paciente teve bastante dificuldade em manter atenção,


concentração e principalmente memória na execução das atividades elaboradas. Foi preciso a
intervenção da terapeuta para poder direcioná-lo a manter o foco, pois se dispersava
facilmente e tentava burlar as regras estabelecidas dos jogos. A terapeuta conversou com o
paciente sobre como deve se comportar, não gritar e sentar direito e ainda reforçou com sua
mãe sobre a importância de realizar as atividades tanto na terapia quanto em casa e durante
as sessões seguintes o paciente já demonstrou melhora significativa, mudando seu
comportamento.

8) ESTRATEGIAS ATUAIS UTILIZADAS

Utilização de jogos de Sequencia cronológica da UTFONO, nos quais o paciente deveria


colocar as cenas em sequencia e depois contar qual é a história montada. Realizou com
facilidade.

Atividade para organização espacial, que é a capacidade que o indivíduo tem de situar-
se e orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado
espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo
de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. (ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96). E ainda
hoje/ontem/amanhã (os dias da semana). Foram utilizadas cartolina e figuras do cotidiano
para confecção de um quadro no qual o paciente deveria escolher as principais atividades da
semana. Foi uma atividade em que o paciente teve uma boa participação organizando a
sequencia das figuras representadas como atividades diárias, a colagem e depois fez o resumo
de como foi o seu dia utilizando as próprias figuras.

Foi realizados exercícios de fortalecimento muscular das estruturas orofaciais (lábios e


língua) e adequação da posição lingual.

Foi utilizada como recurso terapêutico uma trilha denominada “O presente do Coelho”
na qual o paciente deveria manter atenção, concentração para memorizar os itens
encontrados durante o caminho e ir acrescentando a uma história inventada. O paciente
conseguiu acrescentar alguns itens na história, porém a estratégia ficou com nível elevado
para o paciente, pois havia muitas figuras para lembrar.
Como recurso terapêutico foi utilizado à leitura de um livro infantil para que o paciente
prestasse atenção e depois dá exemplo de cinco objetos que tinha nas gravuras e fazer o
reconto em seguida resgatando a memória.

Jogos com rimas em que a criança tinha que reconhecer os sons das palavras,
identificando as rimas; Foi utilizado o jogo “Quem sou” no qual o paciente deveria acertar a
figura por meio das características citadas pela terapeuta. Nessa estratégia, o paciente teve
bastante dificuldade na compreensão das regras do jogo e não foi bem; num segundo
momento foram utilizadas várias figuras onde o paciente teria que separá-las e colá-las em
folhas diferentes de acordo com suas respectivas rimas.

9) CONDUTA/ ENCAMINHAMENTO

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Estagiaria Profª Supervisora

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