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O inquérito policial é um instrumento de natureza administrativa que tem por finalidade


expor o crime em sua primeira fase, a fim de que se descubra a autoria, a materialidade,
circunstâncias do crime, além de provas, suspeitas, etc.

Existem dois momentos fundamentais previstos em lei para a persecução criminal:

1) logo após o conhecimento do fato;

2) em juízo, pelo Ministério Público ou pelo ofendido.

São regras primordiais para tanto:

1) que o processo seja proposto no juízo competente;

2) que o processo seja legítimo, legal. Pois, segundo o artigo 5º, LIII, "ninguém será
processado nem sentenciado senão pela autoridade competente" e o inciso LIV do
mesmo artigo "ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal".



  c


Deve-se seguir o , pois como reza o artigo 5º, inc.


LVI, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

O processo é extremamente formal, ou seja, deve seguir todos os ritos previamente


estipulados para a sua conclusão.

O inquérito, como o próprio nome diz, é . O indiciado não tem direito ao
contraditório, pois não se incrimina ninguém com o inquérito. O inquérito é apenas uma
peça informativa que vai auxiliar o promotor de justiça quando da denúncia. Mas, caso
o indiciado se recuse a atender ao chamado da autoridade policial, a fim de comparecer
à Delegacia para ser qualificado interrogado, identificado e pregressado, pode a
autoridade determinar-lhe a condução coercitiva, nos termos do art. 260, aplicável
também à fase pré-processual. Diga-se o mesmo em relação as testemunhas e até
mesmo às vítimas (CPP, arts. 218 e 201, parágrafo único).

Segundo o dizer de Y   , o inquérito tem por finalidade fornecer ao titular da
ação penal, seja o MP, nos crimes de ação pública, seja o particular, nos delitos de
alçada privada, elementos idôneos que o autorizem a ingressar em juízo com a denúncia
ou queixa, iniciando-se desse modo o processo.

No inquérito utiliza-se o  


     (em dúvida, pela sociedade). Já em juízo
segue-se o  
    (em dúvida, pelo réu).
› palavra "polícia", vem do grego "polis" que remete as cidades gregas. › doutrina
classifica a polícia da seguinte forma:

1) quanto a organização, a polícia é:

›) leiga - é o policial que não tem preparo para o cargo;

B) de carreira - é regido por um Estatuto de Funcionário

2) quanto ao espaço, a polícia é:

›) aérea;

B) terrestre;

C) marítima.

2) quanto a exteriorização, a polícia é:

›) ostencia;

B) secreta.

4) quanto ao objetivo, a polícia é:

›) administrativa - quando se preocupa em limitar direitos, ex: polícia rodoviária;

B) polícia de segurança ou preventiva - destinada a manter a ordem jurídica, como por


exemplo, prende quem andar armado sem porte de arma, ex: PM;

C) polícia judiciária - age repressivamente e somente apôs a prática da infração.

› lei 2.033, de 20/09/1871, foi a primeira regra que estabeleceu normas sobre o
inquérito policial. O artigo 42 desta lei (que trata da formação legal do inquérito
policial), corresponde ao atual artigo 4º do CPP:

›  
›       
         
        

   › !   


  "#   


O termo "jurisdição" a que se refere o artigo supra citado, deve ser entendido como
"circunscrição", pois somente o juiz tem jurisdição.

O inquérito abrange:

1) o inquérito policial;
2) o inquérito não policial - este feito por autoridades não policiais; como é o caso do
inquérito administrativo; inquérito parlamentar; inquérito feito quando do envolvimento
de membros do MP e da magistratura.

O inquérito administrativo serve de base para a denúncia do promotor.

Deve-se ter como claro, que segundo o Código em questão, a autoridade policial não
tem competência, mas sim cc !.

› distribuição da atribuição é feita em razão de dois fatores:

1) " onde ocorreu o fato, ou seja, da circunscrição territorial;

2) #$ pertinente ao fato, ou seja, em razão da natureza do crime; ex: delegacia


de homicídios; delegacia de anti-tóxicos, delegacia de furtos e roubos, etc.

%& no inquérito policial (somente na ação penal), pois este não


segue formas. › lei não estabelece formas sacramentais para a sua feitura. No inquérito
policial não há nulidade pelo fato de o delegado não ter "competência" propriamente
dita, o que já ocorre na competência jurisdicional.

› ' do inquérito está disposta nos artigos 4º, 12 e 41 do CPP.

(c cc c( ( c (c cc c( ( (c c

Como bem prega os artigos 12, 27, 39,§5º, 46 §1º, todos do Código de Processo Penal,
o inquérito pode ser dispensado.

Segundo Y   , 2 2  


    2 2 
  2 
2   2
  2 2 , é claro que, se o titular do v    
v   tiver em mãos os elementos que o habilitem a ingressar em juízo, torna-se
desnecessário.

O próprio cidadão pode coletar informações sobre um determinado evento e levar de per
si ao juiz ou ao promotor. Se as informações forem precisas e contiverem todos os
requisitos necessários, o Promotor oferecerá a denúncia - ›rt. 27 do Código de Processo
Penal.

( c   !(c c

O inquérito se instaura através da  c da autoridade policial. Pode também ser


instaurado nos crimes de ação penal pública pelo Juiz ou Promotor. Nos crimes de ação
penal privada há a necessidade de requerimento do ofendido ou representante legal para
a instauração do mesmo. Com isso, vemos que não é todo crime cabível de interposição
de inquérito policial.
Em tempo: não há queixa na delegacia e sim delação.

 ) (c c  )

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#  " 

Caso o inquérito não seja concluído dentro do prazo legal, pode solicitar o juiz a sua
dilação. Ver §3º do artigo 10 do CPP.

›o inquérito não concluído dentro do prazo legal e estando o réu preso, cabe 
 
  , nos termos do art. 648, II do CPP.

Existem dois *+%:

1) % - aquela que resulta de uma sentença penal condenatória, ligando-se a


idéia de culpabilidade do réu.

2) % - é uma modalidade de prisão cautelar; decretada em favor da


ordem pública, celeridade processual, como garantia de que o réu irá cumprir a pena. É
por simples, um tipo de prisão antecipada.

É de bom tom ressaltar que não cumprido o prazo de 10 dias para a feitura do inquérito,
estando o réu preso, é válido impetrar 
    . Contudo, se o prazo estrapolou
um tempo mínimo devido a dificuldades comprovadas, e sendo o réu de alta
periculosidade, pode o juiz não conceder o writ.

c,c c( ( do Inquérito:

› 0* 
›   #&  
     


   1# . 


 "       ## 
   #&   # "
    

Esse artigo trata da possibilidade de sigilosidade nas investigações. O delegado pode


manter em sigilo as informações que reputar importantes e que, se vazadas, podem
prejudicar o andamento das investigações. Ex: o delegado pretende desbaratar uma
quadrilha. Prende um dos integrantes e requer a incomunicabilidade do preso, nada
divulgando.
c
- c
c c( ( do indiciado:

› 0) 
›(   
  .   #
 ! 

Existe uma contraposição em termos constitucionais do referido artigo do CPP, pois a


carta Maior nos diz nos termos do seu artigo 136, §3º, IV, que é vedada a
incomunicabilidade do preso. Desta forma, caso seja decreta a incomunicabilidade do
preso é cabível mandado de segurança.

› incomunicabilidade não interfere no relacionamento preso/advogado. O advogado,


pelo estatuto da ordem (Lei nº 7.346/85, art. 89, III) tem o direito de entrar em contato
com o seu cliente.


  (c.cno inquérito:

não há contraditório no inquérito pois este é somente uma peça informativa. Conforme
nos mostra o ›rt. 14 do CPP: "O ofendido ou seu representante legal, e o indiciado
poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".
Desta forma, vemos que é uma discrição da autoridade aceitar ou não a diligência.

Mais uma vez ressaltamos que não há nulidade no inquérito.

› argüição de suspeição ou impedimento do delegado não implica no seu afastamento.


Porém, se o delegado declarar-se suspeito, será substituído. É mais uma questão de
consciência.

› )*2" 341     5 


 #& "    

 "#    4

Segundo Y   , o indiciado - pretenso autor do fato típico - não é um sujeito
de direitos perante a autoridade policial e, sim, objeto de investigação, apenas devendo
ser respeitada a sua integridade física e moral.

 c
c !(-c cc/ c
 c c

quem preside o inquérito policial é o delegado de polícia. Contudo, a doutrina permite a


participação do MP no inquérito. Pode o Promotor requisitar dados necessários ao
inquérito, desde que este sejam realmente importantes. Deve o Promotor intervir de uma
forma sadia. No entanto, não existe hierarquia entre o Promotor e o Delegado.

Deve-se realçar que o inquérito é simplesmente uma peça informativa; onde %$
#0 (art. 14 CPP). Contudo, no inquérito administrativo, no
falimentar é permitido o contraditório. Segundo Y   , tratando-se de
inquérito judicial, pode ele ser contraditório, uma vez que o art. 106 da Lei de Falências
concede ao falido a faculdade de, no prazo de cinco dias, contestar as argüições contidas
nos autos do inquérito e requerer o que entender conveniente.
É o Promotor de Justiça, e, na esfera federal, o Procurador da República, quem deve
analisá-los e, então, tomar uma das seguintes providências: a) requerer o arquivamento
do inquérito; b) requerer a devolução dos autos à Polícia para novas diligências
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia; c) requerer a extinção da punibilidade; d)
oferecer denúncia.

 
 !
c-c 1‘  ‘:

É o fato criminoso chegado ao conhecimento da autoridade policial. Todo


acontecimento ilícito que chega a autoridade criminal. É classificado em:

1)    de
, c !c- (c  - é o conhecimento que o delegado
toma a respeito de um crime através de seus próprios atos. Ex: o delegado ao participar
de uma diligência acaba tomando conhecimento de um fato - ele adentra um bar para
realizar uma batida e presencia um homicídio. É necessário que o delegado esteja no
exercício do cargo.

2)    de
, c !- (c  - é o conhecimento de fato delituoso
chegado ao delegado por meio de requerimento do ofendido ou por seu representante
legal. Pode-se dar também por meio do MP ou de JUIZ. É uma notitia criminis
postulatória em relação à vítima.

3)    de
, c !
 
cc2 - quando o delegado toma
conhecimento do fato e o infrator já está sofrendo uma repressão. Ex: quando o
delegado toma conhecimento o sujeito já está preso; é coercitiva em relação ao autor do
fato.

Sempre que a ›utoridade Policial tiver notícia a respeito de uma infração penal cuja
ação penal seja pública, pouco importando se crime ou contravenção, deverá ele
determinar a instauração do inquérito.

Se se tratar de crime de ação penal privada - e quando o é a própria lei penal diz,
esclarecendo que "somente se procede mediante queixa" - ou se se tratar de crime de
crime de ação pública subordinada a representação, o inquérito somente poderá ser
instaurado se a pessoa, legitimada a ofertar queixa ou a fazer a representação, der a
devida autorização, seja requerendo, seja representando.

Instaurado o inquérito, a ›utoridade Policial deve determinar uma série de diligências


visando o esclarecimento do fato e à descoberta da autoria, observada a regra
programática prevista no art. 6º do CPP.

c  !(c c

1) › instalação pode se dar °  , ou seja, quando a próprio autoridade instala


o inquérito por si só,  . › materialização do inquérito se dá com a portaria.

2) Também pode ser instalado por  cc ! do juiz ou do promotor de justiça.


3) Ou por   c-  do ofendido ou representante legal.

Diferença entre REQUISIÇÃO, REQUERIMENTO e COMUNIC›ÇÃO:

3%

É uma ordem emanada de uma autoridade. Se dá nos crimes de ação pública. Segundo
Y   , a autoridade policial não pode indeferir a requisição. Requisitar é exigir
aquilo que deve ser feito e, além disso, a lei não cuidou da possibilidade de ser a
requisição indeferida, salvo quando a ordem é  .

#

É um pedido feito através de comunicação oficial (ofício, petição). Somente o ofendido


ou o representante legal podem requerer. Se dá nos crimes de alçada eminentemente
privada e nos crimes de ação pública condicionada. Tratando-se de requerimento, pode
a autoridade policial indeferi-lo. › própria lei o permite (CPP, §2º do art. 5º). Certo que
a autoridade policial não pode indeferir requerimentos que tais sem qualquer motivo,
pois, do contrário e dependendo do caso concreto, pode ser criminalmente
responsabilizada (CP, art. 319).


#3%

É o fornecimento de informações feito por qualquer um do povo. Ver art. 301 CPP; art.
5º, §3º CPP

› 61  ( #&     


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45 ! / c


c
 (c
c c6

a) portaria da autoridade policial;

b) ofício requisitório do Promotor de Justiça;

c) ofício requisitório do Juiz de Direito;

d) auto de prisão em flagrante.

75 ! / c


(  (  (     !6

a) representação da vítima ou de quem legalmente a represente (quando a representação


for dirigida à autoridade policial);

b) ofício requisitório do Promotor ou do Juiz, acompanhado da representação (quando


esta for feita àquelas autoridades); ou

c) auto de prisão em flagrante, com as peculiaridades específicas.

85 ! c2 ( 6

a) mediante requerimento da vítima ou de quem legalmente a represente; ou

b) auto de prisão em flagrante, com peculiaridades específicas.

› ação penal é dita pública, quando o crime tiver relevância no sentido físico da
agressão (excetuado o crime de estupro), no sentido patrimonial e moral.

Segundo Y   , nos termos do art. 100 do CP,  2


   2
2  

 


 

 2 2
2. ›ssim, quando o
legislador diz que em tal ou qual caso "somente se procede mediante queixa", é sinal de
que a citada infração é de ação privada. Queixa é, pois, o ato processual através do qual
se promove a ação penal privada. Em se tratando de contravenção, a ação penal é
pública (art. 17 da LCP).

Quando a lei silenciar-se, dizemos que a ação penal é pública.

( c   !
O inquérito inicia-se com a  c ou o ( c! -
9 ,  . Y   ainda coloca: através de  cc.c do
promotor ou do juiz e através de   c-  da vítima.

Portaria é uma ordem de serviço, uma determinação do delegado de polícia para que o
escrivão de polícia e os agentes policiais iniciem o IP.

O prazo para a representação é, em regra, de 6 meses, conforme o artigo 38 do CPP.

:0%*#3%c$

O Delegado ! instaurará o inquérito quando:

1) o fato não constitui crime;

2) o fato já estiver prescrito -art. 38

3) a parte é ilegítima. Ex: vizinha comunica fato que não lhe diz respeito.

4) o requerimento não atender os requisitos legais (data, local, circunstância, etc).

5) a vítima for incapaz.

6) autoridade a quem for dirigido for incompetente - aqui, no entendimento de Y  


 , por analogia deve-se aplicar o art. 39, §3º, última parte, do CPP, que determina
dever da autoridade, quando não competente, remeter a representação à autoridade que
o for.

(

O indeferimento não faz coisa julgada, e tanto pode o suplicante renovar o


requerimento, ministrando outros meios de prova, como recorrer ao +
"3;* ou levar ao conhecimento do Juiz ou Promotor, os quais,
dependendo do caso concreto, poderão determinar-lhe a instauração do inquérito.

Mesmo que a autoridade entenda ter havido legítima defesa, estado de necessidade, etc.,
deve instaurar o inquérito, pois cumpre-lhe investigar apenas o fato típico. O problema
atinente à antijuridicidade e à culpabilidade não lhe diz respeito.

Mesmo concluindo pela inexistência do crime, não pode a autoridade policial


determinar o arquivamento do inquérito - art. 17 do CPP

Segundo Y   , se durante a feitura do inquérito, a autoridade policial fizer


representação ao Juiz no sentido de ser decretada a prisão preventiva do indiciado nos
termos do art. 311 do CPP, caso o Juiz a decrete, os autos do inquérito não devem
retornar à Polícia, sem embargo do que dispõe o art. 10, mesmo porque, se o Magistrado
encontrar elementos para a decretação da medida coercitiva, com muito mais razão o
Promotor de Justiça os encontrará para oferecer a denúncia.
Se o Juiz decretar a preventiva e devolver os autos para a conclusão do inquérito, será
cabível o remédio do 
    .

2 (c c

›s provas do inquérito até o oferecimento da denúncia, são tida como medidas


cautelares.

Quando existe vestígio do ato criminoso, o Delegado deve pedir o laudo pericial.

› prova pericial não vincula o juiz quanto a sua decisão.

Dentre as medidas que o Delegado deve tomar ressalta-se a reprodução simulada do


crime.

› prova da alegação incumbirá a quem a fizer; mas o juiz poderá, no curso da instrução
ou antes de proferir sentença, determinar, de ofício, diligência para dirimir dúvida sobre
ponto relevante - ›rt. 156 CPP.

O juiz, nos termos do artigo 502 poderá determinar outras provas que entender
necessárias. Claro que sempre com imparcialidade e desinteressadamente.

2c(<
c 
  ( 9   c
c 6

›rts. 155/158 do CPP.

›s providências cautelares no inquérito policial são chamadas de medidas cautelares.


Garantem um direito futuro, ou seja, o exame das provas. Ex: laudo de necropsia;
reconstituição do crime.

Existem regras específicas para cada tipo de prova. É o que observamos no rito da prova
testemunhal.

O art. 6º do CPP regula o conhecimento da prática da infração penal. O inquérito é uma


peça meramente administrativa; não pode ser nulo, somente irregular.


(-c
c c 

›utoridade apreende a coisa ou a pessoa. Pedido de busca e apreensão. ›uto de busca e


apreensão (peça informativa da diligência). Vide art. 245 e parágrafos do CPP. Não
pode ser feito busca e apreensão no período noturno. › nossa carta não se refere
expressamente ao período noturno. Mas, pela redação, percebe-se claramente que,
durante a noite a busca domiciliar somente será possível: a) com assentimento do
morador; b) no caso de flagrante delito; c) no caso de desastre; d) para prestar socorro.
Já durante o dia, a entrada é permitida não só nessas hipóteses, como, também, quando
houver determinação judicial.

Em estado de flagrância, qualquer pessoa pode adentrar a casa alheia. Ex:


armazenamento de drogas - é crime permanente.

=- !

›rt. 166 do CPP - tem maneira certa de se fazer.


 :
c- 

Deve ser feito de maneira específica - art. 266 CPP.

 c

›rts. 275/281 do CPP:

Por força do artigo 158, CPP, "quando a infração deixar vestígios, será indispensável o
exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do
acusado". Esse artigo deve ser entendido juntamente com o art. 167, CPP - "não sendo
possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecidos os vestígios, a prova
testemunhal poderá suprir-lhe a falta".

Na fase policial são nomeados pelo Delegado.

Na fase judicial são nomeados pelo Juiz.

Os peritos oficiais representam o Estado. Exige-se, para tanto, o conhecimento


específico e presta-se um compromisso quando assume o cargo.

O perito leigo é aquele nomeado pela autoridade policial ou pelo juiz.

Por força do artigo 159 do CPP, os peritos são em número de dois. Contudo, o STF
entende que basta um, contrapondo-se a lei.

›s partes não tem direito de influir no laudo pericial.

O art. 7º do CPP permite a reprodução simulada do crime. › autoridade policial pode


reviver o fato criminoso. O réu não é obrigado a participar da reprodução simulada.
Tem que ser preservada a moralidade e a ordem pública. › reprodução é feita com o
objetivo de que as partes possam compreender o meio, modo e o local do crime.
O art. 6º, VIII reproduz como deve ser feito o processo de identificação do indiciado.
Com a CF/88, diversamente das suas precedentes, o réu não precisa ser identificado
datiloscopicamente, quando identificado civilmente. Ver artigo 5º, LVIII.

c - (
c-

Vide artigos: 11, 91, II, 124, 175, todos do CPP. Qualquer objeto encontrado deverá ser
periciado, tais como um pedaço de pau, cano, pois podem ter sido utilizados para
praticar o crime e neles poderão ser encontrados vestígios.

OBS: o interrogatório é meio de defesa para o réu. Na fase policial fala-se na fraqueza
do interrogatório, na medida em que este se vê coagido perante a autoridade policial.

Findo o inquérito, o Delegado deve fazer um  .c. O Delegado deve dar um


parecer geral do caso. Não deve se preocupar em identificar o caso concreto, nem
tampouco prejulgar o réu.

Chegando ao Fórum, é aberta vistas ao Promotor. Este pode:

1) ( 
c ;

2)     c2 -  - assim procede quando:

a) a autoria é desconhecida;

b) o fato é atípico;

c) não há prova razoável do fato ou da sua autoria.

3)Pode devolver requisitando 2 (c c,<


c  imprescindíveis ao
oferecimento da denúncia.

4) Requerer a &3%*.

O arquivamento do inquérito é função exclusiva do juiz. Contudo, deve se manifestar o


Promotor pedindo o arquivamento. O juiz só pode arquivar com o pedido. Vai para a
Procuradoria Geral de Justiça se não coincidir o entendimento do Juiz e do Promotor.
Ver art. 28 do CPP. Se a Procuradoria-Geral entender que a razão está com o Promotor,
arquiva-se o inquérito e o Juiz é obrigado a atender, pois o   é do MP. Por
outro lado, se entender o Juiz como certo, a Procuradoria-Geral oferece a denúncia ou
designa qualquer membro do MP para oferecê-la, menos o Promotor que requereu o
arquivamento, pois não seria justo que violasse a consciência jurídica do Promotor
oficiante.

2  !( 2  c c c


c
› prova policial não tem valor probatório maior. O valor vai crescer desde que encontre
mais alguns adminículos de prova em juízo. Se em juízo não for coletada mais provas, e
se o réu diz que não cometeu o crime; pede-se pela absolvição.

› prova isolada não aparada em juízo é dita frágil.

O art. 200 prevê a possibilidade da confissão ser retratada. Ex: réu confessa na fase
policial e nega em juízo.

›s provas valem mais pela lealdade com que foram colhidas do que quanto ao local.

› 6">?7
   (
  

› )@0 
'      " 

 
"  

O art. 214 do CPP refere-se a possibilidade das partes, de antes de iniciado o


depoimento, contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem
suspeita de parcialidade, ou indigna de fé.

c c, 9c 

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. V2


2 V
 17.ed. São Paulo: Saraiva,
1995. p. 43-49-53-55-63.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. V 


V2
2 V
. 13.ed. São Paulo:
Saraiva.

GRECO FILHO, Vicente.  


V2
2 V
. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
p. 358-367.

STRECK, Lenio Luiz.  2    22   . Porto ›legre: Livraria
do ›dvogado, 1993. p. 39-45.

FONSEC›, Gilson. ‘2


V 
V2
2 V
. 1.ed. São Paulo: ›ide, 1993.
p. 234-237 e 270-272.

NORONH›, Edgard de Magalhães.  2 



2 V2
 V
. 20.ed., São
Paulo: Saraiva, 1990. p. 240-261.

ENCICLOPÉDI› S›R›IV› DO DIREITO, vol. 47, coordenação do prof. R.


Limongi, França, São Paulo: Saraiva, 1977. p. 68/74.

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