You are on page 1of 11

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE SÃO RAIMUNDO NONATO, SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO PIAUÍ.

xxxxx, por intermédio de seu procurador e advogado que


ao final assina, vem com o devido respeito e acatamento perante a honrosa presença
de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO DE


AUXÍLIO DOENÇA E/OU CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ, COM TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA.

Em face do Instituto Nacional do Seguro Social,


pessoa jurídica de direito público interno (autarquia federal), criada pela Lei n°:
8.029/90 e Decreto n°: 99.350/90 (agência de Paranavaí), na pessoa de seu
presentante legal, pelos fatos e fundamentos que passa a expor, para ao final requer:

01. DOS FATOS:

O Requerente em 19/05/2014, solicitou junto à


Autarquia Previdenciária, ora Requerida, benefício de Auxílio Doença Acidentário
com as seguintes características (doc. 08/09, anexo):

I) Número de Benefício: 91 / 606.257.488-3;

II) CID: M 545 – Lombalgia crônica e dor no ombro esquerdo;


III) Data de Início da Incapacidade (DII): 05.05.2014, conforme Laudo Médico
Pericial emitido pelo próprio - com informação de Isenção de Carência;

IV) Data do Início da Doença (DID): 20.06.2012.

Data de afastamento do Trabalho (DAT/DUT) em 03/05/2014.

Data de entrada do Requerimento (DER) em 19/05/2014.

Data de início do benefício (DIB) em 19/05/2014.

Data de cessação do benefício (DCB) em 28/07/2014.


Com a cessação do benefício, foi requerido
prorrogação do mesmo, no entanto, o pedido foi inserido no sistema
como auxilio doença, espécie 31:
É induvidoso que o Requerente não apresentou melhora
em seu quadro clínico, pois continua a sofrer com fortes dores lombares, que
refletem, inclusive, na cabeça. Também, não tem condições de retornar ao exercício
das atividades de Tratorista, pois exige muito esforço físico, os trabalhos são
exercidos em terrenos acidentados, e os impactos são muitos, prejudicando ainda
mais a coluna.
Salienta-se, que mesmo efetuando os tratamentos
indicados pelo seu Médico Assistente, o Requerente não tem condições de retomar
suas atividades laborativas, TRATORISTA. Também, mesmo tendo realizado
constantemente todos os tratamentos indicados, as dores só aumentam.
Assim, fica claro que equivoca-se a autarquia federal
Requerida, ao proceder com a alta Médica Pericial, pois o Requerente não possui
condições de retornar a exercer suas atividades laborativas, o que leva ao direito
de restabelecimento do auxílio doença, cessado, indevidamente, em
31/07/2015, porquanto, trata-se de doença sem expectativa de eminente
melhora.

02. DOS FUNDAMENTOS:


02.1. Da Tutela Provisória de Urgência:

Inicialmente pode-se conceituar as tutelas de urgência


como todas aquelas medidas que são concedidas no decorrer do processo, em especial
no seu início, tendo como premissa a questão do perigo de ineficácia da tutela em
razão de uma emergência, a qual tanto pode assumir a característica de cautelar
quanto satisfativo.
Logo há urgência sempre que analisada as alegações e as
provas, com os elementos dos autos, concluindo-se perfunctoriamente que há maior
grau de confirmação do pedido, e que a demora poderá comprometer o direito
provável da parte, imediatamente ou futuramente.
Assim, verificada a presença dos requisitos para a
satisfação do direito pleiteado e, demonstrado o dano real que ainda
sofre o Requerente, torna-se imperativo o deferimento da tutela provisória de
urgência para que este juízo determine, se assim entender, o restabelecimento do
benefício de auxílio-doença.
Aliás, o novo Código de Processo Civil, em seu artigo 294 e
seguintes, muito bem esclarece essa temática, in verbis:

Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em


urgência ou evidência.

Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar


ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente
ou incidental. (Grifei).

Por sua vez, o artigo 300, traz os requisitos para a


concessão da tutela provisória de urgência, verbis:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando


houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. (Grifei).

A medida provisória, pedida na própria ação principal,


representa providências de natureza emergencial, executiva e sumária, adotadas em
caráter de urgência, eis que a parte Requerente não possui outros rendimentos,
estando assim totalmente desamparado e dependente da percepção do benefício para
sua sobrevivência, ou seja, presente está o periculum in mora.
Lado outro, quanto fumus boni iuris pode ser
corroborada simplesmente com a análise da documentação em anexo, a qual
demonstra incapacidade laborativa do Requerente, sua qualidade de segurada e, por
fim, a carência devidamente cumprida, tanto que outrora o benefício fora deferido.
Assim sendo, não pode o Requerente continuar
sofrendo pela falta de recursos financeiros para sua subsistência, quando
teria que, obrigatoriamente, estar percebendo o benefício de auxílio-
doença, ou se for o caso, aposentadoria por invalidez.
Diante de todo o exposto, está evidente a prática abusiva
da autarquia Requerida na relação de seguro social, devendo ser restabelecido o
Benefício Previdenciário de nº: 607.132.002-3, espécie 31, cessado,
ilegalmente, em 31/07/2015, benefício que substituiu o auxílio doença
acidentário.
Ademais, são inegáveis os danos causados à Requerente,
decorrente da conduta ilícita da parte Requerida, especialmente, pois, resta
devidamente comprovada a sua condição de segurada, ao passo que subsiste o seu
direito adquirido (não está sendo mantido tal direito) desde a data de início da sua
incapacidade laboral.

02.2. Do Direito ao Restabelecimento do Auxílio Doença e/ou Concessão


do Benefício de Aposentadoria Por Invalidez:

Como previsto na Constituição da República


Federativa do Brasil, artigo 200, inciso I, na Lei Federal n°: 8.213/91,
artigos 59 a 64, e também no Decreto n°: 3048/99, artigos 71 a 80, todo
segurado filiado ao Regime Geral da Previdência Social, que ficar incapacitado para o
trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias tem o direito de ser
beneficiário do auxílio doença, e desde que tenham cumprido o período de carência
(12 ’doze’ meses).
Posto isto, indene de dúvidas que o Instituto Nacional
da Seguridade Social, agência de Loanda, equivocou-se, data venia, ao cessar o
benefício previdenciário de auxílio doença, pois, com a análise dos documentos que
seguem anexo, não há dúvidas que o Requerente preenche todos os requisitos
necessários na forma como exige a legislação.
Destarte, conforme tudo quanto acima declinado, somado
a documentação que segue anexo, é induvidoso que o Requerente possui direito
adquirido ao restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio doença ou, se
for o caso, a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez.
Frisa-se, que os benefícios previdenciários destinados a
assegurar a cobertura de eventos causadores de doenças, lesões ou invalidez,
encontram-se previstos na Lei Federal nº: 8.213, de 24 de julho de 1991, nos artigos
42 e 59, respectivamente, dependendo de a caracterização da incapacidade ser
temporária ou definitiva, vejamos:

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo


cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido
nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos.

Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que


se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão
ou agravamento dessa doença ou lesão. (Grifei).

Por sua vez, o artigo 42, enuncia que:

Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando


for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz
e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.

§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da


verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-
pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas
expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se
ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à
aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão. (Grifei).

Da análise dos dispositivos legais acima transcritos, se


extrai os requisitos necessários para concessão dos benefícios, são eles: a) qualidade
de segurado; b) carência ao benefício; c) incapacidade temporária (auxílio-doença)
ou permanente (aposentadoria pôr invalidez), isto é, caso o segurado se apresente
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência.
No caso concreto, o Requerente sofre dores
lombar – CIDM 54.5, e Ombro M 51; o que o torna incapaz, de
desenvolver as atividades laborativas habitualmente desenvolvidas,
TRATORISTA.
Contudo, mesmo o Requerente seguindo o tratamento
recomendado, não readquiriu sua capacidade laborativa, em que pesem seus esforços
e dedicação para se recuperar.
O Requerente realiza tratamento médico que consiste:
(uso de medicamento, que é de uso continuo e, frequentemente passando por exames
e consultas periódicas), sendo que sua recuperação é muito difícil, pois trata-se de
doença degenerativa, ou até mesmo improvável e, se possível, demasiadamente
demorada a cura, mesmo fazendo uso da medicação, continua tento crises de fortes
dores lombares, que se irradia para cabeça inclusive, não conseguindo ultimamente
sequer realizar tarefas simples, diárias, pois a dores são constantemente, não
podendo manter se quer o bom condicionamento físico.
A situação do Requerente, até o momento, não permite
sua melhora capaz de reabilitá-lo para o trabalho que já vinha exercendo, nem
mesmo para outras atividades, pois não consegue levantar o mínimo peso, não
consegue se abaixar, as dores o impedem, se não bastasse a coluna com a forte dor
que se irradia para cabeça, vai ao ombro esquerdo, não tendo como se reabilitar para
qualquer outra atividade.
Assim, o Requerente necessita da proteção previdenciária,
uma vez que continua sofrendo das limitações impostas pela doença (lordose
lombo sacra, espondilodiscoartrose, abaulamentos discais difusos de
12/12 e 15/s1...”, e com “alterações degenerativas da articulação acromio
clavicular), que o tornam incapaz para o trabalho.
Como consequência da manutenção do quadro médico do
Requerente, afigura-se este como detentor do direito de ser beneficiário do auxílio-
doença Acidentário, restabelecendo-o, a partir da data ilegal de sua
cessação (31/07/2015), porquanto não possui condições de desempenhar atividades
laborativas desde aquela época e, consequentemente, não possui outros meios de
manter a sua subsistência, sobrevivendo da ajuda de terceiros, inclusive de seu
patrão, que no presente momento, face o Requerente ser um ótimo empregado, vem
ajudando a manter seus remédios, mais as despesas de água, luz, mercado, etc.
Ainda, importante ressaltar, que o Requerente, conforme
alhures demonstrado e comprovado pela documentação que segue anexa, requereu
junto à Autarquia Previdenciária, o benefício de Auxílio Doença
Acidentário, sendo que o primeiro (DER: 19/05/2014) foi devidamente concedido,
porém, o segundo datado com DER em 29/12/2014, foi concedido tendo sido
alterada a espécie do benefício de acidentário para previdenciário, no
entanto mantida as mesma datas técnicas, quais sejam, DIDI e DII, isto é,
não foi restabelecido o anterior, gerando assim um novo BI.
Não se pode olvidar, que sua doença foi constatada já em
um passado distante (desde 2002) sendo que, quando do primeiro afastamento do
trabalho, ocorrido em 2014, momento em que as suas DORES tornaram-se mais e
mais recorrentes e, mesmo com o tratamento, começaram a atrapalhar no
desempenho das suas atividades, a Perícia Médica do INSS, reconheceu a existência
da doença, fixando a data da incapacidade naquele momento (05/05/2014),
momento esse em que o Requerente preenchia todos os requisitos necessários para a
concessão do benefício. Benefício que foi devidamente concedido e mantido
até 31/07/2015.
Destarte, conforme tudo quanto acima declinado, somado
a documentação que segue anexo, é induvidoso que o Requerente possui direito
adquirido ao restabelecimento do benefício previdenciário de auxílio doença
Acidentário ou, se for o caso, a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez.
O entendimento jurisprudencial é claro ao afirmar que
constatado a incapacidade, especificamente pela presença da doença que
acomete o Requerente, deve ser conferido ao segurado o benefício previdenciário,
notadamente, por ser praticamente impossível o controle da doença, ocasionando,
consequentemente, dificuldades em se obter qualquer espécie de trabalho, in verbis:
TJ-RS - APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO REEX 70052659356
RS (TJ-RS). DATA DE PUBLICAÇÃO: 04/04/2013. EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. ACIDENTE DO TRABALHO. AUXILIO-DOENÇA
ACIDENTÁRIO. DOENÇA DEGENERATIVA. COLUNA
CERVICAL E LOMBAR. RESTABELECIMENTO DO
BENEFÍCIO. TERMO INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA E
JUROS. - AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DO TRABALHO -
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS PREVISTOS NO
ART. 59 DA LEI N.º 8.213 /91. A PRESENÇA DE INCAPACIDADE
PARA O TRABALHO POR PERÍODO SUPERIOR A QUINZE DIAS É
REQUISITO FUNDAMENTAL PARA A CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO, A SER CONSTATADA MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE
PROVA PERICIAL. A REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL,
COMPROVADA POR PERÍCIA MÉDICA, POR PERÍODO SUPERIOR
A QUINZE DIAS, AUTORIZA A CONCESSÃO AO TRABALHADOR
DO AUXÍLIO-DOENÇA. - CASO CONCRETO - HIPÓTESE EM QUE O
SEGURADO COMPROVOU A SUA INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE LABORAL, O QUE IMPÕE O
RECONHECIMENTO DO DIREITO AO RESTABELECIMENTO DO
AUXÍLIO-DOENÇA. O BENEFÍCIO CONCEDIDO NA SENTENÇA SÓ
PODERÁ SER CESSADO QUANDO O INSS VIER A CONSTATAR
QUE O SEGURADO RECUPEROU SUA CAPACIDADE LABORATIVA,
APÓS ESTE TER SE SUBMETIDO A PERÍCIAS MÉDICAS. - TERMO
INICIAL - O RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO É CONTADO A
PARTIR DA CESSAÇÃO QUE NO CASO OCORREU EM 12.09.2008,
DEVENDO SER EFETUADO O ABATIMENTO DOS VALORES
RELATIVOS AOS DOIS BENEFÍCIOS PERCEBIDOS DURANTE O
PERÍODO DA CONDENAÇÃO. - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS
- A CORREÇÃO MONETÁRIA INCIDENTE SOBRE AS PARCELAS
VENCIDAS SERÁ PELO INPC DESDE 01.04.2006 ATÉ A VIGÊNCIA
DA LEI Nº 11.960 /09, QUANDO TANTO A CORREÇÃO
MONETÁRIA QUANTO OS JUROS MORATÓRIOS SERÃO
ATUALIZADOS UMA ÚNICA VEZ E PELOS ÍNDICES OFICIAIS DE
REMUNERAÇÃO BÁSICA E JUROS APLICADOS À CADERNETA DE
POUPANÇA. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. SENTENÇA
EM PARTE MODIFICADA EM REEXAME NECESSÁRIO. UNÂNIME.
(APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO Nº 70052659356, NONA
CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR:
LEONEL PIRES OHLWEILER, JULGADO EM 27/03/2013).
(GRIFEI).
Conforme se percebe da análise dos fatos e das exigências
legais, somado ao entendimento legal e jurisprudencial acima exposto, o Requerente
preenche todos os requisitos que autorizam a concessão do benefício de auxílio-
doença, ou melhor, seu restabelecimento (qualidade de segurado, carência e
enfermidade que impede o exercício de qualquer trabalho).
Quanto a data do início do benefício deverá ser fixada nos
termos do artigo 43 e 60 da Lei Federal nº 8.213/91, sendo no caso especifico da
presente demanda, a partir do décimo quinto dia de afastamento do trabalho; desde a
data do início da incapacidade; restabelecendo os seus efeitos desde a data de
cessação DCB = 31/07/2015, com os devidos valores vencidos, obedecendo o
Direito Adquirido que acompanha o Requerente, uma vez que, em momento
algum, durante todos esses meses, sua enfermidade apresentou cura ou melhora, o
que leva a conclusão de que jamais houve a perda da qualidade de
segurada.
Desta feita, por não ter o Requerente condições de
exercer suas atividades laborativas devido sofrer de enfermidade grave,
não resta outra alternativa senão o restabelecimento do benefício
previdenciário, cessado em 31/07/2015, na forma da fundamentação
acima exposta, ou alternativamente, constatada a incapacidade
permanente, a concessão de aposentadoria por invalidez.

03. DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se a Vossa Excelência:

a) o recebimento e processamento da presente ação


previdenciária, para o fim do deferimento da TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA, no sentido de restabelecimento do Benefício Previdenciário de
nº: 607.132.002-3, espécie 31, cessado, ilegalmente, em 31/07/2015 -
benefício que substituiu o auxílio doença acidentário;
b) recebida e processada a presente ação,
independentemente do deferimento da tutela antecipada, requer-se também, o
deferimento dos benefícios da gratuidade da justiça, nos termos da Lei nº:
1.060/50 e, dos artigos 98 usque 102, da Lei nº: 13.105/2015 – Novo Código de
Processo Civil;

c) a citação da parte Requerida, na pessoa de seu


presentante legal, para querendo, apresentar resposta nos termos da legislação
processual vigente, sob pena surtirem os efeitos da revelia, bem como sua
intimação para que junte aos autos o processo administrativo;

d) provar o alegado por todos os meios de prova em


direito admitidos, em especial, provas documentais, e prova pericial, se for o caso;

e) ao final, seja julgada totalmente procedente a


presente ação previdenciária, para o fim de:
I) condenar o Requerido a restabelecer o Benefício
Previdenciário de nº: 607.132.002-3, espécie 31, cessado, ilegalmente, em
31/07/2015 - benefício que substituiu o auxílio doença acidentário, desde
a data de sua cessação, bem como o pagamento das parcelas vencidas e as que
vierem a vencer durante a instrução processual, monetariamente
corrigidas desde o respectivo vencimento, acrescidas de juros legais e
moratórios, incidentes até a data do efetivo pagamento; ou,
II) por outro lado, sendo reconhecida a
incapacidade permanente, que seja condenada a Autarquia Requerida a
conceder o benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez;

f) a condenação do Requerido no pagamento das


custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência, a serem
arbitrados por Vossa Excelência, em consonância com o disposto no artigo 85, do
Novo Código de Processo Civil;
Atribui-se a presente causa o valor de R$
52.800,00 (cinquenta e dois mil e oitocentos reais), somente para efeitos
de competência.
Nestes termos,
Pede Deferimento.

São Raimundo Nonato/PI, 10 de julho de 2018.

ADALTON OLIVEIRA DAMASCENO


Advogado.
OAB/PI – 13.267

You might also like