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INSTITUTO DE HISTÓRIA
COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA
ANO/SEMESTRE:
PROFESSOR (A): Profa. Dra. Ana Flávia Cernic Ramos
E-mail: afcramos@yahoo.com.br 2º SEM/2017
Aula 4ª feira – 8h-11h30 – Sala: 5OA 201
EMENTA DA DISCIPLINA
Discutir as Revoluções dos séculos XVII e XVIII na Inglaterra, França e Estados Unidos da América como parte do processo
histórico que possibilitou à burguesia a sua hegemonia enquanto classe. As transformações econômicas, sociais e políticas
da Europa e da América do Norte nos séculos XVII e XVIII: as revoluções na Inglaterra, França e Estados Unidos da América.
Estudo da historiografia sobre o tema.
JUSTIFICATIVA
O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre
os séculos XVII e XVIII. Fornecer ao aluno um pano de fundo que permita a identificação dos principais processos históricos
desenvolvidos nesse período e o exame crítico das diferentes abordagens aplicadas a tais processos pela historiografia.
Serão analisados os processos revolucionários ocorridos entre os séculos XVII e XVIII, visando discutir a formação da
sociedade burguesa e do capitalismo, enfatizando, entre outras coisas, as atuações políticas – e protagonismos – de
sujeitos sociais diversos (operários, mulheres, camponeses, escravos, marinheiros etc.), extrapolando o universo europeu e
se atentando para as ondas revolucionárias também no âmbito do Atlântico. Assim, o curso pretende realizar a discussão
sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo industrial; a análise da Ilustração
enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regime; uma reflexão em torno das revoluções no período
moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas consequências em termos de transformações sociais.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Objetivos Gerais
O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre os
séculos XVII e XVIII, especialmente a partir do olhar de novos – e diversos – atores sociais, enfatizando uma “história vista de
baixo”.
1
Objetivos específicos
1 - Realizar a discussão sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo
industrial;
2 – Analisar processos revolucionários tais como Revolução Inglesa, Industrial, Francesa e Haitiana.
3 – Realizar a análise da ilustração enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regimes e da
configuração dos processos revolucionários.
4 – Refletir sobre os revoluções do período moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas
consequências em termos de transformações sociais.
PROGRAMA
23 de agosto
Não haverá aula. Será marcada reposição.
1ª aula: 30 de agosto
Apresentação do programa de curso
Textos básicos:
FLORENZANO, Modesto. “Introdução”, “A revolução inglesa” e “Conclusão”. In: As revoluções burguesas. São Paulo:
Brasiliense, 1981.
Textos complementares
ARRUDA, José Jobson de Andrade (USP). “Perspectivas da Revolução inglesa” in Revista Brasileira de História.
Revista Brasileira de História, São Paulo, SP, v. 7, p. 121-131, 1984.
FLORENZANO, Modesto. “Olhando para os dois lados do canal da Mancha: polêmicas e revisionismo na
historiografia da Revolução inglesa. Projeto História. São Paulo, (30), p.127-136. Jun.2005.
2ª aula: 6 de setembro
Tema da aula: Revolução Inglesa
Textos básicos:
HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, pp.7-32, 1984.
HILL, Christopher. “Introdução”, “O pergaminho e o fogo” e “Homens sem senhor”. In: O mundo de ponta-cabeça:
ideias radicais durante a revolução inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Textos complementares:
ARRUDA, J. Jobson de Andrade. A revolução inglesa. São Paulo: Brasiliense, 1984.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa. Tradução: Modesto Florenzano. Bauru, SP: EDUSC, 2000.
HILL, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985.
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de
Textos. Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.
3ª aula: 13 de setembro
Tema da aula: Revolução Industrial na construção da Sociedade Moderna
Textos básicos:
THOMPSON, E.P. “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”. In: Costumes em Comum: sobre a cultura
popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
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ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução
Industrial na Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996, Capítulo 1, “A Inglaterra e o
modelo clássico de industrialização” (pp. 11-27) e Capítulo 2, “A Revolução Industrial: das explicações
fragmentárias à problemática central” (pp. 29-47).
Textos Complementares:
HOBSBAWM, E. “A revolução industrial”. In: A era das revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
MARX, Karl. “A assim chamada acumulação primitiva”. In: O capital.
THOMPSON, E. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII, tradução Telma Costa, 3a
tiragem, 3 vols., São Paulo, Martins Fontes, 2005.
DOBB, Maurice. “Os começos da burguesia”. In: A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1981.
4ª aula: 20 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte I
Texto básico:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “Introdução”, “O naufrágio do Sea-Venture” e “Rachadores de Lenha e
tiradores de água”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico
revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Texto complementar:
SHAKESPEARE. A Tempestade. São Paulo: Saraiva Nova Fronteira, 2011.
5ª aula: 27 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte II
Textos básicos:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “A ramificação dos debates de Putney”, “A horda heterogênea na
Revolução Americana” e “Conclusão – Tigre! Tigre!”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e
a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Textos complementares:
KRANTZ, Frederick. A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1988 (1985).
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de
Textos. Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.
6ª aula: 4 de outubro
Tema da aula: Iluminismo
Textos básicos:
FALCON, F. J. C. Iluminismo. São Paulo: Ática, 2009.
DARNTON, Robert. “Introdução” e “O processo do Iluminismo”. In: Os dentes falsos de George Washington: um
guia não convencional para o século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
Fonte:
Os olhares sobre o século das Luzes
Texto apoio: COLI, Jorge. “Da luz e da sombra”. In: O Corpo da liberdade. São Paulo: Cosac Naify, 2010, pp. 33.
3
Textos complementares:
DARNTON, Robert. O iluminismo como negócio: história da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. São Paulo:
Companhia das Letras, 1986.
COSTA, Emília Viotti da. “A Invenção do Iluminismo”. In: COGGIOLA, Osvaldo (org.) A Revolução Francesa e seu
Impacto na América Latina. São Paulo: Nova Stella; EDUSP; Brasília: CNPq, 1990, p. 31-45.
CASSIRER, Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Tradução de Álvaro Cabral. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992 (1ª
edição alemã, 1932).
HAZARD, Paul. O pensamento europeu no século XVIII. 2 vols. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1974
(1ªedição francesa, 1946).
ISRAEL, Jonathan. A Revolução das Luzes: o Iluminismo Radical e as origens intelectuais da democracia moderna.
Tradução de Daniel Moreira Miranda. São Paulo: EDIPRO, 2013.
HUNT, L. A invenção dos direitos humanos: Uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
BOTO, Carlota. A escola do homem novo: entre o iluminismo e a Revolução Francesa. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.
7ª aula: 11 de outubro
Tema da aula: Iluminismo
Texto básico:
DARNTON, Robert. “Pornografia filosófica”, “Calúnia Política”, “Difusão versus discurso” e “Redes de
Comunicação”. In: Os best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Textos complementares:
HUNT, Lynn. A invenção da pornografia: obscenidade e as origens da modernidade (1500-1800). São Paulo: Hedra,
1999. (pp. 241-208 e 329-371).
DARNTON, Robert; ROCHE, Daniel (0rgs.). A revolução imprensa: A imprensa na França, 1775-1800. São Paulo:
Edusp, 1996.
DARNTON, Robert. Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São
Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: mídia, cultura e Revolução. São Paulo: Companhia de bolso, 2010.
CHARTIER, Roger. “Iluminismo e Revolução; Revolução e Iluminismo” e “A esfera pública e a opinião pública”. IN: As
origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora da Unesp, 2008.
Ginzburg, Carlo. “Tolerância e comércio – Auerbach lê Voltaire”. In: O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício.
Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 112-38 e 375-84 (notas).
9ª aula: 18 de outubro
Tema da aula: Revolução Francesa – Apresentação dos Seminários (grupos de 5 a 7 pessoas)
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11ª aula: 1º de novembro
Tema da aula: Revolução Francesa
Texto básico: FURET, François. Pensando a revolução francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
Textos complementares:
RICHET, Denis. “Jornadas revolucionárias”. In Furet, François e Ozouf, Mona (orgs.). Dicionário Crítico da Revolução
Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, pp. 102-14.
Furet, François. “O Terror”. Furet, François; Ozouf, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
SOBOUL, Albert. 1789 ano um da liberdade. Lisboa: Delfos, s/d.
SOBOUL, Albert. A revolução francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja: da razão ao ser supremo. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
TOCQUEVILLE, Alexis de. O antigo regime e a revolução. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Texto básico:
HOBSBAWM, Eric. “Uma revolução de classe média”, “Além da burguesia”, “A revisão que subsiste”. In: Ecos da
Marselhesa: dois séculos revêem a Revolução Francesa. Trad. Maria Célia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
Textos complementares:
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
DARNTON, R. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
MOTA, Carlos Guilherme. 1789-1799: a Revolução Francesa. São Paulo: Perspectiva, 2007.
FURET, François. A Revolução Francesa em debate. Bauru: Edusc, 2000.
SCHAMA, Simon. Cidadãos: uma crônica da revolução francesa. São Paulo: Companhia das Letras: 1989.
Hunt, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Textos básicos:
MORIN, Tania Machado. “O ativismo das mulheres no espaço público”. Práticas e representações das mulheres na
revolução francesa – 1789-1795. Dissertação de mestrado (USP). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.
HUNT, Lynn. “Revolução Francesa e Vida Privada”. In Perrot, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da
Revolução Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999-2000, pp. 21-51
Textos Complementares
François; Ozouf, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1989.
Texto básico:
MOYA PONS, Frank. “A Independência do Haiti e São Domingo”. In: BETHEL, Lesllie. História da América Latina.
Tomo 5. São Paulo, SP : Edusp, 1997.
5
JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de Santo Domingo. São Paulo: Boitempo,
2000.
Textos complementares:
FICK, Carolyn. “Camponeses e soldados negros na revolução de Saint-Domingue”. Reações iniciais à liberdade na
província do Sul (1793-1794). In: KRANTZ, F. (org.) A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX.
Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1990.
DUBOIS, L. Avengers of the new world: the story of the haitian revolution. USA: Harvard University Press, 2004.
GHAGEM, Malick Walid. The Old Regime and the Haitian Revolution. New York: Cambridge University Press, 2012.
PERIA, Juan Francisco Martínez. Haití: la revolución olvidada. Revista electrónica de estudios latinoamericanos,
Buenos Aires, v. 7, n. 27, p. 3-53 , abr/jun 2009.
Texto básico: BUCK-MORSS, Susan. “Hegel e o Haiti”. Novos Estudos, 90, julho 2011.
Textos complementares:
BUCK-MORSS, Susan. Hegel, Haiti, and universal history. USA: University of Pitssburgh Press, 2009.
FERRERAS, Norberto O.; SECRETO, María Verónica. “A plebe nas guerras de independência”. In: Os Pobres e a
política: história e movimentos sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013.
TOMICH, Dale. Pensando o "impensável": Victor Schoelcher e o Haiti. Revista Mana, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, abr 2009.
TROUILLOT, Michel-Rolph. “An unthinkable history”. In: Silencing the past. Power and the production of history.
Beacon Press: Boston, 1995, pp. 70-107.
METODOLOGIA
6
Avaliação
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
Indicada no cronograma, em cada uma das aulas.
Bibliografia Complementar
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução. São Paulo: Brasiliense, 3ª. edição, 2004
ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução Industrial na
Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996
BADINTER, Elisabeth. As Paixões Intelectuais. Vol. 1, “Desejo de Glória, 1735-1751”; vol. 2, “Exigência de dignidade, 1751-1762”;
vol. 3, “Vontade de poder, 1762-1778”. Tradução. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007 (vols. 1 e 2), 2009 (vol. 3)
BOUWSMA, William J. A Usable Past: Essays in European Cultural History. Berkeley/Los Angeles: University of California Press,
1990
BRAUDEL, Fernand. El Mediterraneo y el mundo mediterraneo en la epoca de Felipe II. Tradução. México: Fondo de Cultura
Económica, 2ª. edição, 2 vols., 1976
_____. Civilização material, economia e capitalismo. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 3 vols., 1995
BRESLAW, Elaine G. Tituba: Reluctant Witch of Salem. Devilish Indians and Puritan Fantasies. New York and London: New York
University Press, 1996
CALLIÈRES, François de. Como negociar com príncipes. Tradução. Rio de Janeiro: Campus, 2001
CARPENTIER, Jean, e LEBRUN, François. História da Europa. Tradução. Lisboa: Referência/Editorial Estampa, 1993
CHAUNU, Pierre. A Civilização das Luzes. Tradução. Lisboa: Imprensa Universitária, 2 vols., 1985
DARNTON, Robert. Boemia literária e Revolução. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987
_____. Edição e sedição: O universo da literatura clandestina no século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
_____. O Iluminismo como negócio: História da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996
_____. Poesia e polícia: Redes de comunicação na Paris do século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
DELUMEAU, Jean. Un chemin d’histoire: Chrétienté et christianisation. Paris: Fayard, 1981
_____. Le Catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris: Presses Universitaires de France, 1996
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2 vols., 1994
_____. A sociedade de corte. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
ELLIOTT, John H. La Europa Dividida, 1559-1598. Tradução. Madrid: Siglo Veintiuno, 6ª. edição, 1988
ENGLUND, Steven. Napoleon: A Political Life. Cambridge/Massachussets: Harvard University Press, 2004
FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989
_____. e OZOUF, Mona. Dictionnaire Critique de la Révolution Française. Paris: Flammarion, 1998
GARCÍA CÁRCEL, Ricardo (coord.). Historia de España Siglo XVIII. La España de los Borbones. Madrid: Cátedra, 2002
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: Quatro visões da literatura inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras,
2004
_____. O fio e os rastros: Verdadeiro, falso, fictício. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
_____. Medo, reverência, terror. Quatro ensaios de iconografia política. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
GODECHOT, Jacques. L’Europe e l’Amérique à l’époque napoléonienne. Paris: PUF, 1967
GONZÁLEZ SÁNCHEZ, Carlos Alberto e VILA VILAR, Enriqueta (org.). Grafías del Imaginario. Representaciones culturales en España y
América (siglos XVI-XVIII). México: Fondo de Cultura Económica, 2003
GUTMANN, Myron P. “The Origins of the Thirty Years War.” The Journal of Interdisciplinary History 18, 4 (1988): 749-70
HAZARD, Paul. A crise da consciência europeia. Tradução. Lisboa: Cosmos, sem data (edição original, 1934)
7
HESPANHA, Antonio Manuel. As Vésperas do Leviathan: Instituições e poder político em Portugal, século XVII. Coimbra:
Almedina, 1994
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 7ª. edição, 1989
_____. Nations and Nationalism since 1780: Programme, Myth, Reality. Cambridge: Cambridge University Press, 2a. edição,
1992
_____. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Tradução. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 5ª. edição, 2000
HILL, Christopher. Antichrist in Seventeenth-Century England. London: Oxford University Press, 1971
_____. O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução inglesa de 1640. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987
_____. Origens Intelectuais da Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 1992
_____. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2001
HUNT, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
ISRAEL, Jonathan. Iluminismo radical. A filosofia e a construção da modernidade, 1650-1750. Tradução. São Paulo: Madras,
2009
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: Uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Tradução. Rio de Janeiro:
EDUERJ/Contraponto, 1999
LEFEBVRE, Georges. O Grande Medo de 1789: Os camponeses e a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Campus, 1979
_____. 1789: O surgimento da Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 1989
LITTLE, Patrick (ed.) Oliver Cromwell: New Perspectives. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009
MATHER, Cotton. The Wonders of the Invisible World. Observations as Well Historical as Theological, upon the Nature, the
Number, and the Operations of the Devils […]. Boston: Printed and sold by Benjamin Harris, 1693
MICHELET, Jules. História da Revolução Francesa. Da Queda da Bastilha à Festa da Federação. Tradução. São Paulo: Companhia
das Letras/Círculo do Livro, 2003
MOLIÈRE. Don Juan ou O convidado de pedra. Tradução. São Paulo: Hedra, 2011
MORRILL, John (ed.). Oliver Cromwell and the English Revolution. London/New York: Longman, 1990
MURET, Pierre. La prépondérance anglaise, 1715-1763. Paris: PUF, 1949
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979
OZOUF, Mona. La fête revolutionnaire, 1789-1799. Paris: Gallimard, 1976
PÉCORA, Alcir (org.). Antonio Vieira: Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, 2 vols.
PERROT, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da Revolução Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999-2000
PETITEAU, Natalie. Napoléon, de la mythologie à l’histoire. Paris: Le Seuil, 1999
PROSPERI, Adriano. Dar a alma: História de um infanticídio. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010
ROCHE, Daniel. História das coisas banais. Nascimento do consumo, séculos XVII – XIX. Tradução. Rio de Janeiro: Rocco, 2000
_____. O povo de Paris: Ensaio sobre a cultura popular no século XVIII. Tradução. São Paulo: EDUSP, 2004
RIOUX, Jean-Pierre. A Revolução Industrial, 1780-1880. Tradução. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1975
ROBERTSON, John. The Case for the Enlightenment: Scotland and Naples, 1680-1760. Cambridge: Cambridge University Press,
2007
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. Tradução. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 3ª. edição, 1995
SANTOS, Antonio Carlos dos (org.). O outro como problema: O surgimento da tolerância na modernidade. São Paulo: Alameda,
2010
SCHAMA, Simon. O desconforto da riqueza: A cultura holandesa na Época de Ouro, Uma interpretação. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992
SENNETT, Richard. O declínio do homem público: As tiranias da intimidade. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999
SMITH, Adam. Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. Tradução. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
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SOBOUL, Albert. História da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 1974
_____. 1789: “l’An Un de la Liberté”. Paris: Éditions Sociales, 2ª. edição, 1950 [1939]
STOIANI, Raquel. Da Espada à Águia: Construção Simbólica do Poder e Legitimação Política de Napoleão Bonaparte. São Paulo:
Humanitas, 2005
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642. Tradução. Bauru: EDUSC, 2000
THOMPSON, Edward. A formação da classe operária inglesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3 vols., 1987-1988
_____. Costumes em comum. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1998
TULARD, Jean. La legende noire de l’Empereur. Paris: René Julliard, 1965
_____. História da Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 1989
_____. Napoleão: O mito do salvador. Tradução. Niterói/RJ: Casa Jorge Editorial, 1996
8
VENTURI, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Tradução. Bauru: Edusc, 2003
VOLTAIRE. A Filosofia da História. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 2007
VOVELLE, Michel. Piété baroque et déchristianisation en Provence au XVIIIe siècle. Les attitudes devant la mort d’après les
clauses des testaments. Paris: Plon, 1973
_____. Les images de la Révolution Française. Paris: Publications de la Sorbonne, 1988
_____. A Revolução Francesa contra a Igreja: Da Razão ao Ser Supremo. Tradução portuguesa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1989
_____. L’homme des Lumières. Paris: Seuil, 1992
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado do Curso de História
Em ___/____/______
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Coordenador do curso