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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE HISTÓRIA
COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA

PLANO DE CURSO HISTÓRIA


DISCIPLINA: MODERNA
História Moderna II II

CÓDIGO: GHI010 PERÍODO/SÉRIE: TURMA: I


CH TEÓRICA: CH PRÁTICA: CH TOTAL: OBRIGATÓRIA: ( X ) OPTATIVA: ( )
60h

ANO/SEMESTRE:
PROFESSOR (A): Profa. Dra. Ana Flávia Cernic Ramos
E-mail: afcramos@yahoo.com.br 2º SEM/2017
Aula 4ª feira – 8h-11h30 – Sala: 5OA 201

EMENTA DA DISCIPLINA

Discutir as Revoluções dos séculos XVII e XVIII na Inglaterra, França e Estados Unidos da América como parte do processo
histórico que possibilitou à burguesia a sua hegemonia enquanto classe. As transformações econômicas, sociais e políticas
da Europa e da América do Norte nos séculos XVII e XVIII: as revoluções na Inglaterra, França e Estados Unidos da América.
Estudo da historiografia sobre o tema.

JUSTIFICATIVA

O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre
os séculos XVII e XVIII. Fornecer ao aluno um pano de fundo que permita a identificação dos principais processos históricos
desenvolvidos nesse período e o exame crítico das diferentes abordagens aplicadas a tais processos pela historiografia.
Serão analisados os processos revolucionários ocorridos entre os séculos XVII e XVIII, visando discutir a formação da
sociedade burguesa e do capitalismo, enfatizando, entre outras coisas, as atuações políticas – e protagonismos – de
sujeitos sociais diversos (operários, mulheres, camponeses, escravos, marinheiros etc.), extrapolando o universo europeu e
se atentando para as ondas revolucionárias também no âmbito do Atlântico. Assim, o curso pretende realizar a discussão
sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo industrial; a análise da Ilustração
enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regime; uma reflexão em torno das revoluções no período
moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas consequências em termos de transformações sociais.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Objetivos Gerais
O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre os
séculos XVII e XVIII, especialmente a partir do olhar de novos – e diversos – atores sociais, enfatizando uma “história vista de
baixo”.

1
Objetivos específicos
1 - Realizar a discussão sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo
industrial;
2 – Analisar processos revolucionários tais como Revolução Inglesa, Industrial, Francesa e Haitiana.
3 – Realizar a análise da ilustração enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regimes e da
configuração dos processos revolucionários.
4 – Refletir sobre os revoluções do período moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas
consequências em termos de transformações sociais.

PROGRAMA
23 de agosto
Não haverá aula. Será marcada reposição.

1ª aula: 30 de agosto
Apresentação do programa de curso

Tema da aula: Revolução Inglesa

Textos básicos:
FLORENZANO, Modesto. “Introdução”, “A revolução inglesa” e “Conclusão”. In: As revoluções burguesas. São Paulo:
Brasiliense, 1981.

Textos complementares
ARRUDA, José Jobson de Andrade (USP). “Perspectivas da Revolução inglesa” in Revista Brasileira de História.
Revista Brasileira de História, São Paulo, SP, v. 7, p. 121-131, 1984.
FLORENZANO, Modesto. “Olhando para os dois lados do canal da Mancha: polêmicas e revisionismo na
historiografia da Revolução inglesa. Projeto História. São Paulo, (30), p.127-136. Jun.2005.

2ª aula: 6 de setembro
Tema da aula: Revolução Inglesa
Textos básicos:
HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, pp.7-32, 1984.
HILL, Christopher. “Introdução”, “O pergaminho e o fogo” e “Homens sem senhor”. In: O mundo de ponta-cabeça:
ideias radicais durante a revolução inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Textos complementares:
ARRUDA, J. Jobson de Andrade. A revolução inglesa. São Paulo: Brasiliense, 1984.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa. Tradução: Modesto Florenzano. Bauru, SP: EDUSC, 2000.
HILL, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985.
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de
Textos. Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.

3ª aula: 13 de setembro
Tema da aula: Revolução Industrial na construção da Sociedade Moderna

Textos básicos:
THOMPSON, E.P. “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”. In: Costumes em Comum: sobre a cultura
popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
2
ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução
Industrial na Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996, Capítulo 1, “A Inglaterra e o
modelo clássico de industrialização” (pp. 11-27) e Capítulo 2, “A Revolução Industrial: das explicações
fragmentárias à problemática central” (pp. 29-47).

Textos Complementares:
HOBSBAWM, E. “A revolução industrial”. In: A era das revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
MARX, Karl. “A assim chamada acumulação primitiva”. In: O capital.
THOMPSON, E. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII, tradução Telma Costa, 3a
tiragem, 3 vols., São Paulo, Martins Fontes, 2005.
DOBB, Maurice. “Os começos da burguesia”. In: A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1981.

4ª aula: 20 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte I

Texto básico:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “Introdução”, “O naufrágio do Sea-Venture” e “Rachadores de Lenha e
tiradores de água”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico
revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Texto complementar:
SHAKESPEARE. A Tempestade. São Paulo: Saraiva Nova Fronteira, 2011.

5ª aula: 27 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte II

Textos básicos:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “A ramificação dos debates de Putney”, “A horda heterogênea na
Revolução Americana” e “Conclusão – Tigre! Tigre!”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e
a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Textos complementares:
KRANTZ, Frederick. A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1988 (1985).
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de
Textos. Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.

6ª aula: 4 de outubro
Tema da aula: Iluminismo

Textos básicos:
FALCON, F. J. C. Iluminismo. São Paulo: Ática, 2009.
DARNTON, Robert. “Introdução” e “O processo do Iluminismo”. In: Os dentes falsos de George Washington: um
guia não convencional para o século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

Fonte:
Os olhares sobre o século das Luzes
Texto apoio: COLI, Jorge. “Da luz e da sombra”. In: O Corpo da liberdade. São Paulo: Cosac Naify, 2010, pp. 33.

3
Textos complementares:
DARNTON, Robert. O iluminismo como negócio: história da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. São Paulo:
Companhia das Letras, 1986.
COSTA, Emília Viotti da. “A Invenção do Iluminismo”. In: COGGIOLA, Osvaldo (org.) A Revolução Francesa e seu
Impacto na América Latina. São Paulo: Nova Stella; EDUSP; Brasília: CNPq, 1990, p. 31-45.
CASSIRER, Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Tradução de Álvaro Cabral. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992 (1ª
edição alemã, 1932).
HAZARD, Paul. O pensamento europeu no século XVIII. 2 vols. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1974
(1ªedição francesa, 1946).
ISRAEL, Jonathan. A Revolução das Luzes: o Iluminismo Radical e as origens intelectuais da democracia moderna.
Tradução de Daniel Moreira Miranda. São Paulo: EDIPRO, 2013.
HUNT, L. A invenção dos direitos humanos: Uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
BOTO, Carlota. A escola do homem novo: entre o iluminismo e a Revolução Francesa. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.

7ª aula: 11 de outubro
Tema da aula: Iluminismo

Texto básico:
DARNTON, Robert. “Pornografia filosófica”, “Calúnia Política”, “Difusão versus discurso” e “Redes de
Comunicação”. In: Os best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Textos complementares:
HUNT, Lynn. A invenção da pornografia: obscenidade e as origens da modernidade (1500-1800). São Paulo: Hedra,
1999. (pp. 241-208 e 329-371).
DARNTON, Robert; ROCHE, Daniel (0rgs.). A revolução imprensa: A imprensa na França, 1775-1800. São Paulo:
Edusp, 1996.
DARNTON, Robert. Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São
Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: mídia, cultura e Revolução. São Paulo: Companhia de bolso, 2010.
CHARTIER, Roger. “Iluminismo e Revolução; Revolução e Iluminismo” e “A esfera pública e a opinião pública”. IN: As
origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora da Unesp, 2008.
Ginzburg, Carlo. “Tolerância e comércio – Auerbach lê Voltaire”. In: O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício.
Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 112-38 e 375-84 (notas).

8ª aula (reposição): Preparação de Seminário – Revolução Francesa (apresentação 18 de outubro) – Professora


fará plantão de dúvida - 11/10 (16h-18h)

9ª aula: 18 de outubro
Tema da aula: Revolução Francesa – Apresentação dos Seminários (grupos de 5 a 7 pessoas)

Grupo 1: SOBOUL, Albert. A revolução francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.


Grupo 2: TOCQUEVILLE, Alexis. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília: Editora da UnB, 1997.
Grupo 3: VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa: 1789-1799. São Paulo: Editora da Unesp, 2012.
Grupo 4: CHARTIER, Roger. Origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora da Unesp, 2009.
Grupo 5: LEFEBVRE, G. 1789: O surgimento da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

10ª aula: 1ª Prova 25 de outubro - Integra UFU [Avaliação feita em casa]

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11ª aula: 1º de novembro
Tema da aula: Revolução Francesa
Texto básico: FURET, François. Pensando a revolução francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

Textos complementares:
RICHET, Denis. “Jornadas revolucionárias”. In Furet, François e Ozouf, Mona (orgs.). Dicionário Crítico da Revolução
Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, pp. 102-14.
Furet, François. “O Terror”. Furet, François; Ozouf, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
SOBOUL, Albert. 1789 ano um da liberdade. Lisboa: Delfos, s/d.
SOBOUL, Albert. A revolução francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja: da razão ao ser supremo. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
TOCQUEVILLE, Alexis de. O antigo regime e a revolução. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

12ª aula: 8 de novembro


Tema da aula: Revolução Francesa – Debates historiográficos

Texto básico:
HOBSBAWM, Eric. “Uma revolução de classe média”, “Além da burguesia”, “A revisão que subsiste”. In: Ecos da
Marselhesa: dois séculos revêem a Revolução Francesa. Trad. Maria Célia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.

Textos complementares:
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
DARNTON, R. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
MOTA, Carlos Guilherme. 1789-1799: a Revolução Francesa. São Paulo: Perspectiva, 2007.
FURET, François. A Revolução Francesa em debate. Bauru: Edusc, 2000.
SCHAMA, Simon. Cidadãos: uma crônica da revolução francesa. São Paulo: Companhia das Letras: 1989.
Hunt, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

15 de novembro – Feriado nacional

13ª aula: 22 de novembro


Tema da aula: As mulheres na Revolução Francesa

Textos básicos:
MORIN, Tania Machado. “O ativismo das mulheres no espaço público”. Práticas e representações das mulheres na
revolução francesa – 1789-1795. Dissertação de mestrado (USP). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.
HUNT, Lynn. “Revolução Francesa e Vida Privada”. In Perrot, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da
Revolução Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999-2000, pp. 21-51

Textos Complementares
François; Ozouf, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1989.

14ª aula: 29 de novembro


Tema da aula: Revolução Haitiana

Texto básico:
MOYA PONS, Frank. “A Independência do Haiti e São Domingo”. In: BETHEL, Lesllie. História da América Latina.
Tomo 5. São Paulo, SP : Edusp, 1997.
5
JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de Santo Domingo. São Paulo: Boitempo,
2000.

Textos complementares:
FICK, Carolyn. “Camponeses e soldados negros na revolução de Saint-Domingue”. Reações iniciais à liberdade na
província do Sul (1793-1794). In: KRANTZ, F. (org.) A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX.
Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1990.
DUBOIS, L. Avengers of the new world: the story of the haitian revolution. USA: Harvard University Press, 2004.
GHAGEM, Malick Walid. The Old Regime and the Haitian Revolution. New York: Cambridge University Press, 2012.
PERIA, Juan Francisco Martínez. Haití: la revolución olvidada. Revista electrónica de estudios latinoamericanos,
Buenos Aires, v. 7, n. 27, p. 3-53 , abr/jun 2009.

15ª aula: 6 de dezembro


Tema da aula: Hegel e o Haiti

Texto básico: BUCK-MORSS, Susan. “Hegel e o Haiti”. Novos Estudos, 90, julho 2011.

Textos complementares:
BUCK-MORSS, Susan. Hegel, Haiti, and universal history. USA: University of Pitssburgh Press, 2009.

FERRERAS, Norberto O.; SECRETO, María Verónica. “A plebe nas guerras de independência”. In: Os Pobres e a
política: história e movimentos sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013.
TOMICH, Dale. Pensando o "impensável": Victor Schoelcher e o Haiti. Revista Mana, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, abr 2009.
TROUILLOT, Michel-Rolph. “An unthinkable history”. In: Silencing the past. Power and the production of history.
Beacon Press: Boston, 1995, pp. 70-107.

16ª aula: 13 de dezembro – Prova

17ª aula: 20 de dezembro – ENTREGA DE NOTAS

METODOLOGIA

Este plano de estudos prevê as seguintes atividades:


1. Leitura obrigatória semanal de textos básicos (indicados neste plano), debates e reflexões orientadas a
partir de aulas expositivas.
2. Atividades orientadas: serão propostas atividades no decorrer do curso, visando relacionar temas
trabalhados com outras narrativas, estimulando habilidade de leitura e escrita. Estimular autonomia dos
discentes, priorizando atividades de pesquisa e reflexão individual sobre os temas escolhidos para as
atividades extras.
3. Aplicação de duas atividades avaliativas (dissertativas), visando adequação dos alunos ao programa
proposto para esta disciplina. Uma avaliação feita em casa e outra em classe.
4. Participação dos alunos na atividade intitulada “Leitor privilegiado”. A atribuição dos textos ocorrerá na
primeira semana de aula, com a apresentação de um calendário. [4 participações]
5. Seminário em grupo.

6
Avaliação

Duas provas dissertativas – 1ª – 35 pontos. 2ª – 35 pontos.


Leitor Privilegiado – 4 participações – 15 pontos.
Seminário em grupo – 15 pontos

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
Indicada no cronograma, em cada uma das aulas.

Bibliografia Complementar
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução. São Paulo: Brasiliense, 3ª. edição, 2004
ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução Industrial na
Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996
BADINTER, Elisabeth. As Paixões Intelectuais. Vol. 1, “Desejo de Glória, 1735-1751”; vol. 2, “Exigência de dignidade, 1751-1762”;
vol. 3, “Vontade de poder, 1762-1778”. Tradução. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007 (vols. 1 e 2), 2009 (vol. 3)
BOUWSMA, William J. A Usable Past: Essays in European Cultural History. Berkeley/Los Angeles: University of California Press,
1990
BRAUDEL, Fernand. El Mediterraneo y el mundo mediterraneo en la epoca de Felipe II. Tradução. México: Fondo de Cultura
Económica, 2ª. edição, 2 vols., 1976
_____. Civilização material, economia e capitalismo. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 3 vols., 1995
BRESLAW, Elaine G. Tituba: Reluctant Witch of Salem. Devilish Indians and Puritan Fantasies. New York and London: New York
University Press, 1996
CALLIÈRES, François de. Como negociar com príncipes. Tradução. Rio de Janeiro: Campus, 2001
CARPENTIER, Jean, e LEBRUN, François. História da Europa. Tradução. Lisboa: Referência/Editorial Estampa, 1993
CHAUNU, Pierre. A Civilização das Luzes. Tradução. Lisboa: Imprensa Universitária, 2 vols., 1985
DARNTON, Robert. Boemia literária e Revolução. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987
_____. Edição e sedição: O universo da literatura clandestina no século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
_____. O Iluminismo como negócio: História da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996
_____. Poesia e polícia: Redes de comunicação na Paris do século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
DELUMEAU, Jean. Un chemin d’histoire: Chrétienté et christianisation. Paris: Fayard, 1981
_____. Le Catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris: Presses Universitaires de France, 1996
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2 vols., 1994
_____. A sociedade de corte. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
ELLIOTT, John H. La Europa Dividida, 1559-1598. Tradução. Madrid: Siglo Veintiuno, 6ª. edição, 1988
ENGLUND, Steven. Napoleon: A Political Life. Cambridge/Massachussets: Harvard University Press, 2004
FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989
_____. e OZOUF, Mona. Dictionnaire Critique de la Révolution Française. Paris: Flammarion, 1998
GARCÍA CÁRCEL, Ricardo (coord.). Historia de España Siglo XVIII. La España de los Borbones. Madrid: Cátedra, 2002
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: Quatro visões da literatura inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras,
2004
_____. O fio e os rastros: Verdadeiro, falso, fictício. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
_____. Medo, reverência, terror. Quatro ensaios de iconografia política. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
GODECHOT, Jacques. L’Europe e l’Amérique à l’époque napoléonienne. Paris: PUF, 1967
GONZÁLEZ SÁNCHEZ, Carlos Alberto e VILA VILAR, Enriqueta (org.). Grafías del Imaginario. Representaciones culturales en España y
América (siglos XVI-XVIII). México: Fondo de Cultura Económica, 2003

GUTMANN, Myron P. “The Origins of the Thirty Years War.” The Journal of Interdisciplinary History 18, 4 (1988): 749-70

HAZARD, Paul. A crise da consciência europeia. Tradução. Lisboa: Cosmos, sem data (edição original, 1934)

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HESPANHA, Antonio Manuel. As Vésperas do Leviathan: Instituições e poder político em Portugal, século XVII. Coimbra:
Almedina, 1994
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 7ª. edição, 1989
_____. Nations and Nationalism since 1780: Programme, Myth, Reality. Cambridge: Cambridge University Press, 2a. edição,
1992
_____. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Tradução. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 5ª. edição, 2000
HILL, Christopher. Antichrist in Seventeenth-Century England. London: Oxford University Press, 1971
_____. O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução inglesa de 1640. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987
_____. Origens Intelectuais da Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 1992
_____. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2001
HUNT, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
ISRAEL, Jonathan. Iluminismo radical. A filosofia e a construção da modernidade, 1650-1750. Tradução. São Paulo: Madras,
2009
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: Uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Tradução. Rio de Janeiro:
EDUERJ/Contraponto, 1999
LEFEBVRE, Georges. O Grande Medo de 1789: Os camponeses e a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Campus, 1979
_____. 1789: O surgimento da Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 1989
LITTLE, Patrick (ed.) Oliver Cromwell: New Perspectives. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009
MATHER, Cotton. The Wonders of the Invisible World. Observations as Well Historical as Theological, upon the Nature, the
Number, and the Operations of the Devils […]. Boston: Printed and sold by Benjamin Harris, 1693
MICHELET, Jules. História da Revolução Francesa. Da Queda da Bastilha à Festa da Federação. Tradução. São Paulo: Companhia
das Letras/Círculo do Livro, 2003
MOLIÈRE. Don Juan ou O convidado de pedra. Tradução. São Paulo: Hedra, 2011
MORRILL, John (ed.). Oliver Cromwell and the English Revolution. London/New York: Longman, 1990
MURET, Pierre. La prépondérance anglaise, 1715-1763. Paris: PUF, 1949
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979
OZOUF, Mona. La fête revolutionnaire, 1789-1799. Paris: Gallimard, 1976
PÉCORA, Alcir (org.). Antonio Vieira: Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, 2 vols.
PERROT, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da Revolução Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999-2000
PETITEAU, Natalie. Napoléon, de la mythologie à l’histoire. Paris: Le Seuil, 1999
PROSPERI, Adriano. Dar a alma: História de um infanticídio. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010
ROCHE, Daniel. História das coisas banais. Nascimento do consumo, séculos XVII – XIX. Tradução. Rio de Janeiro: Rocco, 2000
_____. O povo de Paris: Ensaio sobre a cultura popular no século XVIII. Tradução. São Paulo: EDUSP, 2004
RIOUX, Jean-Pierre. A Revolução Industrial, 1780-1880. Tradução. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1975
ROBERTSON, John. The Case for the Enlightenment: Scotland and Naples, 1680-1760. Cambridge: Cambridge University Press,
2007
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. Tradução. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 3ª. edição, 1995
SANTOS, Antonio Carlos dos (org.). O outro como problema: O surgimento da tolerância na modernidade. São Paulo: Alameda,
2010
SCHAMA, Simon. O desconforto da riqueza: A cultura holandesa na Época de Ouro, Uma interpretação. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992
SENNETT, Richard. O declínio do homem público: As tiranias da intimidade. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999
SMITH, Adam. Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. Tradução. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
3ª. edição, 1981-1983, 2 vols.
SOBOUL, Albert. História da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 1974
_____. 1789: “l’An Un de la Liberté”. Paris: Éditions Sociales, 2ª. edição, 1950 [1939]
STOIANI, Raquel. Da Espada à Águia: Construção Simbólica do Poder e Legitimação Política de Napoleão Bonaparte. São Paulo:
Humanitas, 2005
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642. Tradução. Bauru: EDUSC, 2000
THOMPSON, Edward. A formação da classe operária inglesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3 vols., 1987-1988
_____. Costumes em comum. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1998
TULARD, Jean. La legende noire de l’Empereur. Paris: René Julliard, 1965
_____. História da Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 1989
_____. Napoleão: O mito do salvador. Tradução. Niterói/RJ: Casa Jorge Editorial, 1996
8
VENTURI, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Tradução. Bauru: Edusc, 2003
VOLTAIRE. A Filosofia da História. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 2007
VOVELLE, Michel. Piété baroque et déchristianisation en Provence au XVIIIe siècle. Les attitudes devant la mort d’après les
clauses des testaments. Paris: Plon, 1973
_____. Les images de la Révolution Française. Paris: Publications de la Sorbonne, 1988
_____. A Revolução Francesa contra a Igreja: Da Razão ao Ser Supremo. Tradução portuguesa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1989
_____. L’homme des Lumières. Paris: Seuil, 1992

Assinatura do(a) Professor(a):____________________________________ Data: ___/___/___

APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado do Curso de História
Em ___/____/______
_____________________________________
Coordenador do curso

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