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Workshop Arteterapia e
Musicoterapia
Manual do Formando
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WORKSHOP “ARTETERAPIA E MUSICOTERAPIA”
Diana Santos de Sousa
Índice
1. Objetivos 3
2. Introdução 3
3. Arteterapia
3.1. Evolução histórica 4
3.2. Contextos de aplicação da Arteterapia 5
4. Musicoterapia
4.1. Evolução histórica 6
4.2. Contextos de aplicação 7
5. Atividades
5.1. Atividades de Arteterapia 9
5.2. Atividades de Musicoterapia 13
6. Síntese 15
7. Para aprofundar conhecimentos 15
8. Referência bibliográficas 17
9. Anexos – sugestões de atividades de Arteterapia e Musicoterapia 19
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WORKSHOP “ARTETERAPIA E MUSICOTERAPIA”
Diana Santos de Sousa
1. Objetivos
Objetivo geral
O objetivo geral deste workshop é introduzir e/ou aprofundar conhecimentos sobre
a Arteterapia e musicoterapia, bem como permitir a exploração de algumas
atividades referentes a estas terapias.
Objetivos específicos
No final do workshop os formandos deverão ser capazes de:
Definir os conceitos de arteterapia e musicoterapia;
Perceber qual a evolução histórica dos dois conceitos;
Identificar contextos e populações-alvo nas quais podem ser aplicadas estas
técnicas;
Pôr em prática atividades de arteterapia e musicoterapia;
2. Introdução
A Arteterapia e a Musicoterapia são duas modalidades terapêuticas não-
farmacológicas que tem vindo a mostrar, ao longo da história, a sua eficácia em
diversos contextos diferentes. Como poderão ver de seguida, estas duas terapias
não são propriamente novas, embora só recentemente tenha havido uma produção
cientifica mais acentuada sobre elas.
Este manual serve como complemento ao workshop e aqui serão explorados
aspetos teóricos relacionados com a Arteterapia e Musicoterapia, bem como irão
ser dadas sugestões práticas de atividades que poderão ser úteis para satisfazer/
desenvolver algumas das necessidades e motivações que vos levaram a procurar o
workshop.
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3. Arteterapia
3.1. Evolução histórica
Embora as expressões de estados internos sejam frequentes no decorrer da
história da humanidade, a Arteterapia emergiu, distinguindo-se como opção
terapêutica a partir de 1930, quando psiquiatras se interessaram pelos trabalhos
desenvolvidos por alguns pacientes, (sobretudo esquizofrénicos), procurando a relação
entre as suas produções artísticas e a sua patologia (Carvalho, 2001).
A arteterapia é uma modalidade terapêutica que remonta ao inicio do século
XX com os contributos de Freud e Jung na área da Psicanálise. A psicanálise
Freudiana via a arte como manifestação do inconsciente do artista, onde este
manifestava conteúdos do seu psiquismo (Coqueiro, Vieira & Freitas, 2010). Na
teoria de Freud (citado por Caputi et al., 2012), o artista transforma as suas fantasias
em arte em vez de sintomas. Na psiquiatria Junguiana a arte era usada como parte
do processo psicoterapêutico (Coqueiro, Vieira & Freitas, 2010). A Arteterapia é, por
isso, um processo não-verbal por meio de artes plásticas, dramatização, entre
outras, que permite ao paciente ter contacto e aceitar vários domínios da sua vida,
como aspetos afetivos, motores, cognitivos, que são importantes para a sua saúde
mental (Coqueiro, Vieira & Freitas, 2010).
Em Portugal, a Arteterapia tem vindo a ser estudada e praticada pela
Sociedade Portuguesa de Arte-terapia desde 1990 (Assis, 2013).
Define-se como arteterapia uma forma de terapia que usa a arte como meio
de comunicação e como meio de expressar conteúdos psíquicos (Case & Dalley,
2014). Para Valladares et al (2008, citado por Lopes, 2011) as produções artísticas são
projeções internas e pessoais, permitindo ao indivíduo expressar-se de forma mais
espontânea, originando um novo sentido da sua própria vida. A arteterapia, ao
trabalhar com o processo criativo, pode ser um caminho revelador e inspirador que
ajuda a entrar em contacto com a possibilidade de acreditar, desafiar, reconstruir, criar
e expressar as emoções, sentimentos e imagens. A Arte é, por isso, uma forma de
linguagem onde são utilizadas experiências sensoriais e simbolismos inerentes aos
conteúdos internos do individuo.
A nível de benefícios, a Arteterapia permite:
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• Facilitar a comunicação, onde é possível haver uma expressão de conteúdos que
de outra forma poderiam ser mais difíceis de expressar;
• Expressão de sentimentos e emoções, conscientes ou inconscientes;
• Desenvolver/ manter competências motoras e funcionais, na motricidade fina e
grossa;
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4. Musicoterapia
4.1. Evolução histórica
A musicoterapia vem sendo uma modalidade terapêutica utilizada desde a
antiguidade, havendo numerosas lendas e mitos onde esta terapêutica era usada
(Valverde, 2014) e existindo também documentação de filósofos que usavam esta
terapêutica como cura (Gomes, 2011).
No final da 1ª e 2ª guerras mundiais houve uma proliferação da musicoterapia, na
medida em que esta era usada em contexto hospitalar, onde, após se aperceberem
do efeito da musica, começaram a usar na diminuição da dor nos ex-combatentes
das guerras (Valverde, 2014).
A Musicoterapia é a utilização da música e/ou dos elementos musicais (som, ritmo,
melodia e harmonia) pelo grupo, num processo estruturado. Nas sessões são
vivenciadas inúmeras variações das seguintes experiências musicais: Improvisação,
onde o participante cria e executa música simultaneamente, cantando e/ou tocando
um instrumento; Recriação onde o participante é convidado a executar músicas já
existentes cantando e/ou tocando um instrumento; Composição, em que, com
auxílio do terapeuta, são criadas canções, letras e peças instrumentais; Audição
musical, onde são ouvidas músicas, podendo responder à experiência de forma
silenciosa, verbalmente ou através de outras modalidades de expressão.
Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, esta técnica envolve a utilização
da música e/ou dos seus elementos (som, ritmo, melodia, etc.), por um terapeuta
com um cliente ou grupo, num processo que visa a facilitação da comunicação,
relação, aprendizagem ou restabelecer funções do individuo.
Na seguinte imagem está uma ilustração de como a música atua em diferentes
partes do nosso cérebro.
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5. Atividades
5.1. Atividades de Arteterapia
Desenho grupal com um mínimo de instruções
Uma grande folha de papel (cartolina) é fornecida ao grupo e pede-se aos
participantes que trabalhem um grande desenho, sem um tema específico.
Cada participante escolhe uma cor e trabalha com ela.
Mais tarde, pode trocar de cor caso queira, ou negociar cores com os outros para
as misturar às que usou primeiro.
Todos começam a pintar ao mesmo tempo e trabalham de modo cooperativo.
O tema pode ser escolhido pelo grupo ou ir-se definindo à medida que o trabalho se
realiza. Todos começam no centro do papel ou todos começam nas bordas do papel.
Revezam-se, com dois minutos para cada um, depois podem avançar todos juntos.
“Criando o acaso”
Para esta atividade cada participantes tem à sua disposição uma folha A4 de papel
cavalinho e guaches.
Cada participante dobra a folha de papel ao meio.
Com a folha novamente aberta, cada participante coloca numa das metades da
folha 3 ou 4 cores e fecha a folha, pressionando as duas metades, uma de encontro
à outra.
Depois de aberta, pode ser apreciado o resultado do “acaso” na simetria obtida.
Trocando de lugar
Todos começam a desenhar ao redor de uma folha de papel grande, desenham
algum tempo e depois trocam de lugar (ou muda-se a posição da folha).
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Escolhendo imagens
O grupo cobre o papel com cores, formas ou imagens ao gosto de cada um.
Depois, o papel é passado por todas as pessoas e cada um escolhe imagens e
reforça-as desenhando ou escrevendo algo nelas.
Podem, posteriormente, falar da imagem que gostam mais ou menos.
Território
Os membros do grupo delineiam o seu território, demarcam-no com o nome e
depois põem algo seu no seu território.
Depois todos são livres de colocar algo no território de outra pessoa.
A discussão pode abarcar quem deu o quê a quem.
Solidariedade
Por vezes, pode ser útil celebrar elos em comum e as suas contribuições positivas,
desenhando ou pintando em murais que retratem essa experiência. Como por
exemplo:
Festas e musicas de minorias étnicas;
Contribuições das mulheres à humanidade;
Símbolos de paz;
Mural de atividades que se realizem na vizinhança;
O que idosos ou pessoas com deficiências têm em comum ao mundo todo;
Colagem de sentimentos
Recorta-se figuras que expressem emoções claramente e faz-se uma colagem com
as mesmas.
Escreve-se o que cada personagem pode estar a dizer.
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Emblemas
Os elementos do grupo desenham um emblema que os descreva e pregam-no à
roupa.
Depois faz-se um semelhante para os outros com as suas características principais.
No final afixam-se os emblemas todos juntos.
Presentes
Cada elemento do grupo faz, desenha ou pinta presentes que gostariam de
dar a cada pessoa do grupo e depois dá-os a um dos elementos.
A discussão irá explorar sentimentos ligados ao dar e receber e, provavelmente, a
sentimentos ligados ao ir embora com os presentes.
Pode ser direccionado a comemorações de Natal, Páscoa, Aniversário.
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Dramatização
Pede-se aos participantes que encarnem vários personagens, com recurso a
vestidos, perucas e outros acessórios.
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Origamis
Com ajuda e modelagem do facilitador, é pedido aos participantes que construam
origamis. O tema pode ser à escolha do facilitador, como por exemplo, corações
para o Dia de S. Valentim, Árvores referentes ao Natal ou ao Dia da Terra.
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Teste musical
São colocados instrumentos musicais sobre uma mesa e pede-se aos utentes que os
utilizem como desejarem;
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Festividades
Utilizar músicas relacionadas a festividades para realização de orientação temporal
(carnaval, festas juninas, Natal, etc); explorar lembranças relacionadas a
festividades.
Letras de músicas
Analisar letras de músicas com o grupo de participantes.
Ritmos
Nesta sessão pretende-se analisar músicas com os participantes, observando qual é
mais rápida e qual é mais lenta, distinguindo melodia e ritmo, frases musicais e entre
outros elementos
A casa ideal
É pedido aos participantes que construam um origami de uma casa, com a ajuda do
terapeuta; É pedido que recordem músicas que contenham a palavra “casa”;
imaginar a casa ideal, quem moraria nela, qual seria sua localização, e assim por
diante;
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Capicua – Medo do Medo
Mundo Segundo – Sólida oportunidade de mudança
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6. Síntese
Esperamos que os conteúdos abordados na sessão presencial e a informação
complementar disponibilizada neste manual tenha servido para aprofundar e
desenvolver alguns dos conhecimentos sobre as temáticas.
Como puderam constatar, a Arteterapia e a Musicoterapia são terapias que têm
vindo a mostrar bastante eficácia nas diferentes faixas etárias, desde as crianças
(com e sem necessidades educativas especiais), adultos (com e sem patologia física
ou psicológica) e idoso (com ou sem demência). São duas terapias que mostram
uma melhoria na qualidade de vida e bem-estar psicológico dos indivíduos e que
permitem um desenvolvimento de competências verbais e não verbais significativo.
Neste manual foram dadas algumas sugestões de atividades que podem sempre
ser adaptadas às necessidades e características individuais das populações com
quem trabalham.
Em suma, com este workshop pretendia-se dar a conhecer alguns aspetos
teórico-praticos destas duas terapias, tentando-se sempre adaptar as atividades às
várias áreas profissionais que podem recorrer a ela, entre elas o ensino, a psicologia,
a terapia ocupacional, terapia da fala, entre outros.
De seguida, seguem algumas sugestões de vídeos e sites a consultar para
aprofundar conhecimentos nestas áreas e, também, alguma da bibliografia que
podem ler para mais noções e atividades.
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Sugestões de sites:
Sociedade Portuguesa de Arte-terapia - http://arte-terapia.com/
Ideias de atividade de Musicoterapia -
https://exploremusictherapy.wordpress.com/tag/session-ideas-2/
Sugestões de músicas para sessões de musicoterapia -
http://lifecounselinginstitute.com/music/
100 atividades de Arteterapia -
http://intuitivecreativity.typepad.com/expressiveartinspirations/100-art-
therapy-exercises.html
Sugestões de filmes - https://campusdiaries.com/stories/18-movies-all-arts-
students-should-watch-in-their-college-life
Educarte - https://www.facebook.com/Educarte-
653362081358991/?fref=photo
Atividades Educativas -
https://www.facebook.com/atividadeseducativas88/?fref=ts
Noticia sobre a influencia do desenho na vida de um menino autista -
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/autismo-o-mundo-de-
bruno-e-feito-de-desenhos
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8. Referências bibliográficas:
Armando, M. L. (1999). O prazer de ouvir música: sugestões pedagógicas de
audições para crianças. Lisboa: Editorial Caminho
Assis, A. M. (2013). Os efeitos da Arteterapia na aprendizagem: uma análise
do desempenho de alunos concluintes do ensino fundamental de uma escola
pública. Dissertação de Mestrado. Lisboa: Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias.
Bright, R. (1991). La Musicoterapia En El Tratamiento Geriátrico: Una Nueva
Visión. Buenos Aires: Bonum.
Campbell, P. S. (1995). Music in Childhood: From Preschool through The
Elementary Grades. USA: Schimer Books.
Caputi, A., De Palma, M., Di Gennaro, F., Piarulli, S., Picone, F., Sisti, I., Tota, P.
& Villanacci, R. (2012). L’arteterapia: efficacia, efficienza e sostenibilitá in
Italia e all’estero. Programma Scienziati in Azienda, XII edizione. Fondazione
Istud.
Carvalho, M. R. (2001). Cognitive-behavioral therapy through art-therapy. Rev.
Psiq. Clín. 28 (6), 318-321.
Case, C. & Dalley, T. (2014). The handbook of art therapy. New York:
Routledge.
Coqueiro, N. F., Vieira, F. R. & Freitas, M. M. (2010). Arteterapia como
dispositivo terapêutico em saúde mental. Acta Paul. Enfermagem, 23 (6), 859-
862
Cunha, R. & Volpi, S. (2008). A prática da musicoterapia em diferentes áreas
de atuação. Revista Cientifica da Faculdade de Artes do Paraná, 3, 85-97.
Douglas, S., James, I., Ballard, C. (2004) Non-pharmacological interventions
in dementia. The Royal College of Psychiatrists: Advances in Psychiatric
Treatment 10: 171-177.
Edwards, J. (Org.) (2016). The Oxford handbook of music therapy. Oxford:
University Press.
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Emblema / Brasão
Reflexão:
Quais os elementos que são referidos: Família nuclear e/ou família alargada?
Quais os valores familiares referidos?
Com quais se identifica e quais gostaria de mudar?
Quais os valores que gostaria de passar para os seus filhos?
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Postal
Esta atividade pretendia criar algo visualmente atrativo e temático. No caso de não
se aplicar o tema escolhido pela formadora poderá ser usado o postal noutros
contextos como:
Dia da Mãe/ Pai/ avós;
Postal temático - o participante poderá escrever/ desenhar/ colar elementos de revistas
de acordo com o tema sugerido pelo facilitador da dinâmica, onde poderão sr
abordados temas como o medo, a beleza interior/ exterior, a depressão ou o que nos
deixa mais felizes.
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Jogo Safari dos Sons (Cadin)
Este é um jogo de tabuleiro destinado a crianças onde através de desenho, mímica ou role-playing
se poderá transmitir conhecimentos e competências às crianças sobre emoções, competências
socio-emocionais e até poderão ser abordadas competências de leitura e escrita.
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Música Autor
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Seguem também alguns exemplos de como usar alguns materiais para construir
instrumentos musicais. Isto reforça as competências psicomotoras dos
participantes.
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Cortar e colar imagens temáticas, neste caso com o tema do dia das bruxas.
Sugeriu-se também aos utentes que escrevessem os seus nomes, no sentido de
estimular competências de psicomotricidade muitas vezes em défice no pós- AVC.
Na época festiva do natal, e visto que muitos utentes não tinham família com quem
passar estes dias foi sugerido decorar a sala de estar da Unidade de Cuidados
Continuados com origamis de árvores e bonecos de neve. Reforçou-se, assim, as
competências psicomotoras e o sentimento de integração no grupo.
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Ainda com temas alusivos ao Natal, pediu-se aos participantes para fazerem o
contorno da sua mão. Aqui potencia-se a consciência corporal, a motricidade e,
como complemento, a criatividade ao enfeitar a mão ao gosto do utente. No final,
as mãos dos utentes que quiseram participar na atividade forma dispostas na
parede em forma de árvore de natal.
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Com o tema do dia do pai, foi pedido aos participantes para decorarem bigodes ao
seu gosto. Foi feita também feita uma reflexão acerca dos pais dos participantes,
quais as memórias que tinham e os valores que lhes foram transmitidos e também
acerca dos participantes enquanto pais.
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