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1. INTRODUÇÃO
Pintura capa
revestimento
de ligação
binder
imprimação
base
talude 1,5 : 1,0 sub-base
reforço
Sub-leito
regularização
Pavimentos flexíveis são aqueles em que as deformações, até um certo limite, não
levam ao rompimento. São dimensionados normalmente a compressão e a tração na flexão,
provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as rodas dos veículos, que
levam a estrutura a deformações permanentes, e ao rompimento por fadiga. Utilizam
revestimentos flexíveis sobre bases flexíveis.
Pavimentos mistos são aqueles que utilizam base rígida e pavimento flexível, ou base
flexível e pavimento rígido (exemplo: white-topping).
Concreto de cimento
2. R
Macadame de cimento
ígidas
Solo-cimento
Granulometricamente - SAFL
1. Solo estabilizado Solo-betume – Solo-cal
B Solo-brita
ases Macadame hidráulico
Flexíveis
Brita graduada
Macadame betuminoso
Alvenaria poliédrica
Por aproveitamento
Paralelepípedos
Fonte: Senço, 1997
Concreto de cimento
Rígido
Macadame de cimento
s
Paralelepípedos rejuntados com cimento
Concreto betuminoso
Pré-misturado a quente Usinados
Pré-misturado a frio
Betuminoso Penetração Simples
Revestimentos
s direta Duplo
Flexíve
Tratamento superficial Triplo
is
Quádruplo
Penetração invertida
Alvenaria Poliédrica
Calçamento
Paralelepípedos
s
Blocos de concreto pré-moldados e articulados
Fonte: Senço, 1997
2.1. SOLOS:
2.1.1. conceito:
produto da decomposição por ação física, química ou biológica sobre as
rochas.
2.1.4. categorias:
solo orgânico
A – 1ªcategoria
B – 2ªcategoria
C – 3ªcategoria
exercício:
calcular IG para os solos com os seguintes resultados:
a) P200 = 35
LL = 33
LP = 21 R: IG = 0
b) P200 = 60
LL = 55
LP = 25 R: IG = 15
O sistema MCT foi proposto pelos professores Job e Nogami, utilizando mini-
ensaios, equipamentos compactos e levando em conta os solos tropicais existentes no
Brasil, como as argilas lateríticas, que apresentam um comportamento diferenciado das
demais argilas. Por esta razão, o sistema de classificação foi denominação Mini-Compacto-
Tropical (MCT).
Os solos são classificados em grupos, conforme o quadro 2.3, com base nos
critérios estabelecidos no quadro 2.2.
Quadro 2.1. Classificação de solos do Highway Research Board (HRB) adotada pela AAHSTO
Classificação geral Materiais granulares ( até 35% passando na peneira no. 200) Materiais siltosos e argilosos (min 36% passando na
n.º. 200)
Grupo A-1 A-3 A-2 A-4 A-5 A-6 A-7
Subgrupo A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 A-7-5 A-7-6
Granulometria:
% que passa n.º 10 Max. 50
% que passa n.º 40 Max. 30 Max. 50 Min. 51
% que passa n.º 200 Max. 15 Max. 25 Max. 10 Max. 35 Max. 35 Max. 35 Max. 35 Min. 36 Min. 36 Min. 36 Min. 36 Min. 36
Características da
fração < n.º 40:
Limite de liquidez - - - Max. 40 Min. 41 Max. 40 Min. 41 Max. 40 Min. 41 Max. 40 Min. 41 Min. 41
Índice de max. 6 max. 6 NP Max. 10 Max. 10 Min. 11 Min. 11 Max. 10 Max. 10 Min. 11 Min. 11 Min. 11
plasticidade IP≤LL-30 IP>LL-30
Índice de grupo (IG) 0 0 0 0 0 Max. 4 Max. 4 Max. 8 Max. 12 Max. 16 Max. 20 Max. 20
Materiais pedregulho e areia Areia fina Areia, areia siltosa ou areia argilosa Solos siltosos Solos argilosos
Areia, Areia Silte, Argila, argila Areia siltosa Areia Argila, argila
Silte siltosa silte arenosa, argila argilosa arenosa,
arenoso siltosa, argila siltosa,
Silte argiloso silte argiloso
2.2. PEDRAS
2.2.1. Conceito
2.2.2. Classificação
naturais
artificiais
2.2.3. Denominações:
Rocha sã
Rocha alterada
Bloco diâmetro d > 1 m.
Matacão 25 cm < d < 1 m
Pedra de pedreira
Pedra-pulmão ou pedra de mão d entre 76 mm e 25 cm
Brita
Brita corrida ou bica corrida
Brita selecionada
Brita 3 d entre 76 mm e 38 mm
Brita 2 d entre 38 mm e 19 mm
Brita 1 d entre 19 mm e 9,5 mm
Brita 0 d entre 9,5 mm e 4,8 mm (peneira n.º 4)
Brita graduada
Pedrisco d entre 4,8 mm e 2,4 mm (peneira n.º. 8)
Pó-de-pedra: d < 2,4 mm
A central de britagem tem por objetivo reduzir a dimensão das pedras obtidas
da detonação, atender as necessidades da obra e suprir as especificações.
Para tanto, a central utiliza-se de britadores (de mandíbulas, girosférico, de
rolos, de martelos), peneiras vibratórias e correias transportadoras.
Ensaio granulométrico;
Massa específica: - Aparente (considera os vazios)
- Real do agregado graúdo e do agregado miúdo
(sem vazios – balança hidrostática, frasco graduado)
Desgaste (Abrasão a Los Angeles): a brita vai para um tambor que
contem esferas de aço. A quantidade de esfera e de brita é função da granulometria do
material ensaiado. São dados 500 giros. Depois é feito novamente o ensaio granulométrico
para saber o desgaste sofrido pelo material. Existe uma % máxima que pode sofrer
desgaste por abrasão.
Índice de forma: testa se o material é cúbico (mais resistente) ou
lamelar (forma desfavorável pois está mais susceptível a quebra com o tráfego).
Adesividade: capacidade de aderência do betume com a pedra. Se
reprovar neste ensaio, pode ser acrescentado o dope (melhorador de adesividade). É um
produto caro e por isso deve ser usado em pequenas quantidades. Este material confere
um odor forte e característico à massa asfáltica.
Durabilidade a sulfatos: a pedra deve ter uma perda de massa
maxima de 12% depois de permanecer 5 dias dentro de sulfato de sódio e magnésio.
2.2.8. EXPLOSIVOS
A = 45 D – 0,02 H
A = 45 D – 0,05 H
- Espaçamento (E): é a distância entre dois furos de uma mesma fila. Utiliza-se
espaçamento entre 1 e 1,30 vezes o afastamento, geralmente “1,15 A” para rochas duras e
“1,30 A” para rochas brandas.
O espaçamento nunca deve ser menor que o afastamento, caso contrário, o
número de matacões será excessivo.
- tampão (T): a parte superior do furo que não é carregada com explosivos, mas
sim com terra, areia ou outro material inerte afim de confinar os gases do explosivo.
Lf = 1,3 A
Lc = p – 2,3 A
Qf = Cf . Lf + Cc . Lc
Vf = H . A . e
C = Qf / Vf
Af = 0,0123 . [ 2 ( de / dr ) + 1,5 ] . D
E= 0,23 ( H +2 . Af)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Explosivo
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_19.asp
em jazidas ou ser obtido pela refinação do petróleo. Existem asfaltos para pavimentação
e asfaltos industriais.
Alcatrões, para pavimentação, são produtos resultantes do processos de refino
dos alcatrões brutos, os quais se originam da destilação dos carvões ou madeira durante a
fabricação de gás e coque.
O asfalto e o alcatrão são materiais betuminosos, porque contem betume, mas
com propriedades bem diferentes. O alcatrão, alem de baixa qualidade e homogeneidade,
apresenta substancias cancerígenas.
Viscosidade absoluta;
Viscosidade Saybolt Furol: quanto tempo 60ml de CAP leva para escoar, a
uma determinada temperatura, pelo orifício do viscosimetro.
Efeito de calor e do ar: efeito sobre amassa, ductilidade e viscosidade após
aquecimento e resfriamento.
Ductilidade: quantos centímetros uma amostra de CAP com seção transversal
de 1 cm estende sem romper;
2
específica. Coloca-se a massa num molde e no fundo um filtro de papel, para não grudar.
São aplicados 75 golpes nas duas faces. Retira-se o CP e mede-se a altura, que pode
variar, não ficando exatamente com 6,35cm. Neste caso usa-se um fator de correção da
estabilidade em função da espessura. O material é rompido e têm-se dois resultados: a
estabilidade (carga máxima que suporta até a ruptura) e a fluência (deformação em
função da carga aplicada).
Teor de Betume: a massa asfáltica vai para a centrífuga para separar
o cimento asfáltico do agregado. É adicionado gasolina até que esta saia limpa, sem
CAP. Neste momento, só resta o agregado e pode-se calcular o teor de betume.
Peneiração de emulsões.
Quadro 1. Especificação de cimento asfaltico (ANP, 2005, apud Bernucci et al, 2008).
150/200. No quadro 1 tem-se a especificação brasileira dos CAPs para diferentes ensaios
com materiais betuminosos.
Pela viscosidade os CAPs eram classificados até 2005 em CAP 7,
CAP 20 e CAP 40 .
O cimento asfáltico é o asfalto obtido especialmente para apresentar
características adequadas para o uso na construção de pavimentos, podendo ser obtido
por destilação do petróleo em refinarias ou do asfalto natural encontrado em jazidas. O
cimento asfáltico de petróleo recebe o símbolo CAP e o cimento asfáltico natural o
símbolo CAN. São semi sólidos à temperatura ambiente, e necessitam de aquecimento
para terem consistência apropriada ao envolvimento de agregados, possuem
características e flexibilidade, durabilidade, aglutinação, impermeabilização e elevada
resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e álcalis.
O cimento asfaltico modificado por polímeros são necessários para melhorar as
propriedades dos asfaltos, para atender trafego pesado, ou regiões com grandes
diferenças de temperaturas, ou aeroportos. No quadro 2 consta a especificação adotada
pelo DNIT para asfalto modicado por polímeros.
Asfaltos diluídos (ADP): mistura de CAP com solvente. O CAP pode ser
diluído em querosene (cura média: CM-30 e CM-70) ou gasolina (cura rápida: CR-70 e CR-
250). A vantagem é que estes asfaltos podem ser utilizados a frio. A desvantagem é que a
gasolina ou a querosene não tem outra função se não diluir o CAP, no processo de cura ela
evapora, e é perdida, permanecendo apenas o CAP residual como aglutinante da massa
asfáltica
3. DIMENSIONAMENTO
Os veículos que podem trafegar sem autorização especial de trafego tem que
possuir as seguintes dimensões:
· Largura máxima: 2,60 metros;
· Altura máxima: 4,40 metros;
· Comprimento máximo:
· Veículo simples: 14 metros;
· Veículo articulado: 18,15 metros;
· Veículo com reboques: 19,80 metros.
A legislação em vigor, conhecida como Lei da Balança define carga máxima por
eixo:
Eixo Isolado com dois pneus = 6 t.
Eixo Isolado com quatro pneus = 10 t.
Dois eixos de quatro pneus cada = 17 t (tandem), ou 15 t (se não forem em
tandem).
Três eixos de quatro pneus cada = 25,5 t (tandem)
Qualquer composição de eixos deve atender o limite de 45 toneladas por unidade.
Cargas, por veiculo, superior a 45 t, necessitam de autorização especial de trafego, como
é o caso dos bi-trens ou rodo-trens (resolução 68/98 do Contran).
O eixo é considerado isolado quando o centro do eixo se situa a mais de 2,40m
do centro do outro eixo mais próximo.
Eixos em tandem são dois ou mais eixos que constituem um conjunto integral de
suspensão, podendo qualquer um deles ser ou não motriz.
FE = 2x + 3y + 4z
Exemplo: Tendo 60% de veículos com 2 eixos, 30% 3 eixos e 10% 4 eixos, qual o
fator eixo? R.: 2,5
Fator Carga (FC) : é um coeficiente que, multiplicado pelo numero de eixos que
circulam, da o numero equivalente de cargas padrão ESP. Obtém-se pela somatória das
equivalência de operações multiplicadas pela porcentagem que a carga representa no
trafego. Os fatores de equivalência de operações para eixos simples e os fatores para
eixos tandem duplo estão apresentados nos quadros 3.1 e 3.2, e os fatores de equivalência
para eixo triplo constam do quadro 3.3.
Fator carga é o número que relaciona o efeito de uma passagem de qualquer tipo
de veículo sobre o pavimento com o efeito provocado pela passagem de um veículo
considerado padrão
FC = ∑ FEO . pc
Exemplo: Se um pavimento tiver 50% das cargas com 11 toneladas por eixo
simples e 50% das cargas com 19 toneladas por eixo tandem duplo, qual o fator carga?
R.: 10,5
FV = ∑ (Fvi . pv)
Exemplos:
a) Qual o fator veiculo para caminhões médios com um eixo simples dianteiro com
carga de 6 toneladas, e um eixo duplo traseiro com carga de 10 toneladas?
R.: 0,8
b) Qual o fator veiculo para caminhões médios com um eixo simples dianteiro com
carga de 6 toneladas, e um eixo simples traseiro com carga de 10 toneladas?
R.: 3,2
1 0,0004 1 0,001
2 0,004 2 0,002
3 0,020 3 0,005
4 0,050 4 0,010
5 0,100 5 0,020
6 0,200 6 0,060
7 0,500 7 0,100
8 1,000 8 0,200
9 2,000 9 0,400
10 3,000 10 0,600
11 6,000 11 0,700
12 9,000 12 1,300
13 15,000 13 2,000
14 25,000 14 3,100
15 40,000 15 4,000
16 50,000 16 6,000
17 80,000 17 7,000
18 110,000 18 10,000
19 200,000 19 15,000
20 260,000 20 20,000
21 30,000
22 35,000
23 45,000
24 55,000
25 70,000
26 80,000
27 100,000
28 130,000
29 160,000
30 190,000
carga/ fator de
eixo triplo equivalência de
(ton.) operações
6 0,04
8 0,08
10 0,18
12 0,29
14 0,58
16 0,92
18 1,5
20 2,47
22 5,59
24 6,11
26 9,88
28 14,82
30 20,80
32 40,30
34 46,80
36 59,80
38 91,00
40 130,00
Na falta de dados mais precisos, poderão ser adotados os valores do quadro 3.4
para FV, quando se conhece o percentual de veiculos comerciais. Santana (1992) sugere os
FVi constantes do quadro 3.4, para veículos com carregamento máximo.
Quadro 3.4. Fator veiculo (FVi) para veículos com carregamento máximo:
Horário Media %
inicio termino Veículos
0 1 107,07 0,860
1 2 65,39 0,525
2 3 51,79 0,416
3 4 53,64 0,431
4 5 81,21 0,652
5 6 106,14 0,853
6 7 322,57 2,591
7 8 742,93 5,968
8 9 758,71 6,095
9 10 790,96 6,354
10 11 789,68 6,344
11 12 733,89 5,895
12 13 578,07 4,644
13 14 735,79 5,911
14 15 824,39 6,622
15 16 837,50 6,728
16 17 930,39 7,474
17 18 997,43 8,012
18 19 940,14 7,552
19 20 676,86 5,437
20 21 455,71 3,661
21 22 376,96 3,028
22 23 308,46 2,478
23 24 182,82 1,469
total: 12448,50 100
Fonte: DEINFRA/SC
Fator faixa (FF): normalmente a contagem de trafego é feita nos dois sentidos,
assim Vo expressa o trafego de ida e volta nas duas ou mais faixas de rolamento do
pavimento, enquanto o dimensionamento se processa para o trafego de cada faixa. Para Vo
correspondente ao trafego total nos dois sentidos e uma via de pista simples com duas
faixas de rolamento, o FF será igual a 0,50. Para quatro faixas, FF varia de 0,35 a 0,48.
Fator dia (FD): trata-se da relação entre o volume diário médio semanal com o
registrado em um dia da semana. Assim, um dia útil normalmente apresenta um trafego
superior a media semanal, enquanto no domingo geralmente observa-se um volume inferior
a media.
Fator mês: trata-se da relação entre o volume diário médio anual e o volume
diário médio mensal. Em algumas regiões existe sazonalidade, ou seja, variação do volume
de trafego conforme a época do ano (colheita da safra e entressafra, por exemplo, em
regiões agrícolas).
Volume médio Vm: Vm é a média dos volumes inicial e final do período. Para taxa
aritmética, sendo:
Vf = Vi + Vi . ( P – 1) . ta
resulta:
Vm = (Vi + Vf) /2
Vt = 365 . P . Vm
Vt = 365 . Vi . [ (1 + tg )P – 1 ] / tg
N = Vt . FV . FR ou
N = Vt . FE . FC . FR
R . Kr + B . Kb ≥ H20 . c
R . Kr + B . Kb + hsb . Ksb ≥ Hn
Onde:
R é a espessura mínima do pavimento betuminoso
B é a espessura mínima da base,
hsb é a espessura mínima da sub-base,
href é a espessura mínima do reforço,
Kr é o coeficiente estrutural do revestimento betuminoso
Kb é o coeficiente estrutural da base
Ksb é o coeficiente estrutural da Sub-base
Kref é o coeficiente estrutural do reforço do Sub-leito
c é um fator de correção, adota-se:
c= 1,2 para N > 107 ,
c = 0,8 quando N ≤ 106 e o CBR da sub-base for ≥ 40 , e
c = 1 para os demais casos.
Ex . Kx = Ey . Ky
Th = p { 1 – [ z3 / ( z2 + r2 ) 1,5
]} ou
D=2.p.r.(1–u2)/E
Exemplos:
- projeto básico: os materiais são coletados e estudados com menor precisão, mais
grosseiramente, em espaçamentos maiores.
Toda vez que se tiver duvidas quanto a capacidade de suporte dos terrenos de
fundação de aterros, proceder-se-á um estudo geotécnico especial para definir a
capacidade de suporte do terreno natural.
Xp = Xm – [ f . dp / ( n )0,5 ]
N.º de amostras ≥9 8 7 6 5 4 3 2
Valor de f 1,29 1,40 1,42 1,44 1,48 1,53 1,64 1,89
dG = Ps / ( Ps – Pi )
dF = ( P2 – P1 ) / [ ( P4 – P1) – ( P3 – P2)
Em cada corpo de prova (cp), após a moldagem, serão medidas as suas espessura
nos quatro quadrantes. A espessura do cp será a media aritmética das quatro leituras.
A densidade aparente (da) de cada cp pode ser obtida pelo método da balança
hidrostática. Quando se tratar de massas asfálticas com maior volume de vazios, será
necessário parafinar o cp.
Utiliza-se a expressão:
4.10. Calculo de volume de vazios (Vv), vazios com betume (Vb), vazios do
agregado mineral (VAM) e relação betume-vazios (RBV):
Utilizam-se as expressões:
Vv = [ 1 – ( da/dt ) ] x 100
Vb = ( b/db ) x da
VAM = Vv + Vb
O teor ótimo será o valor que atender os limites de Vv, de RBV, de fluência,
conforme quadro 4.2, quando se tratar de concreto asfáltico, e, dentro da faixa
delimitada por estes limites, o valor que resulta na máxima estabilidade e na máxima
densidade (ou a média de ambos, se não coincidirem).
Capa binder
Porcentagem de vazios (Vv) 3a5 4a6
Relação betume vazios 75 a 82 65 a 72
Estabilidade mínima 500 kg (75 golpes cada face) 500 kg (75 golpes cada face)
Fluência (mm) 2 a 4,5 2 a 4,5
5.1. Defeitos:
5.1.1 – Fenda
5.1.1.1 – Fissuras
5.1.1.2 – Trincas
bordos são denominadas fendas de classe 2 (FC-2), e quando apresentam erosão nas
bordas são denominadas de fendas de classe 3 (FC-3).
Tipo 1 – FC-1
Tipo 2 – FC-2
Tipo 3 – FC-3
Tipo 4 – ALP e ATP
Tipo 5 – O e P
Tipo 6 – Ex
Tipo 7 – D
Tipo 8 – R
E ainda obter-se:
Tipo 9 - a media das flechas (fm) em mm medidas nas trilhas de roda interna e
externa, através de uma treliça de alumínio com base de 1,20 m, e
Tipo 10 – a media das variâncias (V) em mm2 encontradas nas trilhas de roda.
fa.100
fr
n
Onde n é o número de estações inventariadas.
Para cada uma das ocorrências inventariadas dos tipos 1 a 8, deve ser calculado o
índice de Gravidade Individual (IGI), através da fórmula:
IGI= fr. fp
e para o tipo 9 (em função da flecha media fm) e o tipo 10 (em função da variância
V), calculam-se os IGIs pelas expressões:
IGI = fm . 4 / 3 40
e IGI = V 50
IGG = ∑ IGI
aplicação de uma carga de 8,2 t por um eixo simples (Lo), outra leitura a 25 cm da carga
(L25) e uma terceira quando não se esta aplicando carga alguma ao pavimento (Lf).
Do = (Lo – Lf) . a / b
alternando-se faixa direita e faixa esquerda, ou a cada 40 m na mesma faixa, nos trechos
críticos, podendo-se utilizar um espaçamento maior nos trechos em bom estado que não
Dp = Domedio + d
Rp = Rmedio - r
Faixas de QI em rodovias:
Pavimentadas Não pavimentadas Conceito
15 a 29 40 a 79 muito bom
30 a 44 80 a 119 bom
45 a 59 120 a 159 regular
60 a 74 160 a 199 ruim
> 75 > 200 muito ruim
IRI = QI / 13
PSR conceito
1 muito mau
2 mau
3 sofrível
4 bom
5 muito bom.
2
Sendo: SV = variância ( ) das inclinações medidas com um perfilômetro,
C = proporção de fendas classe 2 e classe 3,
P = proporção de remendos
RD = media dos afundamentos das trilhas de rodas, em polegadas,
medidos a cada 7,5 m.
6. EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS
revestimentos rígidos.
6.1.1. Conceito:
6.1.2. Materiais:
6.1.3. Equipamentos
X min = X – Ks
Onde:
K coeficiente de confiança,
n o numero de valores,
s é o desvio padrão:
( x xi)2
s
( n 1)
6.1.5. Execução:
6.1.6. Medição:
6.2.1. Conceito:
6.2.2. Materiais:
6.2.3. Execução:
6.2.4. Equipamentos:
6.2.6. Medição:
6.3.1. Conceito:
6.3.4. Equipamentos:
6.3.5. Medição:
6.5.1. Conceito:
Base de solo melhorado com cimento é uma mistura de solo escolhido, cimento e
água, em proporções convenientes e previamente determinadas, mistura essa que,
convenientemente uniformizada e compactada, satisfaz as condições exigidas para
funcionar como base de pavimento.
O solo deverá apresentar a composição granulométrica do quadro 6.2. A fração que
passa na peneira 40 deverá apresentar LL 40% e IP 18%. O agregado retido na
peneira 10 deve ser de partículas duras e duráveis.
Quadro 6.2. Granulometria do solo para base de solo melhorado com cimento
PENEIRAS FAIXAS
malha mm A B C D
2” 50,8 100 100 - -
1” 25,4 - 75-90 100 100
A mistura solo, cimento e água, depois de deixada solta para curar por um período
de 72 horas, devera apresentar as seguintes características:
LL 25%
IP 6%
ISC 80% e
Expansão máxima de 0,5%.
6.8.1. Conceito:
Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a
superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso
qualquer, objetivando :
aumentar a coesão da superfície da camada, pela penetração do material
betuminoso empregado;
promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
impermeabilizar a base.
Podem ser empregados asfalto diluído, tipo CM-30, admitindo-se CM-70 somente
em camadas granulares de alta permeabilidade.
A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas,
devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra, sem deixar excesso na
superfície e, que apresente uma penetração maior do que 3mm. A taxa de aplicação varia
de 0,8 a 1,6 kg/m2, conforme o tipo e textura da base do material betuminoso escolhido.
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras
mecânicas rotativas, podendo entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar
comprimido poderá, também ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do
material betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo
que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros,
em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas.
O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O
depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material
betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua
superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.
Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível
com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso
não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, ou em
dias de chuva, ou, quando estiver iminente. A temperatura de aplicação do material
betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-
viscosidade. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento.
As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60
segundos. Saybolt-Furol, para asfaltos diluídos. A viscosidade Sauybolt-Furol é o tempo,
em segundos, que uma determinada quantidade de material betuminoso (60ml) leva para
fluir através de um orifício de dimensões padronizadas, a uma determinada temperatura.
O ensaio se destina a medir a consistência dos materiais betuminosos em estado líquido,
de uma forma prática.
Deve-se imprimir a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixa-la,
sempre que possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em
meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, assim que a primeira for permitida a sua
abertura ao trânsito. O tempo de exposição da base imprimida ao trânsito será
condicionado pelo comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 30 dias.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações,
devem-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o
término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão,
a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser,
imediatamente, corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se
encontrar levemente úmida.
O material betuminoso, para todo carregamento que chegar à obra, deverá ser
examinado em laboratório e constará de:
6.9.1. Conceito:
Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material betuminoso
sobre a superfície de uma base ou pavimento betuminosos, antes da execução de um
revestimento betuminoso qualquer, objetivando promover a aderência entre este
revestimento e a camada subjacente.
6.10.1. Conceito:
Peneiras A B C D E
1½ 100 - - - -
1 95- 100 - - -
¾ -100 - 100 - -
½ 25- 45- 65- 100 100
3/8 -60 -75 -95 85- 90-
4 0- 5- 5- -100 30-
100
8 -10 -30 -35 0- -55
10 0-4 0-6 0- -10 -
16 - - -10 0-5 -
40 - - - - 0-
200 0-2 0-2 0-2 0-2 0-5
12
Fonte: DER/SC 1992
Esta mistura betuminosa poderá ser empregada como camada de regularização nos
revestimentos asfálticos de pavimentos existentes, ou como camada de ligação (binder)
em pavimentos asfálticos
Será medida a espessura por ocasião do nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e
depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-á variação de ±10%, da
espessura de projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10
medidas sucessivas, respeitados os pontos obrigatórios de passagem do greide.
6.11.1. Conceito:
mm A B C
2” 50,8 100 - -
1 ½” 38,1 95 – 100 100 -
1” 25,4 75 – 100 95 – 100 -
¾” 19,1 60 - 90 80 – 100 100
½” 12,7 - - 85 – 100
3/8” 9,5 35 – 65 45 – 80 75 – 100
Nº 4 4,8 25 – 50 28 – 60 50 – 85
Nº 10 2,0 20 – 40 20 – 45 30 – 75
Nº 40 0,42 10 – 30 10 – 32 15 – 40
Nº 80 0,18 5 – 20 8-20 8 - 30
Nº200 0,074 1- 8 3–8 5 - 10
Betume solúvel no
CS2 (em %) 4,0 - 7,0 4,5 - 7,5 4,5 - 9,0
A usina deverá estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após
o secador, dispor de misturador tipo Pugmill, com duplo eixo conjugado, provido de
palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme.
Deve, ainda, o misturador possuir dispositivo de descarga, de fundo ajustáveis e
dispositivo para controlar o ciclo completo da mistura. Um termômetro, com proteção
metálica e escala de 90oC a 210oC, deverá ser fixado na linha de alimentação de asfalto,
em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deverá ser equipada, além
disso, com um termômetro de mercúrio, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos ter
mométricos aprovados, colocados na descarga do secador, para registrar a temperatura
dos agregados.
Agregado pode ser pedra, escoria, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem
consistir de partículas limpas, duras, livres de torrões de argila e substancias nocivas, e
apresentar:
Desgaste Los Angeles 40%;
Índice de forma superior a 0,5;
Durabilidade, perda inferior a 12%;
Adesividade superior a 90%;
Granulometria: conforme quadro 6.6.
A mistura deve atender os valores especificados no quadro 6.7.
Porcentagem de vazios - Vv 5 a 30
Estabilidade mínima 250 kgf (75 golpes) e 150kgf (50 golpes)
fluência 2 a 4,5 mm
Fonte: DNER ES 317/97 p. 04
6.13.1. conceito:
Mistura rica em emulsão asfáltica, agregado miudo,filler e água. Utiliza uma usina
móvel (montada no caminhão de lama asfáltica). Pode ser empregada como camada de
selamento, impermeabilização e rejuvenescimento de pavimentos.
6.13.2. materiais:
Granulometria do filler:
Composição da mistura:
Utilização:
I – enchimento de fissuras
II – rejuvenescimento de revestimento com pequeno desgaste superficial.
III – idem, com médio desgaste superficial.
IV – idem, com grande desgaste superficial.
V – capa selante de misturas abertas com textura lisa.
VI – idem, de textura áspera.
VII – revestimento de acostamento ou pista de trafego leve.
6.13.3. Equipamentos:
6.13.4. Execução:
1” 25,4 100 - - 7
3/4" 19,1 90-100 - - 7
1/2" 12,7 20-55 100 - 7
3/8” 9,5 0-15 85-100 100 7
n. 4 4,8 0-5 10-30 85-100 5
n. 10 2,0 - 0-10 10-40 5
n. 200 0,074 0-2 0-2 0-2 2
6.16. Calçamentos
6.16.1. Materiais:
Os materiais empregados são uma base arenosa e o revestimento de
paralelepípedos, ou blocos de concreto pre-moldados e articulados.
a) paralelepípedos: peças prismáticas de granito ou basalto de resistência a
compressão mínima de 1000 kg/cm2 (100 Mpa), e dimensões geralmente entre
17 a 28 cm de comprimento, 11 a 17 cm de largura e de 11 a 15 cm de altura.
b) Blocos: feitos de concreto de cimento portland, agregado e água,
adequadamente dosado, vibrado e curado, para obter-se uma resistência a
compressão simples mínima de 250 kg/cm2 (25 Mpa), em media, com o mínimo
de 20 Mpa por amostra.
6.16.2. equipamentos
a) motoniveladora: para o preparo do sub-leito (regularização).
b) Rolo compressor: compactação do sub-leito e pavimento.
c) Basculantes: transporte de materiais.
d) Ferramentas manuais: pá, picareta, ponteiro de aço, marreta, martelo,
carrinho de mão, nível, corda, vassoura, etc.
6.16.3. Execução
6.16.4. Dimensionamento
Sendo:
R. 19 cm.
devendo o fc ser adicionado de 0,84 vezes o desvio padrão para se obter o fcj. O desvio
padrão de fc, quando não conhecido, adota-se 4 Mpa para controle rigoroso, 5,5 Mpa para
controle médio e 7 Mpa para controle brando.
O pavimento de concreto de cimento pode ser constituído de placas de
concreto de cimento simples. As dimensões das placas, neste caso, são definidas por
juntas transversais e longitudinais. Caso não se queira as juntas para controle das
fissuras, estas fissuras podem, também, ser controladas através do emprego de armadura
distribuída, sem função estrutural, somente para impedir a separação das faces
fissuradas.
As juntas transversais são necessárias devido a retração do concreto
durante a cura, e a movimentação das placas devido a dilatação térmica. No caso de
cargas intensas (trafego pesado), para que estas cargas aplicadas numa placa sejam
distribuídas as placas vizinhas, colocam-se barras de transferencia de esforços nas
juntas transversais, com a finalidade de distribuir os esforços verticais, mas sem impedir
a movimentação horizontal de uma placa em relação a outra. Eventualmente, poderemos
ter necessidade de executar uma junta transversal não programada, em virtude de alguma
pane no serviço.
As juntas longitudinais se devem a fissuras causadas pela variação térmica.
As juntas longitudinais devem ficar espaçadas no máximo de 3,75 m. Neste caso, podem
ser utilizadas barras de ligação, para impedir qualquer movimentação lateral indesejável.
A área de aço por metro de comprimento de junta (As) obtém-se pela expressão:
As = 36000 . b. h / (100 S )
L = [ ( S . d ) / 4,9 ] + 7,5
Fonte: ABCP
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS