Professional Documents
Culture Documents
RESUMO: o objetivo deste estudo foi avaliar habilidades neuropsicomotoras e funcionais de crianças que
apresentaram, no primeiro ano de vida, história clínica de risco para alterações do desenvolvimento, quanto às
áreas motora, cognitiva, lingüística e psicossocial. Foram avaliadas 60 crianças, classificadas em dois grupos: o
Grupo Experimental (GI), composto por 30 crianças com idade cronológica variando de zero a dois anos e
onze meses, ambos os sexos, tendo história de intercorrências peri, pré e pós-natal e/ou atraso neuropsicomotor;
o Grupo Controle (GII), formado por 30 crianças sem história de alterações do desenvolvimento, pareadas
quanto ao sexo e idade. Os resultados indicaram que, na comparação entre grupos, (GI e GII), GI apresentou
diferença estatisticamente significante nas áreas motora, de linguagem e cognitiva. Na análise da comparação
entre áreas, as de maior prejuízo foram a da linguagem e motora, seguido da cognitiva. A área psicossocial foi
a menos comprometida e na comparação entre grupos os escores não foram estatisticamente significantes. Isto
demonstra a influência dos fatores de risco no processo de desenvolvimento e a importância do acompanhamento
precoce às crianças que apresentam histórico de intercorrências.
PALAVRAS-CHAVE: linguagem, desenvolvimento psicomotor, socialização, educação especial.
ABSTRACT: the objective of this study was to assess the functional and neuropsychomotor skills of children
who presented a clinical history of a risk for developmental alterations during their first year of life in the
motor, cognitive, linguistic and psychosocial areas. Sixty children were assessed and classified into two groups:
the Experimental Group (GI), made up of 30 children ranging from zero to two years and eleven months old, of
both sexes, with a history of peri-, pre- and postnatal intercurrences and/or neuropsychomotor delay; the
Control Group (GII), made up of 30 children without any history of developmental alterations, and matched
according to sex and age. When the two groups (GI and GII) were compared, the results revealed a statistically
significant difference in GI in the motor, language and cognitive areas. In the comparative analysis between
the different areas, those that revealed the biggest detriment were the language and motor skills, followed by
the cognitive skills. The psychosocial area was the least compromised and in the comparison between the two
groups the scores were not statistically significant. This shows the influence of risk factors in the developmental
process and the importance of an early follow-up with those children that reveal a history of intercurrences.
1
Apoio PIBIC/CNPq.
2
Discente do Curso de Fonoaudiologia da Universidade do Sagrado Coração. E-mail: andreiamaral@igzipmail
3
Professora Doutora do Curso de Psicologia da Universidade do Sagrado Coração de Bauru E-mail:
ptabaqui@uol.com.br
4
Professora Doutora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de
São Paulo – FOB/USP-Bauru. E-mail: dionelam@uol.com.br
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 185
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
INTRODUÇÃO
O termo alto risco geralmente, está relacionado com variáveis
biológicas, ambientais e/ou psicológicas, em que o alto risco está direcionado para
a possibilidade de alterações do desenvolvimento (SUSSMAN et al. 1996).
Diferentes concepções biológicas inferem que alterações iniciais na
formação e maturação biológicas do bebê podem trazer interferência no processo
normal de evolução física, motora, auditiva e psicológica da criança, influenciando
no processo de aquisição e desenvolvimento de maneira global (GERBER, 1996).
A melhoria das condições de atendimento à gestantes e o avanço de
tecnologias médicas e melhoria de atendimento na saúde pública, têm favorecido
a sobrevida de crianças que passaram por eventos de risco e, desta forma, têm se
observado aumento da incidência de alterações de desenvolvimento em crianças
que apresentaram histórico de injúrias durante gestação e/ou parto (BERGER, 2003).
A população de risco depende de cuidados especiais desde o
nascimento, uma vez que estes recém-nascidos estão mais participantes a uma
série de doenças que podem ocasionar alterações em seu desenvolvimento.
(DIAMENT; CYPEL, 1996).
A maioria dos sobreviventes, devido às complicações pré e peri-natais
desenvolve, mesmo que tardiamente, senão precoce, distúrbios múltiplos na primeira
infância ou idade escolar, incluindo dificuldades de aprendizagem, da integração
viso motora, de linguagem e distúrbios de comportamento (FONSECA, 1996).
Segundo estudos (PIOVESANA, 1998; TABAQUIM, 2002; MILLER,
CLARK, 2002), dentre os fatores de risco a prematuridade e o baixo peso são fatores
relevantes e crianças com este histórico deveriam ser acompanhadas no sentido de
prevenir alterações de desenvolvimento. Para Piovesana (2001), o foco de atenção
é a substância branca, pois a condição hipóxico-isquêmica prediz o risco de
anormalidades no sistema nervoso. No prematuro, durante o período pós-parto
há fatores de risco importantes como a baixa idade gestacional pneumotórax, apnéia
sangüínea. Entretanto, no sistema nervoso do prematuro, embora mais vulnerável,
também existe a ação de fenômenos plástico-regenerativos que promovem a
reorganização neurológica, importante nos processos de adaptação. Atualmente,
a maioria de trabalhos procura estudar os fatores de risco por meio dos aspectos
clínicos e neuropatológicos de acordo com o momento, real ou suposto, do insulto
ou da intercorrência.
O desenvolvimento motor, quando ocorre com atraso, costuma seguir
uma seqüência própria, desorganizada, dependente da etiologia específica que
levou a este atraso, trazendo conseqüências importantes nas interações que a criança
faz no seu ambiente, podendo promover alterações secundárias com influência
imediata no desempenho de habilidade de vida diária (MILLER; CLARK, 2002).
O desenvolvimento motor é fundamental, considerando que a criança
desenvolve sua linguagem no intercâmbio com o ambiente, pela exploração ativa
186 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
por meio da manipulação dos objetos, da repetição das ações, pelo domínio do
próprio corpo e controle do esquema corporal e pelas relações que estabelece no
ambiente (LAMÔNICA, 2004).
Segundo Piaget (ATKINSON et al, 2002) a criança no primeiro ano de
vida apresenta evolução significativa do desenvolvimento nos aspectos
psicossociais, quando recebe grande influência da mãe e do ambiente, e
principalmente favorece a evolução de aquisições cognitivas movidas pelas ações
intencionais promovendo desta forma a aprendizagem.
Durante muitos anos o desenvolvimento motor foi descrito como uma
tomada de consciência progressiva, pela criança, de seu sistema muscular, na
mesma medida da inibição dos atos reflexos, da progressão das habilidades e da
repetição das experiências motoras (COHEN, 2001).
As primeiras aquisições motoras do bebê foram descritas como partindo
de movimentos simples para movimentos cada vez mais complexos (BACKLIN,
1992). Respeitando as variações individuais relativas ao desenvolvimento a
expectativa de que aos 3 meses a criança já tenha adquirido o controle cervical, aos
6 meses sente-se sem apoio e aos doze meses consiga marcha independente. Esta
fase, é de grande importância pois a criança pode explorar, com independência,
seu ambiente. Isso coincide grande evolução da maturação do sistema nervoso
central, salto no desenvolvimento cognitivo e afetivo e comunicativo, melhora da
qualidade das informações exteroceptivas e proprioceptivas e riqueza das
experiências motoras em função do meio onde elas se desenvolvem. O conjunto
desses parâmetros interage no contexto cultural e social onde vive a criança devendo
ser levado em conta na presença de atraso do desenvolvimento.
Cipriani e Bruni (1986) investigaram a relação entre as habilidades
receptivas de crianças com lesões neurológicas e suas possibilidades de realização
neuropsicomotoras, Os resultados apontaram que as crianças sem atraso do
desenvolvimento neuropsicomotor apresentaram escores muito superiores nas
habilidades receptivas lingüísticas.
A criança nasce equipada com a habilidade para produzir numerosos
padrões interativos e sensório-motores, pré-programados para atingir a vinculação
essencial à sua sobrevivência e segurança gravitacional, isto é, controle sobre o
corpo, motricidade e simultaneamente sobre suas emoções. Assim, os mecanismos
cognitivos são baseados na atividade motora, que constituem os primeiros
substratos da cognição. Para Gerber (1996), a ação gera e elicita a cognição, através
das práxis, que tem por base uma planificação mental que regula, controle, integra,
elabora e executa a intenção da criança.
Pheifer (1997) elaborou um instrumento para avaliar habilidades
cognitivas de quatro grupos de crianças de ambos os sexos de trinta e seis meses
de idade. O Grupo 1 foi composto por crianças sem histórico de risco e sem alteração
do desenvolvimento motor. O Grupo 2 por hemiplégicos; o Grupo3 por diplégicos
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 187
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
MATERIAL E MÉTODO
O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Seres Humanos da
Universidade do Sagrado Coração, sendo aprovado (Protocolo número 045/2003).
Ressalta-se que foram respeitados todos os princípios éticos, conforme versa a
Resolução 196/96 do CONEP. Os pais foram convidados a participarem com seus
filhos como voluntários e, esclarecidos os objetivos e procedimentos, assinaram o
termo de consentimento livre e esclarecido pós-informado.
188 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 189
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
RESULTADOS
Caracterização da população estudada
O Quadro 1 apresenta a caracterização dos grupos experimental (GI) e
controle (GII), quanto ao sexo e idade.
190 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
Quadro 1 – Caracterização dos grupos (GI e GII), quanto ao sexo (M= masculino e
F= Feminino) e idade (m= meses).
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 191
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
192 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 193
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
80
60
GII
40 GI
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Figura 1 - Comparação dos desempenhos dos GI e GII, quanto à média global dos
resultados.
194 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
100
80
60
40
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
GI GII
100
80
60
40
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
GI GII
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 195
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
100
80
60
40
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
GI GII
100
80
60
40
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
GI GII
A análise estatística por meio dos testes Kruskal Wallis e teste Miller
indicou que na comparação entre os grupos GI e GII, quando comparado o
desempenho de cada área, as áreas motora (p = 0.002695), cognitiva (p = 0,016421)
de linguagem (p=0.00038) apresentaram diferenças estatisticamente significantes.
Somente a área psicossocial (p = 0,221943) a comparação entre os grupos não
confirmou esta diferença.Verificando a correlação entre as áreas a área de maior
prejuízo é a de linguagem, seguida da motora, cognitiva e psicossocial, esta última
aquela com menor prejuízo, considerando os escores analisados.
196 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
DISCUSSÃO
Considerando que quando há atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor, o sistema nervoso encontra-se imaturo e em plena fase de
desenvolvimento (DIAMENT, CYPEL, 1996), as manifestações que caracterizam o
atraso desenvolvimental, por imaturidade, podem ser alteradas e as dificuldades
iniciais superadas, justificando que o diagnóstico neurológico não se encontre
totalmente estabelecido. Isto ocorreu neste estudo e por esta razão optou-se pela
não utilização de rótulos diagnósticos. Cabe ressaltar que com o tratamento e
estimulações adequadas ocorrendo precocemente, crianças imaturas podem evoluir
e apresentar, após este processo, desenvolvimento adequado, considerando que a
estimulação ativa pode proporcionar organização da plasticidade neuronal (HAIG,
1995; LEVI, 2003).
Nesta amostra constatou-se que 74% apresentaram prematuridade e
baixo peso e 60% histórico de hipoxemia. A associação da prematuridade como
fator de risco já é bem conhecida (SUSSMAN, 1996; LEVI, 2003). No entanto, é
comum aceitar que o sofrimento perinatal é responsável pela maioria dos casos
intercorrentes, sem considerar que este possa decorrer de uma condição pré-natal
já existente e predisponente aos efeitos de um parto traumático (TABAQUIM, 2002).
Na representação do desempenho motor de ambos os grupos,
apresentados na Figura 2, observou-se que os resultados de GI com relação ao GII,
encontram-se inferiores à performance esperada para a faixa etária. O atraso do
desenvolvimento motor é evidente no GI, trazendo dificuldade para autonomia e
exploração destas crianças no seu ambiente. O atraso neuropsicomotor pode
proporcionar atraso em outras áreas, pois sua presença limita a criança na ação de
seu ambiente, no refinamento dos atos motores, na recorrência das ações, na
experimentação e atividades interativas com objetos e pessoas, ou seja no ambiente
no qual o processo de aprendizagem se desenvolve (BACKLIN, 1992; LAMÔNICA,
2000; MILLER E CLARK, 2002). O estudo de Pheifer (1997) chamou a atenção para
este aspecto, seus achados indicaram que as crianças que apresentaram problemas
motores tiveram desempenhos inferiores em habilidades perceptivas, pois, muitas
destas são construídas na interação motora.
Quanto à cognição (Figura 3) 70% do GI apresentou os aspectos
cognitivos preservados. Cabe ressaltar que a literatura apresenta que nem todos
os indivíduos que apresentam alterações motoras apresentam alterações cognitivas,
mesmo com a influência negativa que o transtorno motor pode causar no
desenvolvimento dos processos cognitivos (GERBER, 1996; SORO, BRASIL,1997;
MILLER, CLARK, 2002; BERGER, 2003). Considerando que o desenvolvimento
cognitivo emerge das interações de vários sistemas somáticos, ou seja, integrações
neurofuncionais entre o corpo e o cérebro, pode ser afetado por pressões patológicas
inerentes às condições intercorrentes. As respostas adaptativas, observadas neste
estudo, demonstraram maiores prejuízos cognitivos nos níveis mais complexos e
simbólicos da motricidade, e, ganhos nos mais simples e elementares.
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 197
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
CONCLUSÕES
O presente estudo, ao investigar as condições de crianças nos dois
primeiros anos de vida, que tiveram história clínica de risco concluir que na
comparação entre grupos, (GI e GII) o grupo GI apresentou diferença
estatisticamente significante nas áreas motora, de linguagem e cognitiva. Na análise
da comparação entre áreas, as áreas de maior prejuízo foram a área da linguagem
e motora, seguido da cognitiva. A área psicossocial foi a menos comprometida.
Este estudo permitiu concluir que, na avaliação das habilidades em
crianças de risco, deve-se atentar para o desenvolvimento motor, da linguagem e
cognitivo assim como, considerar a importância dos aspectos preventivos e
interventivos, na otimização dos recursos estruturais e funcionais da criança em
desenvolvimento.
198 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200
Avaliação de habilidades de crianças com alteração no desenvolvimento Relato de Pesquisa
REFERÊNCIAS
ATKINSON, R.L.; ATKINSON, R.C.; SMITH, E.E.; BEM, D.J.; NOLEN-HOEKSEMA, S.
Introdução à neuropsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BACKIN, J.S. Your child’s development. In: GERALIS, E. Children with cerebral palsy: A
parent’s guide. Woodbine House, 1992, p.175-208.
BERGER, K.S. O desenvolvimento da pessoa da infância à adolescência. Rio de Janeiro: LTC
editora, 2003.
CIPRIANI, P.; BRUNI, G. Relations between sensoriomotor attainment and development
of language comprehension in retard child. Italian J. Neurol Sci. P.133-141, 1986.
COHEN, H. Neurociências para fisioterapeutas – incluindo correlações clínicas. São Paulo:
Manole, 2001.
GERBER, A. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem – sua natureza e tratamento.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
HAIG, D. Prenatal power plays: natural history. New Jersey: Ablex, 1995.
LAMÔNICA, D. A. C. Diagnóstico fonoaudiológico: reconhecimento semântico e
reconhecimento de frases acusticamente distorcidas (PSI) em paralíticos cerebrais. 2000.
258f. Tese (Doutorado) - Programa de Distúrbios da Comunicação Humana – Universidade
Federal de São Paulo, São Paulo.
LAMÔNICA, D. A. C. Linguagem na paralisia cerebral In: FERREIRA, L. P.;BEFI-LOPES,
D. M.; LIMONGI, S.C.O. Tratado de Fonoaudiologia. Roca, São Paulo, 2004. p.967-976.
LEVY, J. A; OLIVEIRA, A.S.B. Reabilitação em doenças neurológicas: guia terapêutico pratico.
São Paulo: Atheneu, 2003.
LYONS, P.; RITTNER, B. The construction of the crack babies phenomenon as a social
problem. American Journal of Orthopsychiatry. v 68, 313-320, 1998.
MARUJO, V.L.M.B. Fonoaudiologia em paralisia cerebral. In: SOUZA, A.M.C.;
FERRARETTO, I. Paralisia cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998.
MILLER, G.; CLARK, G.D. Paralisias cerebrais: causas, conseqüências e condutas. São Paulo:
Manole, 2002.
PIOVESANA, A.M.S.G. Hemiparetic cerebral palsy: etiological risk factors and
neuroimaging. Arquivos de Neuropsiquiatr., v. 59, n 1, p. 29-34, 2001.
PHEIFER, L.I. Comprometimento motor e aquisição de habilidades cognitivas em crianças
portadoras de paralisia cerebral. Temas em Desenvolvimento, v 6, n 31, p. 4-13, 1997.
PIOVESANA, A.M.S.G. Paralisia cerebral: contribuições do estudo por imagem. In: SOUZA,
A.M.C.; FERRARETTO, I. Paralisia Cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998.
SAES, S.O. Avaliação do aparecimento da habilidade de localização sonora em crianças com e sem
alterações timpanométricas. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita”, Botucatu.
SORO, C.E.; BRASIL, C. Desavrollo de la comunicación y el lenguajeen ninõ con
descapacidad motora y plurideficiença. In: DEL RIO, M.J. Interaccion y desavrollo del lenquajr
en personas con necessidades especiales. 1997. Conclusões p.87 – 112.
Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200 199
AMARAL, A. C. T.; TABAQUIM, M. L. M.; LAMÔNICA, D. A. C.
SUSSMAN, S.I.T.; GLYNN, S.M. STACY, A.W. What does “high risk” mean? a psyc info
scan of the literature. Behavior Thepary, v. 27, p. 53-65, 1996.
TABAQUIM, M.L.M. Avaliação neuropsicológica: estudo comparativo de crianças com
paralisia cerebral hemiparética e distúrbios de aprendizagem. 2002. Tese (Doutorado) –
Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp, Campinas.
Recebido em 26/02/2005
Reformulado em 26/02/2005
Aceito em 26/07/20505
200 Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2005, v.11, n.2, p.185-200