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ARTESANAT
O
CIENTÍFICO
A sucata vira
conceito
{Exclusividade do
Feira de Ciências}
Objetivo
Construir e analisar o funcionamento de um gerador eletrostático de Van de
Graaff usando garrafas PETs; um Artesanato Científico; uma proposta de
reaproveitamento de embalagens PET para os alunos construírem aparelhos
científicos para suas escolas.
Introdução
De fato, este não é o primeiro aparelho que produzi usando de garrafas PET;
é apenas parte (inédita) da série que apresento, em forma de Show, sob o
tema Artesanato Científico. A série toda, já com mais de 30 montagens, utiliza
de garrafas Pets para experimentos científicos dos mais diversos segmentos
da Física. Todos eles serão apresentados aqui no Feira de Ciências. É, antes
de tudo, uma aplicação social, reunindo Arte + Educação + Ciência.
Material
Veja na 6a foto que a parte metálica dos conectores Sindall foram usadas
para travar as extremidades dos eixos de modo a não saírem dos mancais
(garrafas de 2L). A escova inferior (de tela metálica) foi travada na base com
uma barrinha de alumínio e serve para ligar o ´fio terra´ do gerador. A escova
superior está fixada na própria cúpula.
Ilustrações
ARTESANATO
CIENTÍFICO
A sucata vira
conceito
{Exclusividade do Feira de
Ciências}
Objetivo
Construir um motor de repulsão eletrostática com garrafas PETs.
Funcionamento deste tipo de motor e uso do gerador CC de alta tensão (25
kV). Aproveitamento de sucatas.
Introdução
Apresento-lhes agora o RePet, um motor de repulsão eletrostática com
garrafas Pet e ´escovas´ iônicas. O princípio básico deste motor já o
apresentamos no trabalho "Motor eletrostático de garrafas, com três
garrafas PETs" (clique no link para visitar este trabalho --- recomendado).
Material
Ilustrações
Rosca numa extremidade do eixo e ilhós
Material básico
macho
Meu estoque de borracha e tela esta Gerador de alta tensão com triplicador
acabando! valvulado
Detalhe da ´escova´
Detalhes do estator
Variantes de montagens
Qualquer dúvida:
leobarretos@uol.com.br
Embalagens de filmes de 36 mm
MOTOR ELETROSTÁTICO DE GARRAFAS
(Motor eletrostático 01)
- Apresentação
- Material necessário
- Fontes de energia
- Montagem do rotor
- Montagem dos estatores
- Montagem das pontas
- Fazendo funcionar
- O mistério do experimento
- Variações do experimento
- Não funcionou?
Apresentação
Este motor eletrostático simples foi construído com três garrafas plásticas
(PET) de refrigerante de 2 litros e folha de alumínio - material esse
inteiramente caseiro. Funciona com corrente elétrica de intensidade de fração
de um microampère, mas pode girar com velocidade bastante alta, mesmo
acima de 1.000 rpm!
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Material necessário
. Base de material isolante (plástico, vidro ou madeira seca bem envernizada).
. Três garrafas de refrigerante de 2 litros, pelo menos uma delas com tampa.
. Folha de alumínio (papel-alumínio simples ou com face gomada).
. Agulha de tricô rígida (cobertura plástica, com alma de aço), nº 3 ou nº 3,5.
. Ilhós (macho).
. Dois pedaços de fio de cobre rígido (fio 1,5 mm2, desencapado) de 20 cm de
comprimento cada um.
. Supercola.
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Montagem
Montagem do rotor
Atenção: Em uma das montagens feitas pelo autor desse artigo, o mancal de
ilhós foi substituído pelo gargalo de uma ampola de injeção (dessas que o
farmacêutico corta com uma serrinha e joga no lixo!), com resultados
excelentes. O atrito despertado entre aço e vidro é bem menor que aquele que
se origina entre o aço e o metal do ilhós.
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1. Faça um S em uma das extremidades de cada fio de cobre rígido (fio 1,5
mm2, descascado).
2. Fixe cada S bem no meio de cada estator, usando fita gomada (fita isolante
ou de embalagem) e deixe o restante do fio bem horizontal. Cuidado para que
a cola não penetre entre o S e o alumínio, formando um isolante entre eles.
Essas pontas de escoamento funcionarão como "escovas", semelhantes
àquelas das máquinas eletrostáticas de Whimshurt.
3. As pontas dos fios devem ficar próximas do rotor, mas sem tocar nele!
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Fazendo funcionar
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O mistério do experimento
Se o motor inteiro pudesse ser colocado para girar no vácuo, esse aumento de
velocidade ocorreria realmente, se não fosse pelo fato de que uma faísca não
pode existir no vácuo - ela pode ocorrer apenas onde há ar, mesmo rarefeito,
pois é o ar que se transforma em plasma que efetua a condução das cargas
elétricas. Seria necessário, nesse caso, dotar as extremidades das pontas de
escoamento de uma espécie de "pente" de fios muito finos e flexíveis, e estes
deveriam tocar as placas do rotor, funcionando como verdadeiras escovas. Um
novo tipo de atrito, então, apareceria, limitando de qualquer maneira a
velocidade de rotação.
Nota: Esse motor eletrostático com dois estatores (fixos) e o rotor com três
seções é uma cópia exata de um pequeno motor DC do tipo bobina-ímãs. Se
você já abriu um desses motorzinhos, deve ter reparado que o rotor apresenta
três seções (três enrolamentos) ligados a três comutadores, dois ímãs laterais
e um par de escovas. A corrente elétrica polariza as seções do rotor com o
mesmo tipo de pólo que os ímãs fixos, e um par de forças magnéticas
tangenciais determinam a rotação do rotor, por repulsão.
No nosso motor, substituímos a corrente elétrica por cargas elétricas
estacionárias, os campos magnéticos por campos elétricos, os ímãs por
estatores eletrizados e as escovas por pontas de escoamento.
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Variações do experimento
3. Terceiro experimento. Agora ficou bastante claro para mim que as tiras de
papel-alumínio das garrafas-estatores também podiam ser dispensadas. Enchi
de água duas garrafas plásticas limpas (3 cm abaixo do gargalo) e enfiei um
fio de cobre desencapado dentro de cada uma e liguei nas correspondentes
pontas de escoamento. Liguei o GVDG e... rodou para valer! Creio que a
mesma rotação conseguida no primeiro experimento. A garrafa até canta ao
atritar-se contra o eixo de madeira envernizada (que coloquei em substituição
à agulha de tricô) no orifício do fundo da garrafa-rotor. Não há dúvida de que
esse é o motor eletrostático mais simples possível: três garrafas de
refrigerante, um eixo de madeira dotado de um alfinete na extremidade
superior, um ilhós, dois pedaços de fio de cobre... e água!
Bem, é isso aí. Já montei uns vinte tipos de motores eletrostáticos. Estou me
aprimorando nisso.
Creio até que vou fundar (via Internet) um clube que só mexa com altas-
tensões: VDG, Tesla e motores eletrostáticos.
Usei meu VDG pequeno, pois vi que resolvia o problema, mas tenho outro com
cúpula de 30 cm de diâmetro (duas taças esportivas de cobre encaixadas uma
na outra). É um estouro!
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Não funcionou?
Antes de se aventurar com fontes mais fracas, tais como balões de borracha
atritados com flanela (veja o parágrafo 2 do experimento principal, onde
citamos eletróforos, máquina eletrostática de Kelvin, etc), comece usando
fontes mais fortes como uma máquina de Van der Graaff ou o "truque" de ligar
e desligar a tevê (ou um monitor antigo de computador).
É sempre bom começar com uma fonte boa e, depois dos devidos ajustes,
tentar com outras mais fracas - porém não menos empolgantes. Esses
motores funcionam com corrente muito baixa, porém com tensões altas (são
necessários, no mínimo, 5.000 volts DC). Isso pode ser facilmente conseguido
com fontes eletrostáticas robustas. Obs.: As pilhas não podem fazer isso, a
menos que você tenha pelo menos 4.000 delas associadas em série para
obter os 5.000 V!
Para que não haja dúvidas quanto ao escoamento indesejado de cargas, por
que você não fixa os estatores sobre pires de plástico ou de louça? É uma
sugestão.
Mais um problema:
a umidade relativa do ar.
Se ela está alta, ao redor dos 90%, é possível que estejam ocorrendo fugas da
própria fonte para a terra e das tiras de papel-alumínio para a terra (através do
plástico das garrafas e da base). Isso pode ser resolvido usando de um
secador cabelo no conjunto todo. (Cuidado, não mantenha o secador por muito
tempo sobre as garrafas, pois o plástico poderá amolecer e se deformar.)
Para testar como anda a umidade por ocasião de seu experimento, corte
algumas tiras de lenço de papel e fixe-as com pequeno pedaço de fita durex
em sua máquina de eletrizar. Em funcionamento, essas fitas devem elevar-se
bastante sobre o terminal eletrizado.
Bem, parece-me que essas recomendações são suficientes para que você
tenha bastante sucesso com seu experimento, na dúvida, entre em contato
com o autor: leobarretos@uol.com.br .
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Motor elétrico 3 VCC com PET
ARTESANATO CIENTÍFICO
A sucata vira conceito
Objetivo
Montagem de um motor elétrico elementar do tipo repulsão eletromagnética.
Estudar a conversão de energia elétrica em energia mecânica. Apresentar e
estudar o funcionamento do interruptor magnético (reed-switch); sincronização
das interrupções.
Material
Montagem
Para procedimentos e teoria veja:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor30.asp , onde se substitui a
rolha horizontal pela garrafa PET vertical ou
http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor35.asp , onde se substitui o
Kinder-ovo horizontal pela garrafa PET vertical.
Bom sucesso!
Barômetro com PET
ARTESANATO
CIENTÍFICO
A sucata vira conceito
Finalidade
Medir a pressão atmosférica.
Pressão atmosférica é a grandeza escalar que nos informa a distribuição do
peso dos gases que constituem nossa atmosfera sobre as superfícies sobre
as quais têm contato. Se a superfície está limitada a uma porção de área A o
valor da pressão atmosférica se calcula por: P = p/A, onde p é o peso da
coluna atmosférica sobre a superfície de área A. Com p em newtons (N) e A
em m², P resulta em pascal (Pa), que são as unidades no Sistema
Internacional.
Material
Montagem
Procedimento
No tubo em U colocar pequena quantidade de água colorida (ocupando cerca
de 1,5 cm da base do tubo em U). Soltar a tampa da garrafa para equilibrar a
pressão atmosférica em ambos os ramos do tubo em U (a água colorida fica
bem na base do tubo em U); apertar a tampa da garrafa.
ARTESANATO CIENTÍFICO
A sucata vira conceito
Objetivo
Evidenciar a absorção relativa entre superfícies pretas e brancas.
Material
Montagens
a) usando termoscópios escolares
A plataforma (mdf) serve de suporte para o soque-
te da lâmpada e para as ´pichulinhas´. O circuito
elétrico, com a lâmpada adequada, pode ser para
117 V ou 220 V. Use líquido colorido como índice
no tubo plástico flexível de comparação diferen-
cial.
Acende-se uma lâmpada 'spot' de 117 V de 100 ou 150 W próxima aos bulbos
e eqüidistante deles. Como a quantidade de radiação recebida pelos bulbos
são iguais, adquirirá maior pressão interna (o que se observa pelo
abaixamento da coluna de água no ramo vertical) aquele que apresentar
maior aquecimento, denotando a maior absorção da radiação incidente.
O experimento mostra que o bulbo cuja superfície é pintada de preto absorve
mais calor que aquele pintado de branco.
À direita acima a versão com garrafas PETs tipo ´pitchulinha´.