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ANÁLISE MECÂNICA ATRAVÉS DO


MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS COM
ÊNFASE EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

ANÁLISE DINÂMICA

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Fabiano N.title
Diesel style

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ÍNDICE PAGE 2

1. Introdução 4. Análise Harmônica


a. Sistema de um grau de liberdade a. Método Full
b. Sistema de múltiplos graus de liberdade b. Método da Superposição Modal

2. Amortecimento 5. Análise Transiente – Implícita (ANSYS)


a. Vibração livre com amortecimento a. Métodos de Integração no Tempo
b. Vibração forçada com amortecimento b. Método da Integração Direta
c. Determinação do amortecimento c. Método da Superposição Modal
i. Fator de Qualidade
ii. Decremento Logarítimo
6. Análise Espectral
d. Amortecimento de Rayleigh
e. Amortecimento Modal
a. Análise Espectral Single Point
f. Matriz amortecimento
i. SRSS
i. Análise Modal e Transiente
ii. CQC
ii. Análise Harmônica
iii. ROSE
iii. Análise por Superposição Modal
b. Análise Espectral Multi-Point

3. Análise Modal 7. Análise de Vibração Aleatória


a. Sistema não-amortecido
b. Sistema amortecido a. Resposta de Densidade Espectral de Potência
c. Algorítimo de autovalores b. Resposta Média Quadrática
i. Método do Bloco de Lanczos (LANB)
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8. Análisetitle
ii. Método PCG Lanczos (LANPCG) style
Dinâmica Rotativa
iii. Método Supernode (SNODE)
iv. Método Householder (REDUC) a. Efeito de Coriolis
v. Método Unsymmetric (UNSYM) b. Spin Softening
vi. Método Damped (DAMP) c. Efeito Giroscópico
vii. Método QR Damp (QRDAMP) d. Sistema de Referência
d. Fator de participação modal e. Diagrama de Campbell
e. Massa efetiva f. Forças Síncronas e Assíncronas
f. Stress Stiffening g. Mancais

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1. Introdução
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1. INTRODUÇÃO PAGE 4

A estática é a parte da mecânica que estuda a relação entre as


forças que produzem equilíbrio entre corpos, sendo este
equilíbrio proporcionado através de deformações somente, ou
seja, a energia aplicada está totalmente em equilíbrio com a
energia potência de deformação.
F
x

F = Kx
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K

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1. INTRODUÇÃO PAGE 5

Quando, há movimento dos corpos, além da energia potêncial


de deformação, a energia cinética passa a ter parte importante
neste jogo de equilíbrio, o qual dentro da mecânica é estudada
pela dinâmica.

F  Mx  Kx
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1. INTRODUÇÃO PAGE 6

Portanto análises dinâmicas são realizadas quando há


movimentação das partes, quer seja um movimento
proporcionado por uma força externa que varia ao longo do
tempo da análise, dando origem à análise de vibração forçada,
ou por uma força que seja extirpada logo no início da análise,
dando origem à análise de vibração livre.

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Vibração Forçada Vibração Livre


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1. INTRODUÇÃO PAGE 7

Vibração segundo o conceito descrito no dicionário Michaelis é


o “movimento periódico das partículas de um corpo ou meio
elástico, em sentidos alternativamente opostos com relação à
posição de equilíbrio, quando este foi perturbado”.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 8

Qualquer função variante no


tempo pode ser descrita através
de uma série de Fourier, então
qualquer vibração
indenpendentemente da
periocidade e da amplitude de
movimentação da oscilação pode
ser facilmente decomposta em um
somatório de uma série de
movimentos harmônicos, onde a
amplitude de cada movimento
harmônico e a frequência de
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oscilação do mesmo é
determinado através da uma
Transformada de Fourier.

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Transformada de Fourier:


Série Contínua: X ( f )   x(t )e 2 jft dt    f  


2
1 N 1 j
Fk   ( xn e N ) , k  0,1,..., N - 1
nk
Série Discreta:
N n 0

1
f  f k  kf
T
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Em que: N é o número de amostras no domínio do tempo;
n é o índice da amostra no domínio do tempo;
k é o índice no domínio da freqüência.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 10

2
1 N 1 j
Fk   ( xn e
nk
N
) , N  0, 1
N n 0

2
1 N 1 j
Fk   ( xn e
nk
N
) , N  0, 1,2
N n 0

2
1 N 1 j
Fk   ( xn e
nk
N
) , N  0,1,2,3
N n 0
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2
1 N 1 j
Fk   ( xn e
nk
N
) , N  0,1,2,3,4
N n 0

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1. INTRODUÇÃO PAGE 11

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TACOMA NARROWS BRIDGE


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1. INTRODUÇÃO PAGE 12

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TACOMA NARROWS BRIDGE (NOWADAYS)


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1. INTRODUÇÃO PAGE 13

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SDOF RESONANCE VIBRATION

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1. INTRODUÇÃO PAGE 14

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STANDING WAVE

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1. INTRODUÇÃO PAGE 15

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1. INTRODUÇÃO PAGE 16

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1. INTRODUÇÃO PAGE 17

período (T)

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Período (T): é o tempo decorrido para que um determinado ponto apresente duas
condições de máximo movimento consecutivos em um movimento oscilatório;
Frequência (f): número de oscilações de um movimento vibratório por segundo.
Também como pode ser pensado como sendo o inverso do período (f=1/T);
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1. INTRODUÇÃO PAGE 18

Comprimento de onda (λ)

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Comprimento de onda (λ): é a distância em unidade e comprimento entre dois pontos
consecutivos de máxima amplitude de movimento de uma onda;
Número de onda (k): é a frequência espacial da onda, dada em radianos por unidade de
comprimento (k = 2π/λ);
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1. INTRODUÇÃO PAGE 19

Amplitude Atraso → Ângulo de Fase

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Velocidade da onda (c): é a razão entre a distância percorrida por uma onda e o tempo
decorrido neste intervalo (c = λ*f).
Ângulo de fase (φ): é o ângulo do argumento do seno que descreve a onda no instante
de referência. Exemplicando, o cosseno pode ser pensado como sendo um seno
defasado de 90°.
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1. INTRODUÇÃO PAGE 20

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1. INTRODUÇÃO PAGE 21

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1. INTRODUÇÃO PAGE 22

Quando se considera a parte real e a parte imaginária:

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1. INTRODUÇÃO PAGE 23

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1. INTRODUÇÃO PAGE 24

As vibrações longitudinais são aquelas cuja onda ocorre na mesma direção de sua
propagação. Este tipo de vibração pode ser empregado na determinação do
módulo de elasticidade dinâmico (E) de diversos materiais, principalmente
naqueles corpos com formato de barras de seção transversal quadrada ou circular.
Embora a ressonância decorrente de ondas longitudinais seja função apenas do
comprimento da peça, para outras seções, os erros envolvidos no cálculo das
propriedades elásticas podem ser grandes, de forma que o módulo de elasticidade
neste caso é melhor determinado através de vibração de flexão.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 25

As vibrações de flexão, também conhecidas por vibrações transverais, são aquelas


cuja onda ocorre em sentido transverso à sua direção de propagação, sendo que neste
caso a ressonância depende de uma razão entre o comprimento da peça e as
características geométricas da seção transversal. No entanto por ser mais fácil excitar e
medir experimentalemente a vibração transversal, esta é mais recomendada para a
determinação do módulo de elasticidade dinâmico.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 26

Quando o movimento da onda é uma rotação ao redor do eixo de sua


propagação, tem-se as vibrações torcionais. Através deste tipo de vibração é
possível determinar o módulo de cisalhamento dinâmico (G) do material que
aliado aos ensaios de flexão permite a determinação da razão de Poisson. Estas
vibrações podem ser facilmente excitadas e medidas experimentalmente em
corpos de prova de seção transversal retangular, desde que o ponto de
excitação e de medição estejam localizados junto às bordas do corpo.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 27

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1. INTRODUÇÃO PAGE 28

nós modais

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A região nodal (nó modal) de um modo sempre apresentará movimento
nulo, assim se uma excitação for aplicada em um nó modal, a estrutura não
será excitada na dada frequência. De forma análoga, se o local de medição
da vibração estiver na região nodal, esta ressonância não será percebida.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 29

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1. INTRODUÇÃO PAGE 30

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1. INTRODUÇÃO PAGE 31

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1. INTRODUÇÃO PAGE 32

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1. INTRODUÇÃO PAGE 33

WORKSHOP ANALISE MODAL:

CHLADNI PATTERN

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1. INTRODUÇÃO PAGE 34

Criar uma placa de 200x200mm no


DesignModeler;

Espessura de 1mm;

Gerar malha com Relevance +100;

Determinar 30 modos.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 35

Sistema de um grau de liberdade:

Para vibração livre:

Click to edit Master title style

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1. INTRODUÇÃO PAGE 36

Propondo:

Então:

Para que a equação acima seja válida independente da variável X,


a seguinte relação devetoseredit
Click obedecida:
Master title style

Frequência Natural

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1. INTRODUÇÃO PAGE 37

WORKSHOP ANALISE MODAL:

SISTEMA MASSA-MOLA

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1. INTRODUÇÃO PAGE 38

Criar um cubo no DesignModeler;

Aplicar fator 1E-10 no módulo de


elasticidade;

Acrescentar ponto de massa de 1kg;

Acrescentar mola com rigidez 900N/m;

Utilizar Frictionless Support;

Solicitar um único modo;

Click
Comparar com o analítico: to edit Master title style

1 K 1 900
f    4,77 Hz
2 M 2 1
Salvar para utilizar no próximo Workshop
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1. INTRODUÇÃO PAGE 39

Sistema de múltiplos graus de liberdade:

Neste esquema, a massa m1 tem capacidade de translação horizontal x1 e


a massa m2 tem Click to edit
capacidade Masterhorizontal
de translação title style
x2, não havendo mais
nenhuma possibilidade de movimentação, portanto, sendo um sistema de
dois graus de liberdade.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 40

Se for aplicado uma força F1 na massa m1, então teremos:

Ou rearranjando: Click to edit Master title style

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1. INTRODUÇÃO PAGE 41

De forma análoga, se a força for aplicada à massa m2:

Ou rearranjando: Click to edit Master title style

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1. INTRODUÇÃO PAGE 42

Escrevendo em forma matricial:

Click to edit Master title style


Onde [M], [C] e [K] são matrizes simétricas denominadas de matriz massa, matriz
amortecimento e matriz rigidez, respectivamente. Estas matrizes são matrizes
quadradas de ordem NxN, em que N é o número de graus de liberdade do sistema.

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1. INTRODUÇÃO PAGE 43

Considerando que o objetivo aqui é determinar a frequência natural de


vibração de um sistema com múltiplos graus de liberdade, portanto em
uma vibração livre onde as forças externas são removidas após a
perturbação inicial, e desconsiderando, momentaneamente, o efeito
dissipativo, a equação matricial pode ser reescrita na seguinte forma:

Propondo:

Então: Click to edit Master title style

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1. INTRODUÇÃO PAGE 44

Para que o sistema esteja em equilíbrio, independente da variação


harmônica no tempo, então:

Pré-multiplicando o sistema matricial por [M]-1:

O pode ser reescrito na forma:


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1. INTRODUÇÃO PAGE 45

Sendo:

A solução para este problema resulta em N autovalores (isto é ω12, ω22 , ω32, . .
., e ωN2), onde N éClick
o número de graus
to edit de liberdade
Master do sistema. O autovalor
title style
define a frequência natural de vibração do sistema, sendo que a cada autovalor
há um autovetor {X} associado, que por sua vez define o modo de vibrar da
estrutura na frequência correspondente

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PAGE 46

2. Amortecimento
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2. AMORTECIMENTO PAGE 47

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2. AMORTECIMENTO PAGE 48

Existem três formas distintas de amortecimento:

amortecimento viscoso: análogo ao amortecimento


proporcionado pela viscosidade de um fluido durante seu
escoamento;

amortecimento histerético: se deve à perda de energia


durante a interação dos átomos do material de uma estrutura,
e;

amortecimento de Coulomb: é a perda de energia devido ao


Click
atrito entre to edit
as partes Master
quando estastitle style uma em relação
se movem
à outra.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 49

Sistema de um grau de liberdade:

Para vibração livre:

Click to edit Master title style


A solução para esta equação depende da quantidade de
amortecimento.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 50

Se o amortecimento for
pequeno, o sistema irá se
manter vibrando, reduzindo
a amplitude de vibração a
cada ciclo, até que a energia
oscilatória do sistema seja
completamente dissipada,
neste caso, diz-se que o
sistema é subamortecido.
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2. AMORTECIMENTO PAGE 51

Quando a amplitude da energia


do amortecimento é equivalente
à soma da amplitude da energia
cinemática e da energia potência
elástica, então o amortecimento
dissipará toda a energia vibratória
instantaneamente, de forma que
o sistema não vibrará. Neste caso,
o amortecimento é dito como
sendo o amortecimento
Click tocrítico.
edit Master title style

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2. AMORTECIMENTO PAGE 52

vibração livre amortecida:

solução proposta:

frequência natural:

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o amortecimento crítico é aquele que proporciona que a energia
dissipativa seja igual a energia inercial e de deformação, então:

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2. AMORTECIMENTO PAGE 53

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amortecimento crítico
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2. AMORTECIMENTO PAGE 54

É prática comum caracterizar a quantidade de amortecimento


de um sistema através da proporção do amortecimento crítico,
ou seja:

Onde 𝜉 é denominado de razão de amortecimento

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2. AMORTECIMENTO PAGE 55

Observando atentamente a figura


ao lado verifica-se que o pico da
segunda oscilação no sistema com
razão de amortecimento igual à
0,3 ocorre ligeiramente antes do
que no sistema com razão de 0,1,
portanto o amortecimento
modifica ligeiramente a frequência
de vibração do sistema, sendo esta
nova frequência denomida de
frequência natural amortecida,
que é dada pela seguinte relação:

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2. AMORTECIMENTO PAGE 56

Na figura observa-se que


quando a razão de
amortecimento é igual a um,
ou seja, o amortecimento é
equivalente ao
amortecimento crítico,
nenhuma oscilação ocorre.
Se a quantidade de
amortecimento for elevada
além do amortecimento
crítico, dando origem a um
sistema superamortecido,
este continuaria sem
Click to edit Master title apresentar oscilação, porém
style
o retorno à condição estática
ocorre em um tempo maior

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2. AMORTECIMENTO PAGE 57

sistema superamortecido

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2. AMORTECIMENTO PAGE 58

subamortecido

amortecimento crítico

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superamortecido

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2. AMORTECIMENTO PAGE 59

subamortecido

amortecimento crítico

superamortecido

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2. AMORTECIMENTO PAGE 60

WORKSHOP RIGIDY BODY DYNAMIC:

SISTEMA MASSA-MOLA-AMORTECEDOR

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2. AMORTECIMENTO PAGE 61

Utilizar geometria e materiais do caso anterior;

Acrescentar ponto de massa de 1kg;

Acrescentar mola com rigidez 900N/m;

Analysis Settings:

2 loadsteps: LS01 com tempo = 1E-2s


LS02 com tempo = 2s

Utilizar deslocamento remoto com 10mm na


vertical, desabilitando no LS02. Fixo
Click nas demais.
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Rodar caso sem amortecimento e com
amortecimento: 2, 6, 15, 30, 60, 120 e 300 Ns/m

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2. AMORTECIMENTO PAGE 62

vibração forçada amortecida:

força de excitação:

resposta do sistema:
onde φ é o ângulo de fase

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2. AMORTECIMENTO PAGE 63

amplitude de resposta:

em que: sendo f a frequência de excitação e fn a frequência natural

ângulo fase:

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O amortecimento influencia na frequência de ressonância, na amplitude de


resposta do sistema e na defasagem entre a resposta e a fonte de excitação.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 64

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2. AMORTECIMENTO PAGE 65

a uma dada razão de amortecimento, a amplitude de vibração é diretamente


proporcional à amplitude da força;
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com pequeno ou nenhum amortecimento, a vibração ocorre na mesma fase
da excitação, se a frequência de excitação for menor que a frequência natural.
Se for maior, então a defasagem é de 180°;

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2. AMORTECIMENTO PAGE 66

se a frequência de excitação for muito menor do que a frequência natural,


então a amplitude de vibração é igual a deflexão da mola sob condições de
carregamento estático,
Clickportanto
to edita Master
vibração abaixo da frequência natural é
title style
afetada fundamentalmente pela rigidez do sistema;

se a frequência de excitação for muito maior do que a frequência natural, a


amplitude da vibração é menor do que a deflexão estática do sistema. Nesta
região, o efeito da inércia é predominante na vibração.
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2. AMORTECIMENTO PAGE 67

Em um sistema de múltiplos graus de liberdade, a solução de um


problema de vibração pode ser visto como a relação entre entrada e
saída, onde a força de excitação é a entrada e a vibração é a saída. Se
estas forem representadas no domínio da frequência, então se pode
escrever a seguinte relação:

H(ω) é a função resposta em frequência (FRF)


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2. AMORTECIMENTO PAGE 68

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2. AMORTECIMENTO PAGE 69

WORKSHOP ANALISE HARMÔNICA:

PLACA SOBRE AMORTECEDORES

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2. AMORTECIMENTO PAGE 70

Criar uma placa de dimensões 250x300mm;

Definir espessura de 0,5mm;

Modificar material para alumínio;

Utilizar Virtual Topology para dividir as arestas de


250mm e na proporção 0,7 nas de 300mm.

Aplicar amortecedores nos 3 pontos das duas


bordas de 250mm.

Analise harmônica de 0 a 50Hz, com 200


intervalos.
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Caso 1: forca no ponto 0,7
Caso 2: forca sobre amortecedor

Amortecimento variando de 1E-3 a 1E+3 Ns/m

Salvar para utilizar no próximo Workshop


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2. AMORTECIMENTO PAGE 71

O amortecimento apresenta elevada influência no comportamento


dinâmico de uma estrutura.

Existem duas formas de ajustar o amortecimento de um modelo


numérico:

1. realizar uma análise harmônica numérica e comparar os


resultados com curvas experimentais de resposta em
frequência;

2. determinar o amortecimento de uma estrutura através


Click
de análises to edit Master title style
experimentais.

O amortecimento pode ser obtido através da determinação


experimental do fator de qualidade ou do decremento logarítmico.
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2. AMORTECIMENTO PAGE 72

O fator de qualidade ou fator Q representa a razão entre a


energia absorvida e a energia em um sistema na ressonância
e a energia dissipada, por ciclo.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 73

Para determinar o fator Q:

1. obter uma curva de resposta em frequência (FRF) experimental;


2. identificar frequência de ressonância e amplitude de resposta
nesta frequência;
3. identificar em que frequência imediatamente antes e após a
ressonância a amplitude da resposta é a metade da resposta na
ressonância;
4. o fator Q é determinado pela relação:

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2. AMORTECIMENTO PAGE 74

O fator Q é relacionado à razão de amortecimento da seguinte


forma:

Por esta relação observa-se que se o fator Q for:

• inferior à ½, então o sistema é subamortecido;


• igual à ½, Click
então to edit Master
o sistema possui title style
amortecimento crítico;
• superior à ½, então o sistema é superamortecido.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 75

Decremento Logarítmico:

Baseia-se no fato de que, após cessado a excitação, um sistema


subamortecido apresenta amplitude de vibração inferior a cada
ciclo até que toda a energia vibratória seja dissipada.

Desta forma, o decremento logarítmico pode ser determinado


medindo-se o nível de vibração no domínio do tempo, e usando
a relação:

Click to edit Master title style


• δ é o decremento logarítmico;
• Xo é o valor da primeira amplitude utilizada como referência;
• Xn é o valor da segunda amplitude utilizada como referência;
• n é o número de ciclos entres as duas amplitudes.
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2. AMORTECIMENTO PAGE 76

O decremento logarítmico é relacionado à razão de


amortecimento por:

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2. AMORTECIMENTO PAGE 77

Amortecimento de Rayleigh

As matrizes rigidez e massa são facilmente desenvolvidas tendo como base o


conhecimento das propriedades físicas dos materiais, tais como módulo de
elasticidade, razão de Poisson e densidade de massa, no entanto o mesmo não
se aplica à montagem da matriz amortecimento.

O amortecimento de Rayleigh considera que a distribuição de massa e rigidez


também são medidas para a distribuição de amortecimento, através da
relação:

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Onde α e β são os coeficientes de Rayleigh.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 78

Os coeficientes do amortecimento de Rayleigh estão relacionados à razão de


amortecimento por:

Para o amortecimento α, o amortecimento é proporcional ao inverso da


frequência, enquanto que cresce linearmente para o amortecimento β.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 79

O termo αM pode ser interpretado fisicamente como o amortecimento


proporcionado pelo meio em volta do sistema, ou seja, similar ao
amortecimento externo (viscoso). Este amortecimento é proporcional à massa,
atuando principalmente em baixas frequências, especialmente em
movimentos de corpo rígido, portanto sendo mais influente em análises onde
há movimentação de corpo livre, tais como análises de drop test ou crash test.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 80

O amortecimento interno ou do material (histerético) é definido pelo termo


βK, que é fortemente influenciado pela deformação elástica ocorrida no
sistema. Este amortecimento é proporcional à rigidez do sistema, sendo mais
influente em vibrações que ocorrem em frequências mais elevadas.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 81

A figura abaixo mostra que para a combinação dos parâmetros de


amortecimento de Rayleigh, a razão de amortecimento especificada
somente é válida para duas frequências discretas. Entre estas duas
frequências, o amortecimento não apresenta significativa variação
devido ao somatório dos efeitos da parcela dependente da massa (α)
e da parcela dependente da rigidez (β).

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2. AMORTECIMENTO PAGE 82

Para proporcionar um razão de amortecimento aproximadamente


constante na faixa de frequência de interesse, pode-se determinar os
coeficientes de amortecimento de Rayleigh através de:

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2. AMORTECIMENTO PAGE 83

Amortecimento Modal

Um tipo especial de amortecimento que pode ser utilizado em análises pelo


método de elementos finitos é o amortecimento modal, no entanto este tipo
de amortecimento somente pode ser utilizado para resolver equações de
movimento pelo método da superposição modal, portanto somente sendo
aplicável em análises transientes lineares, harmônicas e espectral.

Em que: Click to edit Master title style


[Φ] é o modo de vibração;
{γ} é o fator de participação do modo.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 84

A equação do movimento pode ser reencrita em função das frequências


naturais e seus fatores de participação. Desta forma, pode-se definir razão
de amortecimento distinta para cada um dos modos de vibração.

Com isto, pode-se obter a resposta no domínio do tempo ou da frequência


através da combinação dos diversos modos de vibrar da estrutura, sendo
que em análises experimentais, pode-se determinar facilmente o
amortecimento de Click to edit
cada modo Master
de vibração titledastyle
através metodologia do fator
de qualidade.

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2. AMORTECIMENTO PAGE 85

Matriz Amortecimento no ANSYS

Amortecimento pode ser incluido em análises transientes, harmônicas ou


modal, assim como em análises espectrais determinísticas ou probabilísticas.
De acordo com o tipo de análise pode-se utilizar um ou outra forma de
amortecimento.

• análise transiente e modal;


• análise harmônica;
• análise por superposição modal.
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2. AMORTECIMENTO PAGE 86

Análise Transiente e Modal

A matriz amortecimento para as análises transientes por integração direta


(método full) ou reduzida, assim como para as análises modais amortecidas
(algoritmos QRdamp, Damp ou Unsym) é:

Sendo:

[C] = matriz amortecimento global;


α = coeficiente α doClick to edit Master
amortecimento de Rayleightitle style ALPHAD);
(commando
[M] = matriz massa global;
β = coeficiente β do amortecimento de Rayleigh (comando BETAD);
[K] = matriz rigidez global;
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2. AMORTECIMENTO PAGE 87

Nma = número do material informado no comando MP,ALPD;


αjm = coeficiente α do amortecimento de Rayleigh aplicado à matriz massa dos
elementos com propriedade do material j (comando MP,ALPD);
Nmb = número do material informado no comando MP,BETAD ;
βjm = coeficiente β do amortecimento de Rayleigh aplicado à matriz rigidez dos
elementos com propriedade do material j (comando MP, BETAD);
[Kj] = matriz rigidez dos elementos com propriedade do material j;
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Ne = número do elemento com amortecimento especificado;
[Ck] = matriz amortecimento do elemento Ne;
Ng = número do elemento com Coriolis ou amortecimento giroscópico;
[Gl] = matriz Coriolis ou amortecimento giroscópico do elemento Nl.
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ALPHAD, value

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2. AMORTECIMENTO PAGE 89

Observa-se que [K], a matriz rigidez global, pode incluir plasticidade


e/ou efeitos de grandes deformações (isto é, podem ser matrizes
tangentes). Matriz rigidez gerada por elementos de contato não são
incluídas na geração da matriz amortecimento.

No caso de estruturas rotativas, estas podem incluir efeitos de


amolecimento devido à rotação ou amortecimentos rotativos,
efeitos que serão apresentados em maiores detalhes no capítulo de
dinâmica de estruturas rotativas.
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Análise Harmônica
A matriz amortecimento para as análises harmônicas por integração direta (método
full), reduzida ou método varacional (VT) é:

Sendo:
[C] = matriz amortecimento global;
α = coeficiente α do amortecimento de Rayleigh (commando ALPHAD);
[M] = matriz massa global;
β = coeficiente β do amortecimento de Rayleigh (comando BETAD);
g = razão de amortecimento constante (comando DMPRAT);
Click
Ω = frequência de excitação; to edit Master title style
[K] = matriz rigidez global;
Nma = número do material informado no comando MP,ALPD;
αjm = coeficiente α do amortecimento de Rayleigh aplicado à matriz massa dos
elementos com propriedade do material j (comando MP,ALPD);
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Nm = número do material informado no comando MP,BETAD ;


βjm = coeficiente β do amortecimento de Rayleigh aplicado à matriz rigidez dos
elementos com propriedade do material j (comando MP, BETAD);
gj = razão de amortecimento constante dos elementos com propriedade do material j
(comando MP,DMPR);
gEj = coeficiente de amortecimento dos elementos com propriedade do material j
(comando TB,SDAMP);
[Kj] = matriz rigidez dos elementos com propriedade do material j;
Ne = número do elemento com amortecimento especificado;
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[Ck] = matriz amortecimento dos elementos Ne;
[Cm] = matriz amortecimento dos elementos viscoelásticos Nv;
Ng = número do elemento com Coriolis ou amortecimento giroscópico;
[Gl] = matriz Coriolis ou amortecimento giroscópico do elemento Nl.

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MP,DMPR,matid, value
ALPHAD, value
TB,SDAMP,matid,

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Análise por Superposição Modal

As análises por superposição modal são análises transientes lineares, harmônicas


ou espectrais. Nestes casos a matriz amortecimento não é explicitamente
determinada, em vez disto, o amortecimento é definido diretamente em termos
de razão de amortecimento (ξd), o qual é determinado por:

Sendo:
ξ = razão de amortecimento constante modal (comando DMPRAT)
ξim = razão de amortecimento
Click to modal para o modo
edit Master i (comando
title style MDAMP)
ωi = frequência natural associada ao modo i
α = coeficiente α do amortecimento de Rayleigh (comando ALPHAD);
β = coeficiente β do amortecimento de Rayleigh (comando BETAD);

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ALPHAD, value

MDAMP, stloc,v1,v2,v3,v4,v5,v6

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WORKSHOP ANALISE TRANSIENTE:

VIBRAÇÃO LIVRE DE PLACA APOIADA

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2. AMORTECIMENTO PAGE 96

Utilizar geometria e material do Workshop anterior;

Definir espessura de 0,5mm;

Modificar material para alumínio;

Fixar uma das arestas de 250mm;

Deslocar aresta oposto em 10mm (stepped);

Analysis Settings:

2 loadsteps: LS01 com tempo = 2E-3s


Time Integration = OFF
Duas divisões

LS02 com tempo = 1s


Click to edit Master
Time Integration = ON
title β-damping
style control:
Damping x Freq (5Hz)
Autotime = OFF 0,05
Timestep = 2E-3 0,1
Weak Spring = OFF 0,5
Large Defletion = OFF 1,0
2,0

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