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http://www.tuctor.com
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http://blog.tuctor.com e assita.
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*O conteúdo deste dossier foi retirado do blog do prof. Rogerio para melhor
assimilação pelos leitores do blog. Portanto, os artigos deste documento podem ser
lidos separadamente
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A IMPORTANCIA DO LOCAL DE
ESTUDO E O CENSO DAS BIBLIOTECAS
Diante disto, uma hipótese preliminar se impõe: muitos candidatos estão estudando nas
bibliotecas, principalmente no horário noturno, o que pode presumir estarem trabalhando
durante o dia.
Outro detalhe interessante que este cenário revela consiste na colaboração da estrutura
educacional do Estado com a democratização da disputa aos cargos públicos e efetivação
do princípio do livre acesso, assim estabelecido no art. 37 da Constituição Federal. Vale
lembrar que a pesquisa tem como objeto exclusivamente as bibliotecas públicas.
Mas independente destas ponderações, a importância da definição do local de estudos
evolve não apenas a busca de eficiência na execução do planejamento da preparação, mas
também consiste em meio de geração de condições adequadas ao processo de
aprendizagem.
Vale lembrar a preparação para o concurso exige a preocupação com aspectos estratégicos
e táticos. Os primeiros estão no campo decisório, envolvendo elementos como a definição
de objetivo e programa. Já os aspectos táticos são aqueles que devem ser considerados ao
longo da implementação do planejamento da preparação.
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vulnerável aos furos em sua grade de estudos. Ou seja, o candidato que sabe aonde vai
estudar, ao chegar o momento de estudo, já tem um destino a seguir, objetivamente e
previamente estabelecido. Por outro lado, o candidato que não conta com um local definido,
estará mais sujeito ao furo, pois não conta com destino objetivamente e previamente
estabelecido.
A biblioteca consiste num local naturalmente adequado ao estudo, contando com diversos
fatores que contribuem com a concentração, tal como a adequação do ambiente e o fato de
outras pessoas estarem estudando, o que acaba por se traduzir num estímulo externo.
Seguramente esta também deve ser uma das preocupações dos candidatos freqüentadores
de bibliotecas, os quais acabaram por influenciar o censo.
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Atlas) um torcedor fanático por determinado time de futebol se concentra no jogo da final
de forma muito espontânea. Já o candidato, no seu local de estudos, dificilmente terá esta
capacidade de concentração espontânea.
Dessa maneira, o local de estudos, em função dos estímulos relacionados com o ambiente,
pode contar com fatores exógenos de concentração ou desconcentração, podendo colaborar
ou atrapalhar a eficiência do processo de aprendizagem.
Portanto, é fundamental que o candidato não apenas defina um local de estudos, mas
também avalie, refletindo sobre a relação de custo e benefício envolvida, o caráter eficiente,
estratégico e racional de sua escolha. Seguramente esta preocupação lhe proporcionará uma
grande contribuição para o alcance da sua aprovação no concurso ou exame.
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Esta mesma dúvida atinge candidatos que ainda estão cursando determinada graduação,
mas pretendem alcançar uma carreira que dependa da conclusão daquele curso superior.
Pois bem, conforme tenho sustentado, é fundamental pensar a preparação de forma
estratégica e tática. As questões estratégicas se situam no plano decisório, em termos de
objetivo a ser definido e caminho a ser trilhado. Já os aspectos táticos da preparação
envolvem a implementação do planejamento estabelecido, ou seja, estão no plano do como
trilhar o caminho traçado.
Assim, enquanto a definição de objetivo, em termos de carreira pública almejada, faz parte
dos aspectos estratégicos, as técnicas de estudo adotadas fazem parte do universo de
elementos táticos. O fundamental é que o candidato compreenda as variáveis envolvidas no
referido processo, tenha a clareza da relação custo-benefício de cada opção realizada e
procure agir de maneira eficiente e racional, no sentido de otimizar a implementação de
suas energias e esforços cognitivos, de modo viabilizar, da forma mais rápida possível, a
sonhada aprovação.
Nos posts que fazem parte da pauta “RELATO DE ÊXITO” percebe-se muitos conselhos
dos candidatos de sucesso em relação aos equívocos que consideram ter cometido, os quais
normalmente são acompanhados da visão de que se não tivessem agido daquela maneira
teriam conquistado a aprovação num espaço de tempo menor.
Dessa forma, considero que os candidatos que se encontram na situação ora abordada
contam com algumas possibilidades:
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esta meta, o candidato montaria um novo plano de estudos, voltado à preparação para o
concurso que corresponda ao seu objetivo principal;
3a. – Constrói um caminho intermediário, de modo que procure, mesmo trabalhando com o
planejamento do concurso meta-principal, promover pequenos desvios, no sentido de
incluir no planejamento matérias e conteúdos inerentes ao concurso “escada”, de modo a
tentar melhorar as condições de aprovação neste certame. Ou seja, a estrutura principal do
programa a ser enfrentado corresponde ao concurso meta-principal, mas o referido plano de
estudos sofre pequenas alterações em função do objetivo intermediário.
Naturalmente, é possível que o candidato vislumbre outras possibilidades além destas. Mas
o fundamental é que entenda dois aspectos de grande relevância:
1º- A decisão é sua! Não tenho como dizer o que deve fazer. Não sou dono da verdade, nem
guru de concursos. Além do mais, quem vai pagar o preço e desfrutar das glórias é você, só
você!
2º- Esta decisão deve ser pautada por uma lógica de busca de eficiência. Ou seja, o que se
deve avaliar é o seguinte: qual opção é mais eficiente, principalmente diante das minhas
condições? Isto é, se o candidato for um pai de família que pretende sair da iniciativa
privada o mais rápido possível, talvez a 1ª opção seja mais adequada. Mas se o candidato
não se enquadra na referida situação e dispõe de condições de se manter por algum tempo
exclusivamente por conta dos estudos, talvez a 2ª ou 3ª opção possa ser mais pertinente.
Pode ser ainda que, mesmo se enquadrando na segunda situação, o candidato considere que
a experiência profissional de uma carreira tida por intermediária seja importante e resolva
adotar a 1ª opção.
Particularmente, quando passei para Procurador de Estado havia feito a 3a opção. Estava
focado no planejamento do concurso da Magistratura, mas diante do concurso de
Procurador, promovi um pequeno desvio no plano original, de modo a incluir no meu
planejamento algumas matérias e conteúdos que não eram do programa da Magistratura,
mas eram importantes para Procurador, tal como a parte especial do Direito Tributário e
Legislação estadual.
Olhando para trás, considero que foi uma decisão adequada e eficiente. Adotando a referida
lógica, o candidato deve desenvolver uma avaliação séria e profunda, de modo a
compreender sua situação, suas condições para o empreendimento cognitivo do concurso e
suas expectativas.
Mas o fundamental mesmo é que você procure agir de forma estratégica, principalmente se
está iniciando sua trajetória na preparação para o concurso. E com isto, busque empreender
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Recentemente, estava navegando pela Internet e me deparei com esta pergunta. Não apenas
me chamou atenção – apesar da falta de ineditismo do contato com tal questionamento, o
qual, com certa freqüência, ouço em palestras, aulas e entrevistas, mas também me
submeteu, de forma diversa do ocorrido em outras ocasiões, a um curioso processo de
reflexão.
Não tenho dúvida de que se trata de uma indagação presente na cabeça de muitos
candidatos. Muitas vezes chega a se tornar uma angústia.
Acredito que o motivo de tudo isto decorre do fato de que a identificação de quantas horas
de estudo são necessárias torna mais concreto o caminho para a conquista do cargo público
pretendido. Ou seja, seguramente, se sei quantas horas preciso estudar, em tese, ao menos
me sinto mais tranqüilo, por contar com alguma ação mais concreta acerca do que devo
fazer para conquistar o cargo pretendido. Mas tal definição tende não apenas a tornar mais
concreto o caminho, como também ajudar a mensurar parte do custo pessoal que será pago.
Assim, torna mais fácil a identificação do “mas qual é o sacrifício que eu preciso fazer?”.
Muito bem, se há a intenção e a pretensão de encontrar uma resposta, a primeira
compreensão que se deve avaliar consiste no universo temporal considerado. Isto é, quantas
horas por dia, por semana, por mês, por ano, ou até ser aprovado?
Outra frente de análise trata-se do sentido do “devo estudar”. Ou seja, trata-se do quanto
posso estudar, do quanto quero e gostaria de estudar, do quanto estou disposto a estudar ou
do quanto efetivamente preciso estudar?
Dessa forma, podemos pensar em quantas horas preciso estudar por dia ou por semana,
mas chegar à conclusão de que não posso estudar tal quantitativo de horas. No caso, seriam
necessários alguns ajustes na execução da preparação para o concurso público. Porém,
independente do caminho que se faça para realizar tais ajustes, bem como onde se chegue a
partir deste mesmos ajustes, uma questão fundamental é como se chegou à conclusão de
que aquelas horas por semanas correspondem ao quantitativo tido por necessário.
Isto é, como se responde à pergunta: mas afinal, quantas horas devo estudar?
Estas considerações iniciais são fundamentais. E todas têm a sua importância e o seu
sentido. Mas vamos considerar que nosso objetivo consiste na identificação de quantas
horas efetivamente preciso estudar.
Neste sentido, se a intenção consiste em saber quantas horas são necessárias ao longo do
processo de preparação, ou seja, se vamos adotar uma perspectiva mais ampla, algumas
variáveis são fundamentais:
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Se vou estudar todo o programa do concurso pretendido (objeto de estudo), por meio de um
estudo puramente bibliográfico (fonte de estudo), desenvolvendo leituras associadas à
elaboração de resumos (processo cognitivo), vou levar determinado tempo. Se vou estudar
apenas metade do programa previsto no edital, por meio de aulas na web e apenas as
assistindo, seguramente, o tempo será outro.
Nestes termos, vamos imaginar que encontramos a solução para saber quantas horas devo
estudar ao longo da preparação. No meu livro (Concursos Públicos e Exames Oficiais:
Preparação Estratégica, Eficiente e Racional, Ed. Atlas), por exemplo, sustento que
concursos para carreiras como da Magistratura ou do Ministério Público (Promotor de
Justiça ou Procurador da República) levam cerca de mil horas. Também tenho estimativas
que indicam quantitativos de horas totais para concursos de nível médio e para o Exame da
OAB.
O festejado escritor Malcolm Gladwel, no seu livro Fora de Série: Outliers, sustenta que
para se tornar um expert em diversos campos da ação humana são necessárias 10 mil horas.
Assim, considerando as estimativas que apresentei sobre a preparação para o concurso
público, os leitores poderiam perguntar, mas como cheguei a este resultado?
Mesmo que diga agora como cheguei e os leitores, a partir daí, saibam identificar a resposta
para o seu processo de preparação, uma dúvida ainda permaneceria: mas quantas horas
devo estudar por dia ou por semana?
Enfim, para não cansar, não angustiar, bem como não instigar ainda mais a curiosidade,
inicialmente, posso afirmar que, num primeiro momento, as minhas estimativas de horas
para o concurso da Magistratura e do MP vieram da experiência que vivenciei, bem como
de alunos que tive a oportunidade de acompanhar e orientar. Registro que minha carreira de
candidato terminou em 2002, ao ter passado no concurso de Juiz, sendo que estou atuando
como professor, exclusivamente em cursos preparatórios, desde 2004.
Mas independente da apuração por meio deste processo mais empírico e rudimentar, hoje
conto com estimativas levantadas por meio de processos muitos mais precisos e até
científicos. E como obtenho isto? Resposta: por meio doSistema TUCTOR!
Não há outro meio. O Tuctor consiste numa ferramenta única e inédita que responde
exatamente à pergunta formulada inicialmente. O sistema indica para o usuário não apenas
quantas horas serão precisas no total, mas também quantas horas devam ser estudadas por
semana.
O sistema mostra este quantitativo de metas de horas semanais no geral e por matérias.
Também indica para o usuário uma perspectiva de data de conclusão.
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Mas se, considerando a data da prova, o candidato precisa concluir seus estudos antes da
data estimada? O Tuctor mostra quantas horas a mais precisa estudar por semana. Mas e se
o candidato não pode estudar o quantitativo de horas sugerido? Daí o candidato precisa
mudar algumas das três variáveis antes apontadas, ou seja, o objeto de estudo (programa),
fonte de estudo ou processo cognitivo.
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PREPARAÇÃO DO CANDIDATO DE
ALTO RENDIMENTO: TEORIA GERAL
DO TUCTOR (1ª Lição)
Este post traz uma das primeiras lições de um conjunto de idéias que compõe a Teoria
Geral do Tuctor. Conceitualmente, uma teoria geral envolve a abordagem de um objeto de
estudo, a partir de conceitos centrais e periféricos, voltada à compreensão e descrição
lógica de determinados fenômenos.
Destaco, desde já, que estarei publicando no Blog outros textos voltados à apresentação da
Teoria Geral do Tuctor, enquanto proposta metodológica descritiva da postura do
Candidato de Alto Rendimento. Além disto, a presente construção também será apresentada
por meio de um livro e ebook que serão lançados em breve.
Mas considerando o objetivo do presente texto, o qual envolve uma primeira lição
importante do conjunto que compõe a TGT (Teoria Geral do Tuctor), uma noção inicial
fundamental envolve a compreensão da importância do tempo na preparação para o
concurso público. Segundo alguns estudiosos da gestão de projetos, o tempo consiste numa
das variáveis mais importantes. Conforme aponta a maioria das pesquisas sobre o tema,
mais de 50% dos projetos não são concluídos no prazo, o que decorre de uma inadequada
gestão do tempo, podendo gerar graves conseqüências.
Recentemente, estava dando aula para uma turma de Procurado Federal. Era precisamente o
dia 22 de janeiro deste ano de 2010. O edital do concurso havia sido publicado no dia 19 de
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Daí perguntei aos alunos o que iriam fazer até lá, isto é, como iriam estudar. Alguns tinham
definido o que estudariam, mas outros não. Alguns fariam revisão, outros iriam estudar o
que ainda não tinham enfrentado, considerando o conjunto de matérias e conteúdos
previstos no edital. Daí, para este último grupo, fiz a seguinte pergunta: mas é viável a
conclusão do conjunto de matérias e conteúdos que pretendem estudar? Vocês irão
conseguir concluir estes estudos? Afinal, faltavam menos de 2 meses até a prova.
E se fosse cobrado na prova um tema que foi não estudado pelo esgotamento do tempo? E
se este mesmo assunto cobrado e não estudado fosse determinante para o não alcance da
pontuação necessária à aprovação? No caso, entendo que poderíamos afirmar que a causa
da reprovação teria sido a inadequada gestão do tempo voltado à preparação. Ou seja, que
aqueles candidatos deixariam de se tornar Procuradores Federais pela falta de gestão do
tempo.
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Num próximo post estarei tratando do referido assunto, inclusive trazendo uma idéia
voltada à montagem estratégica do programa, a qual venho desenvolvendo juntamente com
um Candidato de Altíssimo Rendimento, chamado Márcio Omena, que faz parte de um
grupo de estudo de candidatos ao concurso de Procurador da República, e está em vias de
publicar um livro no qual parte destas idéias são trabalhadas.
Mas independente da opção estratégica quanto aos contornos do programa, este deverá ser
estabelecido e estar presente no planejamento da preparação. Além de estabelecido, deve-se
ter como objetivo a conclusão do seu estudo.
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ESTUDO ESTRATÉGICO,
SISTEMATIZADO, EFICIENTE E
RACIONAL: A Postura do Candidato
de Alto Rendimento (2ª Lição da
Teoria Geral do Tuctor)
O presente texto tem por objetivo a abordagem da preparação de alto rendimento, por meio
da adoção de um estudo estratégico, sistematizado, eficiente e racional. Trata-se de mais
uma lição que compõe a Teoria Geral do Tuctor.
Vale lembrar, por um lado, que a postura do candidato de alto rendimento envolve a idéia
de um processo de preparação para o concurso público pautada pela adoção de um
adequado planejamento de estudos, bem como dispondo de mecanismos que permitam o
seu monitoramento e controle. Assim, envolve uma lógica bastante semelhante à existente
no esporte de alto rendimento. Cabe destacar que o referido campo da ação humana conta
com várias semelhanças com a busca da aprovação no concurso, não apenas quanto ao
processo, mas principalmente em relação ao alcance de resultados.
Por outro lado, conforme trabalhado no texto anterior sobre o tema, a Teoria Geral do
Tuctor consiste na reunião de conceitos, cientificamente desenvolvidos e empiricamente
concebidos e aplicados, direcionados ao estudo, compreensão e gestão do processo de
preparação para o concurso público, pautada na noção do alto rendimento, contando com
planejamento, estratégia, eficiência e racionalidade.
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Toda preparação deve ser norteada por um objetivo principal. Qual o principal objetivo de
qualquer preparação para o concurso público? A resposta a esta pergunta pressupõe o
enfrentamento de outra pergunta anterior. Trata-se de entender o que é preciso para passar
no concurso. Para passar no concurso é preciso atender à pontuação necessária,
considerando os parâmetros do edital. E o que é preciso para o alcance da referida
pontuação? Dispor dos conhecimentos e informações solicitados por meio das questões
apresentadas.
Portanto, na realidade, qualquer preparação para o concurso conta com uma finalidade
mediata e outra imediata. A finalidade mediata, ou seja, o fim maior, consiste na aprovação.
Já a finalidade imediata, a qual viabilizará o fim maior, consiste na disponibilidade do
conjunto de informações e conhecimentos solicitados no momento da prova. E para tanto, é
preciso passar por um processo de apropriação destas informações.
Mas outra questão de grande relevância é: quais informações deverão ser submetidas a este
processo de apropriação intelectual por meio dos estudos? Qual deverá ser o objeto de
estudo do candidato? Aí entra a questão estratégica.
Conforme sustento no meu livro sobre o tema (“Concursos Públicos e Exames Oficiais:
Preparação Estratégica, Eficiente e Racional”), publicado pelo Editora Atlas, bem como no
DVD da palestra sobre o mesmo tema, tenho uma tese muito clara em relação ao presente
assunto. Entendo que é fundamental que o candidato efetivamente esgote o programa
previsto no edital, ao menos por algum dos processos cognitivos passíveis de adoção.
Aliás, a minha proposta metodológica envolve o desenvolvimento da preparação em duas
etapas. Destas, sustento que a primeira deve ser voltada ao esgotamento do estudo do
programa previsto no edital, adotando-se como processo cognitivo o estudo bibliográfico.
Saliento que se trata apenas de uma proposta metodológica, considerando as várias
possibilidades passíveis de adoção. Assim, defendo a tese de que é preciso estudar todo o
programa previsto no edital.
No entanto, considero que a referida postura pode ser incorporada ou não. Exatamente por
isto, trata-se de uma questão estratégica a ser enfrentada pelo candidato.
Pode ser que o candidato entenda que a referida atitude seja ineficiente ou mesmo inviável.
E quanto ao último aspecto, destaco que a inviabilidade consiste numa preocupação de
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enorme relevância a ser considerada. Pode ser que a execução do seu plano de estudos,
principalmente diante da provável data da prova, seja inviável. E muitos candidatos sequer
têm consciência disto.
Neste sentido, o Sistema TUCTOR tem como uma de suas funcionalidades exatamente
mostrar para o candidato uma estimativa de tempo de conclusão do seu plano, considerando
as variáveis inseridas pelo usuário no sistema. A partir da referida informação, diante da
provável data da prova, pode ser que constate a inviabilidade da conclusão do planejamento
estabelecido.
E assim, o candidato teria que reconhecer que não há condições de levar adiante aquele
plano de estudos inicialmente estruturado. Ante o referido reconhecimento, um dos
caminhos seria a alteração do programa, de modo a excluir alguns conteúdos
correspondentes a determinadas matérias. Tal atitude, por sua vez, consiste numa decisão
estratégica, a qual precisa ser avaliada pelo candidato.
Avançando no mesmo raciocínio, um dos caminhos que podem ser adotados envolve o
levantamento dos conteúdos (correspondentes a cada matéria) que vem contando com mais
peso nas provas. Ou seja, ao invés do candidato fazer uma opção estratégica pelo programa
por completo, faz uma opção considerando as últimas provas.
Contudo, é preciso que se tenha algum cuidado com tais escolhas seletivas, pois existem
concursos que exigem pontuação mínima por matéria específica. No último concurso da
Receita Federal, por exemplo, a pontuação mínima correspondia a 40% da pontuação
máxima.
Na seção de colunistas do TUCTOR, teremos uma coluna que será voltada exatamente ao
referido estudo estratégico, contando com a orientação baseada nos pesos que determinados
temas representam nas provas. Esta coluna será conduzida por Márcio Omena, um
empenhado e atuante candidato ao concurso do Ministério Público Federal, membro do
ativo e comprometido grupo Águias do MPF. Na coluna, que seguramente consistirá numa
rica e valorosa fonte de conhecimento para muitos candidatos a diversos concursos, serão
trabalhados determinados assuntos, de maneira estratégica, com a indicação do peso que
vem representando nas provas.
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O que você acha de fazer um curso preparatório? É eficiente investir o tempo e outros
recursos num curso preparatório? Você tem a compreensão do papel do curso preparatório
e da importância que irá desempenhar no seu processo de preparação para o concurso
público?
Não é incomum que muitos candidatos tenham dúvidas sobre a conveniência de ingressar
num curso preparatório. Geralmente sou provocado a responder perguntas desta natureza
por parte de leitores do meu livro (“Concursos Públicos Exames Oficiais: Preparação
Estratégica, Eficiente e Racional”, Ed. Atlas), usuários do SISTEMA TUCTOR, alunos em
sala de aula ou em palestras e inclusive ouvintes do meu quadro sobre Concursos Públicos
na Rádio Justiça.
Enquanto professor, percebo em sala de aula e nos pátios dos cursinhos muitos candidatos
que buscam o curso preparatório por não saberem como estudar ou por onde começar.
Existem também aqueles que se matriculam em função da publicação do edital do concurso
público.
Para uma conclusão e avaliação adequada, voltada à busca de uma decisão eficiente, a
primeira premissa fundamental consiste na compreensão sobre o próprio processo de
preparação para o concurso público. Conforme venho sustentando de maneira reiterada, é
preciso encarar a preparação enquanto um empreendimento de natureza cognitiva e
intelectual.
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- cursos satelitários: há uma ocupação de sala de aula presencialmente pelos alunos, porém,
o professor transmite a informação por meio de equipamentos audiovisuais, os quais são
assistidos pelos alunos. Ou seja, há um equipamento que apresenta a aula do professor, a
qual pode estar sendo transmitida ao vivo ou ter sido gravada em outro momento. Neste
modelo, da mesma maneira que ocorre com o curso presencial, as aulas contam com
horário e local definidos;
- cursos web: o presente modelo, de forma semelhante ao satelitário, não conta com a
presença física do professor. Por outro lado, também não há a ocupação coletiva de espaço
físico por parte de alunos, inexistindo ainda a definição de local e horário para o contato
com a informação a ser transmitida. Ou seja, o aluno assiste de onde bem entende, no
momento em que considerar mais adequado, precisando apenas de um computador e de
conexão de Internet.
2 – quanto ao conteúdo:
- por matérias ou modular: neste caso o aluno tem contato apenas com as matérias
especificamente contratadas;
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Assim, se o aluno entra sala de ala e ouve o professor falar, mas não se esforça para
entender, significa que a primeira etapa foi alcançada, mas não se chegou na segunda. Por
outro lado, se anota o que o professor diz, mas não entendeu o sentido da explicação,
teoricamente, foi para a terceira etapa sem passar pela segunda, o que tende a significar
ineficiência no processo de apropriação da informação.
Outro aspecto relevante consiste no papel que o curso preparatório irá desempenhar.
Conforme sustento no meu livro, proponho uma metodologia de preparação baseada em
duas etapas. Uma primeira seria voltada a um processo de apropriação primária,
envolvendo a construção dos pilares cognitivos fundamentais,n isto é, consiste naquilo que
normalmente é chamado de conhecimento-base. Já a outra seria voltada à manutenção e
aperfeiçoamento das informações apropriadas na primeira fase.
Neste sentido, em termos táticos, minha proposta é de que a primeira etapa seja
desenvolvida por meio do estudo bibliográfico. Já a segunda fase considero comportar a
realização de cursos preparatórios.
No entanto, reconheço que algumas matérias contam com dificuldades para o estudo
bibliográfico individualizado. Por exemplo, ao estudar matemática financeira e estatística
na pós-graduação que desenvolvi em Administração Financeira, me convenci de que não
teria condições de me apropriar dos referidos conteúdos de maneira individualizada. Talvez
isto decorra do fato da minha formação de graduação ter sido na área do Direito. Talvez
não.
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Mas o fundamental é que o candidato procure refletir sobre o seu processo de preparação,
suas condições e os possíveis modelos e papéis que podem ser exercidos pelo curso
preparatório, de modo a tomar uma decisão eficiente.
Não tenho dúvida de que o curso preparatório tem o seu papel e a sua importância. Mas
também não tenho dúvida de que não é a solução para todos os problemas. Não tenho
dúvida de que não é a fórmula do sucesso que vá garantir a aprovação.
Em certa ocasião vi um ex-colega professor afirmar que dizia aos alunos para saírem da
sala de aula e irem para a biblioteca, pois só assim passariam no concurso público. Algum
tempo depois, este mesmo ex-colega se tornou um empresário de cursos preparatórios,
tendo eu ministrado aulas durante certo período na sua instituição. Ao me apresentar para
uma turma, assisti este mesmo ex-colega, na minha frente, afirmar aos alunos para não irem
para a biblioteca e ficarem “aprendendo de verdade na sala de aula”.
Não obstante a falta de coerência – e talvez até de ética, não considero que estivesse correto
nem quando assumiu o primeiro personagem, tampouco quando assumiu o segundo.
O que não é correto é o candidato buscar o curso preparatório por não saber como se
planejar, como estudar ou pelo fato de ter sido publicado um edital. O fundamental é que o
candidato, assumindo a atitude do “Candidato de Alto Rendimento”, tenha uma
compreensão estratégica e tome uma decisão eficiente e racional. E com isto, estará dando
passos de grande importância para que possa visualizar o seu nome na lista dos aprovados.
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Abraço,
Genício Caliari.
RESPOSTA:
Olá Genício!
Muito boa a sua pergunta! Registro que, conforme combinado, já providenciei o envio do
seu DVD, no qual você encontrará algumas respostas. Mas não posso perder a oportunidade
de antecipar algumas ponderações.
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Mas ainda preliminarmente, registro que não sou o dono da verdade, tampouco guru de
qualquer coisa. Assim, apenas faço reflexões e apresento ponderações, no sentido de buscar
aquilo que seja o melhor. E o conceito de melhor, no caso, significa aquilo que traga mais
resultados e se traduza em eficiência e racionalidade nos estudos.
3o – por fim, considero que a alternância de matérias gera menor desgaste. E digo que já
fazia isto enquanto candidato, ou seja, faço tal afirmação com base numa concepção
empírica. Mas além da experiência vivenciada, descobri um conhecido pesquisador e autor
de obra sobre os processos de estudos e aprendizagem, chamado Michel Coéffé – a qual faz
parte da bibliografia de pesquisa do meu livro, sustentando exatamente esta tese, de que a
alternância gera menor desgaste.
Você pode adotar o caminho apresentado ou não. Inclusive, a lógica do TUCTOR comporta
os dois modelos, ou seja, o estudo concomitante e alternado de matérias ou o estudo
modular. Naturalmente que o sistema foi feito para permitir que o usuário alterne as
matérias. Mas se não quiser alternar não há problema. Para tanto, de modo a adotar a outra
estratégia (modular), você pode usar a funcionalidade de Vinculação de Matérias. Inclusive,
recentemente, a Equipe Tuctor orientou neste sentido um usuário que pretendia adotar o
estudo modular na preparação para Procurador da República, por meio da utilização da
ferramenta de Vinculação.
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27 | P á g i n a
Porém, como sempre digo, meu caro, a decisão e a escolha são de sua responsabilidade, e
não minha. Quem vai pagar o preço é você e quem vai desfrutar das glórias no futuro
também será você. Espero apenas que tome uma decisão estratégica, eficiente e racional.
Abcs,
ROGERIO NEIVA
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28 | P á g i n a
Você já pensou na sua preparação para concursos públicos em 2009? Se vai fazer o exame
da OAB, já refletiu sobre como irá empreender seus estudos? Muito bem, estamos num
momento bastante propício para tais ponderações.
Vale registrar que nesse ano tivemos diversos concursos públicos esperados e relevantes.
Dentre estes, destaca-se o concurso da Receita Federal, para Auditor e Analista, o concurso
de Agente da Polícia Federal, Analista do MPOG e o concurso da Polícia Rodoviária
Federal. Ainda tivemos o concurso de Procurador do Banco Central e a publicação do edital
de Analista, que terá a prova realizada no começo de 2010.
Para o próximo ano, apesar das eleições, provavelmente teremos outros grandes concursos,
como da AGU, Defensoria Pública, MPU e diversos Tribunais.
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lhe ajudar neste sentido. Outra dica é avaliar a utilização do Sistema TUCTOR, o qual,
seguramente, pode proporcionar grande contribuição para a estruturação e execução do seu
plano de estudos. Você pode fazer um teste, utilizando o sistema gratuitamente pelo prazo
de 10 dias. Mas o fundamental é que tome a iniciativa de estruturar a sua preparação.
Se você está na fase de execução do seu plano de estudos, procure apurar dois aspectos de
grande relevância. O primeiro envolve a sua disciplina e o adequado cumprimento dos
parâmetros e metas estabelecidos. Procure refletir sobre a existência de fatores que
comprometeram e atrapalharam a sua preparação, bem como sobre os meios de afastar tais
óbices. Se ainda não adquiriu uma conta de estudos no TUCTOR, saiba que também para
você o sistema pode proporcionar uma grande contribuição.
Por fim, pode se que você esteja num estágio bem mais avançado, já tendo concluído o seu
planejamento inicial. Neste caso, deixo uma recomendação de grande importância. Tome
cuidado com a gestão das condições emocionais. São estes fatores que irão contribuir para
lhe manter na sua rota de busca da aprovação. Neste sentido, aproveito ainda para
recomendar a leitura dos posts da pauta “Relato do Candidato de Êxito”. Não tenho dúvida
de que se identificará com vários fatos e principalmente com as dificuldades. Mas ao
mesmo tempo, compreenderá que estas são perfeitamente superáveis.
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Você sabe como definir adequadamente um objetivo quanto ao concurso público almejado?
Você já sabe para qual concurso irá empreender seus esforços na preparação? O post de
notícias desta semana mostrou concursos abertos em nove Tribunais no Brasil inteiro.
Também relata a abertura de 500 vagas para o Banco Central. No Blog do Exame de
Ordem, recentemente, foi publicado post dando conta que 80% dos bacharéis em Direito
pretendem fazer concurso.
Pois bem, a definição de objetivo, por vezes, consiste numa primeira dificuldade da
preparação. Uma definição equivocada quanto ao objetivo, em termos de concurso público
pretendido, ou a falta desta definição, trata-se de uma falha que afeta e compromete
inúmeros candidatos.
Conforme tenho sustentado reiteradamente, por meio de posts no Blog, nas palestras que
venho ministrando no Brasil inteiro, bem como no livro de minha autoria (“Concursos
Públicos e Exames Oficiais: Preparação Estratégica, Eficiente e Racional”, Ed. Atlas), o
candidato deve pensar a sua preparação para o concurso ou exame nos planos estratégico e
tático. O primeiro envolve aspectos fundamentais para a estruturação do planejamento da
preparação, tais como a definição de objeto e programa. O segundo consiste em aspectos
relacionados com a execução do plano de estudos, envolvendo, por exemplo, a definição
das fontes e técnicas de estudos a serem adotadas.
E tais preocupações são relevantes considerando que a preparação deve ser encarada como
um empreendimento de natureza cognitiva e intelectual. Além disto, o candidato deve ter o
cuidado de buscar a otimização e eficiência dos esforços implementados ao longo deste
processo, o que consiste em fatores fundamentais para a busca da aprovação.
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Assim, temos o chamado homem econômico, que vê no dinheiro a sua fonte de motivação
ao trabalho. Temos também o homem social, que enxerga no trabalho um meio de se
relacionar com as pessoas. Temos ainda o homem auto-realizador, o qual considera o
trabalho como um meio de busca de reconhecimento. Por fim, temos ainda o homem
complexo, o qual tem a capacidade de se envolver e motivar para o trabalho independente
dos fatores antes mencionados.
Pode ser que você se enquadre em algum destes perfis de forma pura ou híbrida. Para o
candidato que se considera homem econômico, seria razoável definir seu objetivo em
função do critério remuneração. Para o candidato que se considera homem social, que
defina o seu objetivo avaliando o que aquele cargo pode proporcionar em termos de
relacionamento com as pessoas, vez que existem carreiras que envolvem a realização de
atividades de maneira mais isolada do que outras. Já para o candidato que se considera
auto-realizador, seria importante avaliar o que o exercício do cargo considerado
proporciona em termos de reconhecimento. Seguramente, não existem cargos mais
importantes que outros, vez que todos os servidores e carreiras têm sua importância para o
funcionamento do Estado. No entanto, independente da relevância institucional, existem
carreiras que receberão mais “confetes” que outras. O exercício do poder de polícia
administrativa, por exemplo, tende a atrair mais críticas do que elogios para aqueles que
desenvolvem a referida função.
Dessa maneira, é fundamental que o candidato realize uma profunda e sincera reflexão,
identificando suas características pessoais e o que cada cargo pode proporcionar, em termos
de adequação ao seu perfil laboral. Tal preocupação também é determinante para o segundo
elemento de grande relevância, o qual envolve a compreensão do sentido que está por trás
do objetivo almejado.
Esta compreensão irá recair sobre a consistência do compromisso com a execução do plano
de estudos, preocupação de enorme importância para a busca da aprovação.
O planejamento estratégico tem como um de seus pilares a definição de três elementos
fundamentais: missão, valores e visão. Se um empreendedor vai montar uma empresa, o
primeiro cuidado que deve ter consiste na definição dos referidos elementos. Muito bem,
considerando que a preparação para o concurso deve ser encarada como um
empreendimento cognitivo e intelectual, o candidato também deve ter claro os referidos
aspectos. Isto é, o candidato deve responder na sua cabeça as seguintes perguntas: por que
quero passar neste concurso? Qual missão pretendo desempenhar ao ingressar nesta carreira
pública? Porque isto para mim é importante, ou seja, quais são os meus valores? Como
quero ser visto pelas pessoas ao atingir este objetivo e exercer tal papel institucional-
estatal?
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Portanto, caro candidato, procure realizar uma sincera e profunda reflexão voltada à
definição do seu objetivo, bem como de modo a compreender o que está por trás deste
mesmo objetivo. Com isto, seguramente, estará adotando atitudes fundamentais para a
visualização do seu nome na lista de aprovados.
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Fui procurado recentemente pelo Portal G1, em função de uma matéria sobre o concurso de
Analista da Receita Federal, com o desafio de apresentar considerações e dicas que fossem
além daquelas informações básicas e elementares normalmente colocadas para os
candidatos. A partir desta provocação, comecei a desenvolver o que denominei de uma
análise estratégica do edital, tendo tal exercício me inspirado a elaborar o presente post.
Portanto, a intenção do texto é lhe provocar a ter esta mesma compreensão em relação a
qualquer concurso que venha prestar. Porém, adotarei como modelo o caso do concurso de
Analista da Receita Federal, objeto da análise mencionada.
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Estabelecido este primeiro objetivo, o candidato deve procurar organizar o seu plano de
estudos. Neste sentido, deve definir as matérias e conteúdos a serem estudados, bem como
as fontes correspondentes. Podemos tomar como fontes o estudo bibliográfico, envolvendo
apostilas e livros – de caráter mais analítico ou sintético, os exercícios, a legislação seca e
as aulas (presenciais ou web).
Dessa maneira, conforme sustento no meu livro (Concursos Públicos e Exames Oficiais:
Preparação Estratégica, Eficiente e Racional, Ed Atlas), manuais sintéticos demandam um
tempo menor e tendem a proporcionar uma aprendizagem de menor eficiência, ao passo
que manuais mais analíticos demandam um tempo maior e tendem a proporcionar uma
aprendizagem mais eficiente. No entanto, no caso específico de Analista da Receita
Federal, talvez não seja viável a adoção de manuais de caráter analítico.
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O candidato também deve estar atento para as matérias passíveis de cobrança na prova
dissertativa. No caso, estas correspondem a Constitucional, Administrativo, Tributário,
Previdenciário, Direito e Comércio Internacional e Administração. Esta preocupação se
traduz na necessidade de que o candidato tenha conteúdo e domínio da matéria, dispondo
da capacidade de construção de fundamentos para o enfrentamento da questão.
Por fim, além de todas as atitudes apontadas, é preciso refletir e avaliar a viabilidade da
execução do plano de estudos estabelecido. O candidato precisa ter a noção clara das
condições de concluir o seu planejamento da preparação. Neste sentido, o Sistema
TUCTOR, ao contar com mecanismo de mensuração de estimativa de conclusão do plano
de estudos, mostra a viabilidade ou não da sua conclusão, conforme as condições
estabelecidas pelo candidato.
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Você já sabe como montar a sua grade de estudos? Pois bem, o objetivo deste post consiste
na abordagem de alguns conceitos relevantes para a estruturação, de forma estratégica,
eficiente e racional, desta parte fundamental do planejamento da preparação para o
concurso.
Muitos candidatos não têm a menor idéia de como estruturar uma grade de estudos de
forma adequada, exatamente por não disporem de critérios que racionalizem este processo.
A montagem adequada da grade de estudos é determinante para a eficiência da execução do
plano de estudos e para a aprendizagem ao longo da preparação.
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Assim, segundo a lógica do critério primário, as matérias mais importantes serão alocadas
nas janelas de maior disposição intelectual e física, sendo que as matérias de menor
importância serão alocadas nas janelas de menor disposição intelectual e física. Ainda
conforme o critério primário, da mesma maneira, as matérias de maior dificuldade serão
alocadas nas janelas de maior disposição intelectual e física, ao passo que as matérias de
menor dificuldade são alocadas nas janelas de menor disposição intelectual e física.
Ao adotar tal atitude, o candidato estará buscando eficiência no processo de implementação
de esforço no âmbito da preparação para o concurso. E dessa maneira, estará subvertendo a
lógica do Princípio de Pareto, segundo o qual geralmente 80% dos esforços se convertem
em 20% de resultados, buscando fazer com que 100% dos seus esforços, ao empregá-los de
forma otimizada, se convertam em 100% de resultados.
Feita a alocação pelo critério primário, passa-se a alocar as matérias remanescentes pelo
critério secundário, o qual envolve uma lógica de alternância. Ou seja, a alocação de tais
matérias será realizada de forma alternada, considerando o grupo (de matérias) no qual foi
enquadrada. Assim, por exemplo, se o candidato chamou Direito Material Público de grupo
1 e estudou na segunda-feira pela manhã Direito Constitucional (grupo 1), não deve alocar
na segunda-feira a noite, que seria a sua janela seguinte, Direito Administrativo (também
grupo 1). Isto é, deveria alocar uma matéria de outro grupo.
Cabe lembrar que o sistema TUCTOR conta com uma funcionalidade denominada Grade
Horária Inteligente, a qual viabiliza eletronicamente a realização de todos este trabalho,
indicando, conforme as variáveis do planejamento inseridas no sistema pelo usuário, o
caminho da montagem da grade de estudos forma estratégica, eficiente e racional.
Mas o fundamental é que o candidato procure estabelecer uma grade de maneira adequada,
a qual contribua com a execução otimizada do planejamento da preparação e lhe ajude a
alcançar o resultado da visualização do seu nome na lista de aprovados.
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*este Artigo foi publicado no Jornal CARTA FORENSE. Aborda uma série de dicas,
estratégias e cuidados que devem ser observados na preparação para qualquer concurso,
apesar de contar com o foco voltado ao Exame da OAB.
Os números dos resultados do Exame da OAB têm indicado uma crescente redução dos
índices de aprovação, principalmente em relação à primeira fase. Este cenário acaba por se
tornar um agravante para os candidatos, na medida em que gera a percepção de que a
visualização do nome na lista de aprovados consiste num objetivo distante e de dificuldade
elevada. Apesar das críticas que possam ser dirigidas ao ensino jurídico enquanto
responsável pela situação, o candidato deve compreender que a aprovação não consiste em
algo distante, mas sim num objetivo que se encontra em suas mãos. Basta desenvolver uma
preparação de forma estratégica, eficiente e racional. O investimento de 200 horas de
estudos, em média, é mais do que suficiente para que o candidato esteja em condições de
ser aprovado.
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Portanto, o primeiro passo consiste na definição do programa a ser estudado, o que consiste
no conjunto de matérias e conteúdos que devam ser enfrentados pelo candidato. Esta
informação deve ser extraída do edital, disponível a todos os candidatos na página do
Cespe.
O segundo passo consiste na definição das fontes de estudos. Esta decisão deve ser tomada
considerando duas variáveis fundamentais, as quais estão intimamente ligadas, mas
normalmente inversamente relacionadas. Uma consiste no tempo e outra na eficiência do
processo de aprendizagem. O estudo bibliográfico por manuais analíticos, por exemplo,
indicado para concursos como o da Magistratura e Ministério Público, tende a assegurar um
nível elevado de eficiência da apropriação da informação, mas exige um tempo
significativo.
No caso do exame da OAB, o estudo bibliográfico por manuais de caráter sintético, tais
como livros com perfil de resumo ou sinopse, atende tranqüilamente o nível de exigência
da prova. Caso o candidato opte por uma preparação por meio de aulas, o que pode
proporcionar uma eficiência de apropriação da informação mais limitada comparativamente
com o estudo bibliográfico, deve ter o cuidado de avaliar se o conteúdo das aulas é
desenvolvido conforme o programa de estudos do Exame.
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figurar na lista de aprovados. O Exame da OAB conta com a peculiaridade de não envolver
disputa de vagas, ou seja, o candidato é o seu único concorrente. Portanto, caro candidato, a
sua aprovação depende apenas de você!
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O CANDIDATO E O EMPREENDEDOR
Neste sentido, se por um lado, o empreendedor ao definir seu plano estratégico deve refletir
sobre aspectos como público alvo (target), nichos de mercado e posicionamento, por outro
lado, ainda no plano estratégico, o candidato deve ter a preocupação com a definição de
objetivo, em termos de qual concurso pretende alcançar a aprovação, bem como programa
de estudos, consistindo no conjunto de matérias e conteúdos que devem ser enfrentados ao
longo do processo de preparação.
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O empreendedor deve ter a preocupação com aspectos emocionais relevantes, tais como a
motivação e a crença no alcance dos seus objetivos. O consultor César Sousa, uma das
maiores referências do país na área de empreendedorismo e autor da apresentação do meu
livro, ao comentar a compreensão de diversos líderes empresariais de êxito acerca do
mencionado tema, afirma que “Eles compartilham a crença de que sonhar é essencial para
se manter motivados. Apontam a capacidade de sonhar, aliada ao desejo e à determinação
por resultados, como a força motriz do sucesso empresarial”**.
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E se não pode ficar refém do Edital, como se preparar? Daí entra a proposta metodológica e
de planejamento que sustento no livro. O candidato, na montagem do seu plano de
preparação, deve ter como primeira preocupação a definição de um objetivo, o que
independe de edital. No livro trabalho alguns conceitos importantes sobre como definir um
objetivo, considerando inclusive construções da psicologia do trabalho.
O concurso deve ser encarado como uma meta de médio ou longo prazo. Além disto, é
preciso compreender que concursos ocorrem com freqüência, qualquer que seja o cargo,
pois na medida em que a sociedade avança, em termos de demandas, necessidades e mesmo
arrecadação, a máquina pública cresce. Por outro lado, existe também o fenômeno das
aposentadorias, as quais implicam na necessidade de ocupação dos cargos antes ocupados
pelos servidores em inatividade.
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Portanto, caros candidatos, não sejam reféns dos editais, mas do seu objetivo e do
planejamento da sua preparação.
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