Professional Documents
Culture Documents
SUMÁRIO
Aí, Galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de
futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?
- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera. -Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportis
aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
- Como é?
- Aí, galera.
- Quais são as instruções do técnico?
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zon
preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com
parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto,
surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
- Ahn?
- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
- Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
- Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma
pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
- Pode.
- Uma saudação para a minha progenitora.
- Como é?
- Alô, mamãe!
- Estou vendo que você é um, um...
- Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser
primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
- Estereoquê?
- Um chato?
- Isso.
1 - O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:
a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.
b) a linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com
desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) o uso da expressão "galera", por parte do entrevistador, e da expressão "progenitora", por parte do jogador.
d) o desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra "estereotipação", e a fala do jogador em "é pra
dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça".
e) o fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corresponde
estereótipo.
2) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as
diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da
linguagem usada ao contexto:
a) “o carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito” - um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o
outro que vai passando
b) “E aí, ô meu! Como vai, cara?” - um jovem que fala para um amigo.
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação” - alguém comenta em uma reunião de
trabalho.
d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva desta conceituada
empresa” - alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro
próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros” - um professor universitário em um congresso
internacional.
3) A expressão “pegá eles sem calça” poderia ser substituída, sem comprometimento de sentido, em língua
culta, formal, por:
a) pegá-los na mentira.
b) pegá-los desprevenidos.
c) pegá-los em flagrante.
d) pegá-los rapidamente.
e) pegá-los momentaneamente.
Saudosa maloca
Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar
Ali onde agora está este "adifício arto"
Era uma casa "véia", um palacete assobradado
Foi aqui seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa "maloca"
Mas um dia, "nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta e o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisas e fumos pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia, cada táuba que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar, lá de cima eu falei
Os "home tá cá" razão, "nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo" quando o Joca falou
Deus dá o frio conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" a paia nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim "donde nóis passemo" os dias feliz da nossa vida
Samba do Arnesto...
Defensores da linguagem culta consideram inadmissíveis quaisquer linguagens que não se enquadrem no
padrão culto ou formal da língua, seja ela falada ou escrita. Veja como exemplo o texto abaixo:
Herói da Língua
Vocês se lembram do meu amigo Toninho Vernáculo? Já falei dele uma vez, contei histórias da
mania que tem de corrigir erros de português. Daí o apelido. Cansei de falar: deixa, Toninho, esta língua é
complicada mesmo, até autor consagrado escreve com dicionários e gramáticas à mão.
– Pelo menos eles têm a humildade de consultar os mestres antes de dar a público o que escrevem –
respondia o Toninho na sua linguagem em roupa de domingo.
Lembram-se dele? Quando encontra erros de português no seu caminho, telefona para os
responsáveis, exige correções em nome da língua pátria e da educação pública. Coisas assim:
– A placa do seu estabelecimento é um atentado contra a língua, induz as pessoas a achar que o
errado é o certo, espalha a confusão.
Ultimamente andava se controlando, me telefonava muito menos do que antes, relatando atentados
mais graves contra a boa linguagem, praticados por quitandeiros, padeiros, donos de restaurantes,
prestadores de serviços em geral – e pasmem: até pela prefeitura (em nomes de ruas), por publicitários,
jornais.
Dom Quixote da gramática, Toninho não se dava descanso. Lia coisas assim nos anúncios
classificados dos jornais e ficava indignado: baile "beneficiente"; faça "seu" óculos na ótica tal; "aluga-se"
dois galpões. Ex-jornalista, aposentado, telefonava para os encarregados dos pequenos anúncios:
– No meu tempo não era assim! Os responsáveis eram responsáveis, cuidavam da correção dos
anúncios. O povo não sabe escrever, mas os jornais têm o dever – o dever! – de zelar pela língua!
No convívio diário, arrumava desafetos, humilhados e ofendidos, mas também alguns – os mais
humildes – agradecidos pelo ensinamento. Quixoteava lições, fosse qual fosse o interlocutor:
– Não é "fluído" que se diz, é fluido, com a tônica no u. "Fluído" é verbo, é particípio verbal, não
pode ser uma coisa. "Gratuíto" não existe, é gratuito que se diz, som mais forte no u. Homem não diz
"obrigada", isso é coisa de menino criado entre mulheres; menino fala "obrigado". "Emprestar dele" é
promiscuidade brasileira aqui do Sul; o certo da língua é emprestar a alguém, ou tomar emprestado. Não é
"o" alface, é a alface, feminino. Não existe isso, "inhoque", que coisa mais feia; o certo é nhoque, do italiano
gnocchi. Grama, medida de peso, é masculino: "um" grama, "duzentos" gramas. Quilo se escreve com q, u,
i, não existe quilo com k e muito menos com k, y: é comida a quilo e não "a kylo", como se lê na sua placa.
Está na hora "do" parabéns é errado; parabéns é plural, como em meus parabéns.
– Peraí, Toninho, agora você exagerou. Hora do parabéns significa: hora de cantar o "Parabéns pra
você". Resumido.
Aceitou, mas resmungando. Bom, um dia desses, telefonaram-me de madrugada: Toninho havia sido
preso como pichador de rua. Quê, um homem de 70 anos? Havia algum engano, com certeza. Fomos para a
delegacia, uma trinca de amigos.
Engano havia e não havia. Nosso amigo fora realmente flagrado pela polícia com spray e latinha de
tinta com pincel, atuando na fachada de uma casa comercial do bairro onde mora. Explicou-se: estava
corrigindo os erros de português dos pichadores! Começamos os esforços para livrá-lo da multa e da
denúncia, explicamos ao delegado que o ocorrido era fruto de uma mania dele, loucura leve. Por que
penalizá-lo por coisa tão pouca? Não ia acontecer de novo.
Aí o delegado explicou qual era a bronca: o Toninho havia pedido para ler seu depoimento,
datilografado pelo escrivão, e começou a apontar erros de português no texto do funcionário. A autoridade
tinha a pretensão de ser também autoridade em gramática. Aí melou: "teje" preso por desacato.
Com dificuldade convencemos o escrivão da loucura mansa do nosso amigo, e ele liberou o herói da
Língua pátria.
Ivan Ângelo
4 - Internetês é um neologismo (de: Internet + sufixo ês) que designa a linguagem utilizada no meio
virtual, em que as palavras foram abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única expressão, duas
ou no máximo três letras, onde há um desmoronamento da pontuação e da acentuação, pelo uso da fonética
em detrimento da etimologia, com uso restrito de caracteres e que foge às normas gramaticais.
O internetês é uma "forma de expressão grafolinguística que explodiu principalmente entre
adolescentes que passam horas na frente do computador no Orkut, em chats, blogs e comunicadores
instantâneos em busca de interação - e de forma dinâmica." e aponta que alguns estudiosos veem aspectos
positivos na simplificação do idioma nesta nova escrita.
Estudiosos, como Eduardo Martins, veem com reservas o uso dessa linguagem, observando que o
"aprendizado da escrita depende da memória visual: muita gente escreve uma palavra quando quer lembrar
sua grafia. Se bombardeados por diferentes grafias, muitos jovens ainda em formação tenderão à dúvida".
Minidicionário internetês para português
As relações de trabalho demandam atenção especial com a forma escrita da língua e seu registro
adequado, para que estabeleça o entendimento comum. E comunicação é isso: participação, transmissão,
troca de ideias, conhecimentos e experiências. Os textos constituem a expressão materializada da
comunicação humana, pois com eles os homens se tornam contemporâneos do passado e do futuro a um só
tempo. O próprio conceito de história vem da noção de escrita: quem deixa documentos escritos está num
período de história; quem não escreve, está na pré-história. Logo, a responsabilidade de cada cidadão é
muito grande, seja com sua história pessoal, da comunidade e, até, da própria humanidade.
Os funcionários públicos não expedem mensagens para exibir conhecimentos; escrevem-nas para
trocar informações, reconhecer direitos e vantagens, estabelecer obrigações, comunicar intenções, realizar
negócios.
Assim, um texto oficial de boa qualidade, especialmente aqueles que podem criar direitos, obrigações e
compromissos, depende de certos pré-requisitos, aqui chamados fundamentos. Esses fundamentos são de
ordem ética, legal, linguística e estética.
5.1 Clareza
5.2 Coesão
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país, porque
consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém, o ministro da Agricultura
considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária
pretende assentar milhares de sem-terra.”
A coesão textual pode ser feita através de termos que retomam palavras, expressões ou
frases:
a) fazem uma gradação na direção de uma conclusão: "até", "mesmo", "inclusive" etc;
b) argumentam em direção a conclusões opostas: "caso contrário", "ou", "ou então",
"quer... quer"; etc;
c) ligam argumentos em favor de uma mesma conclusão: "e", "também", "ainda", "nem",
"não só... mas também" etc;
d) fazem comparação de superioridade, de inferioridade ou igualdade: "mais... do que",
"menos... do que", "tanto... quanto", etc
e) justificam ou explicam o que foi dito: "porque", "já que", "que", "pois" etc;
f) introduzem uma conclusão: portanto, logo, por conseguinte, pois, etc;
g) contrapõem argumentos: "mas", "porém", "todavia", "contudo", "entretanto", "no
entanto", "embora", "ainda que" etc;
h) indicam uma generalização do que já foi dito: "de fato", "aliás", "realmente",
"também" etc;
i) introduzem argumento decisivo: "aliás", "além disso", "ademais", "além de tudo" etc;
j) trazem uma correção ou reforçam o conteúdo do já dito: "ou melhor", "ao contrário",
"de fato", "isto é", "quer dizer", "ou seja", etc;
l) trazem uma confirmação ou explicitação: "assim", "dessa maneira", "desse modo", etc;
m) especificam ou exemplificam o que foi dito: "por exemplo", como, etc.
5.3 Concisão
“A partir desta década, o número cada vez maior e, por isso mesmo, mais
alarmante de desempregados, problema que aflige principalmente os países em
desenvolvimento, tem alarmado as autoridades governamentais, guardiãs perenes do
bem-estar social, principalmente pelas consequências adversas que tal fato gera na
sociedade, desde o aumento da mortalidade infantil por desnutrição aguda até o
crescimento da violência urbana que aterroriza a família, esteio e célulamater da
sociedade”.
Se esse mesmo trecho for reescrito sem a carga informativa desnecessária, obtém-
se um texto conciso e não prolixo:
Deve ser redigida de maneira que não seja possível qualquer modificação
posterior, por isso deve ser escrita:
21. sem parágrafos (ocupando todo o espaço da página) que se inicia pela
enunciação da data, horário e local.
Aos vinte e três dias do mês de janeiro de dois mil e dez, com início às vinte horas, na sala de reuniões
do Centro de Agenciamento de viagens CAV, sito à na Rua Euclydes de Oliveira, número trezentos e
vinte e cinco, na cidade de Amparo, realizou-se uma reunião administrativa da diretoria do Centro,
com o objetivo de preparar o calendário de viagens para o ano de dois mil e dez. A reunião foi
presidida pelo presidente do Centro, senhor Manuel de Araújo, tendo como secretária a senhora
Joaquina da Silva. Contou com a participação de doze diretores e três conselheiros. Inicialmente, o
senhor Manuel de Araújo solicitou à vice-presidente, senhora Maria de Souza, que apresentasse o
calendário elaborado para que os presentes tomassem conhecimento. Foi esclarecido que a meta, do
ano em curso, é divulgar por todos os meios as viagens internacionais. Após ouvidas variadas
sugestões, o presidente da reunião solicitou fosse votado o calendário apresentado, submetido às
sugestões oferecidas, para que se chegasse a um consenso, o qual seria, posteriormente, divulgado no
próprio Centro, bem como nos meios de comunicação da cidade: Jornais, rádio, e confecção de faixas
de propaganda. Após as sugestões apresentadas pelos presentes, e alguns pontos obscuros ainda a
serem debatidos, nova reunião foi marcada para o dia trinta de janeiro de dois mil e dez. Nada mais
havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, assinada por mim, Joaquina da Silva, secretária, pelo
presidente da reunião e pelos demais presentes.
PRATICANDO
Cada grupo escolhe então um redator, que vai registrar em forma de ata as conclusões do
debate. Em seguida, ele fará a leitura do texto e, se todos os participantes estiverem de
acordo, assinarão a ata, juntamente com o redator responsável.
7 – ATESTADO
EXEMPLO
ATESTADO
Assessor- chefe
8 – OFÍCIO
Para redigir documentos oficiais deve ser utilizada fonte do tipo Times New
Roman de corpo 12 no texto em geral e 10 nas notas de rodapé.
Senhor Secretário
Atenciosamente,
Mariana Peres
de Alcântara
Diretora de Escola
Obs: Imprimir em papel timbrado.
PRATICANDO
29. Suponha que você é o diretor de uma escola. Redija um ofício convidando o
Secretário Municipal de Esportes para prestigiar a abertura de um campeonato
que será realizado em sua escola. Dê alguns detalhes do evento (modalidades
esportivas, faixa etária ou escolar dos participantes etc.).
30. Imagine que você é o Secretário da Educação de sua cidade. Escreva um ofício
convidando o diretor de uma escola para participar de uma reunião na qual será
discutido o problema do tráfico de drogas nas escolas.
9 – AVISO
Diretoria Comercial
Prezados Senhores:
Informamos que recebemos as mercadorias encomendadas, assim como os documentos a
elas relativos, anexos à sua carta de 02-01-2010. Porém, causou-nos estranheza o fato de
constar em sua fatura o vencimento para 30 dias, quando já havíamos combinado com
seu representante um prazo de 90 dias.
Atenciosamente,
11 – REQUERIMENTO
Consiste num pedido dirigido a uma pessoa de hierarquia superior ou a uma
autoridade. O requerimento é um documento de solicitação de algo a que o requerente
tem direito ( ou pressupõe que tem). Suas características são:
31. Vocativo (Senhor Diretor...) através do qual se indica o cargo ocupado pelo
destinatário;
32. O texto, que costuma vir depois de um espaço de 7 centímetros,
aproximadamente, deve apresentar os dados do requerente, o pedido propriamente
dito e a justificativa do pedido.
33. Deve ser escrito sempre em 3ª pessoa, isto é, devemos falar de nós mesmos como
se fôssemos uma outra pessoa;
34. O fecho do pedido, em que se usam as expressões : “ Nesses termos, Pede
deferimento” ou “Termos em que, Pede deferimento”.
35. Indicação do local e data e assinatura.
Nes
tes termos,
Pede deferimento.
Amparo, 12 de
fevereiro de 2010.
(assinatura)
PRATICANDO
12 – PROCURAÇÃO
É um documento expedido por uma pessoa (o mandante ou outorgante)
autorizando uma segunda pessoa (o procurador ou outorgado) a tratar de seus negócios.
Pode ser geral, quando o mandante autoriza o procurador a agir em seu nome em
qualquer transação, ou específica, quando concede ao procurador um ou alguns poderes
sobre determinados assuntos. O próprio mandante pode redigir a procuração sendo
obrigatório o reconhecimento de firma. A procuração também pode ser lavrada por
tabelião público, em cartório.
Imagine que você está doente e não pode fazer pessoalmente sua inscrição para
um concurso público. A solução é autorizar alguém a fazê-la em seu lugar através de uma
procuração.
Modelo de PROCURAÇÃO
Por este instrumento de PROCURAÇÃO, eu, Alberto dos Santos, brasileiro, solteiro,
estudante, residente na rua Abreu de Lima, nº 03 nesta cidade, RG. nº 32875965-X e
CPF 06956914587 nomeio e constituo meu PROCURADOR o senhor Avelino Reis de
Souza, brasileiro, casado, advogado, RG. Nº 18756016 e CPF 69857845589, residente
na Rua Prado, nº 18, nesta cidade, a quem confiro amplos poderes para realizar todos os
atos que se fizerem necessários a fim de efetuar minha inscrição no Concurso Público
para Analista Técnico Administrativo nas agências credenciadas dos correios desta
cidade.
Assinatura do outorgante
13 -RECIBO
Recibo é um documento que comprova o recebimento de uma encomenda ou de
uma mercadoria qualquer. As importâncias em dinheiro devem vir em algarismos e por
extenso e as mercadorias, especificadas. É obrigatório o registro da data e do local, assim
como a assinatura:
RECIBO
Recebi do Sr. Pedro Emílio Garcia a importância de R$ 300,00 (trezentos reais) relativa ao pagamento da
taxa de inscrição para o curso de monitores de acampamento, a realizar-se no período de 7 a 27 de julho de
2010.
Mariane Barros
Secretária
NOME RG ASSINATURA
PRATICANDO
Imagine que você more numa rua que não é asfaltada. Redija um abaixo –
assinado em nome dos moradores, solicitando ao Secretário de Obras
Públicas o asfaltamento da rua. Justifique o pedido.
15 - CARTA DE APRESENTAÇÃO
Endereço e cidade
Atenciosamente,
JOSÉ MARIA DA SILVA
16 – CURRÍCULO
2) Vá direto ao ponto
Deixe claro logo no início de seu currículo qual vaga está concorrendo ou
qual área está interessado. Não cite mais de uma vaga ou área, o que transmite a
ideia de um profissional sem foco.
Não mencione sua pretensão salarial. O valor pode ser um empecilho para
que você seja chamado para uma entrevista, o momento oportuno para debater
sobre este assunto. Evite colocar também seus salários anteriores quando
descrevendo suas experiências passadas.
Observe um modelo:
Rodrigo Magalhães Pedroso Dias
Brasileiro, solteiro, 29 anos
Rua Castor de Afuentes Andradas, número 109
Pampulha – Belo Horizonte – MG
Telefone: (31) 3226-3020 / 8888-9999 / E-mail: rodrigoaug@gmail.com.br
OBJETIVO – Cargo de Analista Financeiro
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
17 - RELATÓRIO
Estrutura:
4. Objetivos: Descrever qual (ais) o (s) objetivo (s) a serem alcançados durante a
atividade ou evento.
OBS. O anexo não é elemento necessário ao relatório, mas quando utilizado, deve
estar
citado no texto do relatório, entre parênteses. Os anexos, também são enumerados
e
postos em folha separada do corpo do relatório.
(Modelo da capa
Curso: X
Atividades de Estudos Complementares
Coordenador: Alex Lamonato
(6,0cm)
Local (14)
Mês/ano (14)
Margem inferior
(3,0 cm)
18 - PRONOMES DE TRATAMENTO
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso
consagrado:
José da Silva
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite
usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações
dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de
doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em
Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada
formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição,
em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor,
Santíssimo Padre,
B - Poder Legislativo
C - Poder Judiciário
OUTROS DESTINATÁRIOS
Observe o exemplo:
Veja que não existe a relação de oposição ou a idéia de concessão que justificaria a
conjunção EMBORA. Como a relação é de causa-efeito, deveria ter sido usada
uma conjunção causal:
10. Elvis prefere tirar suas férias em janeiro, mas eu_____________ por um mês mais
frio. (opto/ opito)
50. Pedrinho não pode dirigir porque é _______________ (de menor / menor).
57. Se _________ meu irmão, diga-lhe que preciso falar com ele (vir / ver).