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riado para orientar os mutuários ou potenciais ções, além da nova versão do sistema da SEAIN (Sis-
tomadores de recursos externos, o Manual de tema de Gerenciamento Integrado da SEAIN - SIGS)
Financiamentos Externos foi elaborado pela para recebimento de pleitos destinados à contrata-
Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério ção de operações de crédito externo em conformi-
do Planejamento, Orçamento e Gestão - SEAIN/MP. dade com a legislação vigente.
Para facilitar o processo, enxugamos o conteúdo
e apresentamos um guia com os principais passos As orientações contidas nesse material servem
do método de contratação de operações de crédito como facilitadoras na busca, na manutenção e na
externo com organismos internacionais de financia- prestação de contas aos órgãos financiadores inter-
mento. nacionais.
A COFIEX - Comissão de Financiamentos Externos é o órgão no site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
colegiado do Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges- A comissão analisa ainda os pedidos de alterações de questões
tão (MP) que identifica, examina e avalia as solicitações de técnicas e financeiras de projetos em execução.
financiamento externo, seja ele reembolsável ou não. A comis-
são se reúne periodicamente para avaliar uma lista de projetos Cabe à SEAIN o apoio administrativo ao funcionamento da CO-
pré-classificados – que passam antes pelo crivo da SEAIN (Se- FIEX e aos seus grupos de trabalho. De acordo com o Decreto
cretaria de Assuntos Internacionais), órgão que responde pela nº. 8.189, de 21 de janeiro de 2014, cabe à secretaria, no que diz
Secretaria Executiva da comissão – e recebem ou não parecer respeito à Comissão de Financiamentos Externos:
favorável. formular diretrizes, planejar, coordenar as políticas e ações
para a negociação de programas e projetos do setor pú-
A Comissão avalia projetos que buscam recursos externos vin- blico;
dos de Organismos Multilaterais ou Bilaterais de Financiamen- avaliar pleitos de programas ou projetos do setor público;
to, como o Banco Mundial (BIRD) e o Banco Interamericano de assegurar que os contratos a serem negociados tenham
Desenvolvimento (BID). Para a avaliação é preciso preencher a projetos compatíveis com a autorização dada pela COFIEX;
Carta-Consulta, instrumento que deve conter a proposta de- acompanhar a execução de programas e projetos aprova
talhada – desde a previsão de custos até o planejamento da dos pela COFIEX e recomendar, quando necessário, altera-
obra, por exemplo. A Carta-Consulta é preenchida diretamente ções em sua implementação.
GTEC
terno do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (Global Envi-
ronment Facility – GEF), conforme disposto no Capítulo II, art.
Grupo Técnico da COFIEX 4º, do Anexo da Resolução COFIEX nº 290, de 1º de setembro
de 2006. Para mais informações sobre o Global Environment
Facility, acesse o site www.thegef.org.
Instituído pelo art. 9º, do Decreto n.º 3.502, de 12 de junho de
2000, assessora a COFIEX no desempenho de suas funções,
principalmente nas avaliações e nos exames técnicos:
a) das propostas de projetos ou programas com apoio finan-
ceiro externo, reembolsável ou não, de acordo com os requisi-
tos dos artigos 4º, 5º e 6º, do Decreto nº 3.502, de 2000;
b) de alterações em projetos ou programas em execução, com
apoio externo, nos casos que necessitem de modificações nos
instrumentos contratuais;
c) da agenda preliminar das reuniões da COFIEX, de acordo
com o Regimento Interno da Comissão, § 5º, do art. 5º, do Ane-
xo à Resolução COFIEX nº 290, de 1º de setembro de 2006.
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Federal e suas prioridades, no que se refere à política de desen- ações e a existência de recursos
volvimento social da união. Os seguintes requisitos mínimos previstos no Plano Plurianual - PPA
são solicitados de acordo com os artigos 4º, 5º e 6º do Decreto compatíveis com o pleito bem como
n.º 3.502, de 12 de junho de 2000, e da Resolução COFIEX n.° a observância de fontes de recursos
291, de 1° de setembro de 2006: vinculadas, alternativas
ao financiamento externo;
1 B
compatibilidade do projeto com na Lei Orçamentária Anual - LOA
as prioridades do Governo Federal e e, quando for o caso, na proposta
com as metas fiscais do setor público; orçamentária para o exercício
seguinte;
2
compatibilidade do financiamento
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externo com as políticas do compatibilidade do pleito com a pro-
Governo Federal; gramação orçamentária e financeira
do Tesouro Nacional.
3
avaliação dos aspectos técnicos
do projeto e do desempenho da
carteira de projetos em execução do ESTADOS, MUNICÍPIOS E SUAS ENTIDADES, EMPRESAS
proponente mutuário e do executor. PÚBLICAS OU DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA,
INCLUSIVE AS FEDERAIS, DEVEM RESPEITAR AS SEGUINTES
CONDIÇÕES, QUANDO APLICÁVEIS:
existência de capacidade de
A pagamento e de aporte de
contrapartida do proponente
mutuário, apurada pelo Ministério
da Fazenda;
avaliação do cumprimento do
B
contrato de renegociação da dívida
entre o proponente mutuário e a
União e do programa de ajuste fiscal
a ele associado, quando existirem;
A elegibilidade de projetos
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está ligada diretamente às informação quanto à adimplência
diretrizes do Governo Federal com relação às metas e aos
compromissos assumidos com
e suas prioridades. a União.
C contribuição financeira não reembolsável – GEF; biente Mundial (Global Environment Facility – GEF), a solici-
tação de recursos deverá ser acompanhada de formulários
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específicos, além da Carta Consulta. Os formulários estão no
cooperação técnica – GEF; link: http://www.thegef.org/gef/guidelines_templates.
E operação comercial.
As solicitações serão analisadas pelos membros do GTAP,
que irão deliberar sobre a proposta apresentada. Caso seja
verificado que os recursos não serão alocados no orçamen-
to público, a SEAIN/MP endossará a proposta e encaminhará
Antes do envio pelo sistema, o pleito deverá estar assinado
diretamente à agência executora do projeto. Caso os recur-
eletronicamente pelos seguintes dirigentes:
sos forem designados no orçamento público, a solicitação
A
é remetida à COFIEX para apreciação.
Ministro de Estado, quando o proponente
mutuário for a União;
PREPARAÇÃO DO PROJETO
O processo de preparação do projeto se baseia nas exigên-
cias de cada agente financiador, que realiza missões técni-
cas com o objetivo de preparar o projeto em conjunto com
o proponente mutuário. Depois de sua conclusão, o agente
financiador organiza as minutas contratuais e encaminha
à SEAIN/MP para que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN/
MF), a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN/MF)
e o proponente mutuário tomem conhecimento. O pró-
ximo passo é o mutuário abrir um processo na Coordena-
ção-Geral de Operações Financeiras (COF) da PGFN/MF, no
caso de pleitos relacionados à União, ou junto à Coordena-
ção Geral de Operações de Crédito de Estados e Municípios
(COPEM), da STN/MF, para pleitos relacionados aos entes
subnacionais. O Manual de Instrução de Pleitos (MIP) serve
de auxílio para o fornecimento de todas as informações ne-
APRECIAÇÃO DO PLEITO PELA COFIEX cessárias para a análise da proposta.
Regularmente a COFIEX aprecia os pleitos e delibera da se-
guinte forma:
1
Aprovação pela diretoria do agente financiador
As minutas contratuais negociadas partem para aprovação da operação
de crédito pela Diretoria Executiva dos agentes financiadores. Esse processo leva
no mínimo 30 dias a contar do término da negociação. No entanto, alguns agentes
financiadores aprovam a operação de crédito previamente ao processo
de negociação.
2
Exposição de motivos ao presidente da república e envio
de mensagem ao senado federal
A PGFN/MF, de posse do credenciamento provisório da operação junto
ao BACEN (ROF – Registro de Operações Financeiras), emite parecer sobre as
minutas e elabora a Exposição de Motivos do Ministro da Fazenda ao Presidente
da República, solicitando o envio de mensagem ao Senado Federal, com vistas
à autorização da contratação e/ou à concessão de garantia da União. Se o contrato
estiver em língua estrangeira, a solicitação do registro deve ser enviada com
tradução juramentada do contrato e cópia da versão original.
3
Deliberação do senado federal
O Senado Federal autoriza a contratação da operação de crédito externo e/ou
a concessão da garantia da União mediante Resolução específica publicada no
D.O.U., válida por 540 dias a contar da data de sua publicação.
PROVIDÊNCIAS FINAIS
Para efetivar o contrato, o mutuário deve seguir, além das
disposições contratuais, os seguintes encaminhamentos,
permitindo assim o desembolso dos recursos:
E-GESTÃO PÚBLICA
www.e-gestaopublica.com.br
Uma iniciativa