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Bruno Belém - AULA 1/2

1 - PRINCÍPIOS

1.1. IMPLÍCITO: Supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público.

Interesse público (justifica a criação do Estado): primário (propriamente, da


coletividade, exemplo: MP) e secundário(fazenda, exemplo: Procuradorias).

A lava jato é exemplo de prevalência da coletividade sobre o interesse particular.

O regime jurídico de direito público é formado por conjunto de regras que lhe
asseguram predominância sobre o particular, mas também possui sujeições.

Se o coletivo predomina, o direito é indisponível, por que o agente público é mero


gestor.

1.2 EXPRESSOS:

1.2.1. Legalidade (administrativa):

O decreto autônomo "pula" a pirâmide de Kelsen, porque, de regra, o ato normativo


extrai seu ato de validade da lei, mas ele busca diretamente na constituição (art. 84, VI, CF).

1.2.2. impessoalidade: requisito de validade, associado à finalidade (elemento do ato


administrativo). Realizam o princípio: concurso público, licitações, súmula vinculante n° 13
(nepotismo),

1.2.3. Moralidade: Moral social são os valores que cada um tem, mas há alguns
valores que o direito assimila. Depois que entra, vira direto. Também é requisito de validade.
Exemplos: SV13, a Lei de Improbidade Administrativa admite sanção jurídica-política, acesso À
benefícios financeiros ou creditícios, subversões sociais.

1.2.4. Publicidade: objetiva informar e permitir o controle. É requisto de eficácia


(aptidão para gerar efeito), ou seja, o ato já é existente e válido.

A lei de acesso à informação visa a realizar o ato. Outros exemplos: folha de


pagamento de órgãos e entidades públicas, inclusive salários.

Como todo princípio, é relativo, comporta exceções: em favor da segurança da


sociedade ou do Estado.
1.2.5. Eficiência: expresso só com a reforma gerencial (EC19/98), exemplos: avaliação
periódicas, contratos de gestão (administração pública central celebra o cumprimento de
'metas' com outros órgãos, em que o cumprimento viabiliza maior autonomia a esses),
controle de economicidade (art. 70 CF). É conseguir fazer mais (resultados) com
menos(gastos).

1.3 EXPRESSOS INFRACONSTITUCIONAIS (artigo 2º da L 9784/991):

1.3.1 Continuidade: avisar antes de cortas energia

1.3.2. finalidade

1.3.3. motivação

1.3.4 Autotutela: s. 473.

1.3.5 (...)

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2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

2.1. Perspectiva material, objetiva ou funcional (o quê): presta serviço público, polícia
administrativa, fomento, intervenção econômica.

Atividade econômica em sentido estrito é regida pelo regime jurídico de direito


privado.

2.2. Perspectiva subjetiva (quem): Pessoas jurídicas e órgãos que integram a


administração.

Concessionárias de serviço público (rápido araguaia), OS e OSCIP não integram a


administração pública.

-Divisão vertical (matéria de direito constitucional)

- Horizontal: centralizada (o Estado exerce sua função por órgãos e agentes integrantes
da administração pública direta), descentralizada (cria outra pessoa jurídica), desconcentrada
(dentro da mesma pessoa jurídica).

A descentralização pode ser legal (aqui estudada), territorial, por colaboração


(delegação negocial).

2.2.1 Autarquia: criado por lei, com iniciativa reservada ao chefe do poder executivo,
com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, art. 5º, i, DL200/67. ex.: INSS, CVM,
Banco Central, AGETOP, etc.

Sujeição pessoal: concurso público, regime jurídico único, estatutário ou celetistas,


competência para nomear é do chefe do poder do executivo.

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As provas andam exigindo conhecer o rol do caput.
Sujeição patrimonial: constituído mediante transferência de bens do ente instituidor (A
lei vai dizer qual bem será afetado); bens impenhoráveis (precatórios).

Prerrogativas próprias da fazenda (isenção de custas-taxas, prazo em dobro, dispensa


procuração).

Imunidade tributária, desde que vinculada a sua finalidade essencial.

2.2.2 Fundações Públicas: autorizada por lei. A Fundação é chamada de pública


porque é estatal. Ela pode ser de direito público (mesmas regras da autarquia) ou de direito
privado. A constituição não as diferenciam, só o DL 200/67. Exemplos: IBGE, FUNAI, etc.

2.2.3 Empresas estatais: autorizada por lei, com controle estatal, objeto é atividade
econômica ou serviço público (exemplo: rede SERPRO). A lei 13.303/16 regula o estatuto
jurídico delas. Tem concurso, sujeita à vedação de acumulação de cargos,etc.

Se explorar atividade econômica: patrimônio não é público, pode praticar ato


empresarial (abrir conta na caixa), para atividade fim é regime público, não fali (art. 2º
11.101/05), responsabilidade subjetiva (tem que provar a culpa).

Empresa estatal que presta serviço público: não paga tributos, CORREIOS.

a. Empresas Públicas: qualquer forma jurídica, capital 100% público, exemplo:


AGEHAB,

b. Sociedade de Economia Mista: só Sociedade Anônima, mais de 50% do capital


votante, exemplo: BEG, METROBUS.

2.3.4 Terceiro setor: sem fins lucrativos, quem? sistema S, OS, OSCIP, entidades e
fundações de apoio. Não é atividade exclusiva do Estado (exemplo: saúde, educação).

Não é administração pública. Não faz concurso público, mas os processos de seleção e
contratação devem ser informados pelos princípios públicos (impessoalidade, publicidade,
etc).

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3. AGENTES PÚBLICOS

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