You are on page 1of 9

TÉCNICA DE CRIAÇÃO DAS FORMAS PENSAMENTOS

A técnica aqui descrita foi devidamente testada por mim durante


aproximadamente cinco anos. As comprovações dos fatos foram claramente
evidentes. Denomino este procedimento de criação mental como a “Técnica do
Observador”. O motivo deste nome será exposto ao longo da explanação a seguir.
Antes de partirmos para o procedimento de criação em si, é necessário esclarecer
alguns pontos de interesse.

MINÚCIAS
A criação de formas-pensamento exige minúcias quanto à visualização, objetivo
e direcionamento.

PENSAMENTO
O pensamento é a matéria-prima para a formação do ser artificial. Juntamente
com a VONTADE e a atenção fixada, comporão a forma-pensamento “viva”.

MANUTENÇÃO
A forma-pensamento é plasmada pelo esforço concentrado, visualizada pela
imaginação, vitalizada pelas emoções e mantida pela VONTADE.

FALHAS
Nesta técnica, o pensamento espontâneo e sem a vitalização da VONTADE,
concebe esforços informes da imagem. O pensamento falho cria criações falhas.

TRIDIMENSIONAL
Na formação de formas-pensamento, os objetos ou formas imaginadas não
devem ser concenbidos apenas com seus delineamentos e contornos, mas também
com certo relevo, dando-lhes o aspecto tridimensional. Após o destacamento do
campo mental, será assumido o aspecto tridimensional. Ao adquirir vida própria,
adquire características quadridimensionais.
REMODELAGEM
Os objetos plasmados podem ser remodelados facilmente. Através da força
criativa do emissor, é possível acrescentar ou eliminar detalhes no objeto criado. Isto
somente acontecerá se o pensamento remodelador tiver a mesma carga vibracional-
energética da forma criada. A alteração é possível, mas a neutralização é difícil.

MATURIDADE
Após algumas experiências e posteriores comprovações, a pessoa que criou a
forma-pensamento terá consciência do poder que possui, e passará a vigiar melhor
seu pensamento. Por outro lado, o indivíduo que assim não proceder, será vítima de
sua própria força no momento em que a forma-pensamento retorna para buscar
mais “vida”. A auto-obsessão. Somos constantemente vitimados pela falta de
conscientização.

LAZER
O domínio da criação da forma-pensamento torna-se uma ocupação sádia para
aqueles que possuem uma visão treinada. Em ambiente totalmente escuro, é
possível criar uma forma para ser apreciada pelos demais, que acompanham o
evento.

TÉCNICA DO OBSERVADOR
Esta técnica está ligada intimamente ao tipo de forma-pensamento plasmado
pela matéria psicossomática. É preciso, como início básico, aprender como liberar
este tipo de energia voluntariamente sem a necessidade de nenhum estado alterado
de consciência.
Quando crianças, necesstiamos de algum tempo para poder aprender a usar o
corpo físico. Para andar, rolar, correr e pegar necessitamos de alguns procedimentos
básicos. Tudo é feito passo-a-passo. Ao longo do tempo, quando adquirimos prática,
economizamos tempo e não mais necessitamos de procedimentos básicos. Tudo é
feito rápida e eficientemente. Da mesma forma será o aprendizado desta técnica.
Com o tempo e prática, certos passos poderão ser suprimidos, pois, já farão parte da
função do complexo energético do indivíduo.

PROCEDIMENTOS
Como no início, observe certos procedimentos básicos que o auxiliarão a
disciplinar sua nova atividade:

1 – Local e horário – Os exercícios deverão ser feitos em um local e horário


convenientes, sem a intervenção de quem quer que seja. Sugerimos no próprio
quarto e à noite. Não será problema se você possuir outro local e horário.

2 – Prática – Enquanto aprender a “Técnica do Observador”, você deverá realizar os


exercícios sempre no mesmo local e horário.

3 – Calmo – Esteja certo de seu ambinete estar calmo e seguro para a realização de
sua prática.

POSTURAS
As seguintes posturas ou posições serão utilizadas durante o aprendizado da
técnica:

1 – Posição ereta – Em pé sem enrijecer os músculos. A cabeça é mantida ereta, os


ombros relaxados. Os pés paralelos e quase juntos.

2 – Posição sentado – Exatamente como as antigas estátuas egípcias. As palmas das


mãos sobre os joelhos. Coluna vertebral relaxada e não muito arqueada. Os pés
mantidos paralelamente.

PASSO 1 – RESPIRAÇÃO
A respiração é muito importante para a realização da exteriorização do
“Observador”. O procedimento é bem simples, mas exige disciplina, pois estará
estimulando a energia circulante no corpo físico, e consequentemente, nos outros
corpos energéticos.

1 – Na posição ereta:
a) Respire profundamente pelo nariz;
b) Mantenha o ar nos pulmões o máximo possível;
c) Expire vagarosamente pelo nariz;
d) Mantenha os pulmões vazios por cinco segundos;
e) Inspire e repita a operação;

Nota: Pratique este tipo de respiração até que se torne um hábito diário;

PASSO 2 – ENERGIZAR OS CENTROS DE ATIVIDADE (CHAKRAS)


Os chakras são os centros de atividade ou magnéticos vitais do ser humano. A
palavra chakra é sânscita e significa roda. Esses centros magnéticos são pontos de
conexão através dos quais a energia flui de um corpo energético para o outro,
inclusive o corpo físico. A quem possuir um pouco mais de sensibilidade ou vidência,
é possível ver os chakras em plena atividade. Eles estão dispostos no ser humano da
seguinte maneira:

POSIÇÃO SÂNSCRITO PORTUGUÊS

Base da espinha Muladhara Chakra Raiz/ Básico


Baço Swadhisthana Chakra Esplênico/ Baço
Umbigo/ Plexo Solar Manipura / Chakra do Umbigo
Coração Anahata / Chakra do Coração
Garganta Vishuddhi / Chakra Laríngeo
Entre as sobrancelhas Ajna / Chakra Frontal
Alto da cabeça Sahashara / Chakra Coronário

ENERGIA
Conforme explanado, a energia cósmica que está espalhada por todo o
Universo penetra cada um destes centros. Os mesmos, devido a seus movimentos
magnéticos circulares, projetam a energia de maneira ondulatória. A energia é
irradiada de si mesma em ângulos retos, mas em linhas retas, como se cada centro
de atividade fosse uma roda de bicicleta e a energia os raios. O número de raios
difere em cada centro e determina o número de ondas. Estas ondas eram
interpretadas pelos orientais como pétalas e os centros como flores.

CRIAÇÃO
Para procedermos à criação de formas-pensamento livres, e para que fiquem
sob nosso comando, é necessário o desprendimento de certa quantidade de
energia. Isto significará vida para a forma-pensamento. Assim precisamos gerar uma
boa quantidade de força, e para isso, todos os centros de atividade deverão estar
acesos.

PASSO 3 – PRÁTICA
Não são necessários procedimentos exóticos para energizar os centros de
atividade. O simples pensar sobre cada um deles dispara o mecanismo energético
para seu “acendimento”.
Isto compara-se ao ato de “andar”, por exemplo. Quando queremos nos
locomover, basta simplemente pensar e desejar. O resultado (andar) acontece
automaticamente. Existe apenas uma sequência básica para a energização dos
chakras. O acendimento ordenado favorecerá o fechamento do circuito de força,
auxiliando a emissão da matéria psicossomática para a formação da forma-
pensamento.

1 – Fique na posição ereta.


2 – Inicie a respiração descrita no passo 1.
3 – Continuem assim, até que seus sentimentos, pensamentos e emoções se
acalmem.
4 – Agora, no momento em que expirar, torne-se consciente de seu chakra
coronário. Não se apresse. Mantenha-se calmo. Sinta a sensação provocada pelo
simples pensar neste chakra.
5 – Inspire e “imagine” um eixo ou canal de luz ligando-se ao chakra frontal. Agora
expire e mantenha o ar fora dos pulmões por cinco segundos. Sinta a energia deste
chakra. As sensações são das mais variadas: arrepios, alteração da temperatura,
tontura e formigamento. Estes sintomas poderão vir juntos ou separadamente.
6 – Inpire e “imagine” o eixo ou canal de luz se dirigindo para o chakra laríngeo.
Expire e sinta a energia.
7 – Siga com o mesmo procedimento com os chakras do coração, umbigo e básico
(área genital).
8 – Torne-se consciente de todos os centros de atividade.
Todos ligados e funcionando com plena vitalidade. Sinta a energia fluindo. Você está
pronto para criar a “vida elemental”. Você deverá praticar os passos 1 e 2
diariamente no intuito de desenvolver cada vez mais suas percepções quanto ao
fluxo energético.

OUTROS BENEFÍCIOS DESTA PRÁTICA


1 – Reforço dos centros de atividade e sua comunicação entre eles.
2 – Fluxo livre de energia psíquica.
3 – Desenvolvimento de outras capacidades paranormais.

CHAKRA DO UMBIGO OU PLEXO SOLAR


O plexo solar é de grande importância para a prática da exteriorização da
matéria que formará a forma-pensamento.
Esta região é também o ponto através do qual a forma-pensamento será
incorporada no intuito de captarmos as informações previamente solicitadas ao
Observador. Veremos mais à frente como isso é feito.

PASSO 4 – EXTERIORIZAÇÃO
1 – O local e o horário deverão ser escolhidos para este fim. Não use nenhuma roupa
apertada. Se comeu em demasia, espere até que a digestão seja concluída.
2 – Quando estiver pronto, permaneça na posição ereta.

3 – Proceda o passo 1. Tempo: de 5 a 10 minutos.


4 – Proceda o passo 2. O tempo neste caso dependerá do seu tempo de
concentração.

5 – Concentre-se agora no plexo solar. Sinta-o pulsar. A energia flui e concentre-se


nele sob o comando de sua própria VONTADE. Mantenha a concentração nesta
região.

6 – Neste ponto, todos os centros de atividade estarão “acesos”, prontos para


executar o que a mente principal (você) ordenar.

7 – Agora, comande que se forme à sua frente, aproximadamente à distância de um


braço, uma bola de energia. Ainda procedendo com a respiração (passo 1) ao
expirar, comande a saída da matéria psicossomática. Ordene e assim acontecerá.
Você terá a sensação de vácuo na altura do estômago. Isto porque a matéria
começou a se exteriorizar.

8 – A cada expiração, mais matéria se deslocará para fora. No momento em que


achar conveniente, cesse a respiração.

9 – Com muita atenção, é possível sentir a forma criada. Faça o seguinte


experimento: Estique os dois braços até onde a forma-pensamento está. Espalme as
duas mãos. Sinta. Perceba que algo parece estar lá.

10 – A forma-pensamento necessita de vida. Com os olhos semicerrados comande


que brilhe. Assim acontecerá.

11 – Programe as funções da forma-pensamento da seguinte forma:


a) local, destino.
b) Pessoa a ser contata. A imagem mental do indivíduo é o suficiente.

c) Em caso de não saber o paradeiro do indivíduo, basta lembrar de sua


personalidade. Desta forma, se criará um vínculo energético imediato, através disto
a forma-pensamento se guiará.

d) Transmita suas impressões, se caso alguma mensagem deva ser transmitida.


Lembre-se, a pessoa alvo não capta informações, e sim o caráter da mensagem.

e) Estipule o tempo que a forma-pensamento deverá ficar em contato com o


indivíduo. Em média, 5 minutos são o suficiente.

f) Inclua na programação, a captação de informação sobre a pessoa-alvo. Assim, ao


retornar, você pdoerá saber da situação da mesma.

g) Dê o seguinte comando para o despredimento: “Vá”. Você sentirá algo se


deslocando.

12 – Você acaba de criar o Observador. Trata-se de uma sonda mental que assumirá
uma forma passiva de trabalho parafísico. Durante o período de ausência da forma-
pensamento, você poderá realizar outras atividades referentes às suas atividades
triviais. Ao retornar, infalivelmente dentro do prazo estipulado, você sentirá a
presença do Observador. Geralmente sua presença provoca os sintomas de arrepio
ou de certa perturbação. Assim é a hora de incorporá-lo para a assimilação das
informações.

13 – Agora sente-se confortavelmente.

14 – Inspire profundamente. Neste instante comande o Observador para juntar-se


novamente a você. Na altura do plexo solar, a sensação de vácuo retornará.

15 – Após a incorporação, aguarde alguns minutos. Isto dará tempo para que a
informação se proesse a nível energético, e posteriormente o cérebro processe os
impulsos neurônicos que despertarão sensações.

16 – Tais informações poderão emergir como sensações, emoções, imagens mentais


ou intuições.

17 – Volte a suas atividades normais, mas lembre-se de fazer os registros sobre o


ocorrido.

Autor: Geraldo Medeiros Jr.


Fonte: http://www.espiritualismo.info/formapensamento.html

You might also like