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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA 2018.1
TRABALHO AVALIATIVO I
Mossoró – RN
2018
DANIEL SILVA LIMA
PALOMA DE MEDEIROS COSTA
RUAN TAVARES CRUZ
TRABALHO AVALIATIVO I
Mossoró -RN
2018
HISTÓRICO DO FLUXO DE CARGA
Os cálculos de fluxo de carga eram feitos de forma manual até o ano de 1929. A
maneira realizada impossibilitava que grandes sistemas fossem estudados, devido o
calculo ao qual demandava muito tempo. Logo após passaram a ser utilizados
analisadores de redes, entretanto, embora o cálculo tenha sido automatizado o tempo
gasto ainda era elevado.
Carga elétrica
Linha de transmissão
Linha de distribuição
Regulador de tensão
MONTAGEM DA MATRIZ DE ADMITÂNCIAS
Resolução:
1 1 1 1
𝑎) 𝑌11 = + + 𝑏0 = + + 𝑗 = 𝑗0,1 + 0,05 + 𝑗
𝑍12 𝑍13 −𝑗10 −𝑗20
−1 −1
b) 𝑦12 = −𝑦12 = = = −𝑗0,1
𝑍12 −𝑗10
c) 𝑌13= − 𝑌 −1 −1
13 = 𝑍 = −𝑗20= −𝑗0,05
13
𝑄𝑖 = 𝑉𝑖 ∑𝑁
𝑘=1 𝑉𝑘 (𝐺𝑖𝑘 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖𝑘 + 𝐵𝑖𝑘 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑖𝑘)
𝜃𝑖𝑘= (𝜃𝑖 − 𝜃𝑘 )
b) Quantas variáveis estão associadas a uma barra ou nó elétrico do sistema?
Diante disso como os valores de tensões não podem ser todas fixadas, determina
especificar uma barra em módulo (V) e ângulo de tensão (θ), logo a essa barra dá-se o
nome de barra de referência ou barra swing. Neste caso as incógnitas serão P e Q.
Visto que o módulo e ângulo da tensão foram fixados para uma barra, é importante
definir as outras barras a partir de outras incógnitas. Para as barras de geração é faz-se
necessário garantir a potência ativa (P) que deve ser gerada, bem como o módulo da
tensão de geração (V). Através das equações das barras será encontrada a potência reativa
(Q) onde a mesma é capaz de assegurar a tensão de geração e o ângulo da tensão (θ) como
também assegurar valor escolhido para potência transmitida. Ou seja, as barras de
geração são especificadas em Potência ativa (P) e módulo da tensão (V), por isso são
conhecidas como barras PV’s.
O terceiro tipo de barra, é denominada barra de carga, a mesmas é importante para
assegurar a potência reativa (Q) e a potência ativa (P) transmitida transmitida à carga
alimentada.
É valido ressaltar que as equações da barra serão usadas para encontrar o módulo
de tensão (V) ao qual proporciona o valor de energia reativa fixada, bem como o ângulo
da tensão (θ) que será capaz de permitir o valor de potência ativa transmitida especificado.
Por esse motivo as barras de carga são conhecidas como barras PQ”s.
A barra PQ é denominada barra de carga, e nada impede que nela haja uma
geração de potência. Existindo essa condição, é necessário que as potências ativa e reativa
na carga, bem como a própria carga, sejam conhecidas.
Embora a barra PV seja conhecida como barra de geração, nada impede que na
mesma haja consumo de potências. Diante disso, são especificados módulo de tensão (V)
e a potência ativa gerada (P) da barra. Logo assim, são calculados o ângulo de tensão (θ)
e a potência reativa gerada (Q), necessárias para manter o nível de tensão na barra PV.
Usina eólica
Banco de capacitores
Banco de reatores
Tipos de conexões de transformadores
Conexão Y-Δ
Conexão Δ-Y
Conexão Δ-Δ
Conexão Y-Y
STATCOM
Uma análise para o controle da potência reativa pode ser feita através de diagramas
fasoriais. Considerando o equivalente Thévenin do sistema elétrico ao qual o
compensador está ligado e o equivalente Thévenin do compensador paralelo ideal (sem
harmônicos e semperdas), tem-se o esquema mostrado na Figura abaixo. Neste esquema,
foi considerado que as resistências são desprezíveis e que o ângulo de defasagem entre as
tensões VST e VPCC é δ.
𝑉𝐿
𝑝 + 𝑗𝑞 =
𝑉𝐾
𝑉𝐿 = (𝑝 + 𝑗𝑞) ∗ 𝑉𝐾
𝑉𝐿 ∗ 𝐼𝐾∗ = 𝑉𝐿 𝐼𝐿∗
𝐼𝐾
= −( 𝑝 + 𝑗𝑞)∗
𝐼𝑙
𝐼𝑙
𝑉𝑙 = 𝑉 𝐿 +
𝑦
𝑉𝐿 = (𝑝 + 𝑗𝑞) 𝑉𝐾
𝐼𝑙
𝑉𝐼 = 𝑉𝐿 +
𝑦
𝐼𝐼 = 𝑦 [ 𝑉𝐼 − (𝑝 + 𝑗𝑞)𝑉𝐾
𝐼𝐾
= −( 𝑝 + 𝑗𝑞)∗
𝐼𝑙
𝐼𝐾 = −( 𝑝 + 𝑗𝑞)∗ 𝑉𝐼 − ( 𝑝 + 𝑗𝑞)𝑉𝐾
𝐼𝐼 = 𝑦 𝑉𝐼 − 𝑦 (𝑝 + 𝑗𝑞)𝑉𝐾
𝐼𝐾 = −( 𝑝 + 𝑗𝑞)𝑦 𝑉𝐼 + ( 𝑝² + 𝑞²)𝑦𝑉𝐾
Na forma matricial:
𝐼𝐼 𝑦 − ( 𝑝 + 𝑗𝑞) 𝑉𝐼
= *
𝐼𝐾 − ( 𝑝 + 𝑗𝑞) 𝑦 ( 𝑝² + 𝑞²)𝑦 𝑉𝐾
Se o transformador tiver apenas tape em fase, a equação pode ser escrita como :
𝐼𝐼 𝑦 − ( 𝑝 + 𝑗𝑞) 𝑉𝐼
= *
𝐼𝐾 − 𝑝𝑦 𝑝²𝑦 𝑉𝐾
MÉTODO DE GAUSS-JACOBI/GAUSS-SEIDEL
Barra PV;
Barra PQ;
Barra swing
1 − 𝑥1 𝑥2
𝑥1 =
2
𝑥1 𝑥2 − 1
𝑥2 =
2
k Erro
0 0 0 -
1 0 ,5 - 0 ,5 0 ,5
2 0,625 0,625
- 0,125
Método de Gauss
2𝑥1 + 𝑥1 𝑥2 = 1
2𝑥1 + 𝑥1 𝑥2 = − 1
1 − 𝑥1 𝑥2
𝑥1 =
2
𝑥1 𝑥2 −1
𝑥2
2
HISTÓRICO DO FLUXO DE CARGA
A
aplicação do processo iterativo de Newton-Raphson na solução das equações não lineares
(6) e (7), referentes a todas as barras e a cada uma das fases, resulta num outro conjunto
de equações semelhantes a (3), mas que cuja solução representa as correções das
componentes real e imaginária das tensões. Assim sendo, a matriz Jacobiana difere da
anterior, sendo calculada tomando-se as derivadas parciais das equações de potência ativa
e reativa em relação a estas novas variáveis de estado.
𝑉𝑃
=𝑎
𝐸𝑘
Como 𝛉𝐾 = 𝛉𝑝 tem-se:
𝐸𝑝 𝑉 −𝑗𝜃𝑝
= 𝑃∗𝑒 −𝑗𝜃𝑝
𝐸𝐾 𝑉𝑘∗ 𝑒
O fato de o transformador ser ideal implica que as potências complexas na entrada
e na saída são iguais, ou seja, não há dissipação de potência ativa ou reativa entre os nós
k e p, assim:
∗ ∗
𝐸𝑘 𝐼𝑘𝑚 + 𝐸𝑝 𝐼𝑘𝑚 =0
Linha de transmissão
− 𝑗
−1
𝑦𝑘𝑚 = 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚 = 𝑍𝑘𝑚 = 𝑟² 𝑟+𝑥
𝑘𝑚
2 ²
𝑥𝑘𝑚
2
𝑟𝑘𝑚 +𝑥𝑘𝑚
𝑘𝑚 𝑘𝑚
𝐸𝑘 = 𝑉𝑘 ∗ 𝑒 −𝑗𝜃𝑘
𝐸𝑚 = 𝑉𝑚 ∗ 𝑒 −𝑗𝜃𝑚
𝑒𝑠𝑝
1 𝑃𝑖 −𝑗𝑄𝑖𝑐𝑎𝑙𝑐
𝑉𝑖 = ( − ∑𝑁
𝐾=1≠𝑖 𝑌𝑖𝑘 𝑉𝑘 )
𝑌𝑖𝑖 𝑉𝑖∗
1 𝑃𝑖 −𝑗𝑄𝑖
𝑉𝑖 = ( − ∑𝑁
𝐾=1≠𝑖 𝑌𝑖𝑘 𝑉𝑘 )
𝑌𝑖𝑖 𝑉𝑖∗