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PLANO DE ENSINO
1 EMENTA
Abordagem histórica dos conceitos de alfabetização e letramento. Análise dos métodos de
Alfabetização. Projeto didático para o trabalho com a leitura e a escrita na Educação Infantil, Anos
Iniciais do Ensino Fundamental e EJA. Programas e projetos de alfabetização atuais. A persistência
de dilemas: prontidão para a alfabetização e cartilhas de alfabetização.
ensino fundamental (AI e EJA), com foco no processo de apropriação da linguagem oral,
escrita e áudiovisual.
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos de alfabetização e letramento.
2. Aspectos linguísticos presentes na alfabetização
3. A decodificação ou mecanismo de identificação de palavras
4. Consciência fonológica e ensino explícito das correspondências grafema-fonema
5. Métodos de Alfabetização.
6. Programas e projetos de alfabetização atuais.
7. Projeto didático para o trabalho com a leitura e a escrita na Educação Infantil, Anos Iniciais do
Ensino Fundamental e EJA.
8. Análise de cartilhas de alfabetização e livros didáticos.
5 METODOLOGIA
Considerando o trabalho interdisciplinar realizado entre os componentes curriculares que compõem
a 5ª fase do Curso de Pedagogia e que estão integrados ao estágio curricular supervisionado, as aulas
se efetivarão a partir de aulas expositivas e dialogadas, o que pressupõem socializações,
problematizações e reflexões subsidiadas pelas leituras de textos acadêmicos previamente indicados
e pelas sistematizações do conhecimento produzido no campo de estágio. Por isso, ao longo do
curso, haverá a promoção de debates, audição de entrevistas e vídeos sobre a alfabetização e o
letramento, bem como a produção de projeto e de material didático para a aprendizagem da leitura e
da produção de textos (orais, escritos e áudiovisuais). Outrossim, os conteúdos tratados devem
também referir-se a pesquisas e dados educacionais atuais, de fontes confiáveis como o INEP/MEC,
para subsidiar a reflexão, com o objetivos de incentivar a busca por pesquisas na área de educação e
linguagem, o que poderá promover o interesse para a pesquisa científica. Nesse sentido, a leitura de
artigos científicos está prevista.
6 AVALIAÇÃO
INSTRUMENTOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Peso
Coerência teórica com o eixo temático de discussão. 2
Capacidade de explicar e refletir sobre conceitos estudados.
Prova 1 (individual)
Diálogo entre os principais teóricos estudados. Escrita
acadêmica e argumentos consistentes. Reflexão pedagógica
e articulação com a Educação Básica.
Coerência teórica com o eixo temático de discussão. 2
Diálogo entre os principais teóricos estudados. Escrita
Prova 2 (individual)
acadêmica e argumentos consistentes. Reflexão pedagógica
e articulação com a Educação Básica.
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
7 BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
2014.
ROAZZI, SALLES & JUSTI (Org.) Aprendizagem da Leitura e da Escrita: contribuições da
pesquisa. São Paulo: Editora Vetor: 2013.
SIM-SIM, I. O ensino da leitura: a decifração. Lisboa, 2009. Disponível em:
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Basico/Documentos/ensino_leitura_decifracao.pdf
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo
discursivo. São Paulo: Cortez, 1993.
SOARES, M. B. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação.
Jan /Fev /Mar /Abr 2004, Nº25, p. 04-17.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 2010.
VÓVIO, C. L. ; KLEIMAN, A. B. Letramento e alfabetização de pessoas jovens e adultas: um
balanço da produção científica. Cadernos CEDES (Impresso), v. 33, p. 177-196, 2013.
COMPLEMENTAR
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
BORTOLOTTO, N.; PELANDRÉ, N. L. (Orgs.) Dossiê Ensino da Língua e Alfabetização:
diálogos com a formação docente. Perspectiva: Revista do Centro de Ciências da Educação.
Universidade Federal de Santa Catarina. V. 1. N. 1 (dez. 1983). Florianópolis: Editora da UFSC:
NUP/CED, 1983.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba-be-bi-bo-bu. São Paulo: Scipione, 1998.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 1989.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FÜLLGRAF, J.; WIGGERS, V. Educação infantil: projetos e práticas pedagógicas. Brasília: Liber
Livro, 2014.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971.
FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. Coleção Polêmicas
do Novo Tempo. São Paulo: Cortez, 1982.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2003.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 1986.
KRAMER, S. & SOUZA, S. J. (org.) Histórias de professores: leitura, escrita e pesquisa em
educação. São Paulo, Ática, 1996.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1987.
MOLLICA, M. C. Linguagem para formação em letras, educação e fonoaudiologia. São Paulo:
Contexto, 2009.
MOLL, J. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Mediação,
1996.
OLIVEIRA, I. B.; PAIVA, J. (orgs). Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SAMPAIO, C. S. Alfabetização e Formação de professores: aprendi a ler (...) quando misturei
todas aquelas letras ali... Rio de janeiro: WAk editora, 2008.
SAMPAIO, M. N.; ALMEIDA, R. S.. (Org.). Práticas de educação de jovens e adultos:
complexidades, desafios e propostas. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
SOARES, M. B. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1987.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras,
2004.
VÓVIO, C. L.. Construções identitárias: ser leitor e alfabetizador de jovens e adultos. Revista
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
OBSERVAÇÕES:
1. Outros textos poderão ser incluídos no decorrer do semestre, visando atender às necessidades e/ou
aos interesses do grupo.
2. A programação das avaliações de aprendizagem se dará no curso da disciplina, pede-se aos
acadêmicos que estejam atentos às datas acordadas em sala de aula.
3. Não serão aceitos trabalhos fora do prazo.