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O cinema da lentidão

Béla Tarr, do malaio Tsai Ming-Liang, do iraniano Abbas Kiarostami, e do grego Theo
Angelopoulos, entre outros.
Filmes do catalão Albert Serra, do argentino Lisandro Alonso e a obra do filipino Lav
Diaz
quatro filmes representativos do “slow cinema”.
“Tejút” (2007), de Benedek Fliegauf Filmado em doze sequências de planos únicos, em
diferentes lugares, o filme do cineasta húngaro cria ambientes com seus elementos
visuais e sonoros. É um “filme ambiente”, assim como a música ambiente de Brian Eno.
“Jornada ao Oeste” (2014), de Tsai Ming-Liang Um monge vestido de vermelho
caminha pelas ruas e praças da cidade de Marselha, em ritmo lento. Ao seu redor, há a
vida agitada dos moradores, que a princípio o ignoram. Mas ele ganha um pupilo que
passa a seguir seus passos. O longa encerra a série de filmes do cineasta malaio que
ficou conhecida como “Walker”. Em todos, ele registra a peregrinação do monge,
sempre interpretado por Lee Kang-Shen.
“Landscape Suicide” (1987), de James Benning Em seu docudrama experimental, o
americano examina a história de dois assassinos e a relação com a paisagem que os
cerca.
“Wendy and Lucy” (2008), de Kelly Reichardt Wendy é uma jovem adulta sem dinheiro
que viaja ao Alasca por conta de uma oportunidade de trabalho. No caminho, seu carro
quebra e sua cadela Lucy desaparece. Chamado de “anti-drama” pela crítica, o filme é
um olhar sóbrio, ainda que sensível, sobre a pobreza.

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