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Atualidades para a discursiva do STJ Técnico Judiciário
Prof. Leandro Signori
Caro aluno,
É com imenso prazer que nos encontramos no ESTRATÉGIA
CONCURSOS para esta jornada em busca de um excelente resultado na prova
discursiva para os diversos cargos de TÉCNICO JUDICIÁRIO no concurso do
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
Sou o Professor Leandro Signori, gaúcho de Lajeado. Ingressei no
serviço público com 21 anos e já trabalhei nas três esferas da administração
pública – municipal, estadual e federal - o que tem sido de grande valia para a
minha formação profissional – servidor e docente. Nas Prefeituras de Porto
Alegre e de São Leopoldo, desenvolvi minhas atividades nas respectivas
secretarias municipais de meio ambiente; na administração estadual, fui
servidor da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), estatal do
governo do Rio Grande do Sul.
Durante muitos anos, fui também servidor público federal, atuando como
geógrafo no Ministério da Integração Nacional, onde trabalhei com planejamento
e desenvolvimento territorial e regional.
Graduei-me em Geografia com a Licenciatura pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Bacharelado pela UNICEUB, em Brasília. A
oportunidade de exercer a docência e poder alcançar o conhecimento necessário
para a aprovação dos meus alunos me inspira diariamente e me traz grande
satisfação. Como professor em cursos preparatórios online e presencial, ministro
as disciplinas de Atualidades, de Conhecimentos Gerais, de Realidade Brasileira
e de Geografia.
Feita a minha apresentação, vamos falar, agora, do curso.
De acordo com o edital, o tema da prova discursiva poderá vir dos
seguintes conteúdos:
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Atualidades para a discursiva do STJ Técnico Judiciário
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04 Economia Internacional
05 Economia Brasileira
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(Filipenses 4:13)
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Sumário Página
2. A Corrupção 06
6. A educação brasileira 23
1. O estilo do Cespe
As questões discursivas do Cespe tratam de temas relevantes e atuais do
Brasil e do mundo. Não tem mistério. Via de regra, a banca não deriva para
temas com uma certa complexidade filosófica e sociológica.
Em uma prova do Cespe é fundamental que o candidato deixe de lado os
radicalismos de qualquer ideologia e busque compreender a linha de
pensamento do examinador e responda a partir do que costumo chamar da visão
“cespiana” do Brasil e do mundo.
A prova discursiva se inicia com um texto motivador, um fragmento teórico
de uma notícia ou um artigo publicado na imprensa. Na sequência, a banca vai
dizer que o fragmento do texto tem caráter unicamente motivador e solicitar
que o candidato redija um texto acerca de um tema proposto.
O tema pode vir de forma simples e genérica ou apresentar uma
sequência de tópicos a serem abordados. Poderão ser aspectos em que o
candidato descreva um contexto, exponha o seu conhecimento sobre
determinado assunto ou que, além disso, apresente um caminho, uma
alternativa de solução que pode ser coletiva ou individual.
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2. A Corrupção
Em política, de modo geral, corrupção é o ato de trocar algum tipo de
vantagem (política, financeira, de informações) por meios ilegais ou ilícitos
como, por exemplo, dar ou receber dinheiro ou presentes em troca de algum
benefício. Há vários tipos de crime de corrupção.
Estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta
que a corrupção consome no Brasil entre R$ 50 bilhões e R$ 84 bilhões por ano.
Para ter uma ideia, o orçamento federal da Saúde em 2015 é de R$ 91,5 bilhões;
da Educação de R$ 39,3 bilhões; e dos programas sociais, de R$ 31,6 bilhões.
As formas mais frequentes de corrupção
CONCUSSÃO: Usar a função pública para exigir vantagem indevida, como
um fiscal que pede propina para não multar um estabelecimento comercial.
CORRUPÇÃO ATIVA: Oferecer ou prometer vantagem indevida a
funcionário público para que ele pratique, deixe de praticar ou retarda um ato
que tenha obrigação de efetuar, como dar dinheiro ao guarda para evitar uma
multa.
CORRUPÇÃO PASSIVA: Praticada pelo funcionário que pede ou aceita a
proposta de corrupção ativa.
CORRUPÇÃO ELEITORAL: Oferecer ou pedir dinheiro ou vantagem em
troca do voto numa eleição.
PECULATO: Apropriar-se de dinheiro ou bem, público ou particular,
valendo-se de seu cargo. Como quando um servidor responsável pela segurança
de bens apreendidos toma-os para si.
PREVARICAÇÃO: Atrasar ou deixar de praticar ato que tem dever de
realizar, ou realizá-lo contra o que manda a lei, para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal. São os casos em que o servidor age para vingar-se ou
prejudicar alguém.
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O ambiente político
Mas, além de funcionários corruptos que enriquecem com o dinheiro
público e políticos desonestos que usam de poder para obter vantagens, a
corrupção no Brasil tem um componente particular: a chamada busca pela
governabilidade - que nada mais é que a tentativa de criar condições estáveis
para governar. Apesar de os presidentes terem à disposição instrumentos para
adotar sua orientação política, eles precisam que o Congresso aprove certas
decisões. É praticamente impossível que um presidente tenha maioria
parlamentar apenas com deputados e senadores de seu partido. Então, ele faz
alianças com outras legendas para conseguir a maioria, formando a “bancada
governista”, que é a base de apoio do presidente (Poder Executivo) no
Congresso Nacional (Poder Legislativo).
Entra em cena, então, o clientelismo, com o uso dos recursos do Estado
para favorecer aliados por meio de obras ou nomeações de cargos públicos. Há
milhares de cargos na máquina federal para serem preenchidos pelo Executivo,
o que é um prato cheio para a barganha política. Parlamentares podem apontar
parentes e apadrinhados para essas funções - muitas vezes pessoas que não
têm a capacidade técnica para o cargo ou nem sequer trabalham.
Outra irregularidade bastante comum no país é o caixa dois, a
acumulação de recursos ilegais para financiar campanhas eleitorais. Geralmente,
o esquema é operado da seguinte forma: empresas superfaturam serviços que
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A corrupção na sociedade
Para estudiosos, a corrupção na esfera pública é uma extensão de maus
hábitos da população - afinal, os políticos saem do corpo da sociedade. Pesquisa
da Universidade Federal de Minas Gerais e do Instituto Vox Populi revelou que
23% dos brasileiros acham que dar dinheiro ao guarda para evitar a multa não
é um ato corrupto. Isso pode ser um demonstrativo de como a cultura do
“jeitinho brasileiro”, em que ações como falsificar carteira de estudante, comprar
diploma falso ou “roubar” o sinal da TV a cabo não são percebidos como
corrupção. Muitos, inclusive, não consideram que o ato de sonegar impostos
tenha relação com a corrupção.
Na verdade, quem pratica esses pequenos atos de corrupção está cuidando
apenas de seu interesse pessoal sobre as regras sociais vigentes. Ou seja,
pratica individualmente o conceito de levar alguma vantagem mesmo que isso
cause um prejuízo à sociedade. É nesse ponto que os comportamentos dos
desvios cotidianos e das corrupções de grande montante público se encontram:
interesses privados de alguns indivíduos se sobrepõem aos interesses públicos
e gerais da sociedade. “Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar
grandes corrupções”, afirma o promotor Jairo Cruz Moreira, coordenador da
campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, do Ministério Público.
Além da corrupção na esfera pública, é importante destacar que ela existe
também no mundo privado. É comum que funcionários responsáveis por
comprar e contratações das empresas recebam dinheiro e presentes para
beneficiar uma determinada companhia num processo de concorrência, em
prejuízo do próprio local onde trabalha. E aí aparece mais uma distorção do
sistema penal brasileiro. Apesar de ser punida com severidade em muitos países,
no Brasil a corrupção entre empresas privadas não é considerada crime - desde
que não envolva um funcionário público. Somente agora, no projeto de reforma
do Código Penal que tramita no Congresso, está prevista a introdução de
punição, com pena de até quatro anos de prisão.
Combate à corrupção
Com a retomada da democracia e a Constituição de 1988, o Ministério
Público ganhou mais poderes para agir em casos de corrupção e foram criados
mecanismos para fortalecer as investigações. Escândalos como o dos “Anões do
Orçamento”, descoberto em 1993, e o Mensalão, que veio à tona em 2005, são
resultados desses esforços. Atualmente, tramita no Congresso uma nova lei de
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licitações, com regras para evitar a formação de cartéis e que prevê mais rigor
nas punições. Em 2012 entrou em vigor a Lei de Transparência ou Lei de Acesso
à Informação, que obriga o poder público a divulgar todos os seus atos.
No entanto, mesmo com o aumento das investigações e das condenações,
o espírito do corpo dos políticos tem protegido muitos de seus pares. Ao mesmo
tempo, a morosidade da Justiça facilita a protelação dos julgamentos, os
processos se arrastam por anos e, em muitos casos, os crimes prescrevem,
deixando os criminosos impunes. E a impunidade acaba alimentando a
corrupção.
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6. A educação brasileira
Educar é promover o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um
indivíduo, com o objetivo de integrá-lo à sociedade, por meio da transmissão de
valores e conhecimentos acumulados. Toda sociedade, por mais simples que
seja, tem algum sistema de educação.
Na atualidade, a crescente complexidade da vida em sociedade –
resultante dos avanços tecnológicos e traduzida na alta competição no mercado
de trabalho – exige que o cidadão dedique um período cada vez maior da vida
aos estudos.
A Constituição Federal de 1988 garante a educação como um direito
social, ao lado de outros, como saúde, alimentação, trabalho, moradia e lazer.
Define como objetivos da educação “o pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
A Carta Magna estabelece, também, as obrigações de todas as esferas do
poder público. À União compete organizar o sistema federal de ensino e o dos
territórios, financiar as instituições de ensino públicas federais, distribuir e
suplementar verbas e assistência técnica aos estados, municípios e ao Distrito
Federal. Estados e municípios devem trabalhar integrados, cabendo aos
municípios, prioritariamente, a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Os
estados e o Distrito Federal têm de atuar principalmente nos ensinos
Fundamental e Médio.
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CESPE/FUB/AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO
APLICAÇÃO EM 18/12/2016
Redija um texto dissertativo acerca do tema a seguir.
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COMENTÁRIOS DO PROFESSOR:
Revirei os meus arquivos digitais e não consegui encontrar o PDF dessa
prova discursiva. O PDF também não está disponível no site do Cespe, na parte
específica do concurso. Somente o padrão de resposta. Provavelmente
colocaram e retiraram.
Mas, com as minhas anotações e o padrão de resposta, foi possível inserir
esta questão no nosso curso. Temos o principal: o tema, os tópicos e o padrão
de resposta.
Sabe-se bem da importância da educação no complexo mundo globalizado
atual. Aliás, em qualquer momento da nossa história, a educação sempre foi
fundamental.
A banca explorou o tema da cidadania, quesito recorrente em provas do
Cespe. Perfeito o padrão de resposta disponibilizado: O domínio do
conhecimento, amplo e diversificado, é condição insubstituível para o pleno
exercício da cidadania. Quanto maior o nível de escolaridade de uma pessoa,
maiores e melhores condições ela terá de compreender o mundo à sua volta, ter
consciência de seu papel na sociedade, ampliar sua capacidade de tomar
decisões assentadas no domínio da lógica e do discernimento para fazer suas
escolhas, além de melhores condições para entrar e permanecer no mundo do
trabalho. Em suma, a educação tende a contribuir eficazmente para a formação
pessoal e profissional do indivíduo.
No segundo quesito, explorou o tema da educação como base do
desenvolvimento. A associação da banca foi da educação com o desenvolvimento
econômico. Contudo, é importante sabermos que, embora o termo
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