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2016 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3

F U T U R A S I N S TA L A Ç Õ E S - D O – AU T O P O S T O E C O M A R A J Á

L I C E N C I AM E N T O AM B I E N TAL

EMPRENDIMENTO

AUTO POSTO ECO MARAJÁ

COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS DE PETRÓLEO

CNPJ: 23.277.328/0001-55

EMPRENDEDOR

GILMAR DE SOUZA FRANCO

CPF: 883.323.143-72

COROATÁ – MA

SETEMBRO DE 2016

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

EQUIPE TÉCNICA

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

MILENA LIMA ROSA GRADUADA EM APOIO TÉCNICO


GUIMARÃES GEOGRAFIA / ESP. ADMINISTRATIVO E DE
EDUCAÇÃO CAMPO
AMBIENTAL.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5
1.1 .OBJETIVO GERAL. ........................................................................................... 5
1.2 .OBJETIVO ESPECÍFICO. .................................................................................. 5
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................................. 6
3. CONTEXTO DO PROJETO ..................................................................................... 7
3.1 .IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ......................................................... 7
3.2 .IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. .......................................... 7
3.3 .CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ................................... 7
3.4 .HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. ................................................. 8
3.5 .OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO. ............................................................. 8
3.6 .DEFINIÇÕES. .................................................................................................... 9
4. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA ............................ 10
4.1 .ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS. ...................................................... 10
4.2 .INSTALAÇÕES HIDRAULICAS. ...................................................................... 10
4.3 .INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. .......................................................................... 11
4.4 .SISTEMA CONTRA INCÊNDIO. ...................................................................... 11
5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS ............................................................ 11
5.1 .TRÁFEGO. ....................................................................................................... 11
5.2 .MOVIMENTAÇÃO DE TERRA. ........................................................................ 13
5.3 .SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO. ..................................................................... 14
5.4 .ÁREA DE BOTA-FORA. ................................................................................... 15
5.5 .IMPACTOS NEGATIVOS, FASE EXTRAÇÃO, OPERAÇÃO. .......................... 16
5.6 .IMPACTOS POSITIVOS, FASE IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO. ...................... 16
6. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS ........................................................................... 17
6.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE. ....................................................... 17
6.2 .RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL. ..................................................................... 20
6.3 .MODELAGEM DE IMPLANTAÇÃO DE MUDAS. ............................................. 22
6.4 .PLANTIO DE FRUTÍFERAS DA REGIÃO (F). .................................................. 24
7. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO ...................................................... 25
7.1 .AVALIAÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁREA VERDE. ................................ 25
7.2 .AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL. .................................. 25
7.3 .AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGATÓRIAS
COMPENSATÓRIAS. ................................................................................................. 26
8. CONTROLE AMBIENTAL ..................................................................................... 26
8.1 .AREAS DE ABASTECIMENTO. ....................................................................... 26
8.2 .DESCARGA DE PRODUTOS. ......................................................................... 27
8.3 .LAVAGEM DE VEICULOS. .............................................................................. 27
8.4 .ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. .......................................................................... 27
9. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO ................................... 28
9.1 .CONTROLE DE ESTOQUE. ............................................................................ 28
9.2 .PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. ...................................................... 29

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9.3 .SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. ................................................ 30


9.4 .CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO................ 30
10. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO ........................... 31
10.1 .EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. .................................................. 31
10.2 .SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA. ........................................................ 31
11. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS............................... 32
11.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS. ................. 33
11.2 . PLANO DE EMERGÊNCIA. .......................................................................... 33
11.3 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. ..................................... 34
11.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A DERRAME. .............. 34
11.5 . PEQUENOS DERRAMES............................................................................. 34
11.6 . GRANDES DERRAMES. .............................................................................. 35
11.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. ................................ 36
11.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIOS. ............. 36
11.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. ......................................................... 36
11.10 . EQUIPE DE SALVAMENTO. ...................................................................... 36
12. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ................................... 38
12.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. ...................................... 39
ANEXO I (ART) ............................................................................................................ 40
ANEXO II ...................................................................................................................... 41
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) ................................................................. 41
13. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 42

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1. OBJETIVOS

1.1 .OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento.

1.2 .OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Plano de Controle Ambiental, seguindo as diretrizes


para a execução do licenciamento ambiental aos quais estão expressas na Lei
6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Apresentaremos
as alterações acrescentadas da ABNT NBR 7500/2003 necessárias para
Identificação, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
combustíveis líquidos, como base para licença junto à Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, da GILMAR DE SOUZA
FRANCO & CIA LTDA - EPP.

Figura 01: fonte Google Earth: AUTOPOSTO ECO MARAJÁ

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2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 Resolução do CONAMA nº. 20;


 Resolução do CONAMA nº. 273;
 Lei nº. 5.991 de 30/08/1996;
 PANP nº. 116;
 NBR nº. 14.639 – Instalações elétricas em postos de serviços;
 NBR nº. 14.722 – Tubulações não metálicas em postos de serviços;
 NBR nº. 14.605 – Sistema de drenagem oleosa em postos de serviços;
 NBR nº. 13.786 – Seleção de equipamentos e sistema para instalação;
subterrânea em postos de serviços;
 NBR nº. 13.784 – Detecção de vazamento em Postos de serviços;
 NBR nº. 13.783 – Instalações hidráulicas de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Postos de serviços;
 NBR nº. 13.781 – Manuseio e Instalações de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Posto de serviços;
 NBR nº. 13.212 – Tanque atmosférico subterrâneo em resina termofixa e
reforçado com fibra de vidro parede dupla ou simples.
 NBR nº. 16.161/2013 – Tanques Subterrâneos, Jaquetado, fabricado
com chapas de aço carbono ASTM A-36.

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3. CONTEXTO DO PROJETO

3.1 .IDENTIFICAÇ ÃO DO EMPREENDEDOR .

EMPREENDEDOR; GILMAR SOUZA FRANCO.


CPF: nº 883.323.143-72
ENDEREÇO: Avenida Magalhães de Almeida, s/n, Bairro - Centro.
CEP: 65.415-000 – Coroatá - MA

3.2 .IDENTIFICAÇ ÃO DO RESPONSS ÁV EL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

3.3 .CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; GILMAR SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP.


CNPJ: 23.277.328/0001-55
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como
atividade econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais
derivados do petróleo.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 1.344,00 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 197,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 4º7’31”63 e Y = 44º8’59”64
ENDEREÇO: Av. Novo Marajá, Nº 01. Bairro Marajá.
CEP: 65.415-000 – Coroatá – MA
BACIA: Rio Itapecuru
MÃO-DE-OBRA: Ao tempo, o empreendimento encontra-se com 06 (seis),
funcionários cumprindo sua função social e econômica, devidamente treinados
e capacitados para exercerem suas funções.
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do posto é em
horário Integral, atendendo às 24h diárias, onde 02 (dois) bombeiros trabalham
em regime de turno de revezamento.

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3.4 .HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.

O anterior uso deste solo era terras ociosas. O acervo do espólio compõe-se
de único bem imóvel denominado ALTO MARAJÁ, situado no perímetro
urbano, da Cidade De Coroatá, MA, com área de 1.344,00 m² (Mil trezentos e
quarenta e quatro metros quadrados), devidamente registrado no Livro
141, (REGISTROGERAL DE IMÓVEIS), às folhas 197/198, matrícula Nº
9.795 data de 15/05/2016, no Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis
de Coroatá.

3.5 .OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO .

São objetivos que levaram ao empreendedor a buscar pela


implantação do referido posto:

a) - Respeito ao direito de escolha do consumidor.


b) - Atender uma demanda regional por produtos de qualidade, devido às
potencialidades locais, por combustíveis e derivados que atenda as
normas de controle.
c) - Viabilizar o melhor aproveitamento e destinação da área, promovendo a
compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio
ambiental.
d) - Classificar, identificar e promover a reabilitação ambiental de áreas
remanescentes com atributos ambientais significativos facilitando assim
uma melhoria para biota do local.

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3.6 .DEFINIÇÕES.

SASC – Sistema de Armazenamento Subterrânea de Combustíveis


Unidade Abastecedora – Equipamento destinado ao abastecimento
de veículos, indicando o volume, preço e valor a pagar.
Efluente Oleoso – Resíduos oriundos de abastecimento de veículos,
descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais
que possam contribuir com resíduos oleosos.
SDO (Sistema de Drenagem Oleosa) – Sistemas cujas funções são
reter os resíduos sólidos sedimentados coletar e conduzir o efluente oleoso.
SAO (Separador de Água e Óleo) – Recipiente que coleta água e
óleo, separando a primeira da segunda.
Controle de Estoque – Utilizado para avaliar periodicamente a
variação do volume de combustível no tanque.
Manta Geomecânica – Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada
para impermeabilização do solo e pisos.
Câmara de Contenção – Recipiente estanque usado no ponto de
descarga e unidade abastecedora para contenção de possíveis derrames.
Ponto de Fulgor – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível ou inflamável, e que na presença de calor pode provocar um
“FLASH”.
Ponto de Ignição – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível uma reação em cadeia de combustão.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
ANP – Agencia Nacional de Petróleo

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4. MEMORIAL TÉCNICO DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA

4.1 . ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS .

O armazenamento de combustível é feito em tanque atmosférico


subterrâneo horizontal de aço carbono revestido com resina termo fixa e
trifurcado com uma camada de fibra de vidro, dispensado por sua vez
instalador de retificador de proteção catódica.

4.2 .INSTALAÇÕES HIDRAU LICAS.

É utilizada não metálica em PEAD, unidades de contenção de


possíveis vazamentos tanto no tanque quanto nas unidades
abastecedoras e filtragem, as conexões das tubulações serão de
realização mecânicas, utilizando como vedantes de roscas pasta de
vedação com teflon. (Figura 02)

Figura02: Tanque de Armazenamento de Combustível

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4.3 .INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .

São executadas em conformidade as normas de referência. As caixas


de passagem CP – 03 e CP – 04 citadas no projeto são pré-fabricadas em
alumínio fundido, NBR 5.418 a prova de explosão, os condutores subterrâneos
das unidades abastecedoras e filtragem são múltiplos PP com insolação para 1
KV. Toda parte de embutidos em PVC ante chama Classe B interligados aos
equipamentos através de flanges, e unidades seladoras com preenchimento de
material ante propagação de chama, garantindo condições de estanqueidade e
atmosfera explosiva isolada do sistema elétrico.

4.4 .SISTEMA CONTRA INCÊNDIO .

Será composto de 06 extintores classe BC com carga de 6 kg de Pó


Químico cada, instalado ao lado das unidades abastecedoras, de 02 extintores
classe BC com carga 6 kg de Pó Químico cada, instalado no setor de troca de
óleo, de 02 extintores classe ABC com carga de 6 kg de Pó Químico cada,
instalado no escritório do estabelecido.

5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS

5.1 .TRÁFEGO.

A movimentação de maquinas e equipamentos de grande porte durante


a realização das atividades de COMPACTAÇÃO E LIMPEZA poderá apresentar
como fontes potenciais de impactos ambientais:

a) – Aumento de poeira nas áreas próximas às ruas de acesso ao


empreendimento:
b) – Emissão de particulados durante a movimentação de material corte e
aterro na área interna do empreendimento:
c) – Incremento do tráfego nas ruas de acesso.
d) – Geração de ruído pelas máquinas, caminhões e equipamentos
utilizados na obra.

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Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Aspersão com água no trecho das vias de acesso, através de caminhão
pipa, devendo ser dada atenção especial à manutenção e limpeza das
rodas dos equipamentos, quando estes forem circular em vias públicas
fora do empreendimento.
2) – Realização de um trabalho de informação/orientação dos usuários
frequentes das vias de acessos, a ser realizado no período de pré-obras:
3) – Execução do transporte dos equipamentos pesados fora dos horários
de pico do trânsito local e necessariamente durante o dia:
4) – Sinalização adequada para orientação no trafego, utilizando placas de
advertência:
5) – Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar
transbordamentos nas vias públicas no transporte de materiais para o
interior do empreendimento, observando-se ainda o lonamento dos
caminhões, (Figura 03).

Figura 03: Movimentação de Materiais Na Obra

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5.2 .MOVIMENTAÇ ÃO DE TERRA.

A realização de cortes e aterros necessários à implantação do


empreendimento em condições normais poderá causar os seguintes impactos:

a) – Emissão de materiais particulados para a atmosfera:


b) – Transporte de sedimentos (por águas pluviais):
c) – Alteração de configuração de Drenagem Superficial:
d) – Geração de ruídos pela movimentação e operação de maquinas e
equipamentos.
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as
seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Aspersão com água das áreas internas onde serão realizadas as
citadas atividades, através de caminhão pipa:
2) – Realização de cortes e aterros em observância das condições de
estabilidade dos maciços de terra correspondentes, buscando-se evitar
rupturas:
3) – Remoção de vegetação, limitada estritamente necessário, nas áreas a
serem terraplanadas, e de implantação de equipamentos urbanos:
4) – Programação de obras (cortes e aterros), nas estações secas, sendo
sucedida imediatamente pelas obras de drenagem e pavimentação:
5) – Realização de manutenção preventiva em maquinas e equipamentos
com o objetivo de gerar menor numera de emissões de poluentes em
decorrência da queima dos motores a combustão interna, e menor nível
de ruído, (figura 04).

Foto 04: fonte próprio AUTOR – Área de implantação do posto

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5.3 .SUPRESS ÃO DE VEGETAÇÃO.

Mesmo considerando que a área destinada ao empreendimento


encontra-se bastante antropizada, quando da supressão parcial da área do
empreendimento, poderão ser observados os seguintes impactos ambientais;

a) – Geração de ruídos das maquinas e equipamentos responsáveis pela


compactação do terreno;
b) – Redução da biodiversidade local, mudança de habitat e interferência no
nicho ecológico de espécies existentes na área.
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as
seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Realização de um trabalho de informação / orientação dos usuários
frequente das vias de acesso, a serem realizadas no período anterior as
atividades;
2) – Execução das atividades de supressão em horários de pouco trânsito
local, necessariamente durante o dia;
3) – Sinalização adequada para orientação do trafego, utilizando recursos e
placas de advertência;
4) – Supressão apenas da área destinada à implantação da infraestrutura do
empreendimento facilitando a recomposição por parte da fauna e flora do
local. (figura 05)

Foto 05: fonte próprio AUTOR - Recomposição da Vegetação

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5.4 . ÁRE A DE BOTA-FORA.

Para instalação do empreendimento pode ser necessária utilização de


área de compensação de massa e / ou bota-fora externo a ser definido com a
Secretaria de Infraestrutura do município. Havendo local devidamente
licenciado indicado pela prefeitura, a responsabilidade da gestão desse
material será compartilhada. Não havendo um local devidamente licenciado
para esse fim, a disposição e a gestão deste material será de inteira
responsabilidade do empreendedor. Quando desta utilização, serão
observados os seguintes impactos ambientais;
a) – Efetiva Mudança na paisagem do local;
b) – Alteração da drenagem do local;
c) – Supressão da vegetação existente na área.
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as
seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Integrar a área de “bota-fora” à paisagem do local, levando em
consideração as condições do relevo e da vegetação circunvizinhas;
2) – Programar na área de “bota-fora” um sistema de drenagem pluvial que
não comprometa a estabilidade do material depositado;
3) – Promover o enriquecimento florestal e a reabilitação ambiental da área
de forma a assegurar os futuros usos antrópicos previsto para a mesma,
(Foto 06).

Foto 06: fonte próprio AUTOR - Área de reflorestamento

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5.5 .IMPACTOS NEG ATIVOS, FASE EXTRAÇÃO , OPERAÇÃO.

a) Poluentes Hídricos;
b) Poluentes Atmosféricos;
c) Ruído

5.6 .IMPACTOS POSITIVOS, FASE IMPLANTAÇ ÃO, EXECUÇÃO.

a) – Oferta de novos postos de trabalho aquecendo assim a economia do


Município;
b) – Oferta de mais uma opção de Abastecimento e também de mais um
ambiente gastronômico;
c) – Incremento na arrecadação de impostos diversos do empreendedor,
(ISS, ICMS), do patrimônio edificado (IPTU);
d) – Aumento da demanda por produtos e serviços relacionados à
manutenção mecânica dos veículos;

Foto 07: Fonte Autor – Infraestrutura

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6. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

6.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE.

Mata Ciliar é o nome que se dá à vegetação que se desenvolve as


margens os rios, riachos, córregos, lagoas ou outros corpos d’água, sendo de
grande importância para proteção dos recursos hídricos, pois atua como uma
barreira natural. Assim como os cílios protegem nossos olhos, as matas ciliares
protegem os rios, servindo como filtro, mantendo a qualidade e a quantidade
das águas, além de proteger os terrenos que ficam às suas margens. (SEMAH,
BAHIA 2007). Atualmente, há muitas normas jurídicas que visam garantir a
proteção do meio ambiente e muitas dessas referem-se, direta ou
indiretamente, à proteção e à recuperação do meio ambiente e das matas
ciliares. Dentre os diferentes mecanismos de recomposição de flora e matas
ciliares, muitos são os métodos que poderão ser utilizados. O plantio deve ser
feito nas áreas degradadas, principalmente nas nascentes, margem de rio e
laçais inclinados:

Modelos de plantio de acordo com as características do ambiente e do


terreno, e a depender do uso que se dará à área, o plantio pode ser feito de
formas diferenciadas. Sugerimos os seguintes modelos:

a) Sistema florestal ambiental: plantio do maior número de espécies de


árvores da região, com objetivo principal de recuperar as funções
ecológicas da mata;
b) Sistema agroflorestal (SAF): introdução de espécies de árvores nativas
e outras de interesse econômico e não madeiráveis (frutíferas, meléferas,
medicinais etc.) em uma mesma área, visando o uso econômico futuro da
área sem retirada da cobertura vegetal.
c) Enriquecimento e nucleação: introdução de algumas árvores nos
espaços vazios da mata já em recuperação. As espécies escolhidas
devem ter crescimento rápido e, também, atrair animais vertebrados
(principalmente aves) através de seus frutos.

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Distribuição das mudas no local de plantio, para entendermos como


funciona a recuperação da mata ciliar destruída é necessário entender como as
florestas se recuperam naturalmente. Se uma floresta for derrubada e se essa
área for abandonada, as árvores voltam a crescer aos poucos, por etapas. Se
houver uma mata próxima, o vento, os insetos, os pássaros e a água vão levar
as sementes dessa mata para a área desmatada, permitindo que uma nova
mata cresça no local. O sombreamento das árvores pioneiras (P) permite que
as árvores não pioneiras (NP), pouco ou não tolerantes ao sol, se desenvolvam
em sua fase inicial, mas de maneira um pouco mais lenta que as primeiras.

Figura 08: Fonte Adaptação Autor


Com o passar do tempo, as árvores não pioneiras vão crescendo e se
tornando as mais altas da floresta. As árvores pioneiras morrem com o tempo.
Nesta fase, a floresta se torna adulta e bem desenvolvida. É o que chamamos
de sucessão ecológica em florestas. Todas as etapas são importantes no
processo de recuperação das florestas. Por isso, a melhor maneira de replantar
uma mata é imitar todas as fases de crescimento da floresta. Para o sucesso
do plantio, o ideal é que seja feito no início do período chuvoso, após as
primeiras chuvas, quando o solo já se encontra molhado o suficiente para
receber as mudas. Deve-se observar se na área onde serão plantadas as
mudas se ocorrem enchentes ou trombas d’água, pois, se as mudas não
estiverem bastante enraizadas, poderão se perder completamente.

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Da mesma forma, não se deve plantar nessas áreas, espécies com


baixa resistência ao encharcamento. Recomenda-se que, imediatamente após
o plantio, seja feita uma irrigação para facilitar que as mudas brotem, deixando
o restante por conta das chuvas.
Preparo do local para o plantio, Isolamento da área – Se existirem
animais no local, para que haja sucesso do plantio, o primeiro passo é isolar o
local para evitar invasão pelos animais e pisoteio das mudas.
Controle de formigas cortadeiras- deve ser feito em três períodos:
1) Antes do preparo do solo (controle inicial), em toda área do plantio e
numa faixa 50 a 200 metros ao redor dela;
2) Antes do plantio (repasse);
3) Após o plantio (ronda) – deverá ser feito durante o desenvolvimento da
muda em campo e também durante o período de crescimento, até as
mudas atingem 1 metro de altura.
Nos quadros que seguem, temos os nomes de algumas espécies de
árvores que podem ser utilizadas para a recuperação de mata predominante no
local do loteamento, contendo:
• Grupo ecológico – se pertencem ao grupo das plantas pioneiras,
que resistem ao Sol, ou ao das não pioneiras, que possuem baixa resistência
ao Sol.
• Nome popular – nome pelo qual a maioria das pessoas conhece as
plantas, podendo mudar a depender da região. Muitas vezes é dado o mesmo
nome a plantas bastante diferentes.
• Nome científico – nome dado pelos pesquisadores às plantas. É
muito importante, pois é o mesmo em qualquer região.
• Ambiente – local em que se pode encontrar a árvore.
• Adaptação – se em locais úmidos e/ou próximos á água.

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6.2 .RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL.

Sugestão de espécies para recomposição da área verde.

Grupo Ecológico: Pioneiras

NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AMBIENTE ADAPTAÇÃO

Diversos Alagadiços e
Embaúba Cecropia spp. ambientes brejões

Caatinga Raramente
Jurema Mimosa spp. inundados

Ingazeira, ingá- Diversos Inundados


do-brejo, Ingá spp. ambientes periodicamente

Ipê-amarelo, pau Diversos Alagadiços e


d’arco. Tabebuia sp. ambientes brejões

Diversos Raramente
Murici Byrsonima spp. ambientes inundados

Diversos Raramente
Sabiá Mimosa caesalpinifolia ambientes inundados

Diversos Alagadiços e
Mulungu Erytrina spp. ambientes brejões

Pata-de-vaca, Bauhinia spp. Diversos Raramente


unha-de-vaca. ambientes inundados

Tabela 01: SEMAH Bahia 2007

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Grupo Ecológico: Não Pioneiras

NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AMBIENTE ADAPTAÇÃO

Angico Anadenanthera sp. Caatinga Raramente


inundados

Araçá-d’água Terminalia brasiliensis Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Aroeira Myracrodruon Diversos Raramente


urundeuva Ambientes inundados

Cedro-d’água, Vochysia tucanorum Diversos Inundados


louro d’água. Ambientes periodicamente

Coco-d’anta Amanoa guianensis Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Guapuruvu Schizolobium parahyba Diversos Raramente


Ambientes inundados

Itapicurú Goniorrachis marginata Caatinga Raramente


inundados

Jatobá Hymenaea couorbaril Diversos Raramente


Ambientes inundados

Jataí-amarelo Apuleia leiocarpa Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Jataí-preto Dialium guianensis Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Óleo-de-copaíba, Copahifera langsdorfii Diversos Raramente


pau-d’óleo. Ambientes inundados

Pau-brasil Caesalpinia echinata Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Pequi Caryocar edulis Mata Atlântica Inundados


periodicamente

Sibipiruna Caesalpinia Diversos Raramente


peltophoroides Ambientes inundados

Tabela 02: SEMAH Bahia 2007

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Sugestão de espécies para recomposição de matas ciliares


Grupo ecológico: Frutíferas

Tabela 03: SEMAH Bahia 2007


Para entendermos como funciona a recuperação da mata ciliar
destruída é necessário entender como as florestas se recuperam naturalmente.
Se uma floresta for derrubada e se essa área for abandonada, as árvores
voltam a crescer aos poucos, por etapas. Se houver uma mata próxima, o
vento, os insetos, os pássaros e a água vão levar as sementes dessa mata
para a área desmatada, permitindo que uma nova mata cresça no local.

6.3 .MODELAGEM DE IMPLANTAÇ ÃO DE MUDAS.

A modelagem utilizada quanto à estratégia da dinâmica florestal,


baseou-se nos critérios propostos por SWAINE e WHITEMORE (1998), com o
objetivo de se definir grupos ecológicos, para espécies arbóreas florestais para
recomposição de matas ciliares. As três categorias escolhidas, constando nas
tabelas 01, 02, 03, serão alocadas da seguinte forma. Tabela 04.

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A combinação sugerida consiste em 40% de Pioneira (P), 40% de Não


Pioneiras (NP) e 20% de Frutíferas (F).

P P P P P

NP F NP F NP

P P P P P

NP F NP F NP

P P P P P

Tabela 04: ADAPTADO - SWAINE e WHITEMORE 1998

OBS:
A distância entre linhas da espécie Não Pioneiras e Frutíferas (NP e F)
será de 4,00 metros. Serão Plantadas 40 (quarenta mudas de Não Pioneiras)
(NP) e 10 (dez de Frutíferas) (F).
A distância entre linhas da espécie Pioneiras(P) e as Não Pioneiras e
Frutíferas, (NP e F) será de 2,00 metros. Serão Plantadas 15 (quinze mudas de
Pioneiras) (P).

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6.4 .PLANTIO DE FRUTÍFERAS DA REGIÃO (F).

Sistema de plantio de Frutíferas da região como forma de


compensação pela supressão da vegetação, com objetivo de sombreiro para a
vegetação e para as pessoas que irão habitar o empreendimento, (Figura 09).

Figura 09: Fonte Adaptação Autor

Para a recuperação de uma área degradada, devem-se observar


atentamente algumas condições ambientais importantes para o sucesso dos
passos seguintes, tais como:
• O quando a área degradada e as causas de sua degradação;
• Se existem áreas com mata nativa por perto, para servirem de fonte
de coleta de sementes, com fins de semeadura, ou dispersão indireta pelos
nativos;
• Se necessário, fazer um enriquecimento (aumentar o número de
árvores em áreas onde existam poucas) ou recuperada, o que mostra a
necessidade de construção de cerca para isolamento temporário;
Se existem áreas sem mata e com erosão perto do rio, para também se
fazer a recuperação ambiental;
• Qual a condição do solo no local se está muito empobrecido ou nem
tanto.

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Na seleção dos tipos (espécies) de árvores a serem utilizadas, deve-se


ter atenção com os seguintes pontos:

• Sempre que possível, deve-se pesquisar quais espécies que ocorrem


em sua região, ou em locais semelhantes ao da área a ser recuperada;
• Para a recomposição, as árvores mais indicadas para a sua região
são aquelas que ali antes existiam. Se próximo da área a ser plantada houver
uma mata bem bonita deve-se procurar copiar a forma como ela está
organizada (distribuição e proporção dos diferentes tipos de árvores).
Babaçu, Pequi, Bacuri, Goiaba serão algumas das árvores usadas na
recomposição da vegetação do local.

7. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO

7.1 .AVALI AÇ ÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁRE A VERDE.

O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal,


promoverá vistoria nas áreas reabilitadas, após implantação dos projetos
específicos, por um período de no mínimo de 2 (dois anos). Estas vistorias
terão por finalidade avaliar o desempenho das espécies introduzidas, e se
precisa de novas intervenções de vegetação para complementar o processo
regenerativo.

7.2 .AVALI AÇ ÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVI AL.

O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal,


promoverá vistoria no sistema de drenagem de águas pluviais e de
esgotamento sanitário, visando o conforto e o respeito às normas vigentes para
o projeto construtivo dos mesmos.

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7.3 .AVALI AÇ ÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS


MITIG ATÓRI AS COMPENS ATÓRI AS.

Para manter a observância quanto às medidas compensatórias terá


que ser feito relatórios fotográficos para serem entregues ao órgão competente
de modo a mantê-los informados sobre a atuação do empreendedor.

8. CONTROLE AMBIENTAL

Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem desenvolvidas


pela empresa GILMAR SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP, analisamos os
prováveis impactos, identificados e correlacionados aos principais agentes
poluidores e as possíveis soluções de engenharia. Com base nestes dados,
estabelecemos procedimentos necessários aos principais métodos preventivos
e mitigadores dos impactos ambientais correspondentes, bem como sua
implementação, visando o tratamento para cada um dos pontos identificados
como agentes passiveis de causar acidentes ou risco ao meio ambiente.
Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação de
serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes, pois
podem deslocar-se a longa distancia num corpo hídrico se haver diluição
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de
incêndio através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação
de serviço da empresa GILMAR SOUZA FRANCO & CIA LTDA – EPP os
pontos de risco são:

8.1 . ARE AS DE AB AS TECIMENTO .

Estão em conformidade com a ANBR 13.786/97, que trata da seleção


de equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis
em produtos e serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais
acidentes que podem vir a ocorrer durante o abastecimento dos veículos,
ocasionando pelo derrame de combustível.

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8.2 .DESCARG A DE PRODUTOS .

Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia


distribuidora, obedecendo todos os preceitos de segurança individual e
coletiva, respeitando sempre as técnicas e procedimentos instituídos pelo
Corpo de Bombeiros Militar e demais órgãos, zelando sempre pela segurança
individual e coletiva, bem como dos materiais e equipamentos envolvidos.

8.3 .LAVAGEM DE VEICULOS .

Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins


comerciais, existindo apenas a típica lavagem de para-brisas e faróis dos
veículos que abastecem no local.

8.4 . ÁRE A DE TROCA DE ÓLEO .

Na troca de óleo, o mesmo é coletado em recipientes apropriado e


armazenado em tambores para posterior comercialização com empresas
credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo – ANP. SP combustíveis irá
recolher o óleo usado proveniente das trocas efetuadas no AUTO POSTO ECO
MARAJÁ, (Figura 10).

Figura 10: Fonte Adaptação Autor

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9. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO

A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a


contaminação do subsolo provocada por vazamento, derramamento e
transbordamento de produtos comercializados. Estão instalados todos os
equipamentos e sistemas de proteção utilizados em CLASSE 3, (Figura 11).

Figura 10: Fonte Adaptação Autor - Estanqueidade

9.1 .CONTROLE DE ESTOQUE .

Controle de Estoque Manual – Este sistema permite efetuar


medições diárias do nível do combustível armazenado, utilizando régua ou
equipamento equilibrado e tabela de arqueação de cada tanque. A análise
contínua das variações encontradas possibilita a verificação da estanqueidade
do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC.

Controle de Estoque Automático – O sistema automático pode atuar


como método único de detecção de vazamento, desde que, possuam uma
precisão que possibilite a constatação de vazamento de um litro por hora, com
95 % de possibilidade de acerto e de um máximo de 5% de probabilidade de
alarme falso.

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Válvula de Retenção – A válvula de retenção é instalada na tubulação,


junto à sucção de cada bomba da unidade abastecedora ou filtro-prensa de
óleo diesel, para evitar o vazamento. Equipamento a Ser Instalado – Poço de
monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de estanqueidade.

Poço de Monitoramento Subterrâneo – Este sistema se baseia na


instalação de poços de modo a permitir a verificação da existência de
combustível em áreas na superfície de água subterrânea, conforme NBR
13.784/97.

Poço de Monitoramento de Gases e Vapores – Este sistema se


baseia na detecção de vapores provenientes do solo, presente no interior do
poço. O procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com a
NBR 13.784/97.

Ensaio de Estanqueidade – Os ensaios de estanqueidade devem ser


realizados não só nos tanques, mais também nas tubulações. Devem estar de
acordo a NBR 13.784/97.

9.2 .PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS .

Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um


levantamento bibliográfico para avaliar as informações geológicas e
hidrogeologias do local; uma visita de campo para se observar in loco as
características físicas do local, a topologia do terreno e o direcionamento da
drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano.

Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aquífero


este faz parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre o mesmo.
Perfurações de furos de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três)
perfurações ao entorno dos tanques e bombas. As etapas seguintes são:
amostragem de sedimentos, análise de amostra e interpretação dos dados
obtidos. De posse desses dados, escolhe-se, então, entre as sondagens
realizadas, uma ou mais para servirem de poço de monitoramento.

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Após esta escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente,


nivela-se o terreno próximo aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade
dos níveis estáticos, suas relações com a superfície e com as camadas
sedimentares. As camadas que apresentar nível estático mais baixo e a
camada impermeável mais profunda deverão ser escolhidas para servir como
poço de monitoramento, tendo as instalações do tanque e da bomba localizada
a jusante da localização do poço.

Caso se perceba quaisquer fatos que mereça ser relatado, isto deverão
ser feitos para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar
alguma medida que por ventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar
ou ampliar os critérios aqui mencionados. A empresa contratada para a
realização da perfuração do poço de monitoramento deverá fazer um relatório
do projeto apresentando todas as especificações aqui mostradas para ser
enviadas aos órgãos competentes.

9.3 .SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES.

Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a


derrame de combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento
para que os produtos não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio
tratamento, por isso, a necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e
o separador de água e óleo – SAO, além de uma câmara de acesso na boca
de visita dos tanques.

9.4 .CANALETAS IMPERME ÁVEIS SEPAR ADORA DE ÁGUA E


ÓLEO.

As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de


abastecimento, carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde
os resíduos oleosos serão direcionados para o separador de água e óleo.
Câmara de Acesso a Boca de Visita. O acesso à boca de visita dos tanques
subterrâneos deve ser protegido contra vazamento de água do subsolo para
evitar danos às instalações ligadas a elas.

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10. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO

Os sistemas exigidos na Norma 13.786/97 são os seguintes:

10.1 .EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS.

1) Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de


descarregamento de combustível.

2) Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de


descarregamento de combustível.

3) Válvula de proteção contra transbordamento ou;

4) Válvula de retenção de espera flutuante ou;

5) Alarme de transbordamento.

10.2 .SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA.

O sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis deve ser


protegido contra corrosão, através do revestimento associado à proteção
catódica. Os tanques e tubulações devem ser com materiais de aço carbônico
conforme os itens abaixo:

1) Revestimento resistente à corrosão e proteção catódica.

2) Revestimento especial que dispense a proteção catódica.

3) Com parede dupla com revestimento resistente à corrosão e proteção


catódica.

4) Com parede dupla, sendo a última de material não metálico.

A empresa GILMAR SOUZA FRANCO & CIA LTDA – EPP, possui 02 (dois)
tanques ecológicos, sendo 01 (um) bipartido com capacidade nominal de
30.000 litros cada compartimento e 01 (um) pleno com capacidade de 30.000
litros, (Anexo II).

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11. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa à


preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.

A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a


NBR 13.312/95, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de
instalação subterrânea de combustível. Nas áreas de abastecimentos dos
tanques dos veículos, carga e descarga serão feito adequações para
construção das canaletas impermeáveis e para a instalação da caixa
separadora de água e óleo (pré-fabricado ou concreto), conforme as exigências
da NBR 13.786/97 que trata da seleção de equipamentos e sistemas para
instalações subterrâneas de combustíveis.

A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter


pequenos derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve
ser direcionado para um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO
que por diferença de densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste
sistema ocorrerão limpezas mensais, onde o óleo será retirado e armazenado
em tambores para a revenda à empresa coletora, credenciada pelo órgão
ambiental. A empresa comercializará os seguintes combustíveis: gasolina,
álcool e óleo diesel. O abastecimento dos tanques será efetuado por
caminhões tanque de sua propriedade ou de terceiros que realiza o transporte
de combustíveis da base da Petrobrás Distribuidora S/A (Itaqui) para o posto.

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11.1 . DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E


LÍQUIDOS.

Resíduos Sólidos – Todos os resíduos serão recolhidos e separados


conforme suas características orgânicas ou minerais destinados ao
recolhimento da coleta de lixo domiciliar, com exceção dos vasilhames de óleo
lubrificantes, estopas, etc., estes serão armazenados em tambores e enviados
a coleta de lixo especial e / ou entregues a empresa especializada, conforme o
procedimento adotado e/ou especificado pela Prefeitura Municipal de Itapecuru
Mirim – MA.

Resíduos Líquidos – Os efluentes líquidos oriundos das áreas de


abastecimento, após passarem na caixa separadora de água e óleo – SAO:

1) Água, que será descartada no coletor publico (direcionadas ao sistema de


coleta de águas pluviais instalados nas proximidades do local).

2) Os resíduos oleosos, que serão retirados periodicamente e acondicionados


em tambores para posterior comercialização com empresa credenciada.

11.2 . PLANO DE EMERGÊNCI A.

Este Plano é voltado para orientar toda e qualquer ação de emergência


no (posto de serviço), em casos de acidentes com derrame e/ou incêndio
provocados por combustíveis, objetivando organizar e padronizar os
procedimentos de forma eficaz, utilizando apropriadamente os recursos
humanos e matérias disponíveis, para a extensão e imediato combate ao
sinistro. Os funcionários serão treinados, e formarão equipe de acordo com
suas áreas de trabalho. A estruturação do plano abrangerá a seleção e o
engajamento dos participantes de forma a propiciar a eleição dos lideres (o
funcionamento de maior destaque durante os treinamentos e respeito pelos
demais funcionários), que serão capazes de executar os procedimentos
básicos imediatos, como acionamento do corpo de bombeiros, sinalização da
área.

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11.3 . PROCEDIMENTO PAR A COMBATE A DERRAME.


Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeável,
destinadas a conter pequenos vazamentos, devido ao transbordamento
proveniente dos tanques dos veículos que abastecerão no terminal, onde o seu
conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis até a caixa separadora
de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina, que não
se misturam com a água.

11.4 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A


DERRAME.
Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a
incêndio e derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os
seguintes procedimentos: Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem
responsáveis pela contenção do(s) produtos(s) derramada(s), onde irão tomar
medidas imediatas quanto à ocorrência e providenciar as instalações de
prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção.
OBS: O funcionamento de maior destaque nos treinamentos será eleito
o líder da equipe.

11.5 . PEQUENOS DERRAMES.

A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer


longas distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma
fonte de ignição (centelha, faísca, etc.), que poderá ocasionar uma explosão,
seguida de incêndio até o local do derrame, por isso, deverão ser tomadas as
seguintes medidas para:
• Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato
d’água para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário);
• Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para tambores e
posterior destinação final apropriada; Somente em derrames com álcool
hidratado é que poderá ser jogada água em grande quantidade, pois é
biodegradável, e se mistura com a água.

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11.6 . GRANDES DERRAMES.

Acionar o corpo e bombeiros instalados na cidade mais próxima, uma


vez que no município de Itapecuru Mirim/MA não existe equipe de bombeiros
militar, (esclarecendo a natureza do derrame).

Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a


policia de trânsito ou demais responsáveis para isolar a área. Isolar a área do
posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos que se afastem.
Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se
possível. Não permitir que transeuntes curiosos ou qualquer dos envolvidos
fume dentro da zona de perigo.

Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o
produto para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua. Impedir
que o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel
estocado em tambores ou em sacos tipos trincheiras). O produto derramado
deverá ser recolhido com pá e transportado em baldes ou latas (os funcionários
envolvidos nesta operação devem estar usando equipamentos de proteção
individual) e estocando os resíduos em tambores de 200 litros. A areia
contaminada ou outro absorvente utilizado deve também ser estocado em
tambores para posterior eliminação de vapores e destino final.

Quando a situação não for controlada na área do posto, alertar a


vizinhança do risco existente, especialmente se houver porões, garagens
subterrâneas ou quaisquer outras áreas abaixo do nível do posto, nas quais os
vapores podem se concentrar.

Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços


que possam gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação
dos vapores. Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio
Patrulha, Corpo de Bombeiros, SAMU e/ou Polícia Militar, SEMAM e outros
órgãos de segurança publica.

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11.7 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES.

- Separador de água e óleo.


- Tambor com areia.
- Fita para sinalização.
- Pá
- Luvas e botas.

11.8 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A


INCÊNDIOS.

Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro


do próprio Local de Trabalho. A estruturação abrangerá: da seleção, do
engajamento, preparação de brigada de incêndio até o planejamento e o
estabelecimento de diretrizes em caso de evacuação, procedimento e combate
no caso de inicio e resgate de vitimas.

11.9 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO.


Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando
existir ocorrência de principio de incêndio. Devem providenciar a instalação de
equipamentos de proteção de combate a incêndio, sua inspeção e manutenção
dos equipamentos. Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros
quando solicitado. Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu
nome aos demais integrantes da equipe. Equipe participante: será definida em
treinamento.

11.10 . EQUIPE DE S ALVAMENTO.


Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes
e aqueles que por ventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio.
Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham sido
atingidas pelo sinistro e remove-las para um lugar seguro. Providenciar
condução e atendimento imediatamente no Pronto Socorro. Deve ser treinada
para uso de máscaras, aplicação de respiração artificial, massagem cardíaca
de primeiros socorros, que por ventura seja necessário.

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Devem estar familiarizadas com toda a edificação e equipamentos da


empresa, suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção,
materiais de fácil combustão e perigo de explosão, sabendo quais as medidas
de controle na hora de um sinistro.

Líder de Equipe de Salvamento - Funcionário eleito após o


treinamento que esteja devidamente qualificado. Manter bem informado o
funcionário eleito, informando o seu nome aos demais integrantes da equipe.

Equipe de Apoio - Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e


eficiente apoio, não permitido de hipótese alguma ligação externa em caso de
sinistro, deixando o telefone desocupado exclusivamente para o acionamento
do Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e etc. O funcionário líder é eleito após o
treinamento e reunião com todos os funcionários ou a critério do gerente ou
proprietário do posto.

OBS: A relação dos participantes será encaminhada posteriormente a


SEMAM, após a definição da programação para execução do treinamento.

Equipamentos Necessários para a Ação:

1) Extintores de incêndio: CO2 – 6kg

2) Extintores de pó químico: 6kg

3) Luvas

4) Botas

5) Areia

6) Pá

Os extintores tipo Co2 – 6 kg devem estar localizados nos escritórios e


bomba de gasolina. Os extintores tipo pó químico 6 kg devem ser encontrados
nas áreas como: bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito
de lubrificante.

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12. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO.

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12.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida


pelo motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço.

Incêndio na Boca de Recebimento dos Tanques - Caso ocorram


vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação.
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto.
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos
- Combater o fogo com extintores de pó químico (deve estar próxima a
boca do tanque do posto).
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar
qualquer material para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa
do local) além dos extintores. Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar
ao Gerente do Posto para chamar o Corpo de Bombeiros local. Após a
extinção do fogo o motorista deverá analisar a situação, checando o
equipamento e identificando a causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro,
isqueiros, curto-circuito, defeito do cabo terra, etc.). Solicitar a limpeza do piso
eliminando todo vestígio do produto por ventura existente. Caso o equipamento
esteja em ordem e a causa identificada, pode-se recomeçar a descarga. Caso
contrário, os serviços de descargas devem ser paralisados e o motorista deve
contatar a base (através de telefone) e solicitar instrução de procedimentos,
sempre informando o nome do cliente, localização e telefone. Aguardar no
local.

Incêndio No Caminhão - O motorista do caminhão deve dispor de


uma pequena lona de tecido que deve ser colocada sobre a boca de visita dos
tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis. Fechar a boca
que o fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico
(PQS). Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de
Bombeiros local. Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m, caso não
haja sucesso na extinção, contatar a base (através de telefone e aguardar
instruções).

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ANEXO I (ART)

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ANEXO II

(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO)

POÇO DE VISITA

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13. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica,


Ed 01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO


DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na
Amazônia. Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of


Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B.


J.; AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in
Africa and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam
Inst. Press, 1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo


diagnóstico da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos
Alfredo; BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

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Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico
Eng. Mecânico e Ambiental
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