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AMBIENTAL
Cáceres-MT
2013
HIERARQUIA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
2
Idealização
Cel. PM Jorge Antonio de Oliveira Paredes,
Criação de Texto
Cap. PM Welington Rodrigues Mendonça.
Edição
1ª Edição do Guia Prático para as Ações de Policiamento Ambiental-201
Catalogação na Fonte
Polícia Militar de Proteção Ambiental de Mato Grosso
____________________________________________
Guia Prático para Ações de Policiamento Militar Ambiental
1. Guia Prático,
2. Legislação ambiental,
3. Policiamento Ambiental Operacional Padrão.
3
Janeiro -2012
PREFÁCIO
O Estado de Mato Grosso tem a feliz extensão de englobar em seu seio os mais
diversos Biomas, assim protegê-los é uma missão.
Para desenvolver essa incumbência, surge a Polícia Militar Ambiental, que com
disposição, garra, determinação e dificuldades, desenvolvem ações que visam à manutenção
dessa diversidade biológica.
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12
CAPÍTULO I ........................................................................................................................... 14
2. FLORA ................................................................................................................................ 14
CAPÍTULO II .......................................................................................................................... 24
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3.3 Cubagem de em Madeira em Lascas (Aroeira) e outros tipos de Madeiras .................. 30
CAPÍTULO V.......................................................................................................................... 49
CAPÍTULO VI.........................................................................................................................65
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APRESENTAÇÃO HISTÓRICA
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hídricos, pesqueiros e minerais e das extensões e dos mananciais, evitando-se a poluição, a
caça e a pesca ilegal, as queimadas e os desmatamentos não autorizados, bem como o uso
indevido do subsolo.
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ORAGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL
Quem Somos:
Somos uma Unidade Policial Militar de Proteção Ambiental, tendo como objetivo
geral o contido do art. 144 da Constituição Federal de 1988, na preservação da ordem pública
com o policiamento preventivo e ostensivo, e como objetivo específico capacitamo-nos para
combater os crimes e ilícitos ambientais em meios naturais, a fim de garantir a preservação
dos recursos naturais às presentes e futuras gerações.
Para tanto, nossas Unidades estão distribuídas da seguinte forma dentro de nosso
Estado:
Nossa Missão:
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1. INTRODUÇÃO
Ressalta-se que esse tipo de policiamento pode ser realizado por ato próprio ou
em cooperação com órgãos Federais ou Estaduais, mediante convênio ou em apoio às
atividades conjuntas.
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CAPÍTULO I
2. FLORA
Flora é o conjunto de espécies vegetais (plantas, árvores, etc.) de uma
determinada região ou ecossistema específico.
2.1 Desmatamento
Entende-se por desmatamento a supressão da cobertura florestal nativa, em uma
determinada área, para fins agropastoris/florestais ou empreendimentos gerais.
- DECRETO FEDERAL Nº 6.514/08: em seus Arts. 43, 48, 49, 50, 51, 51-A, 52 e 53 que
estabelece Multa que variam de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00 por hectare ou fração, conforme o
caso concreto - combinado com;
- LEI FEDERAL Nº 9.605/98: em seus arts. 38, 38-A, 40, 40-A, 48, 50, 50-A, que estabelece
penas que variam de detenção de 01 ano a 03 anos e/ou reclusão de 02 a 04 anos, conforme o
caso concreto tipificado nos dispositivos acima.
- verificar se houve queima na área, caso positivo, solicitar a autorização para queima
controlada;
-Autorização de queima vencida, desde que esteja havendo a queima, rasurada (especificar o
campo), falsificada ou utilizada em desacordo.
- DECRETO FEDERAL Nº 6.514/08: em seu art. 51-A, estabelece multa de R$ 1.000,00 por
hectare ou fração.
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- Verificar a licença de porte e uso de motosserras.
- Utilização de motosserra sem licença de porte e uso ou com licença vencida, falsificada ou
adulterada;
Subproduto florestal aquele que sofreu algum processo de alteração no seu estado
original (madeira serrada em forma de: tábuas, pranchões, vigas/vigotas, caibros, caixilhos,
venezianas, ripas, etc.);
- DECRETO FEDERAL Nº 6.514/08: no seu art. 47, §1º, estabelece multa de R$ 300,00 por
unidade, estério, quilo, mdc, ou metro cúbico aferido pelo método geométrico.
- Solicitar ao condutor do veiculo a documentação legal para verificação do produto que esta
sendo transportado (guia florestal e nota fiscal);
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- Verificar se a especificação do produto florestal (espécie, quantidade, unidade de medida,
valor, número da nota fiscal) confere com o carregamento, bem como proceder à devida
cubagem;
- Solicitar a apresentação de nota fiscal e verificar se a guia florestal está aposta em todas as
vias da mesma;
I - que utilizem matéria-prima de origem florestal para uso doméstico e/ou benfeitorias em
sua propriedade;
Art. 41 A Guia Florestal será fornecida pelo SEMA aos detentores de autorização de
desmate, de planos aprovados de exploração e de manejo, bem como ao comprador e/ou
consumidor identificado no contrato de compra e venda de matéria-prima, produto in natura,
beneficiado ou semi-elaborado, carvão, lenha e demais produtos e subprodutos florestais.
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§ 3º Ficam dispensadas do uso da Guia Florestal as remessas de lenha para uso próprio e
doméstico em quantidade inferior a 1 (um) metro estéreo e todo material lenhoso proveniente
de erradicação de culturas, pomares ou de poda de arborização urbana.
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2.5.1 Situação que caracterizam infrações
- Falta de inscrição no CC-SEMA;
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- Atraso na entrega da guia florestal (GF);
DECRETO Nº 6.514, NO SEU ART. 47, estabelece Multa de R$ 300,00 por unidade,
estéreo, quilo, mdc, ou metro cúbico aferido pelo método geométrico.
- Solicitar a apresentação das guias florestais (GF) que se encontre em poder da indústria, as
fichas de controle mensal, bem como as notas fiscais do período definido para a inspeção
(entrada);
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- Atraso na entrega da GF;
- DECRETO FEDERAL Nº 6.514, no seu art. 47, estabelece: Multa de R$ 300,00 por
unidade, esteio, quilo, mdc, ou metro cúbico aferido pelo método geométrico.
- Solicitar a apresentação das guias florestais (GF) que se encontra em poder do comerciante,
bem como as notas fiscais do período definido para a inspeção dos produtos (entrada e saída).
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2.8.1 Situações que caracterizam infrações
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CAPÍTULO II
3. TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
Método oficial utilizado pelo IBAMA para se obter o volume real da madeira em
toras.
EXEMPLOS:
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Obs.: Imagem ilustrativa
Ou seja:
d1 = 60 cm
d2 = 40 cm
d3 = 40 cm
d4 = 30 cm
C = 5,00 m
4 4
V = 0, 709 m3
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3.1.2 Cubagem de Madeira Serrada empilha ou em Caminhão
Observação:
C: comprimento da carroceria
L: largura da carroceria
H: altura da lenha
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Obs.: Imagem ilustrativa
EXEMPLO:
C = 6.00 m
LC = 2.20 m
H = 1.50 m
Coeficiente de desconto = 70% (que é o valor real, após o desconto de 30% entre as peças).
V = 13,86
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3.1.3 Cubagem de Lenha em Caminhão
Onde:
C: comprimento da carroceria
L: largura da carroceria
h: altura da lenha
Ou seja:
C = 6,00 m
lc = 2,30 m
h = 2,50 m
V: 34,5 st (estéreo)
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Logo: o volume de lenha é de 34,50 st (estéreo).
1 mdc = 255 kg: ou seja, para a aplicação da multa no que tange às apreensões de carvão
vegetal deve-se no momento da apreensão quantificar em peso, pois as multas são aplicadas
por unidade de medida, ora denominada de mdc.
Obs.: Para aplicação da multa cada 1(um) mdc ou fração é de R$ 300,00, sendo que a fração
corresponde a qualquer quantidade de carvão que não atinja 1 (um) mdc.
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3.3 Cubagens de em Madeira em Lascas (Aroeira) e outros tipos de Madeiras
OBSERVAÇÃO: Em situações nas quais não for possível o empilhamento de achas, lascas e
estacas roliças, a cubagem deve considerar 48 unidades como sendo 1 m³ (cúbico).
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3.4 Medidas de Pescados
Pacupeva – 20 cm.
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CAPÍTULO III
Providências:
Não havendo condições de transporte, o autuado deve ser nomeado como fiel
depositário;
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Destruir ou Danificar Área de Proteção Permanente (APP): Art. 38 e 60 da Lei
9.605/98
Multa de R$ 5.000,00 a 50.000,00 por hectare ou fração.
Art. 43 e 66 do
Dec. Fed. 6.514/08
Art. 59 da Lei
complementar nº
038.
Lei complementar
Ao proprietário do imóvel rural legalizado é permitida a utilização nos limites
nº 233 de 21-12-
do mesmo imóvel da madeira da espécie Aroeira dele retirada dos termos do
2005, Art.69.
regulamento, vedado a comercialização.
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Art. 39 da Lei
9.605/98
Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem
permissão da autoridade competente: Art. 44 Dec. Fed.
6.514/08
Quando utilizar: nas circunstâncias em que existir supressão de vegetação.
Providências:
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Multa de R$ 500,00, por metro cúbico de carvão. Art. 46 do Dec.
Fed.6.514/08
Art. 50 do Dec.
6.514/08
Desmatar, explorar economicamente o degradar floresta, plantada ou nativa, Art. 50-A da Lei
em terra de domínio público ou de voluta sem autorização do órgão 9.605/98
competente:
Destruir, Desmatar, Danificar ou explorar Área de Reserva Legal: Art. 40-A da Lei
9.605/98
Art. 51 do Dec.
Multa de R$ 5.000,00 por hectare ou fração.
Fed. 6.514/08
35
Art. 48 da Lei
9.605/98
Desmatar a corte raso Florestas e demais forma de vegetação, fora da área de
reserva legal, sem autorização da autoridade competente:
Art. 52 do Dec.
Fed. 6.514/08
Multa de R$ 1.000,00 por hectare ou fração.
Explorar Matas e Florestas, em área de manejo sem Licença Ambiental: Art. 14 da Lei
Compl. 233/05
Art. 53 do Dec.
Multa de R$ 300,00 por hectare ou fração ou por unidade, estério, quilo, mdc
Fed. 6.514/08
ou metro cúbico.
Art. 54 do Dec.
Multa de R$ 500,00 por quilo grama ou unidade.
Fed. 6.514/08
Art. 56 do Dec.
Multa de R$ 100,00 a 1.000,00 por unidade ou metro quadrado.
Fed. 6.514/08
Fazer Uso de Fogo nas florestas e demais formas de vegetação e/ou em Art. 10 da Lei
atividades agropastoril, sem Licença Ambiental: Comp. 233/05
Art. 41 da Lei
36
Multa de R$ 1.500,00 por hectare ou fração. 9.605/98
Art. 58 do Dec.
Fed. 6.514/08
Fabricar, vender, transportar ou soltar Balões que possam provocar incêndios Art. 42 da Lei
nas florestas e demais formas de vegetação: 9.605/98
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4.2 Dos Crimes Contra a Fauna
Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, Art. 29 da Lei
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou 9.605/98
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
Providências:
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ATENÇÃO: * Só proceder com a soltura se tiver a certeza de que o animal
apresenta condições de retornar à natureza e de que foi capturado nas
imediações de onde foi encontrado;
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constante na lista de extinção, e 5.000,00 por unidade se constar na lista de 6.514/08
extinção.
Praticar ato de Abuso e Maus-Tratos aos Animais silvestres e domésticos Art. 32 da Lei
ou domesticados, nativos ou exóticos: 9.605/98
Causar degradação a viveiros, açudes ou estação de aqüicultura de domínio: Art. 33, § único,
inciso I da Lei
9.605/98
Multa de R$ 5.000,00 a R$ 500.000,00.
Art.34 do Dec. Fed.
6.514/08
40
Art.35 do Dec. Fed.
6.514/2008
Multa de R$ 700,00 a 100.000,00 com acréscimo de R$ 20,00 por quilos do
produto da pescaria, ou por espécime quando de tratar de produto de pesca
para uso ornamental.
Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugar interditado por Art. 34, incisos I, II
órgão competente; e III do §único da
Lei 9605/2008
Pescar quantidades superiores a permitidas ou mediante a utilização de
aparelhos petrechos, técnicas e métodos não permitidos; Art. 35, inciso I, II,
III, IV, V, e VI do
Transportar, comercializar, beneficia ou industrializa espécimes
Dec. Fed. 6.514/08.
provenientes da coleta, apanha e pescas proibidas.
Art.25, inciso IX da
Multa de R$ 700,00 a 100.000,00 com acréscimo de R$ 20,00 por quilos
Lei Estadual
dos produtos da pescaria, ou por espécime quando de tratar de produto de
9.096/09.
pesca para uso ornamental.
Pescar com Explosivos ou Substância Tóxicas que são proibidas pelas Art. 35, inciso I e II
autoridades competentes. da Lei 9605/98
Multa de R$ 700,00 à R$ 100.000,00 com acréscimo de R$ 20,00 por quilo Art.36 do Dec. Fed.
ou fração. 6.514/08
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È proibido a captura do Dourado e Paraíba em todo Estado de Mato Grosso. Lei nº 9.794/12.
Cota de captura e transporte em cinco quilos e um exemplar- Cáceres: Art. 1º Res. Mun. Do
CONDEMA nº
001/2009
Multa de R$ 700,00 à R$ 100.000,00 com acréscimo de R$ 20,00 por
Art. 35, § único
quilos do produto da pescaria, ou por espécime quando de tratar de produto
inciso II do Dec.
de pesca para uso ornamental.
Fed. do Dec. Fed.
6.514/08
A Cota de Captura e Transporte e Transporte de Pescado para Pescado Profissional é de 125 (cento
e vinte e cinco quilogramas) semanalmente. (Lei 9.794/12)
42
4.3.1 Situação que Caracterizam Infrações
- Quando o local não corresponder com os constantes do projeto aprovado pelo Órgão Ambiental;
Causar poluição de qualquer natureza que resulte em danos a saúde humana Art. 54, §§ 2º e 3º da
e a biodiversidade: Lei 9.605/98
Art. 61 e 62 do Dec.
Fed. 6.514/08
43
Executar pesquisa lavra ou extração de recursos minerais sem a competente Art. 55 da Lei
autorização, permissão, concessão ou licença ambiental: 9.605/98
Construir, Reformar, Ampliar, Obra Potencialmente Poluidor sem Licença Art. 60 da Lei
Ambiental: 9.605/98
Art. 18 da Lei
Compl. 232/05
Disseminar doenças ou pragas ou espécies que possam causar dano à Art. 61 da Lei
agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: 9.605/98
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Destruir, inutilizar, ou deteriorar patrimônio público: Art. 62 lei 9605/98
Pichar, grafitar ou por outros meios conspurcar edificação ou monumento Art. 65 da Lei
urbano: 9.605/98
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Descumprir Embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas: Art. 70 da
Lei
9.605/98
Multa de R$ 10.000,00 à R$ 1.000.000,00
Art.79 do
Dec. Fed.
6.514/08
Art. 80 do
Dec. Fed.
Multa de R$ 1.000,00 à R$ 1.000.000,00
6.514/08
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CAPÍTULO IV
5- POLUIÇÕES SONORAS
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5.1- LEI Nº 2.269 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2011 - Lei Municipal - Cáceres MT.
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CAPÍTULO V
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5. Binóculo;
6. Maquina fotográfica;
7. Estojo básico de primeiros socorros;
8. Trena de 50 metros;
9. Facão;
10. Cambão para captura de animais;
11. Remo;
12. Kit de manutenção de primeiro escalão para motor de poupa;
13. Garrafa térmica ou cantil;
14. CNH, Arrais e carteira de identificação funcional;
15. Cordão fiel;
16. Cones refletivos;
17. Prancheta;
18. Farol auxiliar portátil (cilibrim);
19. Fita zebrada.
a) A PÉ: podendo ser patrulha Básica, composta por dois policiais, executa fiscalização de
fauna e flora em zona urbana ou rural, em situações em que não haja necessidade de
superioridade de forças, EX: fontes consumidoras ou destinadoras de produtos oriundos da
fauna, flora e ictiofauna.
CONDUTA DE PATRULHA
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de deslocamento, Resposta a eventuais contatos, Manutenção da integridade tática e a
ação no objetivo.
EM LINHA: Empregada por uma guarnição policial em ambientes rurais que permitam uma
visualização entre os homens. Possui um grande poder de fogo à frente, porém com
deficiência nos flancos e à retaguarda. É mais utilizada na tomada do dispositivo, na ação no
objetivo ou para ação imediata em encontros violentos. Não deve ser utilizada para
deslocamentos longos.
c) MOTORIZADO: podendo ser Patrulha Básica - composta por dois homens onde além
das missões prevista na patrulha básica a pé, executa fiscalização ostensiva, apreendendo
materiais, conduzido pessoas e adotando providencias de caráter legal que o apoio da Vtr
permite.
Dentre os materiais obrigatórios é imprescindível o uso de colete salva vidas para todos os
embarcados.
a) PATRULHA BÁSICA: composta por três homens ou mais (o que a embarcação suporta)
executando o patrulhamento fluvial, fiscalizando a pesca, apreendendo petrechos, e outros
materiais ilegais, fiscalizando as matas ciliares e barrancos dos rios e córregos que possam
ser navegáveis, bem como detendo as pessoas que estejam na prática de crime.
b) PATRULHA REFORÇADA: composta por duas ou mais patrulhas básicas, onde haja a
necessidade do emprego da superioridade de força para o cumprimento de ações especificas,
como: cumprimentos de mandados em locais de grandes riscos a margens de rios.
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PROA: Parte da frente da embarcação.
Obs.: Ao abordar uma embarcação a g.u. poderá utilizar-se de um gancho de ficção, que
serve para fixar uma embarcação na outra, evitando que a embarcação abordada tente evadir-
se.
Obs.: ARMAMENTO: Deverá ser verificado o estado das bandoleiras, e as armas curtas
devem estar peiadas (amarradas) ou em fieis retráteis deverão ser verificado os velcros,
engates e botões de pressão de coldres e outros acessórios, o fiel na embarcação é
obrigatório, para amarrar as armas longas e materiais em geral.
53
a) ABORDAGEM DE EMBARCAÇÃO NAVEGANDO NO MESMO SENTIDO DE
DIREÇÃO.
Fig.1 fig.2
Figura 1 - O policial que esta na PROA (2° homem) da embarcação, deve sinalizar o
piloteiro do barco, fiscalizando, mantendo a mão forte na arma e o (1° homem)
"verbalizando: POLICIA! PARE A EMBARCAÇÃO, COLOQUE ÀS MÃOS PARA
CIMA". Em seguida, procedendo à abordagem.
54
b) ABORDAGEM DE EMBARCAÇÃO NAVEGANDO EM SENTIDO OPOSTO DE
DIREÇÃO.
Fig. 3
OBSERVAÇÃO: Não realizar abordagem pela frente da embarcação sob fundada suspeita.
Fig. 4 Fig. 5
55
Fig.4- Mantenha uma distância segura, conforme a embarcação a ser abordada e aproxime
pela retaguarda.
• Ao embarcar pessoas sob fundadas suspeitas e/ou infratores da lei, estes deverão ser
submetidos à busca pessoal;
• A condução de infratores da lei no interior das embarcações deve ser no mais curto
espaço de tempo e distância, devendo assim que possível ser transferido de imediato
para uma Vtr de apoio;
• Durante a espera, o policial poderá realizar busca mais rigorosa. Muitos patrulheiros
já foram mortos ou ficaram inválidos por descuidos ou descaso pela condução do
preso, julgando-o velho, pequeno, fraco, embriagado.
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Fig. 6 e fig.7
4- O segundo homem deve permanecer de frente para a proa e para os conduzidos. Caso a
dimensão da embarcação não permita, o mesmo pode permanecer lateralmente. Deve-se
ressaltar que em ambas as posições o policial deve estar com a mão forte sobre o armamento,
e essa deve estar fora do alcance do infrator da lei.
57
7. NOÇÕES DE LOCALIZAÇÃO UTILIZANDO-SE APARELHOS GPS
O Garmim eTrex é um receptor de GPS portátil de mão que possui uma antena
interna de GPS capaz de receber sinais de localização via satélite.
Aparelho de fácil uso permitindo que este seja operado com uma das mãos, não
obstruindo assim, a visão do display. O aparelho pode funcionar durante 22 horas com duas
pilhas AA no modo econômico (battery save ode).
Além de determinar a sua posição, o eTrex pode criar, nomear e salvar uma
posição (como um waypoint eletrônico) na memória, permitindo, assim, que você possa
navegar novamente de volta a este ponto quando desejar.
Quando você começar a se movimentar, o GPS fornecerá outros dados como:
velocidade, direção de deslocamento, tempo e distância ao destino e muito mais.
A partir destas funções básicas, o GPS da GARMIN pode fornecer outro
benefício crucial: paz mental. Porque o GPS irá saber onde você está, onde esteve e para
onde você está indo.
58
Características do aparelho em referência:
NOTA: Quando o GPS (eTrex) é usado pela primeira vez, irá levar até cinco minutos para
encontrar a sua posição. Após o primeiro uso, o eTrex só levará de 15 a 45 segundos para
encontrar a sua posição.
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Pressione e solte o botão POWER em qualquer tela, a fim de ativar a luz de
fundo. A luz de fundo é programada para permanecer ativada por 30 segundos, para
economizar energia. Para ajustar o contraste da tela, pressione o botão PAGE até que a
página de satélite possa ser vista. Pressione o botão UP para tornar a tela mais escura, o botão
DOWN torna a tela mais clara.
Todas as informações necessárias para operar o GPS, GARMI “eTrex” podem ser
encontradas nas quatro "páginas" principais (ou telas do mostrador). Essas telas são Satélite,
Mapa, Indicador (Pointer) e Menu.
Simplesmente pressione o botão PAGE para alternar entre as telas.
60
7.2 Marcar ponto (Waypoint)
61
7.3 Inserir pontos
62
7.4 Traçar Rotas e Páginas de Rotas
• GOTO
• Rota (Route)
• TracBack
2. Planeje uma ‘ROUTE’ em MapSource, em um PC, e carregue a rota no eTrex. Procure seu
representante GARMIN para maiores informações sobre o uso do MapSource, que é um
acessório opcional, não incluído no eTrex.
64
CAPÍTULO VI
65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSTANTINO, Carlos Hernani. Delitos Ecológicos: a lei ambiental comentada 2 º ed. São
Paulo: Atlas 2002.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 13. ed. São Paulo:
Malheiros, 2009.
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência e glossário. 4. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2008.
LEI, Decreto nº 3.688 de 03 de outubro de. Lei de contravenções penais: Governo Federal,
1941.
FEDERAL, Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de. Lei de crimes ambientais: Governo Federal,
1998.
ESTADUAL, Lei nº 9.096 de 16 de janeiro de. Dispõe sobre a política de pesca do Estado
de Mato Grosso: Mato Grosso, 2009.
66
COMPLEMENTAR, Lei Estadual nº 232 de 21 de dezembro de. Altera o código estadual do
meio ambiente e dá outras providências: Mato Grosso, 2005.
COMPLEMENTAR, Lei nº 233 de dezembro de. Dispõe sobre a Política Florestal de Mato
Grosso: Mato Grosso, 2005.
67