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Digestivo

1. As seguintes doenças estão associadas com acometimento


ileocecal, EXCETO:
a) amebíase
b) blastomicose
c) infecção por Yersinia enterocolitica
d) enterocolite necrotisante
e) salmonelose

Comentário: a amebíase tende a ser um processo inflamatório


do ceco, algumas vezes com obliteração completa deste após
cicatrização. Entretanto, pode ter uym comportamento
semelhante à Doença de Crohn. A infecção por Yersinia ocorre
na porção distal do íleo e do cólon direito, podendo simular a
Doença de Crohn. A enterocolite necrotizante é uma condição
causada por má-perfusão intestinal, vista especialmente em
recém-nascidos prematuros. As alterações patológicas variam
de ulcerações na mucosa a necrose transmural. Os achados
radiológicos começam com distensão intestinal seguida de gás
na parede intestinal e perfuração intestinal. Ela pode envolver
qualquer parte do intestino , porém afeta mais comumente o
íleo terminal e o cólon. A salmonelose se apresenta como
úlceras superficiais geralmente restritas ao cólon.

2. Em relação aos tumores pancreáticos, podemos afirmar


EXCETO:
a) os tumores pancreáticos metastatizam precocemente para
gânglios regionais, fígado e pulmão
b) os tumores endócrinos são geralmente pequenos e benignos
c) localização mais freqüente no corpo e cauda
d) o diagnóstico diferencial é difícil com pancreatite crônica
focal à TC
e) cistoadenocarcinomas são frequentemente císticos e
septados a US e TC
Comentário: a localização preferencial do adenocarcinoma
(tumor que corresponde a 90% dos tumores pancreáticos) é a
cabeça pancreática.

3. Na colite isquêmica, encontram-se todos os achados


radiológicos abaixo, EXCETO:
a) aumento do espaço retro-retal
b) destruição extensa da mucosa com úlceras largas,
penetrantes
c) formação de pseudopólipos
d) espessamento irregular da parede intestinal
e) distensão colônica

Comentário: na colite isquêmica, o cólon esquerdo é o mais


frequentemente envolvido. Não é uma condição exclusiva dos
idosos, devendo ser considerada no diagnóstico diferencial de
colite com melena em pacientes mais jovens. Constipação
crônica e história de cirurgia abdominal são fatores
predispontentes. Na isquemia severa, ocorre uma destruição
progressiva da mucosa e da parede colônica, levando a uma
necrose em toda a sua espessuira, enrugamento e possível
perfuração (padrão em impressão digital por distorção do
contorno colônico interno). A doença é incomum
correspondendo de 1 a 2% dos casos de patologia colônica.

4. Lesões ósseas intramedulares, escleróticas,


radiologicamente idênticas a infartos ósseos, frequentemente
em fêmur distal e tíbia proximal estão associadas:
a) colecistite crônica calculosa
b) pancreatite crônica
c) hepatite crônica
d) reto-colite ulcerativa
e) esofagite cáustica

Comentário: a pancreatite é um dos distúrbios inflamatórios /


infecciosos capaz de promover osteonecrose
5. Em relação à ordem decrescente de freqüência de
comprometimento por tumores malignos no intestino
delgado, assinale a alternativa correta
a) linfoma primário, adenocarcinoma, carcinóide
b) adenocarcinoma, carcinóide, linfoma primário
c) carcinóide, adenocarcinoma, linfoma primário,
leiomiossarcoma
d) leiomiossarcoma, carcinóide, metástases
e) linfoma primário, carcinóide, adenocarcinoma

Comentário: dentre as lesões malignas, os leiomiossarcomas


são os mais freqüentes, geralmente acompanhados de múltiplas
metástases hepáticas.Os melanomas e os carcinomas de mama
e pulmão são as neoplasias que mais frequentemente geram
metástases para o intestino delgado.

6. Paciente do sexo feminino com dificuldades para evacuar


apresentando afilamento gradual regular da luz retal com
aumento do espaço pré-sacral sugere como diagnóstico:
a) esquistossomose de cólon
b) tuberculose
c) linfogranuloma venéreo
d) amiloidose
e) nda

Comentário: o linfogranuloma venéreo apresenta-se como uma


proctite associado a ulcerações que pode levar a estenoses
significativas da região ano-retal e sangramentos.

7. A causa mais comum de abscesso de psoas é:


a) tuberculose
b) diverticulite e apendicite complicadas
c) infecção pós-parto
d) neoplasia de alça adjacente
e) traumatismo
Comentário: a infecção do músculo psoas é comumente
resultante da extensão direta de estruturas contíguas, como a da
coluna vertebral, rim, alças intestinais e pâncreas.

8. Considerando-se o pâncreas infantil, assinale a alternativa


INCORRETA:
a) normalmente hipoecogênico em relação aos adultos
b) normalmente hiperecogênico em relação aos adultos
c) é proporcionalmente maior que no adulto
d) trauma é a causa mais significativa de pancreatite
e) pancreatite é menos comum em crianças do que em adultos

9. O processo uncinado do pâncreas está localizado:


a) anteriormente à artéria mesentérica superior
b) posteriormente à artéria mesentérica superior
c) anteriormente à veia mesentérica superior
d) posteriormente à veia mesentérica superior
e) nda

10. Assinale a alternativa FALSA sobre cirrose hepática:


a) as alterações ultra-sonográficas dependem da fase da doença
b) a ascite está geralmente associada
c) é de grande importância a avaliação da textura do
parênquima hepático
d) na fase final, observamos melhor as estruturas vasculares
periféricas
e) a hipertrofia do lobo caudado pode estar presente

Comentário: cirrose é um processo difuso que se caracteriza


pela fibrose e conversão da arquitetura hepática normal em
nódulos estruturalmente anormais. A cirrose tem sido
classificada como micronodular (nódulos entre 0,1 e 1 cm) e
macronodular (nódulos de tamanho variadosaté 5 cm de
diâmetro). . As causas mais comuns da cirrose hepática são
alcoolismo, cirrose biliar, doença de Wilson, colangite
esclerosante e hemocromatose. Os padrões ultra-sonográficos
incluem: redistribuição de volume (nos estágios iniciais, o
fígado pode aumentar de tamanho, porém, nos estágios
avançados, o fígado muitas vezes fica pequeno com o aumento
do lobo caudado / esquerdo. A relação da largura do lobo
caudado sobre o lobo direito maior que 0,65 é considerada
indicativa de cirrose.), ecotextura grosseira (maior
ecogenicidade e ecotextura grosseira são freqüentes),
superfície irregular, nódulos de regeneração (RM mais
sensível).

11. Metástases esplênicas são menos freqüentes que as


hepáticas. Quais os tumores mais envolvidos?
a) melanoma, carcinomas de cólon e pulmão
b) melanoma, mama e pulmão
c) carcinoma gástrico, melanoma, coriocarcinoma
d) próstata, renal e melanoma
e) nda

Comentário:os locais primários mais comuns de metástases


esplênicas são melanoma, mama e pulmão.

12. Em relação ao espessamento de paredes de víscera oca,


qual afirmativa é CORRETA?
a) o limite máximo de normalidade é 0,5 mm
b) processos inflamatórios e neoplásicos podem ocasionar
espessamento
c) a parede da alça intestinal é predominantemente hipoecóica
d) peristaltismo ausente ou reduzido é útil no diagnóstico de
segmento enfermo
e) todas as alternativas estão corretas

13. Com relação ao pseudocisto de pâncreas, assinale a


alternativa CORRETA:
a) quase que exclusivamente associado à pancreatite crônica
b) quase que exclusivamente associado à pancreatite aguda
c) a resolução expontânea dos cistos é comum
d) pseudocisto hemorrágico deve ser operado
e) nda
Comentário: pseudocistos de pâncreas são definidos como
coleções fluidas ricas em amilase localizadas dentro do tecido
pancreático ou adjacentes ao pâncreas e evolvidas por uma
parede fibrosa que não apresenta tecido epitelial. Ocorrem
geralmente como complicação das pancreatites em 2-3% dos
casos. Os achados tomográficos de pseudocisto incluem uma
coleção fluida redonda ou oval com uma fina ou grossa parede
que mostra realce pelo meio de contraste. Eles se desenvolvem
mais comumente como complicações de pancreatites agudas
ou crônicas. Após uma pancreatite aguda, o pseudocisto pode
se desenvolver em um período de 4 a 6 semanas. Eles podem
ser seguidos conservadoramente se forem menores que 6 cm de
diâmetroou em pacientes assintomáticos pois eles podem se
resolver espontaneamente. As complicações relacionadas aos
pseudocistos são infecção hemorragia, ruptura

14. Quanto aos tumores hepáticos benignos assinale a


alternativa INCORRETA:
a) os tumores vasculares são os tumores primários mais
freqüentes
b) os hemangiomas são usualmente periféricos, fortemente
ecogênicos e menores que 5cm
c) o diagnóstico definitivo dos hemangiomas deve ser feito
com punção percutânea
d) os adenomas são tumores muitas vezes indistinguíveis dos
hepatocarcinomas
e) a hiperplasia nodular focal é lesão frequentemente
hiperecogênica. É mais comum em mulheres com idade
inferior a 40 anos que fazem uso de anticoncepcionais.

Comentário: numa minoria de pacientes, as imagens obtidas não


permitem que se faça o diagnóstico definitivo de hemangioma.
Nesses casos, pode se realizar punção percutânea na tentativa de
elucidação diagnóstica.
A hiperplasia nodular focal é a segunda massa tumoral hepática
benigna mais comum depois dos hemangiomas. Essas massas são
consideradas lesões hiperplásicas do desenvolvimento
relacionadas com área de malformação ascular congênita. É mais
comum em mulheres, particularmente no período da concepção. É
tipicamente uma massa bem circunscrita e mais comumente
solitária que tem uma cicatriz central. . À US, a hiperplasia
nodular focal é com freqüência uma massa hepática sutil difícil de
se diferenciar do parênquima hepático adjacente. A cicatriz central
é vista como uma área hipoecóica linear ou estrelada na parte
central da massa. As características Doppler da hiperplasia
nodular focal são muito sugestivas por serem vistos vasos
sanguíneos periféricos e centrais bem desenvolvidos.

15. Os cálculos de vesícula biliar:


a) só apresentam sombra acústica posterior se forem de
densidade cálcica
b) independente da consistência química, apenas os cálculos
volumosos apresentam sombra acústica posterior
c) independente da consistência química apresentam sombra
acústica posterior
d) dificilmente evidenciam sombra acústica posterior em
obesos
e) nda

Comentário: estudos in vitro mostraram que todos os cálculos


biliares que ultrapassam 1mm devem ter uma sombra acústica ,
quaisquer que sejam sua composição, suas características de
superfície ou seu formato.

16. O diagnóstico diferencial entre hiperplasia nodular fcal


(HNF) e o carcinoma fibrolamelar (CFL) é feito por RM
hepática devido à diferença dos sinais de suas cicatrizes
centrais. Qual relação permite, usualmente, diferenciar as
duas patologias?
a) A HNF tem hipersinal em T1 e o CFL tem hipossinal em T1
b) A HNF tem hipersinal em T2 e o CFL tem hipossinal em T2
c) A HNF tem hipossinal em T1 e o CFL tem hipersinal em T1
d) A HNF tem hipossinal em T1 e o CFL tem hipersinal em T1
e) a cicatriz central é característica do adenoma hepático
Comentário: a forma fibrolamelar é variante do carcinoma
hepatocelular que incide em pacientes sem hepatopatia prévia,
na segunda ou terceira décadas de vida. Apresenta evolução
mais favorável que a forma clássica. Frequentemente não se
acompanha de elevação da dosagem sérica de alfa-fetoproteína.
Radiologicamente, é visto como uma massa única sólida,
volumosa, bem delimitada que pode apresentar cicatriz radiada
central. . A presença dessa cicatriz exige um diagnóstico
diferencial com hiperplasia nodular focal. As calcificações são
mais presentes no carcinoma fibrolamelar e o realce pelo
contraste deste costuma ser mais heterogêneo. Na RM, a
cicatriz central da hiperplasia nodular focal usualmente se
manifesta com hipersinal em T2 enquanto que a cicatriz do
carcinoma fibrolamelar geralmente tem hipossinal em T2.

17. As alterações clássicas da Doença de Crohn são:


a) observadas somente pela endoscopia
b) são observadas somente pelo enema opaco de duplo
contraste
c) são muito diferentes da retocolite ulcerativa
d) são úlceras, trajetos fistulosos e massas extrínsecas de
origem inflamatória. Cólon e íleo terminal são frequentemente
comprometidos nos enemas
e) as alterações mais freqüentes encontradas estão no bulbo
duodenal

18. Nas doenças do pâncreas, é CORRETO afirmar:


a) a presença de calcificações exclui o álcool como causa de
pancreatite crônica
b) a TC é menos sensível que as radiografias simples para
demonstrar calcificações
c) o carcinoma e a pancreatite convivem em 50% dos casos
d) na pancreatite aguda edematosa, o ultra-som pode mostrar
alterações enquanto a TC é normal
e) dilatação do ducto pancreático principal só ocorre na
pancreatite crônica
19. No abdômen fetal qual o significado do achado “dupla
bolha”?
a) dilatação do duodeno proximal
b) dilatação do colédoco
c) dilatação do antro gástrico
d) linfangioma retroperitoneal
e) as alternativas a e c estão corretas

20. Com relação ao baço:


a) acometimento neoplásico secundário (metástase) é raro
b) na esquistossomose mansônica sofre acometimento
multinodular
c) as infiltrações mielóides crônicas promovem redução da sua
ecotextura
d) na ICC geralmente não aumenta de volume
e) os tumores primários ocorrem frequentemente

Comentário: em pacientes com esquistossomose, a


esplenomegalia é encontrada universalmente e nódulos
hiperecóicos focais são observados em 5 a 10% dos pacientes.
São extremamente raras as condições malignas primárias do
baço. O acometimento metastático se dá de forma tardia e as
metástases esplênicas são comuns no caso de melanoma
maligno, linfoma e leucemia, sendo também observadas em
carcinomas de mama, ovário, pulmão e gástrico.As metástases
são hipoecóicas geralmente.

21. Diante de um caso de suspeita de obstrução intestinal


aguda, qual conjunto de exames é o mais eficaz em termos
de custo-benefício?
a) Radiografia abdominal, US e TC
b) Radiografia abdominal em decúbito e ortostática e TC
c) Radiografia abdominal em decúbito e ortostática US e RM
d) Radiografia abdominal em decúbito e ortostática, radiografia
de tórax e RM
e) Radiografia abdominal em decúbito e ortostática, radiografia
de tórax e US
22. Paciente de 30anos de idade, vítima de acidente
automobilístico, com suspeita de laceração esplênica e
perfuração duodenal. Qual seria a técnica por TC mais
adequada na tentativa diagnóstica das hipóteses
supracitadas?
a) contra-indicar contraste EV e oral
b) indicar contraste EV e contra-indicar contraste oral
c) contra-indicar contraste EV e indicar contraste oral
d) indicar contraste EV e, na ausência de
pneumoperitôneo/líquido na cavidade, utilizar contraste iodado
via oral
e) indicar contraste EV e, na ausência de
pneumoperitôneo/líquido na cavidade, utilizar contraste
baritado via oral

23. O padrão de impregnação mais freqüente do


hemangioma hepático estudado através da técnica de TC nas
fases pré-contraste, fase arterial, fase venosa e fase tardia (8-
12 min) corresponde respectivamente a:
a) hipodenso, realce periférico centrípeto, tendendo a
homogeneização, isodenso
b) hipodenso, realce periférico centrípeto, homogeneização
completa, hipodenso
c) hipodenso, realce periférico centrípeto, isodenso, isodenso
d) hipodenso, hiperdenso, isodenso, hipodenso
e) hiperdenso, realce periférico centrípeto, homogeneização,
isodenso

24. A presença de microcalcificações em lesão tumoral do


antro gástrico pode ser:
a) carcinoma
b) adenocarcinoma
c) carcinoma mucinoso
d) leiomioma
e) leiomiossarcoma
Comentário: alguns adenocarcinomas podem produzir excesso
de mucina extracelular e esses carcinomas podem mostrar
calcificações pontilhadas

25. Colecistite enfisematosa é encontrada principalmente


em pacientes com:
a) cálculo impactado no cístico
b) cálculo impactado no hepato-colédoco
c) doença cardiovascular arterioesclerótica
d) gota
e) diabetes descompensada

Comentário: a colecistite enfisematosa é uma complicação da


colecistite aguda caracterizada por gás no interior ou na parede
da vesícula biliar. Nos pacvientes, também pode-se observar
gás nos ductos biliares. Esse tipo de colecistite é mais comum
em diabéticos e pacientes idosos. A isquemia e o
supercrescimento bacteriano com Clostridium perfrigens foram
implicados como fatores de contribuição no desenvolvimento
da colecistite enfisematosa. . A vesícula é 5 vezes mais
propensa a perfurar do que nos outros tipos de colecistite
aguda. Tais achados, entretanto, podem ser observados em
fístulas colecistoentéricas pós-inflamatórias ou neoplásicas.

26. Qual dos processos do delgado que, com menor


freqüência, estenosa:
a) Tuberculose
b) Crohn
c) Linfossarcoma
d) Hodgkin
e) amebíase

27. Com relação ao carcinoma do cólon e reto:


a) a sua incidência pode ser reduzida pela retirada de todos os
pólipos sempre que encontrados
b) é um achado comum no adenoma viloso
c) pode ser prevenido pelo uso de dieta pobre em resíduos
d) frequentemente incide nos adenomas hamartomatosos
e) é raro na síndrome de Cronkhite-Canadá

28. Massas adrenais são observadas em até 5% dos


estudos abdominais por TC (incidentalomas). Assinale a
alternativa INCORRETA
a) A maioria das massas são benignas (adenoma cortical não
funcionante)
b) mielolipoma e cisto são de fácil caracterização no estudo por
TC
c) Com TC sem contraste, atenuação menor que 10 UH tem
alta especificidade e sensibilidade para diagnóstico de
adenoma por conter lípides
d) hemorragia adrenal ocorre mais à direita e apresenta
coeficiente de atenuação alto precocemente (50 a 90 UH)
e) ausência de massa supra-renal praticamente afasta a
possibilidade de feocromocitoma como causa de hipertensão

Comentário: embora 90% dos feocromocitomas se originem na


adrenal, até 10% têm origem extra-adrenal, havendo muitas
destas lesões na porção infra-renal do retroperitônio,
originando-se no órgão de Zuckerlandl.

29. Nos casos de megaesôfago, a bolha gástrica está mais


frequentemente:
a) aumentada
b) normal
c) ausente
d) de contorno irregular
e) de contorno espessado

30. Lesão de aspecto cístico junto a parede posterior do


estômago vista em US, TC e RM sem sintomas clínicos
provavelmente corresponde a:
a) cisto de duplicação entérico
b) pseudocisto de pâncreas
c) tumor cístico do pâncreas
d) tumor cístico do estômago
e) tumor benigno da parede do estômago
31. No trauma fechado abdominal, o órgão mais lesado é:
a) duodeno
b) fígado
c) baço
d) peritônio
e) rins

32. Na TC do fígado, baço ou rins, um hematoma sub-


capsular é considerado:
a) lesão grave
b) lesão leve
c) esse método diagnóstico não serve para esta avaliação
d) nda

33. Qual dos achados abaixo é característica precoce da


cirrose?
a) Superfície hepática nodular
b) Aumento do espaço peri-portal
c) Esplenomegalia
d) Ascite
e) Varizes de esôfago

34. Todos os achados abaixo são aspectos de colite


ulcerativa na TC, EXCETO:
a) envolvimento retal
b) extensão proximal da doença a partir do reto
c) espessamento mural concêntrico
d) aumento das pregas haustrais
e) visibilização de 3 camadas distintas da parede do colo
(estratificação da parede)

Comentário: a colite ulcerativa envolve o reto praticamente em


todos os pacientes afetados. Estende-se em sentido proximal em
um segmento contínuo para o restante do cólon em uma extensão
variável. Em todos os casos, há o envolvimento de todo o cólon.
A TC mostra espessamento mural, concêntrico, leve a moderado,
com a parede colônica apresentando tipicamente 6 a 10 mm de
espessura. A mucosa, a submucosa apresentam-se com baixa
densidade bem como a serosa, possibilitando a visibilização das
três camadas. A gordura que circunda o reto geralmente tem
atenuação aumentada (reto em aspecto de alvo).

35. O local mais comum de linfoma isolado do intestino


grosso é:
a) reto
b) sigmóide
c) flexura esplênica
d) flexura hepática
e) ceco

Comentário: os linfomas primários colorretais são raros,


representando cerca de 2% das neoplasias malignas do intestino
grosso. A região do ceco e do íleo terminal são as mais
acometidas.

36. A porção do trato gastro-intestinal mais comumente


lesada após um trauma abdominal fechado é:
a) esôfago
b) estômago
c) intestino delgado
d) intestino grosso
e) reto

Comentário: os hematomas intramurais e lacerações do trato


gastrointestinal geralmente ocorrem nos locais de fixação
intestinal relativa como o duodeno e o jejuno próximo ao
ligamento de Treitz

37. Em uma ultra-sonografia abdominal, a identificação de


uma imagem ecogênica acompanhada de sombra acústica na
projeção da cabeça pancreática e dilatação da árvore biliar
sugere:
a) cálculo no colédoco terminal
b) Tumor do colédoco terminal
c) áscaris no colédoco
d) pancreatite crônica
e) tumor de cabeça de pâncreas

38. Dilatação do sistema venoso portal pode ser devido a:


I – insuficiência ventricular direita
II – cirrose
III – estenose mitral
IV - Hipertensão arterial

a) I, II, IV
b) II, III, IV
c) I, II
d) I, II, III
e) I, II, III, IV

39. O processo unciforme está localizado em:


a) baço
b) rim
c) vesícula
d) pâncreas
e) fígado

40. A tríade portal consiste de:


a) artéria hepática, veia hepática e porta hepática
b) veia porta, artéria hepática e colédoco
c) Veia esplênica, veia porta e veia hepática
d) Colédoco, ducto cístico e ductos hepáticos direito e
esquerdo
e) Artéria hepática, artéria esplênica e veia porta

41. Em um paciente com doença policística hepática, que


órgãos devem ser examinados?
a) rins
b) pâncreas
c) rins e pâncreas
d) baço
e) rins e baço
42. Em colangio-ressonância, a identificação de dilatação
simultânea do colédoco e ducto de Wisung EXCLUI qual
diagnóstico?
a) Tumor de cabeça de pâncreas
b) Cálculo
c) Tumor de papila duodenal
d) Oddite (papilite)
e) Tumor de Klatskin

43. Qual das incidências mais adequadas para o


diagnóstico de pneumoperitônio quando o paciente não pode
ficar em pé?
a) Decúbito lateral esquerdo com raios horizontais
b) Decúbito lateral direito com raios horizontais
c) Perfil esquerdo com raios verticais
d) Perfil direito com raios verticais
e) Perfil esquerdo com raios horizontais

44. Causas de vômitos na segunda infância (5 a 18 anos),


EXCETO:
a) gastroenterite viral
b) intoxicação alimentar
c) vômitos psicogênicos
d) refluxo gastroesofágico
e) doença ulcerosa

Comentário: as causas de vômito mais comuns na segunda


infância são: gastroenterite viral, intoxicação alimentar, vômitos
psicogênicos. Dentre as causas incomuns estão apendicite,
acalasia, Doença de Crohn, cólica renal, enxaqueca.

45. Com relação ao refluxo gastroesofágico (RGE),


podemos afirmar, EXCETO:
a) inúmeros distúrbios pulmonares como asma, pneumonia
recorrente, bronquite e fibrose pulmonar tem sido
correlacionados ao RGE
b) refluxo e regurgitação certamente podem ocorrer em
lactentes sem se acompanhar de manifestações respiratórias
c) a técnica cirúrgica mais empregada na cura do refluxo é a
fundoplicatura de nissen
d) o estudo baritado do esôfago para avaliação da porção distal
visa o diagnóstico de hérnia de hiato, estenose esofagiana e
sinais sutis de esofagite
e) o teste do sifão de água é para diagnosticar com grande
acuidade o RGE

46. Qual o aspecto na TC da Síndrome de Budd-Chiari?


a) Hipodensidade focal sem realce pré-contraste
b) Densidade heterogênea com realce anelar pós contraste
c) Maior atenuação na porção central do fígado com realce
central em relação à periferia
d) Não se verifica a alteração da densidade
e) Desaparecimentodos vasos portais

Comentário: a síndrome de Budd-Chiari consiste na obstrução da


drenagem venosa hepática no plano das veias hepáticas ou da veia
cava inferior por trombose ou mais raramente por membranas. Na
TC, logo após a administração venosa do meio de contraste
iodado, o fígado apresenta-se aumentado e com zonas de
atenuação diminuídas, com aspecto “em mosaico”. O lobo
caudado (segmento I) caracteristicamente se hipertrofia e se
apresenta com atenuação mais homogênea, diferentemente do
restante do fígado.

47. Na colite ulcerativa, quais os principais aspectos


radiológicos?
a) O cólon se mostra rígido
b) O cólon apresenta contorno irregular, bem como pregueado
mucoso sem alteração
c) Há apenas edema do pregueado mucoso não havendo
alteração da morfologia do cólon
d) Há aumento da motilidade cólica
e) Há edema, ulceração e alteração da motilidade caracterizada
por espasmos e irritabilidade
48. A proeminência dos seios de Rokitanski-Aschoff na
vesícula biliar caracterizam:
a) cálculos
b) carcinoma
c) hidropsia
d) colecistite
e) adenomiomatose

49. Nas hepatopatias crônicas, é CORRETO afirmar que:


a) As alterações ultra-sonográficas são dependentes da fase da
doença, sendo que inicialmente pode não haver alteração da
textura hepática
b) O achado de esplenomegalia está sempre associado à
hipertensão portal
c) A incidência de colecistopatia calculosa na população de
hepatopatas crônicos é semelhante a da população geral
d) São sinais maiores de hipertensão portal a esplenomegalia e
a fibrose portal
e) A retração do fígado está presente desde o estágio inicial da
doença

Comentário:

50. Na doença de Crohn, é CORRETO afirmar:


a) As manifestações radiográficas iniciais são caracterizadas
pela presença de fístulas
b) O comprometimento é exclusivo do intestino delgado,
poupando o cólon
c) Pode produzir padrões de lesões com distribuição salteada
com áreas normais em meio a segmentos patológicos ou
causar lesões de segmentos mais longos
d) TC e US não estão indicados como métodos para avaliação
desta doença
e) Os achados radiográficos estão diretamente relacionados à
intensidade dos sintomas clínicos

51. Na TC sem contraste, qual a condição mais provável


em que é possível se observar intestino delgado com
espessamento localizado e hiperdenso da parede, às vezes
associado à ascite com nível líquido hiperdenso?
a) neoplasia
b) doença inflamatória
c) pólipo
d) hemorragia intramural
e) lesão isquêmica

52. Qual das entidades abaixo descritas é tradicionalmente


associda à hiperecogenicidade periportal hepática?
a) cirrose alcoólica
b) hidatidose
c) esquistossomose mansônica
d) doença de Wilson
e) hepatite aguda

53. Paciente de 60 anos de idade com história pregressa de


dores no hipocôndrio direito refere há 12 horas vômitos e
parada de eliminação de gases e fezes. A radiografia simples
de abdômen evidencia calcificação na fossa ilíaca direita e
distensão de alças de intestino delgado. O diagnóstico
provável é:
a) colecistite
b) infarto intestinal
c) pancreatite aguda
d) íleo biliar
e) diverticulite

54. Qual das alternativas abaixo é CORRETA a respeito de


colangite esclerosante?
a) é uma doença inflamatória crônica que compromete os
ductos biliares intra e extra-hepáticos e com menor
freqüência também pode comprometer os ductos císticos
pancreáticos
b) Há forte associação desta com doença inflamatória
intestinal, sendo a Doença de Crohn a mais comum
c) Não há associação com desenvolvimento de
colangiocarcinoma
d) A faixa etária é coincidente com a do adenocarcinoma
pancreático
e) Laboriatorialmente há elevação de bilirrubinas, porém a
fosfatase alcalina é normal

Comentário: a colangite esclerosante, em geral, está associada a


doenças inflamatórias intestinais, particularmente a retocolite
ulcerativa. Ela se manifesta por múltiplas estenoses ductais
biliares acompanhadas de espessamentos parietais. Inicialmente,
há discreta dilatação à montante dessas estenoses, porém os casos
mais avançados podem demonstrar moderada dilatação ductal
pré-estenótica. É mais freqüente em homens, adultos jovens.
Normalmente acomete os ductos intra e extra-hepáticos, sendo
mais raros os envolvimentos do ducto cístico e da vesícula biliar.

55. Em relação à TC do fígado, em qual das alternativas


estão duas condições associadas com elevação da densidade
hepática?
a) esteatose e hipertensão portal
b) cirrose e quimioterapia sistêmica
c) hemocromatose e hepatite
d) uso de amiodarona e de drogas antireumáticas à base de
ouro
e) Hemossiderose e hepatocarcinoma multifocal

Comentário: além da hemocromatose, outras condições que


podem levar ao aumento da densidade hepática são o uso de
amiodarona e de medicamentos a base de sais de ouro.

56. O Tumor de Klatskin corresponde ao:


a) Carcinoma que se origina no infundíbulo da vesícula biliar
b) Carcinoma da ampola de Vater
c) Carcinoma biliar que tem origem na confluência dos ramos
biliares esquerdo e direito
d) Tumor com origem em linfonodos do hilo hepático, com
invasão portal e biliar, secundariamente
e) Carcinoma de células hepáticas com invasão biliar
57. O sistema venoso portal inclui todas as veias que
drenam o sangue:
a) Do baço, pâncreas e todo trato digestivo
b) Do baço, pâncreas e todo trato digestivo e vesícula bilar
c) Do baço, pâncreas e todo trato digestivo (incluindo-se o reto
e dois terços proximais do esôfago) e vesícula bilar
d) Do baço, pâncreas e todo trato digestivo (incluindo-se o reto
e dois terços proximais do esôfago)
e) Do fígado, baço, pâncreas e todo trato digestivo

Comentário: o sistema portal drena uma área bastante extensa,


que inclui todo canal alimentar, da extremidade inferior do
esôfago à parte superior do canal anal e ainda baço, pâncreas e
vesícula biliar.

58. Em relação à litíase vesicular, é CORRETO:


a) pode ocorrer em crianças prematuras submetidas a terapia
com furosemida
b) é de freqüência alta no grupo pediátrico
c) a presença de cálcio é importante para o diagnóstico ultra-
sonográfico
d) a mobilização do paciente não é uma manobra necessária
para o diagnóstico
e) apesar de poder ocorrer neonatos, ainda não foi descrita sua
ocorrência no período pré-natal

Comentário: os cálculos de vesícula biliar na infância não são


raros. No RN e lactentes, pode ser idiopática, mas frequentemente
é observada em associação à nutrição parenteral total, diuréticos,
sepse e doenças do intestino delgado. Em crianças mais velhas, a
anemia hemolítica, a cirurgia para escoliose, fibrose cística e uma
circulação entero-hepática devido a uma doença no íleo pode
levar a cálculos.

59. Hepatocarcinoma fibrolamelar é uma forma distinta de


tumor hepático, diferenciando-se clinica e histologicamente.
São características ecográficas do hepatocarcinoma
fibrolamelar:
a) margens lobuladas e ecogenicidade variando de hipo a
hiperecóica
b) alta ocorrência de calcificação
c) geralmente são lesões multifocais
d) diferentemente do oncocitoma e outras lesões, “cicatriz
central” não foi ainda descrita
e) a e b são corretas

Comentário: a forma fibrolamelar é a variante do carcinoma


hepatocelular que incide em pacientes sem hepatopatia prévia, na
segunda ou terceira décadas de vida e que a evolução é mais
favorável que na forma clássica. Geralmente NÃO se acompanha
de elevações na dosagem de alfa-feto-proteína. Radiologicamente
é visto como uma massa única, sólida, volumosa, bem delimitada
e que pode apresentar uma cicatriz radiada central (diagnóstico
diferencial com hiperplasia nodular focal). Calcificações estão
mais presentes que na hiperplasia nodular focal.

60. São achados ecográficos no estudo do apêndice


vermiforme que sugerem apendicite aguda:
a) Compressibilidade preservada, calibre maior que 8 mm e
presença de apendicolito
b) Compressibilidade preservada, calibre maior que 4 mm e
ausência de apendicolito
c) Não compressibilidade, calibre menor que 4 mm e ausência
de apendicolito
d) Não compressibilidade, calibre maior que 8 mm e presença
de apendicolito
e) Não compressibilidade, calibre maior que 4 mm e presença
de apendicolito

61. Em relação ao hemangioma cavernoso hepático, é


CORRETO:
a) Ocorre em cerca de 1 a 4% dos indivíduos, com prevalência
significamente maior no sexo masculino
b) Sintomas clínicos relacionados ao hemangioma cavernoso
são raros
c) Seu aspecto ecográfico é típico, permitindo segurança
quanto ao diagnóstico diferencial com outras lesões
d) Apresenta padrão fluxométrico de alta velocidade de pico
sistólico e altos índices de resistividade, devido ao intenso
fluxo no seu interior
e) Biópsia por agulha fina deve ser evitada devido a grande
risco de hemorragia

Comentário: o hemangioma hepático é o tumor mais freqüente do


fígado, sendo observado em até 20% da população. Mais
freqüente em mulheres, os hemangiomas tendem a ser múltiplos,
periféricos e pequenos (1 a 3cm de diâmetro). Na TC, os
hemangiomas aparecem hipoatenuantes em relação ao fígado
normal, na fase sem contraste endovenoso. Durante a fase portal
do exame, nota-se realce periférico, geralmente globuliforme e na
fase de equilíbrio há progressivo realce centrípeto. Admite-se que
quanto maior o tumor, maior a necrose central.

62. Os hemagiomas hepáticos apresentam no estudo por


Doppler:
a) Sinal de fluxo de alta velocidade
b) Sinal de Fluxo de baixa velocidade (espectro tipo portal) ou
ausência de sinal
c) Altas velocidades de pico sistólico com conseqüentes
índices de resistividade altos
d) Padrão morfológico trifásico, diferindo do restante do
parênquima
e) Velocidade final diastólica acima de 70 cm/s

63. Características da infiltração gordurosa hepática: a


infiltração gordurosa hepática resulta da deposição de
triglicérides no interior dos hepatócitos, sendo causada por
obesidade, corticoidoterapia quimioterapia, nutrição
parenteral prolongada, fibrose cística e outras condições. Na
TC, observa-se diminuição da atenuação do parênquima
hepático (atenuação hepática fica 10 UH menor que a do
baço). Pode ser focal ou difusa (raramente assume uma
forma multinodular)
64. Todas as afirmativas concernentes ao portador de
SIDA estão corretas, EXCETO:

a) a inflamação alitiásica da vesícula biliar pode ocorrer


b) podem apresentar quadro clínico semelhante à colecistite
aguda litiásica, mesmo sem a detecção do cálculo vesicular
c) espessamento exuberante da parede vesicular é encontrado
na grande maioria dos casos
d) líquido peri-vesicular pode estar presente
e) pode haver dilatação do ducto hepático comum (por
estenose papilar)

65. São complicações do transplante hepático, EXCETO:


a) trombose da artéria hepática
b) trombose da veia porta
c) abscessos micóticos
d) fígado policístico
e) aerobilia

66. Constituem cerca de 90% das causas de pancreatites


agudas:
a) parotidite e hepatite B
b) SIDA e litíase biliar
c) Alcoolismo e dislipidemias
d) Litíase biliar e neoplasias pancreáticas
e) Alcoolismo e litíase biliar

67. O espessamento de pregas de mucosa do estômago é


comum em várias enfermidades, com EXCEÇÃO em:
a) linfoma
b) esclerodermia
c) gastrites
d) adenocarcinoma gástrico
e) enfermidade de Menetrier
68. Todas as afirmativas abaixo são causas de cirrose,
EXCETO:
a) hemocromatose
b) infecção viral
c) alcoolismo
d) colangite esclerosante
e) colecistite crônica

69. Todos os seguintes sinais são altamente sugestivos de


perfuração intestinal na TC, EXCETO:
a) espessamento focal da parede intestinal
b) espessamento difuso da parede intestinal
c) líquido entre alças
d) estravazamento de contraste oral
e) ar no recesso retal

70. Todas as afirmativas concernentes ao estudo dinâmico


do fígado através da TC estão corretas, EXCETO:
a) o retardo usual para a fase arterial é de 15-20 segundos
b) na fase arterial, a veia porta pode estar opacificada
c) na fase portal, há opacificação das veias supra-hepáticas
d) o retardo usual para a fase portal é de 50-60 segundos
e) as lesões neoplásicas primárias ou secundárias são nutridas
preferencialmente pela veia porta

Comentário: o fígado recebe 75% do seu suprimento sanguíneo da


veia porta e os 25% remanescentes da artéria hepática. Em
contraste, as neoplasias hepáticas recebem o seu suprimento
sanguíneo da artéria hepática com suprimento relativamente
pequeno da veia porta.

71. Ruptura traumática do duodeno, perfuração do cólon


descendente, carbúnculo renal e enfisema mediastinal têm
em comum a possibilidade de causar:
a) obstrução intestinal alta
b) pneumoperitônio
c) enfisema retro-peritonial
d) sangramento retro-peritonial
72. O sinalda “dupla bolha” pode ser encontrado nas
seguintes condições, EXCETO:
a) pâncreas anular
b) íleo meconial
c) atresia duodenal
d) má-rotação intestinal
e) estenose duodenal

73. Os seios de Rokitanski-Aschoff na vesícula biliar


caracterizam:
a) adenomiomatose
b) cálculos
c) hidropsia
d) colecistite
e) empiema

74. Em relação à anatomia da cavidade abdominal,


podemos afirmar, EXCETO:
a) o grande omento origina-se na grande curvatura
gástrica e estende-se caudalmente sobre os órgãos
abdominais e à TC tem densidade de gordura
b) a retrocavidade dos epíplons não apresenta nenhuma
comunicação coma grande cavidade
c) a pequena cavidade dos epíplons é identificada à TC
como espaço entre o estômago e o pâncreas
d) o pâncreas, cólons ascendente e descendente e a maior
parte do duodeno localizam-se no espaço pararrenal
anterior
e) a cabeça pancreática situa-se, em geral, anteriormente
à desembocadura da veia renal esquerda na veia cava
inferior

As questões 46 e 47,referem-se às figuras abaixo:


75. Considere os achados das figuras e assinale o
diagnóstico CORRETO
a) Cistos hepáticos simples
b) Neoplasia metastática
c) Hepatocarcinoma multifocal
d) Equinococose
e) Linfoma

76. Considere os achados das figuras e assinale verdadeiro


(A) ou Falso (B) e correlacione com a alternativa
CORRETA:

I – Os abscessos piogênicos hepáticos têm como causa a


colangite ascendente, trauma, flebite portal e cirurgia (A)
II – O linfoma hepático é geralmente multifocal e é primário
no órgão (B) geralmente secundário no órgão
III – A presença de calcificação não é freqüente nos
hepatocarcinomas (A)
IV – Lesões metastáticas hepáticas hipovascularizadas tendem
a se apresentar como nódulos hipodensos à TC (A)
V – Na doença policística renal do tipo adulto, a presença de
cistos hepáticos ocorre em 20% dos casos (B) ocorre na
maioria dos casos durante a evolução da doença

a) A,B,A,A,B
b) A,A,B,A,A
c) B,A,B,B,A
d) A,B,B,A,B

As questões 48 e 49,referem-se às figuras abaixo:

77. As figuras se referem a uma paciente feminina, 27


anos, com dor abdominal epigástrica e febre. Qual o
diagnóstico correto?
a) Cisto renal infectado
b) Pancreatite aguda
c) Sinais de espessamento do antro gástrico sugerindo
gastrite
d) Abscesso hepático
e) Colecistite aguda

78. Com relação aos abscessos hepáticos amebianos, é


CORRETO afirmar:
a) Na maioria dos casos eles são múltiplos
b) A presença de gás no interior do mesmo sugere o
diagnóstico
c) As margens dos mesmos são regulares
d) Septações internas são observadas em cerca de 30%
e) Todas as alternativas estão corretas

Comentário: o abscesso hepático amebiano é secundário à


infecção no cólon por Entamoeba hystolitica. É a complicação
extra-intestinal mais comum da amebíase, sendo verificada em 3 a
9% dos casos. Os pacientes geralmente apresentam dor no
quadrante superior direito (3/4 dos abscessos amebianos ocorrem
no lobo hepático direito). O lobo hepático direito é o mais
frequentemente acometido e as lesões tendem a ter mais de 3 cm
de diâmetro. Geralmente os abscessos hepáticos amebianos são
vistos na TC como formações arredondadas hipoatenuantes,
podendo apresentar uma sucessão de halos hiper e hipoatenuantes
no parênquima que circunda a lesão. Os abscessos amebianos
podem se complicar com a formação de abscessos subfrênicos ou
sub-hepáticos e de fístulas com a pleura ou o pericárdio. Uma
outra complicação possível é a ruptura para a cavidade peritoneal.
Em crianças, os abscessos em geral são múltiplos e ocorrem com
mais freqüência em neonatos com menos de 1 ano de idade

79. Proliferação de tecido fibroso que se deposita sob a


forma de massas, iniciando-se usualmente ao nível da
bifurcação aórtica e estendendo-se até o nível renal ou
excepcionalmente até o mediastino é a descrição de qual das
patologias abaixo:
a) fibrossarcoma retroperitoneal
b) adenomegalias em manto
c) Doença de Addison
d) Fibrose retroperitoneal
e) Hiperplasia fibrótica benigna

80. Qual a incidência de trombose de veia porta em


pacientes com síndrome de Budd-Chiari?
a) 1 a 2%
b) 5 a 7%
c) 7 a 10%
d) 10 a 20%
e) nda

Comentário: a síndrome de Budd-Chiari é uma doença


relativamente rara caracterizada pela oclusão da luz das veias
hepáticas, com ou sem a oclusão da veia cava inferior. O grau
de oclusão e presença de uma circulação colateral predizem a
evolução clínica. As causas de síndrome de Budd Chiari
incluem anormalidades de coagulação como policitemia vera,
leucemia crônica, gravidez, entre outros estados de
hipercoagulabilidade. Quadro clínico típico é o de uma mulher
adulta jovem que usa anticoncepcionais orais que apresenta um
quadro agudo de ascite, dor no hipocôndrio direito,
hepatomegalia e, em menor escala, esplenomegalia. Ascite é
invariavelmente observada. O fígado apresenta-se grande e
bulboso na fase aguda. Há incapacidade de visibilizar as veias
hepáticas, estenose com dilatação proximal. Há trombose da
veia porta concomitante em até 20% dos casos.

81. Paciente do sexo feminino, 32 anos, com sagramento


nas fezes. Tem antecedentes de dores pélvicas recorrentes de
forte intensidade. Enema opaco demonstrou lesão de aspecto
extrínseco na parede anterior do reto. Das condições abaixo,
qual a mais apropriada?
a) diverticulite
b) abscesso tubo-ovariano
c) carcinoma epidermóide de colo uterino
d) adenocarcinoma de ovário
e) endometriose

82. Em TC de fígado, em qual das alternativas estão duas


condições associadas com elevação da densidade hepática?
a) esteatose e hipertensão portal
b) cirrose e quimioterapia sistêmica
c) hemocromatose e hepatite
d) uso de amiodarona e drogas antireumáticas a base de ouro
e) hemossiderose e hepatocarcinoma multifocal

Comentário: o uso de amiodarono / sais de ouro e


hemocromatose são algumas causas de aumento difuso da
densidade hepática. A esteatose hepática resulta da deposição
de triglicérides no interior dos hepatócitos, sendo causada por
obseidade, diabetes, hepatite acentuada, síndrome de Reye,
alcoolismo, desnutrição, corticoterapia, quimioterapia, nutrição
parenteral prolongada entre outras.

83. Qual a afirmativa CORRETA a respeito das desordens


vasculares do fígado?
a) Transformação cavernosa da porta ocorre na fase aguda da
trombose de veia porta
b) A veia cava inferior tem calibre aumentado na síndrome de
Budd Chiari e em pacientes com ICC
c) A hipertrofia do lobo caudado, compressão e distorção das
veias hepáticas e captação heterogênea do meio de contraste
são achados comuns na cirrose e Síndrome de Budd-Chiari,
porém, nesta última, o contorno hepático é liso
d) a causa mais comum de infarto hepático é a obstrução da
artéria hepática secundária à aterosclerose
e) Ascite é encontrada em ICC e cirrose, porém não é vista em
casos de Síndrome de Budd Chiari e infarto hepático

Comentário: Na trombose crônica da veia porta,


frequentemente são identificadas pequenas veias colaterais
periporta (transformação cavernosa). A veia cava inferior
frequentemente apresenta-se estreitada ou ocluída, podendo
ocorrer veias colaterais dilatadas. Os pacientes com síndrome
de Budd Chiari podem apresentar fígados com características
semelhantes aos da cirrose em fase avançada (hipertrofia do
lobo caudado, compressão e distorção das veias hepáticas e
captação heterogênea do meio de contraste). Entretanto, não há
presença decontorno hepático nodular ou varizes extra-
hepáticas. As causas mais comuns de infarto hepático são os
transplantes hepáticos e complicações vasculares da
colecistectomia laparoscópica. Raramente ele está relacionado
com a oclusão da artéria hepática por aterosclerose. Ascite está
sempre relacionada à Síndrome de Budd Chiari.

84. Valores considerados como superiores da normalidade


para a veia porta, veia esplênica e veia mesentérica superior,
respectivamente:
a) 1,2, 0,9 e 0,6 cm
b) 1,2, 0,9 e 0,9 cm
c) 1,0, 0,9 e 0,6 cm
d) 1,2, 0,7 e 0,6 cm
e) 1,0, 0,7 e 0,6 cm

85. Qual das condições abaixo descritas está associada ao


espessamento da parede da vesícula biliar?
a) ascite
b) hepatite
c) pneumonia de base direita
d) pielonefrite
e) todas as alternativas acima

Comentário: além das inflamações, outras condições


associadas ao espessamento difuso da parede vesicular incluem
as disfunções hepáticas (associadas a alcoolismo,
hipoalbuminemia, ascite e hepatite), ICC, patologias renais,
AIDS e sepse.

86. Em relação aos cistos verdadeiros pancreáticos, é


FALSO:
a) estão recobertos por epitélio
b) os cistos mucinosos são habitualmente volumosos (acima de
10 cm)
c) os cistos neoplásicos representam acima de 50% das lesões
císticas verdadeiras pancreáticas
d) são divididos em cistos de retenção, cistos congênitos e
cistos neoplásicos
e) os cistos neoplásicos tem prevalência maior no sexo
feminino

Comentário: cistos pacreáticos verdadeiros são raros, sendo


observados em alguns pacientes com doença policística renal.
O aspecto radiológico é o de uma ou várias lesões bem
delimitadas com conteúdo líquido homogêneo, sem provocar
alterações no parênquima pancreático adjacente. As neoplasias
císticas do pâncreas são incomuns, constituindo 5 a 15% das
massas pancreáticas císticas. Essasneoplasias são divididas em
2 grupos – adenoma microcístico (cistoadenoma seroso) e
neoplasia cística mucinosa. O adenoma microcístico é um
grupo de neoplasias encontrado em população idosa (60 anos
ou mais) com umafraca predileção pelo sexo feminino. O
tamanho do tumor pode variar de 1 a 12cm, com diâmetro
médio de aproximadamente 5cm. À TC, essa neoplasia tem um
contorno liso ou lobulado, com um espectro de aspectos
próprios do tecido tumoral, variando de uma apresentação
quase sólida devido à presença de numerosos pequenos cistos,
passando por muitos cistos pequenos até massa de aspecto
mais multilocular que possui septos e paredes finos. Os
componentes de tecidos moles desse tumor são realçados após
a administração IV do meio de contraste. As neoplasias
pancreáticas císticas macrocísticas devem ser consideradas
neoplasias malignas porque parece haver uma evolução
contínua dessas lesões com o tempo, passando de benignas
para malignas. Tais tumores são mais comuns em mulheres,
com uma razão de 6:1 e apresentam-se entre idades de 40 e 60
anos sendo mais freqüentes no corpo e na cauda. São grandes,
encapsulados e multiloculados. Os septos são mais espessos
que no microcístico e raramente podem calcificar.

87. A respeito da gastrosquise, é INCORRETO afirmar:


a) O defeito geralmente é do lado direito
b) Polidramnio é achado encontrado tanto na gastrosquise
quanto na onfalocele
c) malformações maiores associadas são comuns
d) o conteúdo herniário não é coberto por uma membrana
e) o cordão umbilical se insere normalmente na parede
abdominal anterior.

Comentário: a gastrosquise é um defeito da parede abdominal


localizada lateral e geralmente à direita da linha média,
próximo a um umbigo normoposicionado. Na gastrosquise,
geralmente é o intestino que tem hérnia através da parede
abdominal. O contato das alças com o líquido amniótico lesa o
intestino. O intestino apresenta um distúrbio na mobilidade.
São raras outras anomalias associadas.
88. Paciente do sexo feminino com 57 anos apresenta `TC
de abdome em espessamento noduliforme de grande omento
com líquido livre na cavidade peritoneal. Assinale a
alternativa que contém os principais diagnósticos
diferenciais.
a) Tuberculose e carcinomatose peritoneal
b) pseudomixoma peritoneal e lipossarcoma de grande omento
c) mesenterite esclerosante e paracoccidiodomicose
d) torção do grande omento e apendagite
e) linfoma e hepatopatia crônica

89. São achados tomográficos da Síndrome de Budd-


Chiari, EXCETO:
a) hepatomegalia
b) ascite é achado comum
c) hipoatenuação do lobo caudado na fase contrastada
d) trombo portal
e) estreitamento da veia cava inferior

90. Com relação aos pólips juvenis, as afirmativas abaixo


estão corretas, EXCETO:
a) é o tumor de cólon mais freqüente em crianças
b) 25 a 60% dos pólipos ocorre na parte proximal do sigmóide
c) Existe uma tendência familiar
d) Em geral são malignos
e) a extirpação dos pólipos juvenis é desejável para aliviar o
sangramento.
Comentário: o pólipo juvenil típico da infância geralmente é
considerado uma lesão isolada, particularmente ocorrendo no
reto. A apresentação comumente ocorre com sangramento retal
ocorrendo entre 1 e 10 anos de idade. A polipose juvenil é uma
doença autossômica dominante. Eles podem ocorrer em
qualquer lugar do trato gastrointestinal, porém são mais
comuns no cólon, onde eles chegam a ser 50 a 100. Os pólipos
frequentemente são pedunculados e histologicamente
hamartomas. Apesar de ter acreditado por muitos anos que tais
hamartomas tivessem um potencial maligno insignificante,
agora considera-se que a polipose juvenil é uma condição pré-
cancerosa importante, apesar de rara.

91. Com relação ao divertículo de Meckel, podemos


AFIRMAR:
a) Divertículo de Meckel é um resquício do conduto de Muller
que brota ao longo da borda anti-mesentérica a cerca de 70cm
do íleo terminal
b) as complicações mais freqüentes são sangramento e a
degeneração maligna
c) os exames baritados são muito úteis para seu diagnóstico
d) quase todos os Divertículos de Meckel complicados com
perda de sangue não contém mucosa gástrica
e) atualmente, a precisão global da cintilografia para detecção
de divertículo de Meckel é de 98%

Comentário: o Divertículo de Meckel consiste na persistência


do ducto onfalomesentérico. Localiza-se a cerca de 45 a 60 cm
da válvula ileocecal. Foi detectado em até 4% da população e,
na maioria das vezes, é assintomático. Todavia, pode causar
problemas, sendo local de volvulo ou intussuscepção, com a
conseqüente obstrução do intestino delgado. Os pacientes
podem apresentar inflamação e perfuração semelhante às
encontradas no apêndice vermicular. O divertículo pode conter
células secretoras de ácido que podem causar ulceração da
sensível mucosa ileal e subseqüente hemorragia. Os exames
com tecnécio são úteis no paciente sangrando e quye tem
mucosa ectópica no divertículo. A enteróclise é o único método
baritado com sucesso no achado de divertículos ileais. Regra
do 2: 2% da população tem, as complicações ocorrem antes
dos dois anos de idade, 20% complicações (hemorragia,
inflamação, ulcera, obstrução).

92. Qual das seguintes estruturas é mais anterior na


cavidade abdominal?
a) corpo do estômago
b) fundo gástrico
c) piloro
d) primeira porção do duodeno
e) segunda porção do duodeno

93. A lesão gástrica em olho de boi ou alvo é encontada


em:
a) carcinoma mucinoso
b) adenocarcinoma de pequenas células
c) gastrite
d) conversão extrínseca (ex.: tumor pancreático)
e) leiomioma

Comentário: lesões em olho de boi: metástase, melanoma,


linfoma, leiomioma, sarcoma, etc.

94. São causas de alteração na posição do esôfago,


EXCETO:
a) Diverticulose esofagiana intramural
b) osteófitos vertebrais
c) aumento da tireóide
d) anomalias do arco aórtico
e) linfonodomegalias paratraqueal

95. São causas de Acalásia, EXCETO:


a) adenocarcinoma invadindo o cárdia
b) esclerodermia
c) doença de Chagas
d) idiopática
e) metástases acometendo a junção esofago-gástrica

96. Qual das seguintes afirmativas é FALSA em relação à


teleangiectasia hemorrágica hereditária (doença de Osler-
Weber-Rendu)?
a) está associada a presença de uma artéria hepática comum
com até 10 mm de calibre
b) é uma doença autossômica dominante
c) leva a formação de múltiplas MAVs no fígado
d) frequentemente associada à trombose de veia porta
e) pode levar à cirrose
Telangiectasia hereditária hemorrágica ou doença de Osler-
Weber-Rendu é uma doença autossômica dominante
caracteriza-se malformações arteriovenosas no fígado, fibrose
hepática e cirrose. Os pacientes apresentam múltiplas
telangiectasias e episódios recorrentes de sangramento. Os
achados ultra-sonográficos incluem uma grande artéria
hepática comum alimentadora medindo até 10 mm, múltiplas
malformações arteriovenosas e grandes veias hepáticas de
drenagem secundárias a derivações arteriovenosas.

97. Peliosis hepatis é uma condição rara em que múltiplas


lesões formadas por capilares dilatados e múltiplos espaços
cavernosos preenchidos por sangue são identificadas
distribuídas difusamente no fígado. Essas lesões são
pequenas (menosd de 1 cm de diâmetro), porém pode vir a
formar massas volumosas. Condições diversas como
tuberculose, carcinoma hepatocelular, insuficiência renal e
uso prolongado de drogas como esteróides, anabolizantes e
azatiopina têm sido relacionadas a peliosis hepatis.
98. Características ultra-sonográficas das doenças de vias
biliares

99. Colangite esclerosante: em geral, associada à doença


inflamatória intestinal, particularmente à retocolite
ulcerativa,a colangite esclerosante manifesta-se por
múltiplas estenoses ductais biliares acompanhadas de
espessamentos parietais. Incicialmente, há discreta dilatação
a montante destas estenoses, porém os casos mais avançados
podem demonstrar moderada dilatação ductal pré-estenótica.
É mais freqüente em homens adulros jovens e usualmente se
manifesta com dor abdominal, icterícia e prurido. Os
pacientes com colangite esclerosante tem maior propensão a
colangiocarcinomas.
100. O trato gastrointestinal é um tubo oco contínuo com 4
camadas concêntricas. Do lúmen para fora são elas:
mucosa/muscular da mucosa, submucosa, muscular
propriamente dita e serosa. À ultra-sonografia, essas
camadas produzem um aspecto característico ou assinatura
gastrointestinal em que podem ser visibilizadas até 5
camadas. As camadas ultra-sonográficas são alternadamente
ecogênicas e hipoecogênicas: a primeira (interface da
mucosa com o conteúdo luminal), a terceira (submucosa) e a
quinta camada (serosa) são ecogênicas enquanto que a
segunda (mucosa profunda, incluindo muscular da mucosa)
e a quarta (muscular da mucosa) são hipoecogênicas. A
parede do trato gastrointestinal normal é uniforme e
distensível, tendo espessura média de 3 mm quando
distendida e 5 mm quando não é distendida.

101. Sinal da interrogação em megacólon

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