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Clínica:
Coas:
- ARÁN: TRANSEXUALIDADE E A GRAMÁTICA NORMATIVA: o descolamento
da transexualidade deste território normativo da patologização “transtorno de identidade”,
dada a não-conformidade entre sexo e gênero. Por outro lado, ele também pode ser
considerado uma psicose graças à suposta recusa da diferença sexual. psicanalise:
elucidação dos caminhos pulsionais + escolha de objetos
-
Figueiredo, L. C. (2004). Revisitando as Clínicas. Da Epistemologia à Ética das Práticas
e Discursos Psicológicos. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes.
GOLDBERG, J. Reabilitação como processo - Caps. In: PITTA, A. (Org.). Reabilitação
Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2001.
BEZERRA JR. A Clínica e a Reabilitação Social. In: PITTA, A. (Org.). Reabilitação
Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, p.137-142, 2001.
___________. “Prefácio: Tecendo a rede” In: Tecendo a rede: trajetórias da saúde mental
em São Paulo. São Paulo: Cabral Universitária, p.18, 1999. In: ROSA, M. DEBIEUX.
(2002). Uma Escuta psicanalítica das Vidas Secas. Revista de Psicanálise Textura, São
Paulo, no.2. Disponível em: www.revistatextura.com. Acesso em: 6 março de 2007.
Oficinas terapêuticas:
Textos:
Beth, Rauter,
Lancetti, A. Para uma reformulação da ação Grupal (xerox Cl. Perip.)
RAUTER, C. Oficinas, para quê?
VANDERLEY, L. O Vazio Vivo. Reabilitação psicossocial
BENETTON, M. J. Terapia ocupacional e Reabilitação psicossocial
Criação
“deleuze arte memória entre o caos e a recognição considerações sobre arte e criação
na”: diferentes tarefas criadoras que participam de um mesmo processo imanente
Saúde mental
Clínica e política:
Racière:
De um lado, sofrimentos individuais, do outro, a demanda por uma ação política
responderia aos sofrimentos coletivos. A clínica é uma ação política à medida em que se
estabelece como modo de ação e relação micropolíticas1 que visa mudar, transformar a
condição das pessoas. Ela é uma atividade política de fabricação de outros modos de
viver e se relacionar com o que compõe esta existência (GONDAR, ).
Ao passo em que entendemos a política como expressão de forças coletivas no
encontro e num regime de produção coextensiva com a vida – expressão dada na
partilha e nas formas de distribuição desigual das partes na sociedade onde as pessoas
vivem, como desdobramos na sequência a partir das ideias de Rancière (1996, 2005,
2009) – a separação entre política e clínica acaba por esvaziar ou subtrair as pessoas de
sua potência crítico-inventiva. Subsequentemente, como efeito desta separação, temos a
despolitização das praticas clínicas que decaem ao patamar da normalização enquanto
práticas políticas de conformação.
Como prática de intervenção e invenção de vida, a clínica não pode ser apolítica.
(ABREU & COIMBRA, 2005)
Racismo:
Agamben aprenderam que há corpos
que podem ser retirados de circulação para servir a outros corpos privilegiados, o
1
Micropolíticas no sentido que lhe atribuem Guattari e Rolnik (2005), posto que as atividades clínicas
ocupam um lugar pequeno nos jogos de poder, pequeno sem dúvidas, mas nem por isso inexpressivo ou
que deixe de ser estratégico.
que ele chamou de homo saccer, falta aos teóricos contemporâneos uma abordagem
desde os sentimentos desses corpos, nascidos para a assujeição. Ampliado desde o
pensamento da indissociação entre máquinas e fisiologias, através da elaboração
freudiana de Umheimlichkeit–heimisch poderemos nos instrumentar distintamente.
GONDAR, J. A clínica como prática política. Lugar Comum Número 19, pp. 125-134
Esgotamento, micropol; a clínica como terra de ninguém, como não-lugar e espaço
transferencial de experimentações, combate (máquina de guerra) e acolhimento;
Antiprodução> criar novo;