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SUMÁRIO.
5. R EQ U ISITO S G ER A IS ................................................................................ 7
1. FINALIDADE
Esta Norma estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos que deverão ser seguidos pelos
acessantes do sistema elétrico de subtransmissão e das redes primárias de distribuição das
distribuidoras do grupo CPFL Energia (CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz,
RGE Rio Grande Energia, CPFL Leste Paulista, CPFL Jaguari, CPFL Mococa e CPFL Sul
Paulista) quando se caracterizarem por serem unidades consumidoras com cargas
potencialmente perturbadoras e que possam provocar a superação dos limites de qualidade de
energia estabelecidos, individualmente ou pelas superposição dos efeitos adicionados aos
efeitos já existentes no SEP (Sistema Elétrico de Potência).
Tais disposições também se aplicam aos órgãos internos da CPFL envolvidos na análise e
liberação dos pedidos de conexão desses acessantes, quer sejam de novas instalações ou de
ampliações ou modificações nas existentes.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
• Acessantes do sistema elétrico da CPFL com tensões nominais de 69 kV, 88 kV ou 138 kV;
• Acessante do sistema elétrico da CPFL com tensões nominais entre 11,9 kV até 34,5 kV e
com demanda contratada superior a 300 kW.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.
Cartilha de Acesso;
• IEEE Std 519-1992 IEEE Recommended Practices and Requirements for Harmonic
Control in Electrical Power Systems.
GED 2855, GED 2856, GED 2858, GED 2859 e GED 2861 – Fornecimento em Tensão
Primária 15 kV e 25 kV;
4. CONCEITOS BÁSICOS
Na CPFL estas redes são operadas nas tensões nominais de 69 kV, 88 kV ou 138 kV.
4.3 Acessante
Carga instalada em unidade consumidora que utiliza processo interno cujas características
intrínsecas potencialmente afetem de alguma maneira as grandezas elétricas relativas ao
fornecimento da energia, normalmente caracterizadas pela freqüência, tensão e corrente
alternada em seus valores padronizados de amplitude e intensidade (baseadas em uma onda
senoidal pura), com as respectivas variabilidades permitidas, quer seja no ponto de conexão
(também denominado ponto de acoplamento comum), ou na própria rede da CPFL, e
susceptível de provocar a não conformidade do produto no fornecimento de energia elétrica às
demais unidades consumidoras da CPFL.
• Forno de indução;
• Retificador de corrente alternada para corrente contínua não controlado (utiliza diodos);
• Máquina de soldar;
• Aparelho de raios X;
4.5 Perturbação
5. REQUISITOS GERAIS
Está obrigado a cumprir as determinações e procedimentos desta Norma Técnica todo usuário
que solicitar conexão aos sistemas elétricos da CPFL para alimentar cargas potencialmente
perturbadoras.
http://www.cpfl.com.br/new/servicos/inf_publicacao_normas.asp
O usuário com carga potencialmente perturbadora que pretende se conectar às redes da CPFL
deverá confeccionar e encaminhar formalmente um requerimento, denominado Solicitação de
Acesso, conforme citado nos documentos GED n° 4313 e n° 4732, acompanhado dos dados e
informações especificadas no Sub-Item 6.1, as quais são necessárias à avaliação técnica por
parte da CPFL. Idêntica providência é necessária ao consumidor que, já estando conectado,
planeja ampliar ou alterar suas instalações próprias e possua carga potencialmente
perturbadora.
Tais obrigações são necessárias em função das exigências em termos de proteção, operação,
qualidade e confiabilidade do sistema elétrico. A conexão não poderá de modo algum afetar os
padrões de desempenho dos serviços públicos de energia elétrica estabelecidos pelo Poder
Concedente a qualquer consumidor.
6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
discriminadas e relação detalhada das novas cargas com as suas especificações técnicas. O
acessante deve identificar o(s) ponto(s) de conexão de interesse e entregar as informações
técnicas a respeito das cargas (para ligações).
Todos os acessantes com a demanda na ponta ou fora de ponta contratada superior a 300 kW
deverão entregar a relação de cargas completa para análise preliminar, a fim de verificar se há
necessidade de elaborar o RISE.
Ao solicitar a elaboração do RISE pelo acessante, a CPFL (ou acessante) deverá realizar
medições (pelo menos por um período de uma semana) na rede elétrica no ponto de conexão
do acesso, para avaliação das condições técnicas e dos parâmetros representativos da
qualidade de energia de fornecimento. A critério do acessante, o mesmo poderá realizar as
medições no PAC, desde que a CPFL libere o acesso aos sensores de tensão e corrente (para
clientes já conectados) e que partilhe das informações obtidas.
O RISE a ser entregue deverá conter o quadro abaixo com as informações necessárias e
juntamente uma declaração do Engenheiro Responsável, assumindo responsabilidade pelas
informações prestadas e garanta a obrigatoriedade de medidas corretivas as custas do
acessante, antes da emissão de Licença de Operação.
Acessante
Nome
UC
Localidade
Responsável Técnico
Nome
CREA/Região
Empresa
Endereço
Localidade
Telefones
E-mail
Tal relatório deverá conter um diagrama unifilar que ilustre as duas situações de simulação
acima requeridas, com todas as referências para sua perfeita compreensão. A CPFL procederá
a análise do RISE e a qualquer tempo poderá solicitar esclarecimentos ou a introdução de
detalhes que elucidem possíveis dúvidas quanto à eficácia ou o desempenho do sistema ou
metodologia proposta para a compensação ou eliminação das perturbações no ponto de
conexão do acesso.
Após analisar o RISE para avaliação das condições técnicas e dos parâmetros representativos
da qualidade de energia de fornecimento, antes da energização das instalações do acessante.
Na figura 1 é mostrado um diagrama de blocos com as principais atividades do procedimento
para elaboração do RISE.
Documento emitido pela CPFL, após a análise do correspondente RISE, que autoriza em
caráter preliminar o acessante a implantar as suas instalações, ou a ampliá-las, se for o caso.
A Licença de Instalação (LI) tem vigência até a aprovação final das obras por parte da CPFL,
quando da sua vistoria e fiscalização. Nesse momento, poderá ser emitida concomitantemente
a Licença Precária de Operação (LPO)
Documento emitido pela CPFL que autoriza, por um determinado período de tempo, a
energização das instalações do acessante, para que a CPFL apure o seu impacto no sistema
elétrico. Esta apuração normalmente requer a execução de medições.
A Licença Precária de Operação (LPO) só pode ser emitida se, para o mesmo usuário, já
havia sido concedida a Licença de Instalação (LI). Ao ser emitida, a LPO cancela e substitui a
LI.
O processo acima descrito repetir-se-á até que não restem mais dúvidas sobre a eficácia das
medidas compensatórias. Quando isso ocorrer, o acessante poderá, então, solicitar a
autorização definitiva para operação de suas instalações, conforme dispõe o Sub-Item 6.6.
Documento emitido pela CPFL que autoriza o acessante a energizar e operar suas instalações
por tempo indeterminado. A Licença de Operação (LO) cancela e substitui a LPO.
Estudo de Viabilidade
Pedido de Ligação
Estudo de Proteção
Relação de cargas,
inclusive com as Estudo de QEE
cargas existentes
NÃO
Necessita de RISE?
SIM
Notifica o Cliente
Emite LPO
SIM
NÃO
7. LIMITES ESPECIFICADOS
Este Item estabelece valores limites para os principais parâmetros e indicadores do sistema
elétrico que permitem avaliar os níveis de perturbação introduzidos por determinadas cargas e
dispositivos conectados. Tais valores estão baseados nos requisitos prescritos nos
Procedimentos de Rede do ONS e do extinto CODI, e estão sujeitos a revisão, conforme o
assunto for sendo desenvolvido no âmbito da distribuição de energia elétrica.
Os limites aqui especificados servem de base para a elaboração do RISE por parte do
acessante e da avaliação deste pela CPFL.
7.2 Cintilação
É a impressão visual resultante das variações do fluxo luminoso nas lâmpadas elétricas
causada pelas flutuações da tensão de alimentação, conhecida também como flicker. A
severidade de cintilação é uma representação do incômodo visual percebido pelas pessoas e
seus níveis, associados à flutuação da tensão, são quantificados pelos indicadores Pst e Plt,
conforme descrição e recomendação da Norma Técnica IEC Publicação 61000-4-15
• PstD95% → valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5 % dos registros obtidos no
período de 1 dia (24 horas); deverá ser ≤ 0,8 pu/ FT;
• PltS95% → valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5 % dos registros obtidos no
período de uma semana, 7 dias completos e consecutivos; deverá ser ≤ 0,6 pu/ FT; A
integralização semanal deverá ser em janelas de 2 horas não deslizantes. (total de 84
amostras).
O FT é definido como o fator de transferência de cintilação, sendo igual a 1,0 para as redes de
distribuição primária e os sistemas de subtransmissão com tensões nominais menores que 69
kV, e igual a 0,8 para os sistemas de subtransmissão com tensões nominais iguais ou maiores
que 69 kV.
Há, também, os limites globais superior e inferior adotados para os indicadores de severidade
de cintilação, os quais se aplicam às conexões da CPFL com a Rede Básica do Sistema
Elétrico Interligado. Para tanto, deve ser consultado o Item 8 (Flutuação de Tensão), do
Embora individualmente os acessantes possam estar operando normalmente dentro dos limites
acima estabelecidos, o seu conjunto, numa dada parte do sistema elétrico da CPFL, conectado
a algum barramento da Rede Básica pode eventualmente provocar a superação dos limites
globais estabelecidos pelo Poder Concedente. Neste caso, o ONS poderá determinar estudos
para a implantação de ações mitigadoras e atribuição de responsabilidades.
(eq 1)
DTHT (%) = ∑ Vh 2
• Determina-se o valor que foi superado em apenas 5 % dos registros obtidos no período de 1
dia (24 horas), ao longo de 7 dias consecutivos;
A transgressão dos limites individuais especificados nas tabelas acima implicará na adoção de
medidas corretivas por parte do acessante.
No caso em que determinadas ordens de tensão harmônica e/ou a distorção harmônica total
variem de forma intermitente e repetitiva, os limites especificados podem ser transgredidos em
até o dobro, desde que a duração cumulativa acima dos limites contínuos estabelecidos não
ultrapasse 5% do período de monitoração. Os limites das Tabelas 1 acima não devem ser
aplicados a fenômenos que resultem em injeção de correntes harmônicas transitórias, como na
energização de transformadores.
Há, também, os limites globais para harmônicos de tensão, os quais se aplicam às conexões
da CPFL com a Rede Básica do Sistema Elétrico Interligado. Para tanto, deve ser consultado o
Item 10 (Distorção Harmônica), do Submódulo 2.2 dos Procedimentos de Rede do ONS.
Embora individualmente os acessantes possam estar operando normalmente dentro dos limites
acima estabelecidos, o seu conjunto, numa dada parte do sistema elétrico da CPFL, conectado
a algum barramento da Rede Básica pode eventualmente provocar a transgressão dos limites
globais estabelecidos pelo Poder Concedente. Neste caso, o ONS poderá determinar estudos
para a implantação de ações mitigadoras e atribuição de responsabilidades.
(eq 2)
(eq 3)
Sendo:
(eq 4)
O valor de referência no PAC do cliente deve ser igual ou inferior a 1,5%. Esse valor serve para
referência termos de QEE e que, regulatoriamente, será estabelecido em resolução específica,
após período experimental de coleta de dados.
.
8. RESPONSABILIDADES INTERNAS
Cabe às áreas responsáveis pela gestão dos ativos da CPFL a análise do RISE, execução das
medições necessárias nas várias etapas do processo e emissão das Licenças definidas nos
Sub-Itens 6.4 a 6.6.
Cabe à área responsável pelo planejamento do sistema elétrico o apoio técnico interno às
áreas de gestão de ativos e comercial nas tratativas com o acessante, bem como o
fornecimento das informações necessárias para o bom andamento dos processos.
9. REGISTRO DE REVISÃO
Data Alteração
• Emissão inicial
Novembro/ 2005
dd/mm/aaaa
Acessante
Empresa:
Atividade:
Cliente:
Endereço:
Localidade:
Telefone:
E-mail:
Responsável Técnico
Nome
CREA/Região
ART
Empresa
Endereço
Localidade
Telefones
E-mail
Índice
1. O B J ET IVO ............................................................................................... 2 5
3. D IA G R A MA U N IFILA R : .............................................................................. 2 6
8. C O N C LU SÕ ES .......................................................................................... 3 3
1. Objetivo
(inserir objetivo resumido, explicitando se é ligação nova ou aumento de carga, citando a UC neste caso)
Identificação:
Identif icação do Cliente:
Impedâncias:
3. Diagrama Unifilar:
Diagrama unifilar do circuito elétrico do acessante: atual e futuro, identificados.
___ / ___ a
___ / ____
___ / ___ a
___ / ____
Regime de Trabalho
Regime de Trabalho
Horas/dia:
Dias/semana:
Transformadores
Transformadores
Tensão
Tensão
Nominal Impedância
Potência Nominal Tipo de Tipo de
Trafo Descrição Secundária Percentual
(kVA) Primária Conexão Aterramento
(%)
(V)
FF / FN (V)
TR-1
TR-2
...
TR-n
TOTAL - - - - - -
Cargas
Ordem 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Amplitude (%)
...
Ordem 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Amplitude (%)
Observação:
• As características das cargas deverão ser detalhadas no anexo 7 do GED 4732
Ordem 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Amplitude (%)
...
Ordem 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Amplitude (%)
Observação:
• As características das cargas deverão ser detalhadas no anexo 7 do GED 4732
Preencher todos os campos dos formulários do anexo 7 do GED 4732, descrevendo detalhadamente as cargas
conforme critérios abaixo e modelos em anexo:
Motores de corrente alternada: relacionar todos os motores com potência acima de 75CV, em ordem decrescente
de potência, indicando características dos dispositivos de partida, tensão nominal. Para motores de potência inferior
a 75CV totalizar a potência instalada.
Motores de corrente contínua ou com inversores de freqüência: relacionar todos os motores com potência
acima de 75CV, em ordem decrescente de potência, especificando tipo e potência dos retificadores e/ou inversores.
Para motores de potência inferior a 75CV totalizar a potência instalada.
Motores de potência superior a 200CV: descrever as características das cargas acopladas e o regime de
funcionamento (número de partidas por unidade de tempo).
Fornos a arco ou de redução: enumerar quantidade, potência, tipo de ligação (trifásica ou bifásica) de cada
unidade e dispositivo corretivo acoplado.
Fornos de indução: enumerar quantidade, potência de cada unidade, tipo e potência do respectivo retificador e
dispositivo corretivo acoplado.
Máquinas de Solda: Relacionar quantidade, características, potência, tipo de ligação (trifásica ou bifásica) de cada
unidade.
Cargas que utilizam retificadores ou inversores: relacionar tipo e potência de cada unidade.
Raio X: relacionar todos os equipamentos indicando capacidade, tipo e regime de funcionamento (número de
disparos por unidade de tempo).
Cargas sensíveis a perturbações da rede elétrica: informar a potência e nível de suportabilidade de cada carga à
perturbação.
Tensão de regime:
Valores máximos, mínimos e
médios de 1008 intervalos de
10 minutos.
Desequilíbrio V 95%
Observações:
• Preferencialmente, estes valores deverão ser informados pela CPFL, ou excepcionalmente pelo
Acessante através dos sinais dos TPs e TCs de medição, a critério da CPFL.
• As medições deverão ser realizadas por período não menor que uma semana consecutiva, evitando que
realize durante feriados prolongados.
• Estas informações deverão ser consideradas nas simulações.
Observação:
• Quando houver mais de uma configuração futura, refazer as simulações para cada nova configuração,
considerando a condição anterior como sendo a atual.
Medidas Corretivas:
Observação:
• Informar quais os limites referenciais foram atendidos e excedidos, bem como descrever as medidas
corretivas adotadas.
8. Conclusões
(inserir resumo sobre a conformidade com o GED 10099, necessidades de compensações, filtros para componentes
harmônicas, e outras medidas necessárias para adequar os níveis de perturbações no PAC)
9. Termo de Responsabilidade
A Nome da Empresa, CNPJ 9.999.999/0001-99, ao solicitar o acesso ao ponto do sistema elétrico descrito neste
relatório, declara que assume total responsabilidade sobre todas as informações fornecidas, bem como
compromete-se a adotar, às suas expensas, todas as medidas corretivas que forem necessárias para adequação,
no caso em que os limites referenciais das perturbações forem excedidos, imediatamente após ser comunicada pela
CPFL.
Declara ainda que está ciente de que poderá ter seu fornecimento de energia interrompido, de acordo com a
Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de Setembro de 2010, caso não adotar as medidas corretivas.
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Nome do Responsável do Acessante
RG
------------------------------------------------
Nome do Responsável Técnico
RG
CPF
CREA
ART
Observação:
• O Cliente e o Responsável Técnico deverão preencher e assinar estes termos de responsabilidade.