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O QUE SÃO
CARBOIDRATOS?
CARBOIDRATOS
Concentração energética
Gorduras 9,45 cal/g
Proteínas 5,65 cal/g
Carboidratos....4,10 cal/g
IMPORTÂNCIA
FONTE DE
ENERGIA
Carboidratos
• Monossacarídeos:
• Dissacarídeos:
– Sacarose
– Maltose
– Lactose
– Celobiose
• Oligossacarídeos e Polissacarídeos:
• Maltotriose
• Dextrinas
• Hemicelulose
• Celulose
Carboidratos
• Monossacarídeos:
– Triose
• Gliceraldeído – ciclo glicolítico
• Dihidroxiacetona – ciclo glicolítico
– Tetrose
• Eritrose - ciclo das pentoses
– Pentose
• Ribose – DNA, RNA, ATP, NAD;
• Arabinose – gomas;
• Xilose – palha;
• Xilulose – ciclo das pentoses
– Hexose
• Glicose – principal CHO dos animais;
• Frutose – presente nas forragens verdes;
• Galactose – presente no leite e forragens;
• Manose – presente na proteína do ovo e soro do sangue
Carboidratos
– Hexose
• Glicose (A) – principal CHO dos animais;
• Galactose (B) – presente no leite e forragens;
• Manose (C) – presente na proteína do ovo e soro do sangue
• Frutose (D) – presente nas forragens verdes;
1 6
2 1
3 Glicose Galactose
4
5
6
Fonte: www.geocities.com
By Ricardo Vieira Manose
Carboidratos
• Dissacarídeos:
– Sacarose
• Componente do açúcar
• Glicose + Frutose
• Rapidamente degradada no rúmen
Ligação do tipo α
Carboidratos
• Dissacarídeos:
– Lactose
• Componente do leite
• Glicose + Galactose
Ligação do tipo α
Carboidratos
• Dissacarídeos:
– Maltose
• Geralmente é intermediário da degradação do amido
• Glicose + Glicose
Ligação do tipo α
Carboidratos
• Dissacarídeos:
– Celobiose
• Intermediário da degradação da celulose
• Glicose + Glicose
Ligação do tipo β
Carboidratos
• Polissacarídeos:
– Homopolímeros (Amido)
• Amilose (20 a 30% do amido): α – 1,4
• Amilopectina: ligação α – 1,4 e α – 1,6
• Dextrina: Produto intermediário da digestão do amido
X
ESTRUTURAIS NÃO-ESTRUTURAIS
• Características:
– Integridade estrutural
– Volume
– parcialmente digestivel
FIBRA
• Hemicelulose (FDN)
– 10 a 40% do peso seco das forragens
– digestível
CHO’s estruturais – “FIBRA” SOLÚVEL
• Pectina
– (1-4 ác. Galacturônico, ramnose, arabinose e galactose)
– alta digestibilidade
– rápida degradação ruminal
• Beta-glucanos
– (β1-4 glicose, ramif β1-3)
– alta digestibilidade
CHOs “estruturais”
• Fermentados lentamente
FDN
FDA
Carboidratos da planta
FDN
FDA
Conteúdo celular ou não fibroso
• Frutosanas
– β 2-1 ou 2-6 frutose, ramificada β 1-2
• Amido
– amilose α1-4, amilopectina α1-4 e α 1-6
• Açúcares
– Sacarose
• Ácidos orgânicos
Açúcares e amido
• Fermentam rapidamente
– Energia para crescimento microbiano
• Produção de propionato
– síntese de glicose no fígado
Carboidratos hoje - Nutricionalmente
• CHO estruturais:
– Fermentados lentamente
– Acetato principal produto de fermentação
FDN
Carboidratos não estruturais
FDA
FIBROSOS X NÃO-FIBROSOS
“Fibra” solúvel
CNF vs. CNE
Conteúdo celular
Açucares, Amido, Pectina
Ralph, J. 1996
» Celulose e hemicelulose
Sistema de Detergente
CÉLULAS
CO2 METANO
MICROBIANAS
METABOLISMO RUMINAL
CARBOIDRATOS
Glicose Xilose
CO2; CH4
AGVs
Celulose Amido Hemicelulose Pectina
Glicolítica)
Gliceraldeído 3-P
PIRUVATO
Acetil CoA
Acetil CoA
DIHIDROXIACETONA GLICERALDEÍDO –
FOSFATO 3- FOSFATO
RENDIMENTOS NAD+
DESIDROGENASE
LÍQUIDO DE ATP’S: NADH
2 ATP’S 1-3 DIFOSFOGLICERATO
ADP
ATP
ATP ADP 3 FOSFOGLICERATO
H2O
MUTASE
originando o H2
NADH + H+ → NAD+ + H2
MONOSSACARÍDEO
NAD+ FERox H+ CO2
NADH FERred
H2 CH4
PIRUVATO
FERox NADH
FERred NAD+
PIRUVATO
HSCoA
NAD+
CO2
ACETIL-SCoA
NADH Pi
HSCoA
ACETIL-FOSFATO
ADP
QUINASE
ATP ACETATO
Ácidos Graxos Voláteis - Produção
– Do consumo:
• Baixo consumo causa baixa taxa de passagem, favorecendo
a produção de acético
Formação de Ácidos no Rúmen
Mol %
70
Ácido
Láctico
50
Flora Celulolítica Flora Amilolítica Ácido
Propiônico
30
Ácido
10 Acético
7 6 5 pH Ruminal
pH Ideal
Tipo de Fermentação e regulação do pH Ruminal conforme substrato
METABOLISMO RUMINAL
• Velocidade de fermentação:
– Mono e dissacarídeos: fermentação rápida
origem, processamento);
Açucares
Pectina
Fermentação relativa de Amido (aveia)
alguns CHO
Amido (milho)
10 20 Horas de fermentação
Fermentação microbiana no rúmen
• Fibra Bruta
• Sistema Detergente (FDN e FDA)
• Fibra efetiva (eFDN)
• Fibra fisicamente efetiva (peFDN)
Evolução do Termo “FIBRA”
• Fibra Bruta
– Sistema de Weende (Estação de Weende – Alemanha,
1863);
– Princípio – passagem do alimento em solução ácida e
alcalina em sequência;
– Problemas – solubilização de parte da lignina, ENN
com erros cumulativos, sub-estimativa da fibra
Evolução do Termo “FIBRA”
• Sistema detergente
– Proposto por Peter Van Soest e outros autores;
– Princípio – passagem do alimento em detergente neutro
(FDN) e detergente ácido (FDA) de forma sequencial
(metodologia original);
– Ajustes ao longo do tempo (amilase, uréia 8M, correção
para proteína e cinzas);
– Sistema atualmente utilizado pela comunidade científica
FDN efetivo (eNDF)
• Termo usado na década de 80 – finalidade de descrever a
efetividade da fibra de alimentos (subprodutos)
alternativos;
• Confuso;
• Não leva em conta a natureza de diferentes alimentos;
• Calculada como:
– Subprodutos – com base na mudança percentual na gordura do
leite quando FDN da forragem é substituída por FDN do
subproduto;