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Agentes Ceratolíticos
Anticonvulsivantes
Mulheres com epilepsia, Preconiza-se, então, o uso preferencial de
drogas anticonvulsivantes em monoterapia e em doses fracionadas.
Os anticonvulsivantes têm sido associados a padrões específicos de
anomalias congênitas:
Hidantoína (classe D): restrição do crescimento, hipoplasia de falanges
distais e das unhas, retardo mental, cardiopatia e anomalias craniofaciais
(microcefalia, hipertelorismo, microftalmia,
fendas labial e palatinas).
Carbamazepina (classe C): defeitos do tubo neural (cerca de 1%) e
anomalias semelhantes às observadas com a hidantoína.
Ácido valproico (classe D): defeitos do tubo neural (até 3%), retardo
mental, microcefalia, cardiopatias, anomalias faciais e risco aumentado de
complicações perinatais.
Fenobarbital (classe D): não se conhece uma síndrome específica,
porém seu uso tem sido associado a aumento do risco de comprometimento
intelectual (diminuição do QI), além de anomalias cardíacas, faciais e
esqueléticas e risco de hemorragias neonatais.
Topiramato: experiência limitada na gestação. Classificada como
categoria C na gestação.
Vitaminas e Hormônios
O uso excessivo de vitamina A durante a gravidez pode aumentar o risco
de malformações fetais. A dose máxima a ser administrada diariamente
não deve ultrapassar 8.000 UI.
Os hormônios com atividade androgênica, como a testosterona e o
danazol (usado no tratamento da endometriose), estão associados à virilização
de fetos femininos (categoria X). O dietilestilbestrol, um estrogênio sintético, está
relacionado ao desenvolvimento de adenocarcinoma de células claras da vulva
e vagina nas filhas de mulheres tratadas durante a gravidez.
A espironolactona, por seu efeito antiandrogênico pode levar à
feminilização de fetos masculinos (categoria D).