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apresenta um
modelo de gest�o descentralizado e participativo, pau-
tado pela regula��o e organiza��o em todo o territ�rio
nacional das a��es socioassistenciais, cujos princ�pios
englobam a matricialidade familiar, a territorializa��o, a
prote��o proativa, a integra��o � seguridade social e �s
pol�ticas sociais e econ�micas.
Para tanto, o
CRaS funciona como um organizador e gerenciador de
dispositivos, grupos e institui��es que existem no territ�-
rio, articulando-os e promovendo um trabalho continuado
voltado para toda a popula��o adscrita.
Na
sequ�ncia, o Conselho Federal de Psicologia (2008)
aperfei�oa e direciona o documento exclusivamente
para a Psicologia, indicando que o atendimento psico-
ter�pico n�o deve ser efetuado no �mbito da Prote��o
Social B�sica, cabendo aos psic�logos promover, junto
com os usu�rios, a��es que possibilitem emancipa��o,
autonomia e liberdade para esses gerir sua pr�pria vida.(tema)
No tocante � rede
de assist�ncia, em v�rios munic�pios n�o h� servi�os
para os quais se possam encaminhar os usu�rios e, se h�
programas e projetos, esses ocorrem no pr�prio CRaS.
Parte do tema
Critica pesada:
O trabalho com fam�lias visando � sua
emancipa��o, organiza��o e conscientiza��o sobre seus
direitos, exige um tipo de abordagem que n�o � apenas
coletiva, � pol�tica. Essa postura n�o pode ser orientada
por meio de manuais; faz parte de uma forma��o que,
de fato, passa distante dos bancos acad�micos ou das
capacita��es. Outro problema consiste nos limites t�c-
nicos, estruturais e pol�ticos das a��es da assist�ncia
Social. Por mais que se identifiquem avan�os nas suas
concep��es, n�o se pode esquecer que � uma pol�tica
fragmentada (assim como todas as outras), que n�o
objetiva a elimina��o da pobreza (embora vislumbre
esse objetivo em seu discurso), visto que � parte da
organiza��o de um Estado burgu�s e que depende, obri-
gatoriamente, de outros ajustes, inclusive estruturais,
para que efetive direitos sociais.