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CONCURSO EAGSB

Professor
Eng. Jocelino Resende
Instalações de Água Quente
RESUMO
Generalidades
 Destinação: banhos, higiene, cozinhas, lavagem de
roupas e as finalidades médias ou industriais
 Segundo a NBR 7189:
 Garantia do funcionamento de água suficiente, sem
ruído, com temperatura adequada e sob pressão;
 Temperaturas Usuais:
 Banho ou higiene: 35 a 50°C
 Cozinhas (dissolução de gorduras): 60 a 70°C

 Lavanderias: 75 a 85°C

 Finalidades médicas (esterilização): 100°C ou mais


Generalidades
 O abastecimento de água quente é separado do
encanamento de água fria em um dos três tipos de
sistema:
 Individual ou local: há colunas normais com contato
com uma fonte de calor, isto é, instantâneos (de
passagem)
 Central privado (domiciliar): há uma instalação
central, aquecedores de acumulação
 Central do Edifício: há uma instalação geral (térreo
ou subsolo) onde partem as ligações de água quente
para as diversas unidades do edifício
Consumo
 O consumo é em função
do número de pessoas
e do número de
aparelhos.
Fundamentos sobre o aquecimento
 Meio para produção de calorias:  Transferência de calor:
 Energia elétrica  Diretamente: por imersão

 Combustíveis sólidos, líquidos ou ou misturas (vapor ou agua


gasosos quente)
 Água quente de motores e  Indiretamente: por

máquinas térmicas condução


 Gases quente de processos fabris  Há vários meios:
 Vapor (serpentinas)  Em recipiente aberto ou a

 Energia solar (aquecedores


pressão atmosférica
solares)  Em recipiente fechado ou

 Água quente do subsolo


sob pressão (maior que a
atm)
 Água quente de sistema de ar
condicionado
Aquecimento Elétrico
 É feito por meio de resistências
metálicas de imersão
 Boiler:
 reservatório de acumulação
 dever ser isolado termicamente (lã de
vidro, Eucatex, isopor) com termostato
 Aquece lentamente nas horas sem
consumo
 Rendimento de 80 a 90% na
transferência de calor
 Tipos:
 Baixa pressão: atmosférica
 Alta pressão
Aquecimento solar
 Uso: domestico, piscinas, processos
industriais
 Características:
 Não ser fonte poluidora do ar
 Ser auto-suficiente
 Ser completamente silenciosa
 Ser fonte alternativa de energia
 Para dias sem sol usar o aquecimento
elétrico para complementar (coletores
planos)
 Para melhor rendimento: inclinação do
coletor será a sola da latitude do local +
5° ou 10°
 O coletor deve ser voltado para o norte,
para quem mora no hemisfério sul.
Aquecimento solar
 Tipo de instalação:
 Circulação natural (termossifão) em circuito aberto

 Circulação natural (termossifão) em circuito fechado

 Circulação forcada em circuito aberto

 Circulação forcada em circuito fechado

 As escolha do tipo de instalações dependerá:


 Custos

 Espaço (tamanho)

 Frequência de utilização

 Intensidade da radiação solar


Aquecimento central de edifícios
 Em certos edifícios é mais econômica a centralização do
aquecimento
 Localização: térreo ou subsolo
 Distribuição: ascendente ou descendente
 Sistema de Distribuição:
 Ascendente sem circulação: há economia de tubulação, mas deve-
se esperar a água esquentar.
 Ascendente com circulação por termossifão (sem bombeamento):
a água já sai quente, mas gasta-se mais encanamentos.
 Descendente com bombeamento: a água já sai quente, mas gasta-
se mais encanamentos agora com bomba.
 Misto: ascendente e descendente
Isolamento das tubulações
 Material isolante térmico:
 Durabilidade

 Facilidade de adaptação

 Baixo custo

 Mais usados: lã de vidro; canaletas de cortiça prensada;


amianto em pó ou cortiça moída
 A norma indica as seguintes as espessuras:
Materiais e equipamentos
 TUBOS: cobre, latão, aço galvanizado ou não
e bronze
 CONEXÕES: cobre, latão, ferro maleável
galvanizado ou não e bronze
 REGISTRO, VÁLVULAS E TORNEIRAS: bronze
e latão
 JUNTAS: adequados aos tubos, sendo vedado
os nocivos à saúde
 AQUECEDORES E RESERVATÓRIOS: providos
de isolação térmica. Se feitos com aço, deve
ter revestimento interno de cobre ou outra
proteção contra corrosão
Execução
 DEVE OBEDECER RIGOROSAMENTE AO PROJETO
APROVADO!
 CANALIZAÇÕES:
 Proteger das outra canalizações: água fria, eletricidade, gás
etc.)
 Não ter ligação com canalização de esgoto sanitário
 Proteger contra infiltração quanto enterradas
 Proibido passagem dentro de fossas, poços absorventes, poços
de visita, caixas de inspeção e valas
 JUNTAS: estanques nas condições de pressão de ensaio
 CURVATURA DOS TUBOS: devem ser feitas em perda
de resistência à pressão interna e da seção de
escoamento
Execução
 ENSAIO DE PRESSÃO INTERNA:
 Todas as canalizações devem ser ensaiadas antes
da isolação e de revestimentos
 Etapas:
 Enchimento lento das canalizações
 Retirar o ar
 Pressão de 50% superior à pressão estática máxima (>10mca ou
100kPa)
 Duração: >= 5 horas
Instalações para Deficientes Físicos
RESUMO
Medidas e necessidades de espaço
 Cadeira de rodas:
Medidas e necessidades de espaço
 Cadeira de rodas:
Medidas e necessidades de espaço
 Cadeira de rodas:
Medidas e necessidades de espaço
 Deslocamento com bengala ou muletas:
O deficiente no trânsito
 Travessia: as calçadas não podem ser ocupadas por
veículos, somente para deslocamento de pessoas
O deficiente no trânsito
 Travessia:
O deficiente no trânsito
 Travessia:
O deficiente no trânsito
 Estacionamentos e garagem:
 Estacionamento: 2% da área total
 Garagem: 10% da área total,
próximo a entrada principal ou
elevador
Moradia
 O Acesso à Moradia:
 Deve ser projetada de
maneira funcional
 Largura: >=1,20m

 Plataforma: 1,20x1,20m

 Piso duro e não-


escorregadio
 Boa iluminação

 Largura da porta: 90 cm
livres
 Proibidas portas giratórias
Moradia
 Portas e corredores:
 Largura mínima: 80 cm; Largura máxima: 100 cm
 Antes e depois das portas deve haver área livre

 As portas não devem concordar com o seu eixo, assim será


mais fácil abri-las
 Podem ser usadas portas de correr, caso não haja
problemas com barulho
 Maçanetas: 100 cm do chão
Moradia
 Portas e corredores:
Moradia

Largura mínima dos corredores


Moradia
 Escadas:
 A proporção dos degraus
deve obedecer às
normas de arquitetura
 Escadas diretas e sem
ângulo: um patamar por
andar
 Corrimãos: largura ou
diâmetro 4-5 cm
(máximo); altura: 70-100
cm
 Rampas: 90 a 100cm
(mínimo)
Moradia
 Elevadores:
 Dimensões elevadores:
110x140 cm
 Botões: 90-130 cm do chão
e não no canto (ideal serem
dispostos na horizontal)
 Portas automáticas: 80-
90cm
 Nunca usar tapetes de
fibras duras
 Os pisos não-escorregadios,
sem tapetes de fibras
(duras) ou de material fofo
Moradia
 Lavatórios:
 O espelho deve ser bem
visível e se altos, deve ser
dobrável
 O sifão deve ser tapado
ou isolado: evitar queima
das pernas com água fria
e quente
 Deve ser previsto um
espaço e 70-75 cm
embaixo do lavatório,
para a colocação das
pernas.
Moradia
 Instalações de WC
 Portas abrir para fora, afim de sobrar espaço
interno
 O lavatório deve ser separado do vaso sanitário
porque o tempo de utilização de um vaso por um
deficiente é maior do que o de uma pessoa
comum
 Botão da válvula de descarga: <=100cm do
chão
 Os “seguradores” para apoio devem ser
ajustados individualmente

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