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2013
Atuação em equipes
multiprofissionais de saúde:
uma revisão sistemática
Editorial
Performance in multi-professional health teams: a systematic review
Patrícia Andréia da Silva¹; Giulyanne Maria Lima da Silva¹; José Damião Rodrigues¹; Petrucio
Venceslau de Moura2; Iraquitan de Oliveira Caminha3; Daniela Karina da Silva Ferreira3
Ciências
básicas
1
Mestres em Educação Física, Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física – UPE/UFPB. João Pessoa, PB – Brasil.
2
Professor Mestre em Educação Física, Instituto Federal de Pernambuco – IFPE. Recife, PE – Brasil.
3
Professores Doutores, Departamento de Educação Física – DEF/UFPB. João Pessoa, PB – Brasil.
aplicadas
Ciências
de casos
Estudos
Resumo
Introdução: A atuação dos profissionais de saúde em equipe multiprofissionais
tem-se destacado nos últimos anos na saúde pública no Brasil. Objetivo: Nesse
sentido, o objetivo desse estudo foi investigar a produção científica relacionada à
atuação em equipes multiprofissionais de saúde nos últimos dez anos. Método:
As buscas dos artigos foram realizadas na Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, que
inclui a PubMed, SciELO, Bireme e Lilacs, e no Google Acadêmico. Resultado:
Foram encontrados 462 artigos, dos quais, 241 apresentaram texto completo,
de literatura
sendo analisados seus resumos. Em seguida, 13 textos foram selecionados para
Revisão
análise final. Conclusão: Observou-se que nos artigos investigados o trabalho
em equipe tem sido relatado como uma grande conquista para o atendimento em
saúde pública mesmo com os desafios a serem vencidos pelo SUS e pelos profis-
sionais que atuam na área.
Descritores: Equipe interdisciplinar de saúde; Saúde pública; Sistema de saúde.
Abstract
Introduction: The performance of health professionals in multi-professional
para os autores
teams has stood out itself for the past few years in the Brazilian public health.
Instruções
Objective: In this aspect, the purpose of this study was to investigate into the sci-
entific literature related to multi-professionals in the last ten years. Methods: The
searches for articles were performed in the Biblioteca Virtual de Saúde (Virtual
Health Library) – BVS, which includes the PubMed, SciELO, Bireme and Lilacs,
and in the Google Scholar. Results: A total of 462 articles were found, of which
241 contained the full text. The abstracts of these were reviewed, and 13 articles
were selected for final analysis. Conclusion: We concluded that in the articles
researched the teamwork has been reported as a great achievement for the public
health care even with the challenges faced by the SUS and the professionals.
Key words: Health system; Patient care team; Public health.
Editorial
seguinte questão: Quais as características apre-
sentadas pela literatura acerca do trabalho das Resultados
equipes multiprofissionais de saúde? Logo, tem-
se por objetivo identificar a produção científica Foram encontrados 462 artigos, dos quais,
relacionada a pesquisas sobre equipes multipro- 241 apresentaram o texto completo, e tiveram
fissionais de saúde no Brasil, nos últimos dez seus resumos analisados. Após essa fase, 13 arti-
anos, bem como, analisar as particularidades re- gos foram selecionados para análise final, sendo
Ciências
ferentes à formação profissional, a atuação pro- descritos na Tabela 1 e separados em duas ca-
básicas
fissional nas equipes e as definições contidas no tegorias: pesquisa teórica e pesquisa de campo.
trabalho em equipe. Dos artigos selecionados, 30,7% são pes-
quisas teóricas que analisam a proposta de in-
tervenção em saúde na perspectiva do trabalho
Método em equipe, identificando suas limitações e pos-
síveis soluções. Por outro lado, as pesquisas de
aplicadas
Ciências
Este estudo caracteriza-se como revisão sis- campo caracterizam-se pelo uso de entrevistas
temática, que se define pela utilização de dados com profissionais que atuam na área da saúde
da literatura, buscando integrar informações de ou com aqueles ainda em formação, objetivando
um conjunto de estudos realizados separada- analisar as experiências, fragilidades e poten-
mente sobre determinado tema, podendo apre- cialidades da intervenção na saúde.
sentar resultados conflitantes ou coincidentes14. A região do Brasil que apresentou maior
Foi realizada pesquisa nos indexadores PubMed, número de estudos foi a Sul (46,15%), seguida pela
de casos
Estudos
SciELO, Lilacs e Google Acadêmico para selecio- Sudeste (23,09%). As regiões Norte e Nordeste
nar artigos científicos publicados no Brasil sobre apresentaram 15,38% cada, e na região Centro-
a atuação em equipe multiprofissional de saúde. Oeste não foi encontrado nenhum estudo.
Foram utilizados como descritores: “Saúde públi- Os artigos foram publicados em dez pe-
ca”; “sistema de saúde”; “equipe interdisciplinar riódicos diferentes, a saber: Revista de Ciência
de saúde”. Os operadores lógicos and, or, not fo- e Saúde Coletiva, Revista Brasileira de Educação
ram usados para combinar os descritores e ter- Médica, Revista Interface, Comunicação, Saúde e
de literatura
Revisão
mos utilizados. A seleção dos estudos foi reali- Educação, que apresentaram dois estudos cada.
zada conforme as seguintes etapas: I) leitura dos As revistas Ciência e Cuidado da Saúde; Arquivo
títulos dos artigos; II) leitura dos resumos dos Catarinense de Medicina; Ciência e Cognição, Saúde
artigos que apresentaram texto completo; III) lei- Sociedade; Psicologia, Ciência e profissão; juntamen-
tura na íntegra dos artigos selecionados a partir te com as revistas Saúde Pública e Revista Gaúcha
dos resumos. Foram incluídos artigos originais de Enfermagem apresentaram um artigo cada.
para os autores
que apresentaram discussões sobre o modo de Dos artigos selecionados, 30,7% são pes-
Instruções
atuação da equipe multiprofissional de saúde, quisas teóricas que analisam a proposta de in-
sendo considerados apenas os estudos que abor- tervenção em saúde na perspectiva do traba-
davam mais de uma profissão com dados cole- lho em equipe, identificando suas limitações e
tados no Brasil, publicados no idioma português possíveis soluções. Observou-se que 69,3% são
e apresentavam texto completo publicado, no pe- pesquisas de campo utilizando entrevistas com
ríodo de janeiro de 2002 a julho de 2012. Foram profissionais que atuam na saúde ou com aque-
excluídos estudos que tratavam somente de uma les ainda em formação, com o objetivo de anali-
Tabela 1: Caracterização dos estudos sobre equipe multiprofissionais de saúde entre os anos
2002 e 2012
Autor /ano Objetivo geral Local
Pesquisa teórica
Analisar o exercício do trabalho em equipe no PSF, buscando reconhecer suas
Santos e Cutolo
limitações e propor soluções para o problema, que envolve a própria formação SC
(2004)
dos profissionais de saúde ainda na graduação.
Martins et al. Estimular os profissionais da saúde a repensar suas práticas junto à promoção
RS
(2008) da saúde da família.
Oliveira Apresentar uma proposta de discussão e de construção teórico-metodológica
SC
(2008) sobre o complexo tema dos modelos de cuidados à saúde.
Severo e
Discutir e refletir sobre a ativação da integralidade no processo de trabalho das
Seminotti RS
equipes multiprofissionais na saúde coletiva.
(2010)
Pesquisa de Campo
Analisar a experiência de uma equipe de PSF, buscando identificar evidências de
Silva e Trad
articulação entre ações e interação entre os profissionais da equipe de saúde da BA
(2005)
família, com vistas à construção de um projeto assistencial comum.
Oliveira e Spiri Analisar o significado da experiência do trabalho em equipe para os profissio-
SP
(2006) nais do Programa Saúde da família.
Apresentar os elementos facilitadores e restritivos a atuação eficaz, dando
Pinho
destaque aos limites entre a passagem e articulação do trabalho multi e RJ
(2006)
interdisciplinar.
Otenio et al. Conhecer as representações sociais dos profissionais de saúde sobre o trabalho
PR
(2008) multiprofissional no Serviço Público de Saúde.
Leite e Veloso Análise das representações sociais de profissionais do Programa Saúde da
PB
(2008) Família sobre o trabalho em equipe.
Ferreira, Vargas e Percepção dos residentes médicos em saúde da família acerca do trabalho
SP
Silva (2009) multiprofissional desenvolvido no Programa de Saúde da Família.
Abordar a integridade do cuidado com ênfase no trabalho da equipe multiprofis-
Kantorski et al.
sional, objetivando identificar, no cotidiano das práticas, as potencialidades para RS
(2009)
viabilizar a integridade.
Moretti-Pires Debater a formação do médico, enfermeiro e odontólogo para a abordagem
AM
(2009) ampliada de saúde implicada no SUS/ESF.
Morreti-Pires e Investigar a percepção dos profissionais de saúde sobre o funcionamento de
AM
Campos (2010) equipes multiprofissionais na Saúde da Família.
Editorial
isoladamente. Estas características alteram não ridas no atendimento à saúde da população
apenas o resultado do tratamento, mas também brasileira que se caracterizava por seu caráter
a dinâmica de atuação dos profissionais “que curativo e imediatista, centrado na figura do mé-
implica no compartilhar do planejamento, na dico, hospitalocêntrico e tutelado pela burocra-
divisão de tarefas, na cooperação e na colabo- cia estatal, na qual o ser humano é considerado
ração, que acontece entre profissionais de uma apenas um ser biológico que necessitava de cura
mesma disciplina, entre profissionais de uma de determinada doença. Na nova perspectiva de
Ciências
mesma carreira”15. atendimento, o ser humano passou a ser visto
básicas
Os termos multidisciplinaridade, pluri- em sua totalidade, inserido em uma sociedade,
disciplinaridade, interdisciplinaridade e trans- que necessita de atenção nas suas múltiplas di-
disciplinaridade constituem diferentes formas mensões humanas19.
de interação dos profissionais em um trabalho A proposta de atendimento da ESF foge da
multiprofissional8. A multidisciplinaridade é centralização na figura do médico, construindo
definida como uma simples justaposição, num um trabalho em equipe que oportuniza a ou-
aplicadas
Ciências
trabalho determinado, dos recursos de várias tros profissionais mostrar seus conhecimentos
disciplinas, sem implicar necessariamente um técnicos, contribuindo de maneira articulada
trabalho em equipe8, 12, 16. Já a pluridisciplinari- com o cuidado da saúde da população assisti-
dade é determinada como uma justaposição de da, por meio do planejamento de ações, da troca
diversas disciplinas situadas no mesmo nível de ideias, dos princípios e orientações e, desse
hierárquico e agrupadas de modo a fazer apare- modo, possibilitando a formação de uma comu-
cer às relações existentes entre elas, um sistema nidade discursiva e de intervenções técnicas
de casos
Estudos
de um só nível e de objetivos múltiplos com co- com vários profissionais atuando coletivamen-
operação, mas sem coordenação8, 12. A interdis- te. Mesmo sendo clara a dinâmica de trabalho,
ciplinaridade é caracterizada “pela intensidade as equipes enfrentam problemas com relação ao
das trocas entre os especialistas e pelo grau de modo de atuação, ao perfil dos seus componen-
integração real das disciplinas, no interior de tes e ao atendimento à população. Os sujeitos
um projeto específico de pesquisa”12. Tal inte- que atuam nas equipes multiprofissionais de
ração torna-se importante, pois favorece a cola- saúde são atraídos pelos salários e, geralmente,
de literatura
Revisão
boração entre diversas áreas do saber em torno são recém-formados19.
de um caso. A transdisciplinaridade constitui- A metodologia do trabalho adotado por
se pela formação de uma rede de significações uma equipe multiprofissional não se limita ape-
mais ampla sobre o trabalho coletivo em saúde, nas às ações assistenciais, mas valoriza ativida-
supondo a possibilidade de não haver prevalên- des preventivas, como educação em saúde, con-
cia de uma única lógica de saberes17. siderando a necessidade de novas abordagens
para os autores
que o trabalho em equipe nas unidades de saú- os, que requerem não somente a cura, mas tam-
de representa a união de diversas especialida- bém o cuidado contínuo19. Construir uma sólida
des da assistência à saúde do indivíduo, abor- equipe multiprofissional de saúde requer plane-
dando o sujeito de forma integral18. Este aspecto jamento cuidadoso, compromisso e investimen-
reflete um dos princípios do SUS, integralidade, to constante. Os profissionais precisam gastar
e constitui a base das políticas da atenção básica tempo planejando e fazendo o acompanhamen-
no Brasil. to de objetivos e tarefas; dividindo a liderança
e a tomada de decisão18. Além disso, destaca-se nal focado na atenção curativo-individual, des-
nessa forma de intervenção o difícil diálogo en- considerando o aspecto sociocultural e contex-
tre os diferentes atores envolvidos no processo, tual das famílias, estrutura que não condiz aos
ameaçando a possibilidade de uma intervenção moldes necessários para a atuação em Saúde da
coletiva do ponto de vista técnico e científico18. Família. Estudo feito com acadêmicos na área de
De acordo com essa realidade, são apon- saúde comprovou que, mesmo com as mudanças
tadas quatro transições simultâneas no cenário propostas, os alunos têm visões diferenciadas
brasileiro20, que ainda exigem resposta e rees- com relação ao atendimento do paciente e ao seu
truturação: (1) transição demográfica e epide- papel em equipes multiprofissionais9.
miológica da população brasileira; (2) mudança Os acadêmicos de saúde têm a ideia de
da estruturação do modelo assistencial do SUS que o paciente é um leigo, que precisa ser cura-
e reorientação do trabalho com a implantação do, e que os atendimentos nas ESF são indivi-
da ESF, visando à construção da prática da in- dualizados prevalecendo relações com base na
tegralidade em saúde; (3) mudança do enfoque hierarquia de saberes. O enfermeiro é o centro
teórico-metodológico e prático das questões de desse trabalho, pois permanece mais tempo com
saúde na ESF – caráter inter e transdisciplinar os usuários, mesmo assim tem sua identidade
na abordagem da saúde com um trabalho mul- desvalorizada perante os outros profissionais9.
tiprofissional em equipe e com participação so- As diretrizes curriculares propõem amplas re-
cial/controle social; (4) mudança da educação formas na formação dos profissionais da área
dos profissionais de saúde na direção do SUS de saúde, tornando-a mais adequada às necessi-
– diretrizes para reforma curricular nos cursos dades da população brasileira e reorientando-a
superiores de saúde, capacitação dos técnicos do para o modelo assistencial 21.
SUS, bem como a criação de residências multi- Vale ressaltar que este último ponto é des-
profissionais em Saúde da Família. tacado pelos autores como o de maior gravidade
na atualidade, pois essas instituições nem sem-
pre se encontram compromissadas com a real
Formação acadêmica dos necessidade da saúde pública. Assim, a carên-
profissionais nas equipes cia na composição curricular da formação aca-
multiprofissionais dêmica dos profissionais nessa área necessita
Os acadêmicos da área de saúde adqui- de grande atenção por refletir diretamente no
rem pouca ou nenhuma informação a respeito trabalho das equipes multiprofissionais e cons-
da atuação em equipes multiprofissionais, ações tituir um desafio para sua atuação.
interdisciplinares e saúde coletiva. Além disso,
o que se observa hoje no Brasil é a quantidade
elevada de cursos na área de saúde sendo cria- Percepção dos profissionais da
dos com fácil acesso, permitindo o ingresso de área de saúde sobre a atuação em
alunos às universidades sem considerar o cará- equipe multiprofissional
ter qualitativo da formação20. Apesar dos desafios a ser enfrentados na
Diante das mudanças causadas desde a formação acadêmica, os profissionais que atuam
criação do SUS, da posterior implantação da na área de saúde, em sua maioria, relataram as-
ESF e, recentemente, do NASF, o governo e as pectos positivos com relação à intervenção mul-
instituições de ensino superior tiveram que re- tiprofissional. Segundo a perspectiva dos par-
pensar a formação acadêmica dos profissionais ticipantes desses estudos, trabalhar em equipe
da saúde para atender a grupos populacionais consiste numa troca de experiências, de saberes,
por meio de um trabalho conjunto. No entanto, consolidando uma maneira de valorizar o traba-
ainda persiste o modelo universitário tradicio- lho do outro e de respeitar o diálogo8, 12, 22.
As atividades desenvolvidas pelos profis- tudos analisados, tais deficiências são reveladas
sionais nas equipes multiprofissionais de saúde quando se considerada a formação acadêmica,
são caracterizadas de acordo com a categoria uma vez que não se prepara os profissionais de
profissional, pela assistência generalista, por saúde para atuarem em equipes que possam dis-
Editorial
reuniões periódicas, orientações e visitas do- cutir e abordar questões pertinentes à resolução
miciliares22. O entendimento do trabalho em dos problemas em saúde pública.
equipe é apresentado como sendo um espaço Entretanto, é evidente a importância do
democrático, no qual um profissional respeita trabalho multiprofissional para a saúde pública,
a opinião e o trabalho do outro8, valorizando o pois as equipes multiprofissionais não só tor-
contato com outros membros da equipe para ti- nam o atendimento mais completo, como opor-
rar dúvidas e trocar informações23. tunizam outros profissionais de saúde a atuar
Ciências
As dificuldades apontadas são: os con-
básicas
na atenção básica de saúde. Nessa perspectiva,
flitos entre membros da equipe, com relação a
os estudos apontam vantagens no trabalho em
atendimentos individualizados, cujos prognós-
equipe, como a troca de experiências, o respeito
ticos não são passados para os demais profissio-
ao trabalho e à opinião de outros profissionais.
nais12; a ausência de interesse para desempenhar
Diante dos resultados, propõe-se o início de
seu trabalho em equipe; falta de conhecimento
um novo percurso de estudo sobre a forma de
do trabalho em equipe17; a centralização da coor-
atuação desses profissionais, visando a ampliar
aplicadas
Ciências
denação da equipe no enfermeiro20.
a discussão e aprimorar o trabalho em equipe
Em um estudo realizado com médi-
multiprofissional de saúde, principalmente na
cos, enfermeiros e odontólogos do estado do
Atenção Básica à Saúde, em que esse tipo de tra-
Amazonas, constatou-se que, segundo esses
balho é mais comum.
profissionais, as atividades desenvolvidas ainda
ocorrem de forma individualizada – enquanto
as ações multiprofissionais não acontecem des-
Referências
de casos
Estudos
sa maneira, não havendo trabalho integrado,
favorecendo, assim, a descrença numa prática
1. Aguiar ZN. SUS: Sistema Único de Saúde –
multiprofissional9. Contudo, a abordagem des- antecedentes, percursos, perspectivas e desafios. São
sa temática avança na perspectiva de atender Paulo: Martinari; 2011.
às atuais diretrizes do SUS no qual o indivíduo
2. Brasil. Constituição da República Federativa do
necessita de uma atenção integral e, consequen- Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988.
temente, de uma equipe de saúde com especiali-
de literatura
Brasilia, DF, Presidência da República; 1988.
Revisão
dades variadas e um trabalho multidisciplinar/
3. Brasil. Lei n. 8.080/90 de 19 de setembro de 1990.
interdisciplinar. Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes. Diário
Considerações finais Oficial da União. Brasília, DF 28 de dezembro de
1990.
para os autores
Diante do exposto, é possível afirmar que 4. Rouquayrol MZ, Filho NA. Epidemiologia e Saúde.
Instruções
ao passado marcado por um sistema hierarquiza- 6. Brasil. Ministério da Saúde. Programa Saúde da
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multiprofissional em saúde da família: do
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