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História da África
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2008
Ficha Catalográfica
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professores do Sistema básico de Ensino/ Coordenação
Coordenação Geral/ Projeto Abá: Léo Carrer Nogueira). Anápolis: Núcleo
de Seleção-UEG
Seleção-UEG,, 2008.
Material Cartográf
Material Cartográfico:
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Incluibibliografiaeanexos.
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Ficha Técnica
Para estudar história da África é preciso romper silêncios, além de desconstruir conceitos e preconceitos, passo
fundamental para a destituição de valores que levam à injustiça, à intolerância e, por conseguinte, à violência. Para isso só há um
caminho possível: o conhecimento. Esse percurso, entretanto, é tortuoso e romper silêncios não é tarefa fácil. Por isso, caro
professor, queremos conhece-lo, compartilhar da realidade que você, seus alunos e familiares vivenciam em sua região. Conhecer
suas expectativas do que um estudo de culturas africanas e afro-americanas pode trazer para seu município, conhecer como sãos as
vivências raciais, sociais e religiosas em sua escola, em sua comunidade e como essas temáticas são tratadas nos livros didáticos
adotadosem suasaladeaula.
De nossa parte, nos apresentamos como um grupo de professores, pesquisadores e alunos do CieAA, Centro
interdisciplinar de Estudos África-Américas, da Universidade Estadual de Goiás, cuja preocupação fundamental é contribuir para
a implementação da Lei 10.639/2003 a partir das Diretrizes Curriculares Nacionaisparaa Educação das RelaçõesÉtnico-Raciaise
para o Ensino de História e Cultura afro-brasileiras e africanas. O CieAA está próximo a você, seja por meio de um dos doze
núcleos distribuídos por todo o Estado de Goiás, seja por um portal na internet, o qual abriga grupos de discussão, artigos
científicos, divulgação de eventose outros.
Para contribuir na implementação da Lei 10.639/2003, o CieAA contou com a aprovação do MEC de um
Programa de Estudos denominado ABÁ - Estudos africanos e afro-americanos - qualificação e capacitação docente para a
formação de multiplicadores. O Projeto ABÁ fortaleceu-se com o apoio da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos
Estudantis da UEG e, sobretudo, da Secretaria Estadual de Educação de Goiás especialmente da Superintendência de Ensino
Médio da Secretaria Estadual de Educação de Goiás(SEE-GO)e do Conselho Estadual de Educação. Hojeo Projeto ABÁé parte
integrante de um conjunto de açõesda Pró-reitoria de Extensão, Cultura e AssuntosEstudantis da UEG denominadoPorummundo
possível... cujo objetivo principal é levar cursos de extensão para a comunidade goianiense, por meio da qualificação ecapacitação de
professoresdaSuperintendênciado Ensino Médio daSecretariadeEducação do Estado deGoiás.
Nosso primeiro contato pessoal se inicia hoje por meio dessa oficina de qualificação, a qual tem por primeira
atividade um questionário. Por favor, preencha-o e o devolva ao aluno-tutor. De nossa parte, garantimos que sua privacidade e
anonimato serão preservados, portanto você tem toda a liberdade de expressar suas dúvidas, emoções ou certezas. Os resultados
advindos de suas respostas são importantes para que possamos buscar diretrizes para a implementação de políticas públicas
educacionaisem suaregião e Porum mundoPossível .... Bons
estudos.
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A empresa colonialista do século XVI trouxe para o Brasil um enorme contingente de africanos
escravizados que sofreram incontáveis tipos de violência, dentre os quais estão, além da submissão ao trabalho forçado
nas casasgrandes, minase lavouras brasileiras, o processo de encobrimento, em que foram obrigados a re-definir vários
elementos de sua cultura de origem, incorporando elementos da cultura cristã-ocidental. A violência física tratou de
ensinar rapidamentequalacondutaeo lugar socialdestinadosaosafricanoseseusdescendentesno Brasilenadiáspora
americana. Assim sendo, tais povos, a fim de garantir sua sobrevivência, foram obrigados a se adequarem a condições
devidasub-humanas.
Por meio da oralidade, e apesar da violência sofrida, os africanos e seus descendentes mantiveram vivos
diversos aspectos de sua cultura, o que foi possível através da negociação de vários elementos culturais e religiosos,
uma hibridização, realizada entre povos e etnias africanas diversas, a postura cristã-ocidental e, em muitos casos, a
cultura ameríndia.
Mesmo com o fim da escravidão no Brasil, os indivíduos negros foram marginalizados e socialmente
tratados como inferiores, tendo sua mentalidade desvalorizada frente à racionalidade ocidental e sua religiosidade
demonizada pelas religiões cristãs. A luta por condições igualitárias de vida intensificou-se, de maneira que a
comunidade afro-descendente se uniu em torno de umaidentidade negra e de ações afirmativas promovidas no sentido
de reparar este segmento social dos danos historicamente sofridos. Atualmente, o movimento negro encontra-se
fortemente estruturado, sendo amplamente apoiado por intelectuais de diferentes etnias e por diversos grupos
político-sociais.
As questões da plena inserção social, do combate ao preconceito e à discriminação e a construção de um
olhar positivo sobre a história e cultura africanas, são tratadas como urgentes demandas sociais, a respeito das quais o
Estado brasileiro vem empreendendo políticas como o programa de cotas para negros nas universidades e a
implementação da lei 10.639/2003 na RedeBásica e Superior de ensino. Por meio de ações como estas que constituem
conquistas tanto do movimento negro brasileiro quanto de diversos grupos e indivíduos que debatem a referida
problemática, é que se pretende formar uma nova sociedade, atenta à diversidade cultural e étnica do povo que a
compõe.