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Introdução
Para que os gestores possam tomar suas decisões ou estratégias,
alguns fatores devem ser controlados de maneira muito mais cuidadosa do que
outros, um deles é o estoque, pois dependendo do ramo e tipo de empresa
consome-se uma quantidade considerada de recursos.
Outra preocupação constante em grandes empresas são os custos
logísticos. Por muito tempo, as empresas deixaram esses custos de lado, no
entanto hoje, em virtude da quebra de barreiras, esse fator merece uma maior
parcela de atenção.
Esses setores estão constantemente presentes nas decisões dos
gestores e podem afetar as empresas, por isso a análise pela ótica do custo de
oportunidade pode ser bastante esclarecedora e suprir a gerência com
informações de qualidade.
A professora Marinei inicia sua abordagem ao custo de oportunidade no
vídeo que você pode acompanhar no material on-line.
Problematização
Segundo o CPC16(R1), aprovado pela resolução CFC nº 1.170/09,
alterada pela resolução CFC nº 1.273/10, os estoques compreendem bens
adquiridos e destinados á venda, incluindo, por exemplo, mercadorias
compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para
revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos
Gestão de estoques
Em um contexto altamente competitivo, com pressões em níveis
mundiais, em que o ambiente, assim como os processos empresariais, vem
passando por grandes transformações, a Logística é um conceito em constante
evolução e atrelado à busca de ganhos de competitividade e níveis de custos
reduzidos.
Isso se agrava ainda mais em função do desafio de atuar globalmente e
da necessidade de agir de modo rápido frente às mudanças. Na gestão do
Matéria-prima.
Produtos em processo.
Materiais em embalagem.
Produto acabado.
Componentes.
Materiais de manutenção.
Mercadorias.
Ferramentas.
Gestão de estoques.
Tipos de demanda
Dividir o estoque em classes ou tipos facilita o controle. Uma das
melhores maneiras de classificar estoques é segundo a natureza da demanda
(BALLOU, 2012). Veja alguns exemplos:
Demanda permanente.
Demanda sazonal.
Demanda irregular.
Demanda em declínio.
Demanda derivada.
Cross-dockin.
Consorcio modular.
Milk run.
Kanban.
Transit point.
Custos logísticos
A logística há muito tempo era uma atividade “esquecida”, considerada
como “função” de apoio, não vital ao sucesso dos negócios. No entanto, essa
forma de vê-la está mudando a cada dia e mais rapidamente nas últimas
décadas (FARIA e COSTA, 2012). Vamos considerar agora duas das
características da logística:
Processo logístico
Na atualidade, o foco de gestão empresarial está voltado para os
processos. O processo é composto por um conjunto de subprocessos,
atividades e tarefas que se interligam com o esforço de agregar valor e gerar
bens e serviços. Lembrando que a logística deverá atender às necessidades
dos clientes internos e externos (FARIA e COSTA, 2012).
Logística integrada
A logística Integrada é vista como o conjunto de atividades e processos
Custos de transporte
O transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como
um dos subprocessos mais relevantes em logística. Envolve o deslocamento
externo do fornecedor para a empresa, entre as fábricas, e da empresa para o
cliente. Fora isso, pode-se estar movendo mercadorias de diversos tipos, sejam
materiais, componentes, subconjuntos, produtos semiacabados, produtos
acabados ou peças de reposição.
Por ser uma área muito ampla há diversos fatores que podem influenciar
nos custos da logística. Veja alguns exemplos:
Distância
Volume
Densidade
Facilidade de acondicionamento
Responsabilidade
Mercado
Custos de embalagens
Madeira
Papelão
Plástico
Aço
Ferro
Custo de oportunidade
O conceito nasce dentro da visão econômica: a economia pode ser
entendida como o estudo da escassez e dos fenômenos dela resultantes, mas
de forma mais sofisticada ela é definida como o estudo da alocação de
recursos escassos em diversos usos, com vistas à satisfação das
necessidades.
A trajetória de estudo dos custos de oportunidade tem sua origem no
resultado das observações dos pensadores da Teoria Econômica. Não
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Resolução da problematização
Já conseguiu pensar melhor sobre a situação que a professora Marinei
lhe apresentou no início deste tema? A seguir você pode encontrar as três
afirmações de seu cliente, indique a ele aquela que você julgar a mais correta
de acordo com o que você estudou aqui.
a. Outras formas para mensuração dos custos de estoque, tais como o
custo padrão ou método do varejo, podem ser usadas por conveniência
e os resultados se aproximam do custo. Esses critérios são aceitos pelo
fisco.
b. O custo dos estoques deve ser atribuído pelo custo médio ponderado,
em detrimento do PEPS e do UEPS, consoante com a estabilização da
economia brasileira e os dispositivos normativos.
c. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os
impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis
perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e
outros diretamente atribuíveis á aquisição de produtos. Outros itens
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Síntese
Vimos neste tema que em um contexto altamente competitivo, com
pressões em níveis mundiais e que vem passando por grandes
transformações, alguns fatores devem ser observados pelos gestores,
principalmente aqueles que estão no comando de decisões estratégicas ou de
controle de custos.
Colocamos aqui a gestão de estoque como ferramenta que permite
compreender esses fatores e viabilizar estratégias, já que esse elemento do
componente patrimonial consome uma quantidade relevante de recursos das
empresas.
Foram discutidos os custos logísticos, fator que devido à quebra de
barreiras deve ser bem estudado e trabalhado pelas empresas, e, por fim,
trabalhamos um conceito amplamente discutido na área econômica, que acaba
contribuindo para a tomada de decisões dos gestores.
Para que não restem dúvidas sobre esse tema a professora Marinei fez
um vídeo comentando os pontos principais estudados aqui, assista no material
on-line.
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Referências
ANTHONY, R. Contabilidade Gerencial: uma introdução à contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1970.
ELDENBURG. L. G., WOLCOTT. S. K. Gestão de Custos: Como medir,
monitorar e motivar o desempenho. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.
HORNGREN, C & GEORGE, F. Cost accounting a managerial emphasis.
Upper Saddle River: Prentice-Hall, 1987.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1987.
NASCIMENTO, A. M.; SOUZA, M. A. Reflexões sobre a mensuração de
custos de Oportunidade. Disponível em:
(http://www.intercostos.org/documentos/222.pdf). Acesso em: 14 ago. 2014.
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