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RENASCIMENTO

 Base na Antiguidade Clássica;

 Utilização do Corpo humano;


 Ordem Arquitetônica Renascentista;
 Simetria; Regularidade; Alinhamento e
Proporção.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Itália

No curso do século XIV a concepção medieval


começou a declinar e aos poucos surgiram
novas forças que forjaram o atual mundo
moderno.

Socialmente, a estrutura feudal da sociedade


medieval ficou instável, com a ascensão de
uma poderosa classe de mercadores que se
uniu aos soberanos contra os barões
indisciplinados.

Politicamente, os nobres perderam parte da sua


imunidade, quando armas de ataque muito mais
eficazes tornaram insustentáveis as suas
habituais cidadelas.

Se as rústicas varas e picaretas dos camponeses


não conseguiam romper as muralhas dos
castelos, a pólvora o conseguiria.

Itália (Séculos XV e XVI)


O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para a Idade Moderna

Quatro grandes movimentos marcam o


período de transição que se estende do
declínio da Idade Média até o grande
surto de progresso do século XVII.

1. Fatores Político- militares


A fortificação se adapta às armas de fogo.
Podem ser mais baixas; saem as torres e
ameias; colocam-se as muralhas em
posição estelar ou polígonos (cidade
ideal) para colocação de baterias de
artilharia.

A cidade dominante já não precisa do


mesmo nível de fortificação. Transfere-o
para as cidades de seu entorno,
localizadas em pontos estratégicos.
Roma (Século XVI)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para a Idade Moderna

2. Doutrinários e teóricos
Simetria e proporção. Valores de Vitrúvio. A perspectiva não é mais
uma sensação ótica, mas a lei construtiva do próprio espaço. É o
princípio distributivo dos edifícios no contexto urbano.

San’t Andrea
(Leone Battisti Alberti –
Mantua; 1470)

A Trindade
(Masaccio – Florença; Sta.
Maria Novella 1428; afresco
6,67x3,17m)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para a Idade Moderna

3. Histórico- artísticos
A retomada dos valores de
antigas cidades do império
romano: Roma, Pisa, etc.
motivaram a cidade
monumento. Pisa, retomada dos
árabes em 1063, foi o primeiro
centro de uma cultura
figurativa inspirada em Roma,
reinterpretando-a aos valores
cristãos: o
nascimento (o batistério), a
vida ( a igreja) e a morte (o
cemitério).
Pisa
Campo dos Milagres (1063) O conjunto de monumentos
marca o caráter histórico da
cidade: A cúpula de Florença,
Pisa, Roma (Vaticano), etc.
Isto se mantém até hoje:
Paris, Argel, Brasília.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A transição para a Idade Moderna

4. Práticos
A recuperação dessas cidades
requereu projetos para abertura
de ruas, reconstrução de
aquedutos, expansão dos limites
antes definidos pela muralha,
etc.
Somente uma nova divisão do
trabalho, que se preparava para
a manufatura, permite a
existência de um artista de
características liberais que
viabilizaria artística e
tecnicamente as intenções
urbanísticas da nova classe
dominante.

Homem Vitruviano (Leonardo da Vinci 1490;


Lápis e tinta sobre papel 34x24cm)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
A Região da Toscana
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Piero della Francesca

Piero della Francesca – 1444


Flagelação
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sandri Botticelli

Sandro Botticelli
O Nascimento da Vênus (têmpera s/ tela – 1,72 x 2,78m: 1485)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sandro Botticelli
Sandro Botticelli Sandro Botticelli
O Nascimento da Vênus (têmpera s/ tela – 1,72 x 2,78m: 1485) Madonna (retábulo da igreja de São Barnabé: séc. XV)

Os antigos tinham representado Vênus surgindo do mar. Para esses letrados,


a história do nascimento de Vênus era o símbolo do mistério através do qual
a mensagem divina da beleza veio ao mundo. A ação do quadro é
rapidamente entendida. Vênus emergiu do mar numa concha que é impelida
para a praia pelos alados deuses eólicos, em meio a uma chuva de rosas.
Quando está prestes a pisar em terra, uma das Horas ou Ninfas recebe-a
com um manto de púrpura.
A Vênus de Botticelli é tão bela que não nos apercebemos do comprimento
incomum do seu pescoço, ou o acentuado caimento dos seus ombros e o
modo singular como o braço esquerdo se articula ao tronco. Deveríamos
dizer que essas liberdades que por Botticelli foram tomadas a respeito da
natureza, a fim de conseguir um contorno gracioso das figuras, aumentam a
beleza e a harmonia do conjunto na medida em que intensificam a
impressão de um ser infinitamente delicado e terno, impelido para as
nossas praias como uma dádiva do Céu.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Robert Campin

Robert Campin
Retrato de uma Dama (1430)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci

Sabemos alguma coisa sobre a amplitude e produtividade do espírito


de Leonardo porque seus alunos e admiradores preservaram
cuidadosamente seus esboços e cadernos de apontamentos, milhares
de páginas cobertas de escritos e desenhos, com excertos de livros
que Leonardo leu e rascunhos para obras que pretendia escrever.
Quanto mais se estudam esses papéis, menos se entende como um
ser humano foi capaz de se destacar de forma tão profunda em todos
esses diferentes campos de pesquisa e de dar tão importantes
contribuições para quase todos eles.
Talvez uma das razões resida no fato de Leonardo ser um artista
florentino, e não um erudito de formação acadêmica. Considerava
ele que a função do artista era explorar o mundo visível, tal como
seus predecessores tinham feito, só que de maneira mais abrangente
e com maior intensidade e precisão. Não lhe interessavam os
conhecimentos livrescos dos homens de saber. Tal como
Shakespeare, ele provavelmente tinha "pouco latim e ainda menos
grego".
Sempre que encontrava um problema, não confiava nas autoridades,
mas tentava realizar um experimento para resolvê-lo. Nada existia na
natureza que não despertasse a sua curiosidade e não desafiasse o
seu engenho. Leonardo explorou os segredos do corpo humano,
dissecando mais de trinta cadáveres.
Foi um dos primeiros a se aprofundar nos mistérios do crescimento
da criança no ventre materno; investigou as leis das ondas e
correntes; passou anos observando e analisando o vôo de insetos e
pássaros, o que iria ajuda-lo a inventar uma máquina voadora que um
dia, ele tinha certeza, se tornaria uma realidade. As formas de
pedras e nuvens, o efeito da atmosfera sobre a cor de objetos
distantes, as leis que regem o crescimento de árvores e plantas, a
harmonia dos sons, tudo isso era objeto de incessante pesquisa, e
seria a base de sua própria arte.
Leonardo da Vinci
Estudos Anatômicos / laringe e perna ( 26 x 19,6 cm: 1510)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci

Quando vemos o que resta do seu famoso mural "A Última Ceia", Leonardo da Vinci
devemos imaginar como seria contemplado pelos monges para quem A Última Ceia (têmpera afresco – 4,60 x 8,60 m: 1498)
foi pintado. O mural cobre uma parede de uma sala oblonga que era
usada como refeitório pelos monges do mosteiro de Santa Maria delle
Grazie, em Milão. Era como se outra sala fosse acrescentada à deles,
na qual a Última Ceia assumia uma forma tangível. Como era pura a
luz que inundava a mesa, e como acrescentava solidez e volume às
figuras.
Talvez os monges se impressionassem primeiro pela veracidade e o
realismo com que todos os detalhes estavam retratados, os pratos
espalhados sobre a toalha, as pregas destacadas nas vestes. A nova
pintura era muito diferente de todas as outras. Há nela drama,
teatralidade e excitação.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci

Existe outra obra de Leonardo que talvez seja ainda mais


famosa que "A Última Ceia". Trata-se do retrato de uma
dama florentina cujo nome era Lisa, "Mona Lisa". O que de
imediato nos impressiona é a medida surpreendente em que
a mulher parece viva. Ela realmente parece olhar para nós e
possuir um espírito próprio. Como um ser vivo, parece
mudar ante os nossos olhos e estar um pouco diferente toda
vez que voltamos a olhá-la.
Às vezes ela parece zombar de nós; outras, temos a
impressão de surpreender um" sombra de tristeza no seu
sorriso. Tudo isso tem um ar meio misterioso, mas assim é.
Quem tiver alguma vez tentado desenhar ou rabiscar um
rosto sabe que aquilo a que chamamos expressão repousa
principalmente em duas características: os cantos da boca e
os cantos dos olhos. Ora, foram justamente essas partes as
que Leonardo deixou deliberadamente indistintas, fazendo
com que se esfumassem num suave sombreado.
Vejam a maneira como ele modelou a mão, ou as mangas
com suas minúsculas pregas. Leonardo podia ser tão
laborioso na paciente observação da natureza quanto
qualquer dos seus precursores. Só que ele já estava bem
longe de ser um mero e fiel escravo da natureza.

Leonardo da Vinci
Mona Lisa (óleo s/madeira – 77 x 53 cm: 1502)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Leonardo da Vinci

A Virgem, o Menino, Santa Anna e S. J. Batista A Virgem com o Menino e Santa Anna
(Carvão sobre cartão, 141,5 x 104 cm, 1495) (Óleo sobre tela, 168 x 130 cm, 1508)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Rafael Sanzio

No decurso dos seus anos florenrinos, Rafael pintou


diversas versões da Virgem com Cristo e o jovem João
Batista inseridos numa paisagem, em que se confrontava
com os mais recentes problemas de natureza
composicional relativamente à representação das figuras e
do espaço.
As direções fortemente contrastantes que se combinam na
postura da Madonna sugerem a influência de Leonardo, e
em especial os seus estudos para A Virgem com Santa Ana.
A liberdade das figuras no seu relacionamento com o
espaço e a superfície alia-se facilmente a uma composição
meticulosamente calculada.
As duas crianças defronte da virgem estão desviadas para
a esquerda do centro, se bem que incorporadas no
triângulo quase eqüilátero constituído pelo grupo no seu
conjunto.

Rafael
Madona di Campi (Têmpera s/madeira, 113 x 88 cm, 1506)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Rafael Sanzio

Rafael
Escola de Atenas (Afresco, Vaticano, 1509)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti

Michelangelo Buonarroti (1475-


1564). Escultor, pintor, arquiteto,
desenhista e poeta florentino, uma
das maiores figuras da Renascença
e, nos últimos anos de sua vida,
uma das forças que moldaram o
maneirismo.
(The Oxford Dictionary of Art)

Em sua juventude, Miguel Ângelo exercitou-se como qualquer


artista. Garoto de 13 anos, foi aprendiz por três anos na atarefada
oficina de um dos principais mestres do final do Quattrocento
Florentino, o pintor Domenico Ghirlandaio (1449-94).
Nessa oficina, o jovem Miguel Ângelo pôde certamente aprender
todos os recursos técnicos do oficio, uma sólida técnica em pintura
de afrescos e o total domínio da arte de desenhar.
Sabemos com que minúcia Miguel Ângelo estudou todos os detalhes
para o teto da Capela Sistina, e com que cuidado preparou cada
figura em seus desenhos. A figura mostra uma folha do caderno de
esboços no qual estudou as formas de um modelo para uma das
Sibilas. Vemos a ação recíproca dos músculos como jamais alguém
observara e retratara desde os mestres gregos. Mas, se provou ser
insuperável nesses famosos "nus", demonstrou ser infinitamente mais
do que um virtuose nas ilustrações dos temas bíblicos que formam o
centro da composição.

Michelangelo
Estudo para a Sibila Líbia/Capela Sistina ( 28,9 x 21,4 cm: 1510)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti

Tal como Leonardo, não se contentou em


aprender as leis da anatomia em segunda mão,
por assim dizer, através da escultura antiga.
Realizou suas próprias pesquisas de anatomia
humana, dissecou cadáveres e desenhou com
modelos, até que a figura humana deixou de ter
para ele qualquer segredo.
Mas, ao contrário de Leonardo, para quem o
homem era apenas um dos muitos e fascinantes
enigmas da natureza, Miguel Ângelo empenhou-se
com incrível obstinação em dominar esse único
problema - mas em dominá-lo a fundo.
O seu poder de concentração e a sua tenaz
memória devem ter sido tão extraordinários que,
em pouco tempo, não havia postura nem
movimento que ele achasse difícil desenhar. De
fato, as dificuldades apenas pareciam atraí-Io
ainda mais. Atitudes e ângulos que muitos dos
maiores artistas do Quattrocento hesitariam em
introduzir em suas pinturas, com receio de não as
reproduzir de forma convincente, apenas
estimulavam a sua ambição artística; e não tardou
em correr a notícia de que esse jovem artista não
só igualava os renomados mestres da Antigüidade
clássica, mas os suplantava.

Michelangelo
Conversão de São Paulo/ Capela Sistina
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti

Michelangelo
Detalhes do teto da Capela Sistina ( 28,9 x 21,4 cm: 1510)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo
Michelangelo Buonarroti
Cúpula da Basílica de São Pedro ( Roma: 1588-1591)

Michelangelo recusa pagamento por sua última


grande obra, que o manteve ocupado na velhice:
a conclusão do trabalho do seu inimigo de
outrora, Bramante - a cúpula de S. Pedro.
Essa obra na principal igreja da Cristandade foi
considerada pelo venerando mestre um serviço à
maior glória de Deus, não podendo ser maculado
por proventos terrenos.
Pairando acima da cidade de Roma, como se
sustentada por um anel de colunas geminadas, e
erguendo-se para o alto em seus límpidos e
majestosos contornos, o zimbório de S. Pedro
serve como adequado monumento ao espírito
desse artista singular a quem os contemporâneos
chamaram "divino".
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti

Em vez de adquirir a maneira


desenvolta de Ghirlandaio,
preferiu dedicar-se ao estudo da
obra dos grandes mestres do
passado, de Giotto, Masaccio,
Donatello, e dos escultores gregos
e romanos cujas obras pôde ver
na coleção dos Medici.

Pietá: mármore (1,28 m):


Bruges/1501-1506 (Basílica de São Pedro – Roma)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Michelangelo Buonarroti

Tentou penetrar nos segredos


dos escultores antigos, que
sabiam como representar a
beleza do corpo humano em
movimento, com todos os seus
músculos e tendões.

Davi: mármore (4,09 m): Florença/1501-1504


Piazza della Signoria – Loggia Michelangelo
ITÁLIA 2009 Davi: mármore (4,09 m): Florença/1501-1504

FLORENÇA
Itália 2009
Florença
Piazza della Signoria – Loggia
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva Plana

Planta

Perspectiva

Elevação
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva Plana
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva Plana x Perspectiva Angular

Perspectiva Plana (2 pontos de fuga)

Perspectiva Angular

Perspectiva curva (2 pontos de fuga)


O Renascimento (séc. XV e XVI)
Perspectiva

Vittore Carpaccio
(São Jorge e o Dragão: 1507)

Rafael Sanzio
Bodas da Virgem Maria: 1504
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Palazzo Ducale (Luciano Laureana, Urbino: 1450)

Não existe uma cidade renascentista. Existem cidades


medievais (Siena) e cidades barrocas (Roma).
O Renascimento é mais do que a simples retomada de
valores clássicos. É um amplo e complexo processo de
transformação cultural, social e religioso que se dá na
Europa na formação de uma cultura humanista nos
séculos XV e XVI.
As cidades dos séculos XIII e XIV são centros ativos de
artesãos e mercadores, densos núcleos de habitações e
oficinas. Não tendo papel político importante, seu
aparato militar resume-se ao círculo das fortificações.
No fim do século XVI, seu aspecto é outro. A cidade é um
ativo núcleo de forças em contraste. A cidade é um
núcleo de força em um sistema mais amplo e de um jogo
de interesses mais complexo. Há um poder real (famílias)
acima de um poder municipal.
À cisão da burguesia corresponde uma nova hierarquia
entre artesãos das atividades mecânicas (manuais) e
liberais (princípios filosóficos e conhecimento histórico).
Entre estes, os artistas, que passam a ter convívio na
corte. Os mais cultos, mais influentes e mais respeitados
são os arquitetos. Participam das definições do poder na
cidade. Participam de projetos que expressam as
determinações do príncipe na concepção a partir do
estudo sistemático do artista.
Neste período surgem os primeiros tratados de
arquitetura. Retomam-se os valores de Vitrúvio e surgem
as primeiras concepções do urbanismo.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)

Os florentinos desejavam que sua catedral fosse coroada por um imponente zimbório, mas
nenhum artista era capaz de cobrir o imenso espaço entre os pilares em que o zimbório
deveria assentar, até que Brunelleschi encontrou um método para executar essa obra.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)

O líder dos jovens artistas florentinos foi um arquiteto


encarregado da conclusão da catedral de Florença:
Filippo Brunelleschi (1377-1446).
Tratava-se de uma catedral gótica, e Brunelleschi
dominava inteiramente as invenções técnicas que faziam
parte da tradição desse estilo.
Sua fama, de fato, deve-se em parte a uma façanha, em
termos de projeto e construção, que teria sido impossível
sem o conhecimento dos métodos góticos de construção
de abóbadas.
Quando foi chamado a projetar novas igrejas ou outras
construções, ele decidiu descartar inteiramente o estilo
tradicional e adotar o programa daqueles que ansiavam
por um renascimento da grandeza romana. Consta que
viajou para Roma com o objetivo de estudar as ruínas de
templos e palácios, e de fazer esboços de suas formas e
ornamentos.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)

O que Brunelleschi tinha em mente era um novo


processo de construção, em que as formas da
arquitetura clássica fossem livremente usadas
para criar novos modos de harmonia e beleza.
Durante cerca de 500 anos os arquitetos da
Europa e da América seguiram-lhe os passos.
Sempre que vamos às nossas cidades e aldeias,
encontramos edifícios em que são usadas formas
clássicas, como colunas e frontões.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Sta. Mª dei Fiore (Cúpula – Fillippo Bruneleschi, 1436)
Felippo Brunelleschi – Sta. Maria dei Fiore (Florença:1436)
Batistério (interior da cúpula)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Batistério – Sta. Mª dei Fiore (Porta do Paraíso – Lorenzo Guiberti)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Brunelleschi e Ghiberti

Sacrifício de Isaac –
Concurso da porta do
batistério; Fillippo
Brunelleschi; Bronze dourado
45x38cm (Florença – 1401,
Museo del Bargello )

Sacrifício de Isaac –
Concurso da porta do
batistério; Lorenzo
Ghiberti; Bronze dourado
45x38cm (Florença - 1401,
Museo del Bargello )

São João Batista –Lorenzo


Ghiberti; Bronze 2,55m
(Orsanmichele; Florença - 1414)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Nanni di Banco e Donatello

Quatro santos coroados –


Nanni di Banco; mármore
2,00m (Orsanmichele;
Florença – 1416)

São João Evangelista –


Donatello; mármore 2,10m
(Museo del Opera del
Duomo; Florença – 1416)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Bibliografia

ARGAN, Giulio Carlo. Clássico Anticlássico: O


Renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999.
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da
Cidade. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. V2. São
Paulo: Cosac & Naify 2003.
BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. 2 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. Perspectiva.
HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte.
Martins Fontes (Novo)
KEMP, Martin (org). História da Arte no Ocidente. Lisboa:
Verbo. 2000.
LOMMEL, Andreas. O Mundo da Arte. O Renascimento. Rio
de Janeiro. José Olympio. 1966.
MUNFORD, Lewis. A Cidade na História. 2 ed. Martins
Fontes: Unb, 1982.

Florença (Itália)
Renascimento
Maneirismo
Barroco

XV XVI XVII Final


 •

 •
 •
 •
O CASAMENTO DA
VIRGEM
A BELA
JARDINEIRA
ESCOLA DE
ATENA
S
TRANSFIGURA
ÇÃO
 Mais Visitada Igreja do Mundo
 Capacidade 60 mil pessoas ocupação
de 23000m2
 Inicio da Construção 18 de Abril de
1506
 Intervenção de Rafael entre
1514-1520
 Mudança de Cruz Grega para Cruz
latina
PLANTAS CRUZ GREGA/CRUZ
LATINA
 Na Itália, a pintura, escultura e arquitetura barrocas evoluíram a partir
do maneirismo. Esta evolução foi consequência do Concílio de Trento em
1563, que reclamava uma arte capaz de instruir e suscitar a piedade por
meio da austeridade.

 O grande períudo barroco, em que se produziram as obras


arquitectónicas mais admiráveis, surgiu entre 1625 a 1675. Esse periudo
foi dominado por três arquitectos. Pietro da Carona (1625-1675), Bernini
(1598-1680) e por Borromini (1599-1667)

 A actividade construtiva teve também relevância fora de Roma durante


as primeiras décadas do século XVII. Francesco Maria Ricchino em Milão
e Baldassare Longhena em Veneza, destacaram-se pelas suas igrejas de
planta centralizada. A igreja de Santa Maria da Saúde, de Longhena,
começada em 1631, é famosa por sua profusa decoração exterior e sua
privilegiada situação na entrada do Grande Canal veneziano.

 Especialmente singular e exótica é a obra turinesa de Guarino Guarani.


Sua capela do Santo Sudário (1667-1694, destruída por um incêndio em
1997) apresentava uma elevada cúpula de complicadas formas
geométricas, inspiradas nos edifícios islâmicos.
 Basílica de Santa Maria da
Saúde, Veneza

é um edifício vasto, octogonal construído em uma plataforma feita de 100.000


pilhas de madeira. É construído em tijolo coberto com a poeira de mármore.
A igreja está cheia de Simbolismo de Maria - a abóbada grande representa a
sua coroa, o interior cavernoso, o seu ventre, os oito lados, os oito pontos em
sua estrela simbólica.
O altar barroco, projectado por Longhena tem no alto uma senhora e uma
criança Bizantina do século XII, ou XIII.
 Esta igreja está cheia de simbolismos da santa Maria da saúde - a
grande cúpula representa a sua coroa, o interior cavernoso o seu
ventre, e os oito lados os oito pontos da sua estrela simbólica.
No retábulo do altar barroco elevadas, as crianças concebidas por ele
próprio, e uma bizantino Madonna Criança do Século XII ou XIII.
A basílica de Santa Maria da Saúde é um grande, octogonal edifício
construído sobre uma plataforma de madeira feito de 100.000 hemorróidas.
É construído de pedra e Istriana marmorino (tijolos cobertos de poeira de
mármore).
A capela contem vários magníficos altares, entre
quais a do alto do altar da capela-mor, também
esta desenhado por Longhena, apresenta uma
escultura da Madonna e Criança.

Uma estátua alegórica de Veneza que se ajoelha


em oração pela salvação da peste, é retratado
com uma bruxa velha e feia, posta em fuga por
um querubim. Uma imagem da Virgem, uma vez
pensamento de possuir poderes milagrosos,
estiver incorporado dentro do altar.

Longhena dado particular ênfase à criação de


múltiplas camadas de luz e sombra. A principal
fonte de luz é fornecida pela galeria janelas.
Outras fontes incluem as altas janelas da cúpula
durante o Presbitério mais pequenos, os vidros
laterais, que iluminam o altar e as janelas da
cúpula. tambor dos principais
 O interior consiste num navio
octogonal central, em que debaixo
da abóbada principal, um arranjo
similar, aquele que a Basílica
romana de San Vitale em Ravena.

As paredes interiores são confrontados


com pedra cinzenta ou branca gesso. O
piso em mármore está decorado com um
requintado espiral mosaico que representa
as trinta e duas rosas da Virgem Maria do
Rosário.

PORTAL DA
BASÍLICA
 O ingresso portal, concebida sob a forma de um arco triunfal, é abordado por
quatro lances de escadas.

 Os pilares que sustentam a cúpula A basilica de Santa Maria da Saúde é um


grande, octogonal edifício construído sobre uma plataforma de madeira feito
de 100.000 hemorróidas. É construído de pedra e Istriana marmorino (tijolos
cobertos de poeira de mármore). parece que são meramente decorativas. A
sua única finalidade é fornecer apoio para as inúmeras esculturas de santos.

 Longhena foi confrontado com o problema da subsidência combatida através


de uma série de jangada, assim, distribuiu o baixo vigor e criou uma
elasticidade que impediria a igreja de fissuração. Esses longos preparativos
atrasou significativamente o edifício.
Longhena também construíu o principal gessada cúpula em madeira, a fim de
reduzir o seu peso.

 O grande sacristia contém também várias obras de Titian incluindo o altar


fotos de Veneza do padroeiro São Marcos, os santos Cosme e Damião e
médicos a peste santos e Sebastian Roch, bem como o limite máximo
representações de David e Golias, Abraão e Isaac, e Caim e Abel.
Renascimento
Maneirismo
Barroco

XV XVI XVII Final

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