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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad.

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000047-63.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Otilia Soares De Sousa
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)
Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13790208).

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000046-78.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Nubia Maria Oliveira Rocha
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)
Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13791380).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000044-11.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Marlede Andrade Cunha
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:0030234/BA)
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)
Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13791480).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000037-19.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Liomar Ramos Almeida
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:0030234/BA)
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 4

Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)


Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13791568).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000033-79.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Guilhermina Amorim Soares
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:0030234/BA)
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)
Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13791623).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000045-93.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Marlene Moreira De Souza
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:0030234/BA)
Advogado: Tadeu Cincurá De Andrade Silva Sampaio (OAB:0022936/BA)
Réu: Municipio De Anage
Advogado: Derywendell Fernandes Viana (OAB:0046211/BA)
Advogado: Edelvan Santos Vieira (OAB:0046419/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante todo o exposto, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado.
Cite-se o réu para a apresentação de contestação no prazo legal, observando-se, no caso, as prerrogativas processuais das
quais é detentor.
Int." (ID nº 13791701).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000190-52.2018.8.05.0009 Tutela E Curatela - Nomeação
Jurisdição: Anagé
Requerente: Aldo Oliveira Sousa
Advogado: Adilson Soares Vieira (OAB:0006181/BA)
Requerido: Misael Silva Santos

Intimação:
DESPACHO: "Vistos etc. 1. Defiro a Assistência Judiciária Gratuita. Anote-se.
2. Deixo para apreciar o pedido liminar após oitiva do Ministério Publico e a realização de Estudo Social.
3. Nomeio o Oficial de Justiça José Carlos Meira de Araújo para realizar Estudo Social na residência do Requerido, com
urgência.
4. Vista ao IRMP.
5. Sem prejuízo, intime-se o autor para esclarecer, no prazo de 15 (quinze) dias, se existem bens, valores ou rendimento em
nome do Interdito, comprovando-se em caso positivo" (ID nº 13644322).
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000104-81.2018.8.05.0009 Reintegração / Manutenção De Posse
Jurisdição: Anagé
Parte Autora: Tertolino Matos De Almeida
Advogado: Lucas Caetano Oliveira Soares (OAB:0057804/BA)
Parte Ré: Alcebiades Da Silva Evangelista
Advogado: Julimar Barros Pereira (OAB:0023665/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante o exposto, atendidos os requisitos dos artigos 561 e 562 do CPC, DEFIRO O PEDIDO LIMINAR de modo
a reintegrar o autor na posse da Fazenda Mandioca, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ficando o demando proibido de
molestar a referida propriedade, sob pena de multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais), até o limite de 10.000,00 (dez
mil reais), que deverá ser revertida em favor do autor.
Considerando que o réu já foi devidamente intimado, aguardem-se os autos em cartório para oferte resposta no prazo legal
e sob as penas da lei. Por ora, deixo de designar audiência de tentativa de conciliação, para evitar delonga processual,
porém, a solenidade poderá ser designada após a defesa, se houver pedido de ambas as partes.
Com a defesa nos autos, intimem-se por ato ordinatório a parte autora para se manifestar em 15 dias, para os fins isolada
ou cumulativamente previstos nos arts. 338, 348, 350 e 351, CPC" (ID nº 13307834).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000523-38.2017.8.05.0009 Execução De Título Extrajudicial
Jurisdição: Anagé
Exequente: Vitorio Amaral Rocha
Advogado: Ubaldo Felix Gonzaga Junior (OAB:0024879/BA)
Executado: Edson Teixeira Dos Santos
Advogado: Ronaldo Soares (OAB:0008883/BA)

Intimação:
DESPACHO: "Vistos etc.
1. Recebo os Embargos à Execução interpostos às fls. 17 usque 20, sem o efeito suspensivo, porque não está garantido o
juízo por penhora ou depósito judicial (art. 919, § 1°, CPC).
2. Ouça-se o Exequente no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, art. 920, inciso I).
3. Intimem-se." (ID nº 12944657).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000049-67.2017.8.05.0009 Reintegração / Manutenção De Posse
Jurisdição: Anagé
Parte Autora: Jenivaldo Dias Da Silva
Advogado: Paulo Alves Teixeira (OAB:0051954/BA)
Parte Ré: Manoel Diacisio Silva Lima
Parte Ré: Ailton Lima Da Silva
Parte Ré: Ramon Cerqueira Lenares

Intimação:
DESPACHO: "Vistos etc. Vista aos réus para se manifestarem com relação à petição última" (ID nº 13760463).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000131-98.2017.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Manuel Augusto Silva
Advogado: Martinho Neves Cabral (OAB:0006092/BA)
Réu: Banco Panamericano Sa
Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB:0025579/BA)
Advogado: Virginia Neusa Costa Mazzucco (OAB:0042595/BA)
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Intimação:
SENTENÇA: "(...) ISSO POSTO, acolho os presentes Embargos para fazer com que se leia na parte dispositiva da referida
sentença, o seguinte teor:
"(...) Custas pelas partes, no importe de 50% (cinquenta por cento) para cada.
Condeno o autor ao pagamento de honorários de advogado, fixados em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), com
atualização e juros a partir da publicação deste decisum, FICANDO SUSPENSA A EXIGIBILIDADE EM FUNÇÃO DA GRATUIDADE
DA JUSTIÇA DEFERIDA NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 98, § 3°, DO CPC."
Ficam os demais termos do decisum intactos.
Intime-se" (ID nº 14223343).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000434-15.2017.8.05.0009 Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Jurisdição: Anagé
Autor: V. A. P.
Advogado: Luiza Mardem Da Silva Brito (OAB:0046147/BA)
Autor: J. P. A. D. S.
Advogado: Luiza Mardem Da Silva Brito (OAB:0046147/BA)
Réu: B. G. M. D. S.

Intimação:
SENTENÇA: "(...) Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA, para que produza os efeitos regulares, o acordo celebrado
entre as partes à fl. 28 e JULGO EXTINTO o presente feito, com fundamento no artigo 487, inciso III, alínea "b", do novo Código
de Processo Civil.
Isento de custas e honorários.
P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se" (ID nº 14269689).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000246-22.2017.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Janete De Sousa Cerqueira
Advogado: Marcio Do Amaral Raffaele (OAB:0051620/BA)
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:0044551/BA)
Réu: Estado Da Bahia
Réu: Secretaria De Saude Do Estado Da Bahia

Intimação:
SENTENÇA: "(...) Por todo exposto, e considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido para o fim
de tornar definitiva a liminar concedida à fl. 13, para condenar o Estado da Bahia a fornecer o medicamento MIGLUSTATE
ZAVESCA 100mg à menor L.L.C.V., enquanto pendurar o tratamento, atestado por profissional competente através de relató-
rio médico, sob pena de multa diária de um salário mínimo.
Em face da sucumbência, condeno o Requerido no pagamento dos honorários advocatícios, que ora arbitro em R$ 1.500,00
(um mil e quinhentos reais) com base no art. 85, § 2° e 3º do CPC.
Isento de custas, em face da isenção do Estado.
Considerando que houve bloqueio e liberação dos valores às fl. 40, fica a autora intimada para prestar contas nos autos,
conforme decisão de fl. 37.
Sentença não sujeito ao duplo grau de jurisdição, nos termo do art. 496, § 3°, inciso II, do CPC. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se com baixa.
P.R.I." (ID nº 14280415).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000449-81.2017.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Vanderlei Santos Dias
Advogado: Claudia Vanila Silva Andrade (OAB:0052816/BA)
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:0044551/BA)
Réu: Municipio De Caraibas
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Intimação:
SENTENÇA: "(...) Isso posto, HOMOLOGO, por sentença, o pedido de fl. 08, e declaro EXTINTO o feito, sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC.
Condeno o autor no pagamento das custas processuais, ficando suspensa a exigibilidade em função da gratuidade da
justiça que ora defiro, consoante nos faculta o art. 98, c/c com o art. 89, § 3°, do CPC.
P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se com baixa" (ID nº 14289341).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000385-71.2017.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: Renata De Carvalho Santos 03459706597
Advogado: Tairone Ferraz Porto (OAB:0029161/BA)
Réu: Faville Industria E Comercio De Alimentos Ltda
Réu: Banco Sofisa Sa

Intimação:
SENTENÇA: "Vistos etc.
Determinado que o Autor efetuasse o preparo do feito, quedou-se inerte, circunstância essa que, em conformidade com a lei
processual, implica no cancelamento do respectivo protocolo.
É o que prescreve o artigo 290 do Código de Processo Civil:
"Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das
custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias."
Isso posto, determino o arquivamento dos autos, com cancelamento da distribuição" (ID nº 14307583).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000136-23.2017.8.05.0009 Ação De Alimentos
Jurisdição: Anagé
Requerente: T. D. S. E. Q.
Advogado: Adilson Soares Vieira (OAB:0006181/BA)
Requerido: C. D. S. D.
Advogado: Tairone Ferraz Porto (OAB:0029161/BA)
Advogado: Alexandre Pereira De Sousa (OAB:0027879/BA)

Intimação:
SENTENÇA: "(...) Ante o exposto, por tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido, com resolução de mérito,
nos termos do art. 487, inc. I, do Novo Código de Processo Civil, para condenar o Requerido C.D.S. no pagamento de
alimentos em favor do autor, no valor equivalente 30% (trinta por cento) do salário mínimo.
Condeno o réu nas custas e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% do valor atualizado da causa, nos termos do
artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.
P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos" (ID nº 14310280).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000075-31.2018.8.05.0009 Guarda
Jurisdição: Anagé
Requerente: V. N. G.
Advogado: Adilson Soares Vieira (OAB:0006181/BA)
Requerido: R. S. O.

Intimação:
DECISÃO: "Vistos, etc.
1. Defiro, por ora, os benefícios da justiça gratuita.
2. Inicialmente, esclareço ao Nobre Casuístico que ao elaborar a petição inicial não pode desconsiderar a realidade forense,
sendo seu dever, descrever os fatos objetivamente, mas com a clareza necessária para a compreensão dos mesmos, fazer
provas dos fatos constitutivos do direito do autor, com a juntada de documentos probatórios do que se pretende e a
necessidade de ir ao judiciário para solucionar o problema e não ficar esperando que o Juiz manifeste-se em sentido
contrário, determinando o que é imprescindível para o ajuizamento das ações.
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3. No caso em análise, a parte autora C.O.G., representada por sua Genitora, V.N.G. ajuizou a ação de guarda, cumulada com
pedido tutela de urgência, regulamentação de visita e fixação de alimentos em face de seu genitor R.S.O. pelos fatos e
fundamentos aduzidos na petição inicial.
4. Todavia, com a simples análise dos documentos acostados nos autos, verifica-se que os pedidos formulados na inicial
já foram transacionados pelas partes e devidamente homologados pelo Juízo da 1ª da Comarca de Vitoria da Conquista,
nos autos n° 0501102-12.2018.805.0274, em 09/03/2018, nos termos da sentença homologatória acostada às fls. 24, tendo,
inclusive, já transitado em julgado, consoante atesta a certidão de fl. 25.
5. Cabendo, com efeito, à autora, já que alega está o Requerido descumprindo ao quanto acordado, executar o quanto
decidido nos autos supra, observando, para tanto, a regra dos art. 520, 528 e seguintes do CPC.
6. Fato inclusive evidenciado na manifestação de fl. 28 na qual fez constar que "esse atraso nos alimentos que desde janeiro
de 2018 não paga as prestações, o que requer cuidados dobrados da genitora e ela não tem medido esforços neste sentido"
(sic).
7. Assim, faculto à autora a oportunidade de adequar o pedido formulado autos, instruindo o pedido com demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito, conforme acordo de fls. 21 usque 24, observando, ainda, o quanto determinado no art.
524 e seguintes do CPC, no prazo de 15 (quinze) dias.
8. Caso não seja este o seu intento, que se manifeste nos autos de forma sucinta e objetiva sobre o que de fato pretende
com o ajuizando da presente ação, justificando, de de maneira objetiva e fundamentadamente a relevância e pertinência de
seu pedido, o qual deverá estar de acordo com a legislação vigente, sob pena de seu indeferimento e arquivamento do feito
(CPC, art. 321, caput).
9. Intimem-se" (ID nº 14258116).

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1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000012-40.2017.8.05.0009 Tutela E Curatela - Nomeação
Jurisdição: Anagé
Requerente: Estelita De Araujo
Advogado: Tullio Mikael Nolasco Santos Silva (OAB:0040230/BA)
Interessado: Adeilton De Sousa
Advogado: Adilson Soares Vieira (OAB:0006181/BA)

Intimação:
DECISÃO: "(...) Do exposto, INDEFIRO o pedido de curatela provisória formulado na inicial.
EM CONTRAPARTIDA, e para melhor avaliar a situação do interditando, entendo necessária a realização de perícia, oportu-
nidade em que nomeio a Drª. Livia Pires Vasconcelos, CRM 10.363, para avaliação do interditando, a qual deverá apresentar
laudo médico no prazo de 30 (trinta) dias.
Formulo, desde logo, os quesitos do Juízo: 1- qual o estado de saúde física geral do(a) interditando(a), se o mesmo possui
dependência química de bebidas alcóolicas (ou análoga)?; 2- qual o estado psíquico do(a) interditando(a)?; 3- pode
o(a)interditando(a), atualmente, reger sua pessoa e administrar seus bens, de modo consciente e voluntário?; 4- caso haja
incapacidade de regência e administração de bens, a incapacidade é absoluta ou somente para alguns tipos de atos da vida
civil?; 5- em caso de incapacidade relativa, quais os tipos de atos que o(a) interditando(a) pode e quais não pode praticar de
modo normal?; 6. O(a) interditando(a) se mostra capaz de realizar atos patrimoniais e negociais?
Concedo às partes o prazo de 5 (cinco) dias para, querendo, indicar assistente e formular quesitos, os quais também serão
remetidos ao perito judicial, juntamente com os quesitos do Ministério Público formulado às fl. 28 dos autos.
Após, com a juntada do Laudo Pericial nos autos, abra-se vista às partes para sobre ele se manifestar, no prazo comum de
15 (quinze) dias.
Sem prejuízo, nomeio o Senhor Oficial de Justiça Jose Carlos Mendes de Araújo para realizara Estudo Social do caso,
devendo, para tanto, informar como, com quem, às expensas e aos cuidados de quem vive o interditando, se o mesmo faz
uso contínuo de bebidas alcoólica, bem assim qual é a relação entre o interditando e a requerente, de tudo emitindo relatório
circunstanciado, no prazo de 30 (trinta) dias.
Após, retome-me os autos conclusos para decisão.
Intimem-se. Cumpra-se" (ID nº 14294890).

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1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000083-08.2018.8.05.0009 Procedimento Do Juizado Especial Cível
Jurisdição: Anagé
Réu: Rn Comercio Varejista S.a
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:023255D/PE)
Réu: Hsbc Finance (brasil) S.a. - Banco Multiplo
Autor: Iris Moreira Dias
Advogado: Rebeca Amalia De Souza Alcantara (OAB:0011358/BA)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 9

Intimação:
DECISÃO: "(...) Ante o exposto, DECLINO da competência irrogada a este Juízo em prol de um dos Juízos Cíveis da Comarca
de Vitória da Conquista-BA, ordenando lhe sejam remetidos os presentes autos, via Distribuição, após o transcurso do
prazo para eventual recurso, por ser este Juízo incompetente para o processamento do feito, com baixa na distribuição. P.R
I" (ID nº 14307003).

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000059-77.2018.8.05.0009 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Anagé
Autor: I. M. D. S.
Advogado: Clecia Barros Ferraz (OAB:0051219/BA)
Réu: A. F. D. S.
Advogado: Lucas Caetano Oliveira Soares (OAB:0057804/BA)
Réu: S. F. D. S.
Advogado: Julimar Barros Pereira (OAB:0023665/BA)
Réu: I. F. D. S.
Advogado: Lucas Caetano Oliveira Soares (OAB:0057804/BA)
Réu: O. F. D. S.
Advogado: Lucas Caetano Oliveira Soares (OAB:0057804/BA)
Réu: J. F. D. S.
Advogado: Julimar Barros Pereira (OAB:0023665/BA)
Réu: A. S. P.
Advogado: Julimar Barros Pereira (OAB:0023665/BA)
Réu: N. S. S.
Advogado: Lucas Caetano Oliveira Soares (OAB:0057804/BA)

Intimação:
DESPACHO: "Vistos etc. 1. Em face da manifestação do IRMP retro, nomeio como curador especial aos réus Sivaldo
Francisco da Silva e Ana Santos Patez, citados por Edital à fl. 13, bem como ao réu José Francisco da Silva, o Bel. JULIMAR
BARROS PEREIRA, que deverá ser intimado para apresentar resposta, no prazo de Lei; 2. Intimem-se" (ID nº 14146972).

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000018-13.2018.8.05.0009 Tutela E Curatela - Nomeação
Jurisdição: Anagé
Requerente: Silvana Dias Patez
Advogado: Enock Souza Amaral Junior (OAB:0027776/BA)
Requerido: Ailton Dias Da Silva
Advogado: Adilson Soares Vieira (OAB:0006181/BA)

Intimação:
DESPACHO: "Vistos etc. 1. Nomeio defensor dativo ao irterditando na pessoa do Bel. Adilson Soares Vieira, que deverá ser
intimado para apresentar resposta, no prazo de lei. 2. Nomeio perita médica para examinar a requerida na pessoa da Dr.a
Lívia Pires Vasconcelos, a qual deverá apresentar laudo médico, no prazo de 30 (trinta) dias e responder aos seguintes
quesitos: a) O(a) requerido(a) possui alguma enfermidade mental? b) Tal enfermidade o(a) incapacita para os atos da vida
civil - compra, venda, cuidado com negócios, etc.? c) O(a) requerido(a) necessita de curador (alguém) para ajudá-lo(a) nos
atos da vida civil? 3. Sai intimado o ilustre procurador(a) para, no prazo de 10 dias, retirar o mandado com os quesitos, a fim
de providenciar o agendamento da perícia e condução do(a) requerido(a), bem como apresentar os documentos requeridos
pelo IRMP em cota última. 4. Cumpra-se. Intimem-se aos ausentes" (ID nº 14156362).

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE ANAGÉ
INTIMAÇÃO
8000003-15.2016.8.05.0009 Execução De Título Extrajudicial
Jurisdição: Anagé
Executado: Nascente Terraplenagem Ltda - Me
Executado: Jildemar Cunha Dos Santos
Exequente: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:0038316/BA)
Intimação:
ATO ORDINATÓRIO: Fica intimado o exequente a providenciar a distribuição junto ao TJSP da Carta Precatória ID nº 13110234,
através de peticionamento eletrônico, comprovando o recolhimento das respectivas custas, nos termos dos Comunicados
nº 2290/2016 e 363/2017 da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de São Paulo.
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VARA CRIME, JÚRI, EXECUÇÕES PENAIS, INFÂNCIA E JUVENTUDE


Juízo de Direito da Vara Crime, Júri, Execuções Penais
e Infância e Juventude da Comarca de Anagé
Juiz de Direito: Dr. Ricardo Frederico Campos
Escrivã: Bela. Maria Aparecida Dias Godrim da Silva
Escreventes:Daniela O. Lima, Darlene de Fátima M. Prates, Saulo A. Santos
Email: vcanage@tjba.jus.br

Expediente do dia 27 de junho de 2018

Expediente do dia 24 de julho de 2018

0000587-92.2014.805.0009 - Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha)


Requerente(s): Irani Dos Santos Libarino
Requerido(s): Francisco Silva De Oliveira
Despacho: Fl. 24

Vistos etc.
1. Em face da certidão supra, arquivem-se com baixa.

2. Sem custas.

0000088-06.2017.805.0009 - Auto de Prisão em Flagrante


Requerente(s): N. S. A.
Requerido(s): T. D. S. L.
Despacho: Fl. 19
Vistos etc.
Compulsando os autos, verifica-se que o presente Auto de Prisão em Flagrante encontra-se formalmente em ordem,
preenchendo todos os requisitos legais. Nesse snetido, havendo o presente feito cumprido a natural finalidade, determino
a desativação destes autos, com a devida baixa com as anotações no sistema próprio.
Junte aos autos principais os dados da prisão.
Sem custas.

Expediente do dia 27 de julho de 2018

0000102-68.2009.805.0009 - Ação Penal - Procedimento Ordinário


Autor(s): Ministério Público Do Estado Da Bahia
Reu(s): Orlando Da Silva Barbosa
Advogado(s): Delcio Medeiros Ribeiro
Despacho: Fl. 1871

Vistos etc.

1. Defiro o requerido pelo IRMP em relação à pena de multa.

2. Intime-se o condenado para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dia, em face do pedido retro de conversão da pena em
restritiva de direitos.

0000297-19.2010.805.0009 - Execução da Pena(--)


Autor(s): Ministerio Público Do Estado Da Bahia
Reu(s): Romario De Jesus Pereira
Advogado(s): Adilson Soares Vieira
Vítima(s): Rauildo Da Silveira Santos
Despacho: Fl. 135

Vistos etc.

1. Não tendo o réu ROMÁRIO DE JESUS PEREIRA cumprido o benefício de substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos, converto essa pena em privativa de liberdade, motivo pelo qual deverá o réu iniciar o cumprimento da
pena no regime aberto, nos termos do artigo 181, § 1º, 'a', da Lei nº 7.210/84.

2. Expeça-se carta-guia, juntamente com carta precatória, para execução da pena na Comarca de Vitória da Conquista.

3. Int.
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ANDARAÍ
VARA CÍVEL

JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ANDARAÍ-BAHIA


JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO: GUSTAVO HENRIQUE ALMEIDA LYRA
PROMOTOR DE JUSTIÇA: AILSON DE ALMEIDA MARQUES
DIRETORA DE SECRETARIA: CLÁUDIA MARIA COSTA SILVA
DIRETOR DE SECRETARIA SUBSTITUTO: LUÍS MAURÍCIO MACHADO DE LIMA
FICAM AS PARTES, ADVOGADOS, INTERESSADOS, INTIMADOS DOS DESPACHOS, DECISÕES, AUDIÊNCIAS, ATOS
ORDINATÓRIOS E SENTENÇAS.

Expediente do dia 14 de dezembro de 2017

0000041-80.2007.805.0171 - Interdição
Autor(s): Joao Pereira Luz
Advogado(s): Defensoria Pública do Estado da Bahia
Reu(s): Lucineide Pereira Luz
Sentença: Parte dispositiva...
Ante o exposto, com base nos arts. 6º, 8º, e 485, II, §§ 1º e 7º do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
À vista do quanto acima exposto, isento o presente de custas processuais.
Intime-se o (a) requerente ou exequente pessoalmente.
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
P.R.I.C.
Andaraí-BA, 14 de dezembro de 2017.
Régio Bezerra Tiba Xavier
Juiz de Direito - Coordenador do Saneamento

Expediente do dia 19 de março de 2018

0000215-74.2016.805.0171 - Interdição
Interditando(s): Eliete Lima Costa De Oliveira
Advogado(s): Joaquim Alves Pereira Neto
Interditado(s): Verailde Ferreira Lima
Despacho: 2-Intime-se pessoalmente a parte autora para que, dentro do prazo determinado de dez dias, manifeste interes-
se na continuidade do processo emendando a inicial, adequando-a aos termos da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa
com Deficiência).
3-Diligências necessárias, inclusive expedição de carta precatória, se for o caso.
4-Após, com a resposta certificada a inércia, retornem os autos conclusos.
Andaraí, 19 de março de 2018
Gustavo Henrique Almeida Lyra
Juiz de Direito em Substituição

Expediente do dia 10 de agosto de 2018

0000139-84.2015.805.0171 - Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Civil


Autor(s): Edinalva Teixeira De Novais
Advogado(s): Joaquim Alves Pereira Neto
Despacho: Em conformidade com o quanto estabelecido no artigo 203, § 4º, do CPC e autorizado pelo Provimento CGJ -
102018 - modificado pelo 06/2016 - GSEC, art. 1º, combinao com o Provimento 06/2016, fica designada audiência de
instrução para o dia 28 de agosto de 2018, às 12:30 horas.
Intimem-se.
Andaraí(BA), 10/08/2018
Cláudia Maria Costa Silva
Escriã
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BAIANÓPOLIS
VARA CÍVEL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BAIANÓPOLIS
INTIMAÇÃO
0000215-93.2012.8.05.0016 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Baianópolis
Autor: Plinio Olivio Massoni
Advogado: Arlindo Vieira De Souza (OAB:0026361/BA)
Réu: Telemar Norte Leste S/a
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:0016891/BA)

Intimação:
DESPACHO.
Designo audiência de conciliação para o dia 29 de agosto de 2018, às 09h30min, a realizar-se na sala de audiências deste
juízo.
Cientifique as partes de que, o não comparecimento injustificado das mesmas à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou
do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado (art. 334, § 8º, do NCPC), podendo estas comunicar o desinte-
resse na autocomposição, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia 17 de julho de 2018.
LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
Juiz de Direito.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BAIANÓPOLIS
INTIMAÇÃO
8000099-38.2018.8.05.0016 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Baianópolis
Autor: Fernanda Pereira Franca
Advogado: Charles De Souza Ferreira (OAB:0039347/BA)
Réu: Municipio De Baianopolis

Intimação:
DESPACHO
Cite-se a parte ré, para integrar o feito e, querendo, oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia (art.
344, 334 e 335 do NCPC), devendo-se observar o quanto disposto no art. 183, do NCPC.
Designo audiência de conciliação para o dia 22 de agosto de 2018, às 09h00, a realizar-se na sala de audiências deste juízo.
Intimem-se as partes para comparecerem à dita audiência, com as advertências do art. 334, §§ 5º e 8º, do NCPC.
Cientifique às partes de que, o não comparecimento injustificado das mesmas à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou
do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado (art. 334, § 8º, do NCPC), podendo estas comunicar o desinte-
resse na autocomposição, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 17 de julho de 2018.
Lázaro de Souza Sobrinho
- Juiz de Direito -

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BAIANÓPOLIS
INTIMAÇÃO
8000102-27.2017.8.05.0016 Tutela E Curatela - Nomeação
Jurisdição: Baianópolis
Requerente: Domingas Rosa Dos Santos Oliveira
Advogado: Elaine Passos Santos (OAB:0052827/BA)
Interessado: Liobina Rosa Dos Santos

Intimação:
DESPACHO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 13

Defiro o pedido de ID Num. 13805173 - Pág. 1. Expeça-se o termo de curatela provisório, com validade de um ano.
Diante do laudo de ID Num. 8110427 - Pág. 1, revogo o despacho de ID Num. 12351701 - Pág. 1.
Abram-se vistas ao Ilustre representante do Ministério Público.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 02 de agosto de 2018.
LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
Juiz de Direito.

JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS DE CONSUMO CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE BAIANOPOLIS
- BA.
JUIZ DE DIREITO: LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
ESCRIVÃO DESIGNADO: JOSÉ PEREIRA DE SOUZA
Ficam os senhores advogados abaixo relacionados, intimados dos despachos/ sentenças e decisões exarados pelo MM.Juiz
desta Comarca, nos processos aqui referidos e aos quais estão vinculados.
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Expediente do dia 08 de agosto de 2015

0000104-70.2016.805.0016 - Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Civil


Autor(s): Otaviana Pereira Batista De Andrade
Advogado(s): Arlindo Vieira de Souza
Sentença: PROCESSO N....... 0000104-70.2016.805.0016.
AÇÃO............. DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL.
REQUERENTE....... OTAVIANA PEREIRA BATISTA DE ANDRADE.

SENTENÇA

OTAVIANA PEREIRA BATISTA DE ANDRADE, qualificada nos autos, por conduto de advogado, requereu a retificação de seu
assentamento de casamento.
Alegou que na sua certidão de casamento consta, no campo onde se especifica a profissão da nubente que a mesma é
doméstica, quando na verdade sempre foi lavradora.
Requereu o deferimento do pedido formulado na inicial de forma que fosse realizada a retificação do seu assento de
casamento.
Juntou aos autos procuração e documentos de fls. 06-31, inclusive a certidão de casamento onde se vislumbra o alegado
erro.
Em audiência foram inquiridas duas testemunhas que afirmaram conhecer o requerente desde que a mesma era criança e
que sempre exerceu o labor rural. Também foram colhidas as declarações da requerente.
O Ministério Público se pronunciou pelo deferimento do pedido no parecer de fls. 39.
RELATADOS, em síntese, DECIDO.
O feito tem por objeto a retificação da profissão da requerente na certidão de casamento.
Destaca-se, inicialmente, que os registros públicos devem exprimir a realidade dos fatos e, caso este contenha dados
incorretos ou incompletos se faz necessário a sua retificação para, no bem dizer de Walter Ceneviva, "... que se ponha em
harmonia com o que é certo" (LRP Comentada, 13ª edição, fls. 209).
No entanto, devido à presunção de que os registros públicos contêm dados verdadeiros até que se prove o contrário,
necessário a produção de prova daquele que pretende retificar o registro de casamento, sob pena de indeferimento do
pedido.
Voltando ao caso em tela, entendo estar suficientemente provado o exercício da profissão de lavradora pela autora, conforme
documentos acostados aos autos, onde consta este seu esposo como lavrador, corroborado pelas declarações das teste-
munhas ouvidas em audiência, onde relataram que a requerente sempre trabalhou como rurícola.
Ademais, sabe-se que o artigo 109, da LRP, prevê a possibilidade de ser retificado assentamento no registro civil, estabe-
lecendo algumas formalidades para que a retificação seja deferida pelo Juiz: assim, a requerente se fez representar por
advogado devidamente constituído, pelo que ficou preenchido o requisito previsto no artigo 109, "caput", da LRP.
O feito contou com a presença do Ministério Público que se manifestou pela retificação requerida.
Ante o exposto, nos termos do artigo 109 da Lei dos Registros Públicos DEFIRO o pedido formulado na inicial para DETER-
MINAR A RETIFICAÇÃO do assento de CASAMENTO da requerente, qualificada nos autos, fazendo-se constar que a mesmo
é LAVRADORA.
Determino a expedição de ofício dirigido ao oficial do cartório do registro civil competente, para que proceda a retificação
deferida. O Ofício deverá ser acompanhado de cópia desta sentença (com certidão do trânsito em julgado) e certidão de
casamento.
Após o decurso do prazo recursal, sem manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e remetam-se os autos ao arquivo
geral com baixa na distribuição.
Sem custas face à gratuidade deferida.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito -
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 14

Expediente do dia 06 de agosto de 2018

0000138-84.2012.805.0016 - Procedimento Ordinário


Autor(s): Tereza Tavares Da Silva
Representante Do Autor(s): Ivanete Tavares Dos Passos
Advogado(s): Babymyrla Gomes de Oliveira
Reu(s): Inss
Decisão: PROCESSO N...... 0000138-84.2012.805.0016.

DECISÃO

Trata-se de fase executiva, no qual a parte exeqüente pede o pagamento do valor pela qual a Autarquia Ré fora condenada,
sendo que esta não se opôs aos cálculos apresentados na petição de fls. 162-165, conforme petição de 167, verso, o que,
diante do valor encontrado, deve se aplicar a Requisição de Pequeno valor.
Certo é que a execução por quantia certa em face da Fazenda Pública, feita através do regime de requisição de pequeno valor
não dispensa a necessidade de um processo de execução, sendo que somente elimina a necessidade de expedição de
precatório. No entanto, desnecessário este, ante a concordância das partes quanto aos valores apresentados.
Quanto ao valor requerido cabe aqui ainda saber se o mesmo enquadra-se na definição de pequeno valor. Todavia, inicial-
mente deve-se elucidar qual ordenamento jurídico deve reger a matéria, visto que no ano de 2000 foi promulgada a Emenda
Constitucional nº 30 que alterou o artigo 100 da Constituição Federal e acrescentou o artigo 78 no Ato de Disposições
Constitucionais Transitórias.
A referida emenda constitucional autorizou que cada ente federativo pudesse estabelecer seu próprio critério de pequeno
valor. Trouxe, assim, a seguinte redação ao parágrafo 4° do artigo 100 da Constituição Federal: "A lei poderá fixar valores
distintos para o fim previsto no § 3º deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de direito público".
No âmbito federal, a Lei 10.259, promulgada em 12 de julho de 2001, que dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais na esfera da justiça federal, definiu obrigação de pequeno valor da seguinte forma:
Art. 17." (...).
§ 1o Para os efeitos do § 3o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem
pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do
Juizado Especial Federal Cível. (Grifo nosso)
O artigo supra transcrito nos remete ao artigo 3º da mesma lei, que assim dispõe: Art. 3o. "Compete ao Juizado Especial
Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários
mínimos, bem como executar as suas sentenças. (grifo nosso).
Fixou-se, portanto, que para a Fazenda Federal, considera-se obrigação de pequeno valor os créditos de até sessenta
salários mínimos.
Neste diapasão, tem-se a demanda foi proposta em face do INSS, Autarquia Federal, que, embora tais demandas sejam
processadas na Justiça Estadual, por força do quanto disposto na CF/88, em seu art. 109, § 3º, o que se denomina na
doutrina de delegação de competência, seguem estas as disposições normativas federais, ou seja, para a Fazenda Federal
a lei definidora de pequeno valor é a Lei dos Juizados Especial Federal Cível, qual seja Lei 10.259/2001.
Conclui-se, por fim, que de acordo com as disposições constantes na Lei 10.259/2001, lei regente da presente matéria, o
valor apresentado às fl. 162-165, enquadra-se sim na definição de pequeno valor, sendo, portanto, legítimo o pedido da parte
demandante.
Dessa forma homologo a planilha de cálculo apresentada às fls. 162-165, bem como encerro a fase executiva da presente
demanda.
Sendo assim, proceda-se com a requisição, agora pelo sistema eletrônico de requisições de pagamento - e-PrecWeb, meio
oficial e exclusivo para emissão de ofícios requisitórios (precatórios e RPVs) de quantia certa a que for condenada a Fazenda
Pública pelos juízos estaduais que atuam em competência delegada, nos termos do art. 109, § 3.º, da Constituição Federal
de 1988, devendo-se observar a Resolução Presi nº 32, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região - TRF1, bem como
Manual do Usuário e-PrecWeb.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 06 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito -

Expediente do dia 07 de agosto de 2018

0000004-96.2008.805.0016 - Procedimento Ordinário(1-2-6)


Autor(s): Anisio Mendes Pereira
Advogado(s): Vânia Zanon Fachini
Reu(s): Inss
Advogado(s): Claúdia Crayce Lima dos Santos
Despacho: PROCESSO Nº: 0000004-96.2008.805.0016.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 15

DESPACHO.

Aguarde-se o julgamento do recurso. Após, cumpra-se o quanto disposto na decisão retro.


Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 07 de agosto de 2018.
LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
Juiz de Direito.

0000034-34.2008.805.0016 - Procedimento Ordinário(1-1-5)


Autor(s): Maria Jose De Lima Da Silva
Advogado(s): Cristina Gomes Cruz, Vânia Zanon Fachini
Reu(s): Inss
Advogado(s): Claúdia Crayce Lima dos Santos
Despacho: PROCESSO Nº: 0000034-34.2008.805.0016.

DESPACHO.

Intime-se a parte ré para, no prazo de 10 (dez) dias, falar sobre a nova planilha de cálculos apresentada pela parte autora.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 07 de agosto de 2018.
LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
Juiz de Direito.

0000021-35.2008.805.0016 - Procedimento Ordinário(1-1-5)


Autor(s): Nicanor Francisco Gualberto
Advogado(s): Cristina Gomes Cruz, Vânia Zanon Fachini
Reu(s): Inss
Advogado(s): Claúdia Crayce Lima dos Santos
Decisão: PROCESSO Nº: 0000021-35.2008.805.0016.

DECISÃO.

Trata-se de controvérsia firmada nos presentes autos, nesta fase de cumprimento de sentença, em torno das regras de
aplicação dos juros moratórios e da correção monetária em face do débito aqui contraído pela fazenda pública (INSS).
Como a parte exequente vem dando causa a movimentações infrutíferas, necessário tecer algumas considerações sobre a
matéria, para que não pairem mais dúvidas e o presente processo não se prolongue mais e cumpra o fim ao qual foi
proposto: a devida entrega da prestação jurisdicional com a satisfação do crédito da parte autora.
Antes, como regra geral, a forma de cálculos da atualização monetária e forma de aplicação dos juros moratórios sobre as
dívidas contraídas pela Fazenda Pública seguiam as mesmas regras aplicáveis às empresas privadas, que estavam
previstas na legislação civil e tributária vigentes, quais sejam: a) a atualização monetária seria calculada com base na
Tabela de Atualização Monetária elaborada pelos Tribunais de Justiça, que deveriam definir os índices de atualização com
base nos índices oficiais de inflação apurados no período; b) os juros moratórios dos débitos contraídos até 10/01/2003,
término da vigência do Código Civil de 1916, incidiriam à taxa de 0,5% ao mês, nos termos do art. 1.062 do CC/1916; c) a
partir de 11/01/2003, os juros moratórios incidiriam à taxa de 1% ao mês, nos termos do art. 406 do CC/2002 combinada com
o art. 161, §1º do Código Tributário Nacional1.
No entanto, após a promulgação da lei 11.960/09, cujo art. 5º alterou a redação do art. 1º-F da lei 9.494/97, a sistemática de
correção monetária e incidência dos juros moratórios nos débitos contraídos pela Fazenda Pública passaram a ser regidos
pela nova redação do art. 1º-F da referida lei.
Assim, nos termos da nova regra introduzida na legislação em 29/06/2009 (lei 11.960/09), a atualização monetária dos
débitos contraídos pela Fazenda Pública deveria ser calculada com base no índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança, qual seja, o índice da TR - Taxa Referencial, que representa a acumulação da TRD - Taxa Referencial
Diária no mês de referência.
No que tange aos juros moratórios, nos termos da regra introduzida pela lei 11.960/09, estes deveriam ser calculados com
base nos juros aplicados à caderneta de poupança, que eram fixados em 0,5% ao mês, nos termos do art. 12, inciso II, da
lei 8.177/91 até a entrada em vigor da MP 567, de 13/05/2012, convertida na lei 12.703/12, que condicionou os juros da
caderneta de poupança à SELIC.
Contudo, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013, diversos dispositivos da da EC n. 62/09, foram declarados
inconstitucionais pelo STF. No entanto, o que nos interessa aqui são as declarações de inconstitucionalidade do §12, art.
100 da CF (declaração de inconstitucionalidade sem redução do texto), feitas nos seguintes termos, à luz do voto condutor
do acórdão:
(...) iii) A expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", constante do §12 do art. 100 da
Constituição da República (e também do inciso II do § 1º e do § 16, ambos do art. 97 do ADCT), definidora do critério de
atualização monetária dos débitos fazendários inscritos em precatórios, visto que ultraja o princípio constitucional da
proporcionalidade (CRFB, art. 5º, LIV) ao impor sacrifício desmesurado ao direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º,
XXII). Por arrastamento, declarou-se, na mesma extensão, a inconstitucionalidade da mesma expressão contida no art. 1º-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 16

F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; iv) Ainda quanto ao §12 do art. 100 da Constituição da
República, a expressão "independentemente de sua natureza" foi declarada inconstitucional sem redução de texto para
afastar a incidência dos juros moratórios calculados segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança no que
se refere a créditos devidos pela Fazenda Pública em razão de relação jurídico-tributária, conforme precedente da Corte (RE
nº 453.740, rel. Min. Gilmar Mendes), sendo aplicável à hipótese o mesmo índice pelo qual o Fisco é remunerado pela mora
do contribuinte. Por arrastamento, conferiu-se interpretação conforme à Constituição da mesma expressão contida no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; (...). Grifo nosso.
Assim, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013 o STF declarou a inconstitucionalidade do §12, art. 100 da CF
dos trechos "independentemente de sua natureza" e "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança",
remanescendo o restante.
A expressão "independente de sua natureza", diz respeito ao tipo de relação firmada pela Fazenda Pública: se jurídico-
tributária ou não. Dessa forma, se o crédito devido pela Fazenda Pública é em razão de relação jurídico-tributária, a incidên-
cia dos juros moratórios calculados segundo índice de caderneta de poupança deve ser afastado, aplicando-se à hipótese
o mesmo índice pelo qual se remuneraria o Fisco pela mora do contribuinte (por arrastamento, conferiu-se interpretação
conforme à Constituição à mesma expressão contida no art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009).
Assim, a Corte Suprema reconheceu a inconstitucionalidade do referido preceito para que, aos precatórios de natureza
tributária, se apliquem os mesmos juros de mora incidentes sobre o crédito tributário, os quais são superiores aos juros de
mora incidentes sobre a caderneta de poupança, ou seja, a mesma taxa de juros moratórios paga pela Fazenda Pública
sobre os débitos de natureza tributária devem ser aplicados também aos demais débitos, sob pena de infração ao princípio
da isonomia e ilegal privilégio ao devedor público nas mesmas condições do devedor privado. Por tais razões, o STF
determinou que a Fazenda Pública pague a mesma taxa de juros que ela exige do contribuinte.
Já a expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", diz respeito a aplicação do índice da TR
(Taxa Referencial), que representa a acumulação da TRD (Taxa Referencial Diária), no mês de referência. Dito índice,
segundo foi julgado nas ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, foi considerado inconstitucional por violar ao direito de propriedade, na
medida em que não é idôneo a mensurar o fenômeno inflacionário.
Em síntese, em razão da discrepância entre os índices de remuneração da poupança e o índice da inflação, o STF conside-
rou que a atualização monetária dos débitos fazendários com base em índice que não recompõe a perda decorrente da
inflação no período, viola o direito à propriedade, uma vez que a atualização monetária proposta é insuficiente para preservar
o valor real do crédito a ser pago pela Fazenda Pública. Isto porque, o índice oficial da caderneta de poupança é fixado 'ex
ante', não refletindo os efeitos da inflação.
Dessa forma, como consequência das parciais declarações de inconstitucionalidade do §12 do art. 100 da CF, foi reconhe-
cida a inconstitucionalidade também do art. 5º da lei 11.960/09, que conferiu nova redação ao art. 1º-F da lei 9.494/97, pois
a norma infraconstitucional previa a atualização monetária vinculada aos índices oficiais de renumeração da poupança.
No dia 25/03/2015, o STF deu eficácia prospectiva a decisão, ou seja, a inaplicabilidade dos dispositivos declarados
inconstitucionais apenas desta data para frente convalidando os precatórios expedidos, modulação seus os efeitos nos
seguintes termos:
"Conferir eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ADI, fixando como marco
inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios
expedidos ou pagos até esta data, a saber: 2.1. Fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (i) os
créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (ii) os
precatórios tributários deverão observar os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributári-
os; 2.2. Ficam resguardados os precatórios expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base nos arts. 27
das Leis nº 12.919/13 e nº 13.080/15, que fixam o IPCA-E como índice de correção monetária." Grifo nosso.
Pelo exposto, pode-se afirmar o que se segue: a) até 29/06/2009: a atualização monetária e incidência de juros moratórios
contra a Fazenda seguiria a legislação vigente à época, ou seja: i) atualização com base nos índices fornecidos pelos
Tribunais; ii) juros de mora de 1% ao mês a partir de 11/01/2003 e juros de 0,5% ao mês até 10/01/2003 (Transição para o
novo código civil de 2002); b) a partir de 30/06/2009 a 25/03/2015 (Data da entrada em vigor da Lei nº Lei 11.960/09, art.1-F
da Lei nº 9494/97): i) a atualização monetária deverá ser realizada pela TR; ii) juros moratórios nos mesmos moldes
aplicados à caderneta de poupança; c) a partir de 25/03/2015 (Data da modulação dos efeitos das ADI´s 4357 e 4425 pelo
STF): i) atualização monetária corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E); ii) juros moratórios
nos débitos não tributários atualizado pelo mesmo índice da Poupança; iii) juros moratórios dos débitos tributários, pelos
índices da SELIC.
No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi clara no sentido de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo, restando decidido o que se segue.
Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária, conforme já dito, devem
ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário; já quando estes
forem incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não tributária, devem ser observados os critérios fixados
pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Quanto ao regime de atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública, deve-se incialmente lembrar
que, diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a atualização monetária
da condenação imposta à Fazenda Pública acontece em dois momentos distintos: o primeiro ocorre no final da fase de
conhecimento com o trânsito em julgado da decisão condenatória. Esta correção inicial compreende o período de tempo
entre o dano efetivo (ou o ajuizamento da demanda) e a imputação de responsabilidade à Administração Pública (a atualiza-
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ção é estabelecida pelo próprio juízo prolator da decisão condenatória no exercício de atividade jurisdicional).
O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor devido é efetivamente entregue ao credor. Esta última
correção monetária cobre o lapso temporal entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Seu cálculo é
realizado no exercício de função administrativa pela Presidência do Tribunal a que vinculado o juízo prolator da decisão
condenatória.
Assim, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Isso porque a norma constitucional impugnada nas ADIs (art. 100, §12, da
CRFB, incluído pela EC nº 62/09) referia-se apenas à atualização do precatório e não à atualização da condenação ao
concluir-se a fase de conhecimento.
Isso porque, a redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, tal como fixada pela Lei nº 11.960/09, é mais ampla, englobando tanto
a atualização de requisitórios quanto a atualização da própria condenação, visto que traz em sua redação a expressão
"haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento", dando conta de que a intenção do legislador ordinário foi reger
a atualização monetária dos débitos fazendários tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução.
Esse foi o motivo pelo qual o STF, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, teve de declarar a inconstitucionalidade por arrastamento
do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97. Mas somente o fez quanto ao segundo período, eis que a matéria tratadas nas referidas ADIns
versava somente quanto a atualização dos débitos dos requisitórios, ou seja, teve alcance limitado e abarcou apenas a parte
em que o texto legal estava logicamente vinculado no art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº 62/09.
No entanto, a parte do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, que rege a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública até a expedição do requisitório (entre o dano efetivo/ajuizamento da demanda e a condenação), foi objeto de
pronunciamento expresso do Supremo Tribunal Federal quanto à sua constitucionalidade no julgamento do RE 870947SE,
o qual restou assim ementado.
Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE
CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/
09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO
CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII).
INADEQUAÇÃO MANIFESTA ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA CA-
DERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZEN-
DA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À
ISONOMIA ENTRE DEVEDOR PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu núcleo essencial, revela
que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, os quais devem observar os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas
hipóteses de relação jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal supramencionado. 2. O
direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a
remuneração oficial da caderneta de poupança não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da
economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder
aquisitivo da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária, enquanto
instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e serviços. A inflação, por
representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no tempo, a correspondência entre valores
real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro, LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ,
R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice
Hall, 2006, p. 29). 4. A correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a segunda, razão pela
qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de preços. 5. Recurso extraordinário
parcialmente provido.
O Plenário, no julgamento do dito recurso, apreciando o tema 810 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso
para, confirmando, em parte, o acórdão lavrado pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assentar a
natureza assistencial da relação jurídica em exame (caráter não-tributário) e (ii) manter a concessão de benefício de pres-
tação continuada (Lei nº 8.742/93, art. 20) ao ora recorrido (iii) atualizado monetariamente segundo o IPCA-E desde a data
fixada na sentença e (iv) fixados os juros moratórios segundo a remuneração da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09. No entanto não houve a modulação dos efeito de dita decisão.
Portanto, dúvidas não restam que o entendimento do STF está firmado no sentido de que, a atualização monetária dos
débitos da Fazenda Pública, deverá ser feita pelo IPCA-E. No entanto, questão que deverá ser analisada nos presentes
autos, é sobre a aplicação do dito entendimento no presente caso, já que este está acobertado pelo manto da coisa julgada
material, a qual se deu em 12 de maio de 2014.
Conforme visto, o julgamento das ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, se deram em 11/03/2013 e a modulação dos seus efeitos em
25/03/2015, e o julgamento do RE 870947/SE foi realizado em 20/09/2017, os quais decidiram sobre os índices de correção
monetária e os juros de mora a serem aplicados nos casos de condenações impostas contra a Fazenda Pública, ou seja,
sobrevieram após o trânsito em julgado da decisão que é o título que se busca executar na presente fase de cumprimento
de sentença.
Certo é que a Fazenda Pública, conforme disposto no art. 535 poderá impugnar a execução, arguindo inexequibilidade do
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título ou inexigibilidade da obrigação (inciso, III), esclarecendo o § 5o do mesmo artigo que, para efeito do disposto no inciso
III do caput, é considerado também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato
normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou
do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição, em controle de
constitucionalidade concentrado ou difuso.
Estabelece o § 6o que, no caso do § 5o, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no
tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica e no § 7º que a decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5o deve
ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda. Já o § 8o explica que, se a decisão referida no § 5o for
proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em
julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Dessa forma, o que se extrai dos citados parágrafos do artigo 535 é que, a arguição de inexequibilidade do título ou
inexigibilidade da obrigação somente pode ser feita se decisão de inconstitucionalidade do Supremo Tribunal Federal tiver
sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda, pois se esta for proferida após o trânsito em julgado da
decisão exequenda, somente poderá ser desconstituída mediante ação rescisória. Também, dita arguição, é uma "arma"
que pode ser manejada pelo EXECUTADO e não pelo EXEQUENTE.
A constitucionalidade dos referidos dispositivos foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal ao julgar a Ação Direta de
Inconstitucionalidade 2.418, de relatoria do Ministro Teori Zavaski. Por maioria, a corte julgou improcedente a ação. O
acórdão restou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. (...). LEGITIMIDADE DA NORMA PROCESSUAL QUE INSTITUI HIPÓTESE DE INEXIGIBILIDADE DE TÍTU-
LO EXECUTIVO JUDICIAL EIVADO DE INCONSTITUCIONALIDADE QUALIFICADA (ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO E ART. 475-
L, § 1º DO CPC/73; ART. 525, § 1º, III E §§ 12 E 14 E ART. 535, III, § 5º DO CPC/15). (...) São constitucionais as disposições
normativas do parágrafo único do art. 741 do CPC, do § 1º do art. 475-L, ambos do CPC/73, bem como os correspondentes
dispositivos do CPC/15, o art. 525, § 1º, III e §§ 12 e 14, o art. 535, § 5º. São dispositivos que, buscando harmonizar a garantia
da coisa julgada com o primado da Constituição, vieram agregar ao sistema processual brasileiro um mecanismo com
eficácia rescisória de sentenças revestidas de vício de inconstitucionalidade qualificado, assim caracterizado nas hipóteses
em que (a) a sentença exequenda esteja fundada em norma reconhecidamente inconstitucional seja por aplicar norma
inconstitucional, seja por aplicar norma em situação ou com um sentido inconstitucionais; ou (b) a sentença exequenda
tenha deixado de aplicar norma reconhecidamente constitucional; e (c) desde que, em qualquer dos casos, o reconheci-
mento dessa constitucionalidade ou a inconstitucionalidade tenha decorrido de julgamento do STF realizado em data
anterior ao trânsito em julgado da sentença exequenda. 4. Ação julgada improcedente. (ADI 2418, rel. Min. Teori Zavaski,
Pleno, DJe 33.11.2016.). Grifo nosso.
Portanto, dito julgamento decidiu que, no sistema existem decisões imunes ao seu controle, quais sejam, as decisões
judiciais já transitadas em julgado que já esgotaram o prazo decadencial para a propositura da correspondente ação
rescisória, eis que o efeito vinculante da decisão que declara a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma norma
considera-se como irretroativos. Esses atos pretéritos, mesmo que baseados em norma declarada inconstitucional se
tornam inatacáveis.
Mas a definição dos limites da chamada coisa julgada inconstitucional ainda está em aberto no Supremo Tribunal Federal,
visto que, embora os precedentes de relatoria do ministro Teori Zavascki indiquem a disposição do Supremo Tribunal
Federal de limitar a executoriedade de sentenças inconstitucionais transitadas em julgado, ainda pairam incertezas quanto
à confirmação desse entendimento e suas possíveis implicações.
Entretanto, diante de tudo quanto aqui foi explanado, o que nos interessa mesmo são os seguintes pontos: primeiro, a
reclamação posta nos autos quanto o tipo de juros e correção monetária, fora feito pela exequente, ou seja, a tentativa de
desconstituição do título não foi feita por quem possui esse direito, quem seja, o executado, bem como não o fez mediante
ação rescisória, que seria o meio apropriado para desconstituir a coisa julgada fundado em lei ou ato normativo considera-
do inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido
pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição, em controle de constitucionalidade concentrado ou
difuso.
Segundo, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento, bem como modulou seus efeitos para manter a aplicação do índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015,
data após a qual os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E).
Terceiro o julgamento das ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, se deram em 11/03/2013 e a modulação dos seus efeitos em 25/03/
2015, e o julgamento do RE 870947/SE foi realizado em 20/09/2017, que decidiram sobre os índices de correção monetária
e os juros de mora a serem aplicados nos casos de condenações impostas contra a Fazenda Pública, sobrevieram após o
trânsito em julgado da decisão que é o título que se busca executar na presente fase de cumprimento de sentença.
Quarto, não houve modulação dos efeitos do julgamento do RE 870947/SE, que declarou inconstitucional disposto no art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, que fixava como índice de atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública, a remuneração oficial da caderneta de poupança.
Dessa forma, conforme já decidido no acórdão de fls. 166-167, dos autos em apenso e, decisão de fls. 249-255, do presente
processo, a correção monetária deve seguir o Manual de Cálculos da Justiça Federal, edição 2010, e, com aplicação
imediata da Lei n.º 11.960/2009, que deu nova redação ao art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97, aos processos em andamento
(pendentes), pois estes são regidos pela legislação em vigor nas épocas de incidências, devendo ser esta a legislação
aplicada à espécie, pois era a lei que vigorava à época da prolação do acórdão.
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Assim, como a parte exequente, nos cálculos apresentados nos autos, parâmetro diverso do estabelecido na sentença e a
parte executada os apresentou de acordo com os parâmetros do julgamento de fls. 166-167, os valores apresentados na
planilha de fls. 270-273, devem ser os passíveis de homologação.
Por fim, a quantia encontrada na planilha de fls. 270-273, deve seguir o rito dos precatórios ou das RPVs, eis que não se
enquadra na definição de pequeno valor, senão vejamos.
Tem-se a demanda foi proposta em face do INSS, Autarquia Federal, que, embora tais demandas sejam processadas na
Justiça Estadual, por força do quanto disposto na CF/88, em seu art. 109, § 3º, o que se denomina na doutrina de delegação
de competência, seguem estas as disposições normativas federais, ou seja, para a Fazenda Federal a lei definidora de
pequeno valor é a Lei dos Juizados Especial Federal Cível, qual seja Lei 10.259/2001, a qual definiu como pequeno Valor, as
quantias até 60 (sessenta) salários mínimos.
Assim, de acordo com as disposições constantes na dita lei regente da presente matéria, o valor apresentado pela parte ré
às fl. 270-273, não se enquadra na definição de pequeno valor, devendo, portanto, o crédito da parte exequente, ser pago
mediante precatório.
Dessa forma, homologo a planilha de cálculo apresentada pela executada às fls. 270-273, bem como encerro a fase
executiva da presente demanda.
Por fim, requisite-se o pagamento por intermédio do sistema eletrônico de requisições de pagamento - e-PrecWeb, meio
oficial e exclusivo para emissão de ofícios requisitórios (precatórios e RPVs) de quantia certa a que for condenada a Fazenda
Pública pelos juízos estaduais que atuam em competência delegada, nos termos do art. 109, § 3.º, da Constituição Federal
de 1988, devendo-se observar a Resolução Presi nº 32, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região - TRF1, bem como
Manual do Usuário e-PrecWeb.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.


Baianópolis, Bahia, 07 de agosto de 2018.

LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO


Juiz de Direito.

0000033-49.2008.805.0016 - Procedimento Ordinário(1-1-5)


Autor(s): Doralice Fabricio De Souza Ferreira
Advogado(s): Vânia Zanon Fachini, Cristina Gomes Cruz
Reu(s): Inss
Advogado(s): Claúdia Crayce Lima dos Santos
Decisão: PROCESSO N...... 0000033-49.2008.805.0016.

DECISÃO

O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL interpôs IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO em face de DORALICE FABRÍCIO DE
SOUZA FERREIRA, alegando excesso de execução nos cálculos apresentados pela parte exequente, aduzindo ainda o que
se segue.
Afirma que houve excesso de execução no importe de R$ 18.443,25 (dezoito mil, quatrocentos e quarenta e três reais e vinte
e cinco centavos). Aduz que dito excesso ocorreu devido a utilização de índice diverso do determinado no acórdão, qual seja,
o disposto no Manual de cálculos da Justiça Federal, edição 2013, quando deveria ter sido utilizado a TR, conforme disposto
no § 1º-F, da Lei 9494/97, com a alteração dada pelo art. 5º, da Lei 11.960/09.
Observo da planilha de cálculos, apresentada pela parte autora, que os parâmetros utilizados foram aqueles constantes do
Manual de cálculos da Justiça Federal, Edição 2013, o qual adota índice de juros equivalentes ao utilizados pelo INSS, mas
diverge quanto ao índice de correção monetária. O percentual de honorários advocatícios foi igualmente aplicado por ambas
as partes, mudando apenas a base de incidência.
Diante desse quadro, observo que a controvérsia reside em apenas um ponto: o índice de correção monetária aplicável
sobre o valor fixado na sentença.
No caso sob exame, com razão a parte EXEQUENTE.
Antes, como regra geral, a forma de cálculos da atualização monetária e forma de aplicação dos juros moratórios sobre as
dívidas contraídas pela Fazenda Pública seguiam as mesmas regras aplicáveis às empresas privadas, que estavam
previstas na legislação civil e tributária vigentes, quais sejam: a) a atualização monetária seria calculada com base na
Tabela de Atualização Monetária elaborada pelos Tribunais de Justiça, que deveriam definir os índices de atualização com
base nos índices oficiais de inflação apurados no período; b) os juros moratórios dos débitos contraídos até 10/01/2003,
término da vigência do Código Civil de 1916, incidiriam à taxa de 0,5% ao mês, nos termos do art. 1.062 do CC/1916; c) a
partir de 11/01/2003, os juros moratórios incidiriam à taxa de 1% ao mês, nos termos do art. 406 do CC/2002 combinada com
o art. 161, §1º do Código Tributário Nacional1.
No entanto, após a promulgação da lei 11.960/09, cujo art. 5º alterou a redação do art. 1º-F da lei 9.494/97, a sistemática de
correção monetária e incidência dos juros moratórios nos débitos contraídos pela Fazenda Pública passaram a ser regidos
pela nova redação do art. 1º-F da referida lei.
Assim, nos termos da nova regra introduzida na legislação em 29/06/2009 (lei 11.960/09), a atualização monetária dos
débitos contraídos pela Fazenda Pública deveria ser calculada com base no índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança, qual seja, o índice da TR - Taxa Referencial, que representa a acumulação da TRD - Taxa Referencial
Diária no mês de referência.
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No que tange aos juros moratórios, nos termos da regra introduzida pela lei 11.960/09, estes deveriam ser calculados com
base nos juros aplicados à caderneta de poupança, que eram fixados em 0,5% ao mês, nos termos do art. 12, inciso II, da
lei 8.177/91 até a entrada em vigor da MP 567, de 13/05/2012, convertida na lei 12.703/12, que condicionou os juros da
caderneta de poupança à SELIC.
Contudo, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013, diversos dispositivos da da EC n. 62/09, foram declarados
inconstitucionais pelo STF. No entanto, o que nos interessa aqui são as declarações de inconstitucionalidade do §12, art.
100 da CF (declaração de inconstitucionalidade sem redução do texto), feitas nos seguintes termos, à luz do voto condutor
do acórdão:
(...) iii) A expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", constante do §12 do art. 100 da
Constituição da República (e também do inciso II do § 1º e do § 16, ambos do art. 97 do ADCT), definidora do critério de
atualização monetária dos débitos fazendários inscritos em precatórios, visto que ultraja o princípio constitucional da
proporcionalidade (CRFB, art. 5º, LIV) ao impor sacrifício desmesurado ao direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º,
XXII). Por arrastamento, declarou-se, na mesma extensão, a inconstitucionalidade da mesma expressão contida no art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; iv) Ainda quanto ao §12 do art. 100 da Constituição da
República, a expressão "independentemente de sua natureza" foi declarada inconstitucional sem redução de texto para
afastar a incidência dos juros moratórios calculados segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança no que
se refere a créditos devidos pela Fazenda Pública em razão de relação jurídico-tributária, conforme precedente da Corte (RE
nº 453.740, rel. Min. Gilmar Mendes), sendo aplicável à hipótese o mesmo índice pelo qual o Fisco é remunerado pela mora
do contribuinte. Por arrastamento, conferiu-se interpretação conforme à Constituição da mesma expressão contida no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; (...). Grifo nosso.
Assim, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013 o STF declarou a inconstitucionalidade do §12, art. 100 da CF
dos trechos "independentemente de sua natureza" e "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança",
remanescendo o restante.
A expressão "independente de sua natureza", diz respeito ao tipo de relação firmada pela Fazenda Pública: se jurídico-
tributária ou não. Dessa forma, se o crédito devido pela Fazenda Pública é em razão de relação jurídico-tributária, a incidên-
cia dos juros moratórios calculados segundo índice de caderneta de poupança deve ser afastado, aplicando-se à hipótese
o mesmo índice pelo qual se remuneraria o Fisco pela mora do contribuinte (por arrastamento, conferiu-se interpretação
conforme à Constituição à mesma expressão contida no art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/
2009).
Assim, a Corte Suprema reconheceu a inconstitucionalidade do referido preceito para que, aos precatórios de natureza
tributária, se apliquem os mesmos juros de mora incidentes sobre o crédito tributário, os quais são superiores aos juros de
mora incidentes sobre a caderneta de poupança, ou seja, a mesma taxa de juros moratórios paga pela Fazenda Pública
sobre os débitos de natureza tributária devem ser aplicados também aos demais débitos, sob pena de infração ao princípio
da isonomia e ilegal privilégio ao devedor público nas mesmas condições do devedor privado. Por tais razões, o STF
determinou que a Fazenda Pública pague a mesma taxa de juros que ela exige do contribuinte.
Já a expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", diz respeito a aplicação do índice da TR
(Taxa Referencial), que representa a acumulação da TRD (Taxa Referencial Diária), no mês de referência. Dito índice,
segundo foi julgado nas ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, foi considerado inconstitucional por violar ao direito de propriedade, na
medida em que não é idôneo a mensurar o fenômeno inflacionário.
Em síntese, em razão da discrepância entre os índices de remuneração da poupança e o índice da inflação, o STF conside-
rou que a atualização monetária dos débitos fazendários com base em índice que não recompõe a perda decorrente da
inflação no período, viola o direito à propriedade, uma vez que a atualização monetária proposta é insuficiente para preservar
o valor real do crédito a ser pago pela Fazenda Pública. Isto porque, o índice oficial da caderneta de poupança é fixado 'ex
ante', não refletindo os efeitos da inflação.
Dessa forma, como consequência das parciais declarações de inconstitucionalidade do §12 do art. 100 da CF, foi reconhe-
cida a inconstitucionalidade também do art. 5º da lei 11.960/09, que conferiu nova redação ao art. 1º-F da lei 9.494/97, pois
a norma infraconstitucional previa a atualização monetária vinculada aos índices oficiais de renumeração da poupança.
No dia 25/03/2015, o STF deu eficácia prospectiva a decisão, ou seja, a inaplicabilidade dos dispositivos declarados
inconstitucionais apenas desta data para frente convalidando os precatórios expedidos, modulação seus os efeitos nos
seguintes termos:
"Conferir eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ADI, fixando como marco
inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios
expedidos ou pagos até esta data, a saber: 2.1. Fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (i) os
créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (ii) os
precatórios tributários deverão observar os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributári-
os; 2.2. Ficam resguardados os precatórios expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base nos arts. 27
das Leis nº 12.919/13 e nº 13.080/15, que fixam o IPCA-E como índice de correção monetária." Grifo nosso.
Pelo exposto, pode-se afirmar o que se segue: a) até 29/06/2009: a atualização monetária e incidência de juros moratórios
contra a Fazenda seguiria a legislação vigente à época, ou seja: i) atualização com base nos índices fornecidos pelos
Tribunais; ii) juros de mora de 1% ao mês a partir de 11/01/2003 e juros de 0,5% ao mês até 10/01/2003 (Transição para o
novo código civil de 2002); b) a partir de 30/06/2009 a 25/03/2015 (Data da entrada em vigor da Lei nº Lei 11.960/09, art.1-F
da Lei nº 9494/97): i) a atualização monetária deverá ser realizada pela TR; ii) juros moratórios nos mesmos moldes
aplicados à caderneta de poupança; c) a partir de 25/03/2015 (Data da modulação dos efeitos das ADI´s 4357 e 4425 pelo
STF): i) atualização monetária corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E); ii) juros moratórios
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nos débitos não tributários atualizado pelo mesmo índice da Poupança; iii) juros moratórios dos débitos tributários, pelos
índices da SELIC.
No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi clara no sentido de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo, restando decidido o que se segue.
Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária, conforme já dito, devem
ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário; já quando estes
forem incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não tributária, devem ser observados os critérios fixados
pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Quanto ao regime de atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública, deve-se incialmente lembrar
que, diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a atualização monetária
da condenação imposta à Fazenda Pública acontece em dois momentos distintos: o primeiro ocorre no final da fase de
conhecimento com o trânsito em julgado da decisão condenatória. Esta correção inicial compreende o período de tempo
entre o dano efetivo (ou o ajuizamento da demanda) e a imputação de responsabilidade à Administração Pública (a atualiza-
ção é estabelecida pelo próprio juízo prolator da decisão condenatória no exercício de atividade jurisdicional).
O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor devido é efetivamente entregue ao credor. Esta última
correção monetária cobre o lapso temporal entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Seu cálculo é
realizado no exercício de função administrativa pela Presidência do Tribunal a que vinculado o juízo prolator da decisão
condenatória.
Assim, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Isso porque a norma constitucional impugnada nas ADIs (art. 100, §12, da
CRFB, incluído pela EC nº 62/09) referia-se apenas à atualização do precatório e não à atualização da condenação ao
concluir-se a fase de conhecimento.
Isso porque, a redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, tal como fixada pela Lei nº 11.960/09, é mais ampla, englobando tanto
a atualização de requisitórios quanto a atualização da própria condenação, visto que traz em sua redação a expressão
"haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento", dando conta de que a intenção do legislador ordinário foi reger
a atualização monetária dos débitos fazendários tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução.
Esse foi o motivo pelo qual o STF, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, teve de declarar a inconstitucionalidade por arrastamento
do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97. Mas somente o fez quanto ao segundo período, eis que a matéria tratadas nas referidas ADIns
versava somente quanto a atualização dos débitos dos requisitórios, ou seja, teve alcance limitado e abarcou apenas a parte
em que o texto legal estava logicamente vinculado no art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº 62/09.
No entanto, a parte do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, que rege a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública até a expedição do requisitório (entre o dano efetivo/ajuizamento da demanda e a condenação), foi objeto de
pronunciamento expresso do Supremo Tribunal Federal quanto à sua constitucionalidade no julgamento do RE 870947/SE,
o qual restou assim ementado.
Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE
CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/
09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO
CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII).
INADEQUAÇÃO MANIFESTA ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA CA-
DERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZEN-
DA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À
ISONOMIA ENTRE DEVEDOR PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu núcleo essencial, revela
que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, os quais devem observar os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas
hipóteses de relação jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal supramencionado. 2. O
direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a
remuneração oficial da caderneta de poupança não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da
economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder
aquisitivo da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária, enquanto
instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e serviços. A inflação, por
representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no tempo, a correspondência entre valores
real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro, LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ,
R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice
Hall, 2006, p. 29). 4. A correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a segunda, razão pela
qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de preços. 5. Recurso extraordinário
parcialmente provido.
O Plenário, no julgamento do dito recurso, apreciando o tema 810 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso
para, confirmando, em parte, o acórdão lavrado pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assentar a
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natureza assistencial da relação jurídica em exame (caráter não-tributário) e (ii) manter a concessão de benefício de pres-
tação continuada (Lei nº 8.742/93, art. 20) ao ora recorrido (iii) atualizado monetariamente segundo o IPCA-E desde a data
fixada na sentença e (iv) fixados os juros moratórios segundo a remuneração da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09. No entanto, não houve a modulação dos efeito de dita
decisão.
Portanto, dúvidas não restam que o entendimento do STF está firmado no sentido de que, a atualização monetária dos
débitos da Fazenda Pública, deverá ser feita pelo IPCA-E. No entanto, questão que deverá ser analisada nos presentes
autos, é sobre a aplicação do dito entendimento no presente caso, já que este está acobertado pelo manto da coisa julgada
material, a qual se deu em 12 de maio de 2014.
Certo é que a Fazenda Pública, conforme disposto no art. 535 poderá impugnar a execução, arguindo inexequibilidade do
título ou inexigibilidade da obrigação (inciso, III), esclarecendo o § 5o do mesmo artigo que, para efeito do disposto no inciso
III do caput, é considerado também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato
normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou
do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição, em controle de
constitucionalidade concentrado ou difuso.
Estabelece o § 6o que, no caso do § 5o, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no
tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica e no § 7º que a decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5o deve
ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda. Já o § 8o explica que, se a decisão referida no § 5o for
proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em
julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Dessa forma, o que se extrai dos citados parágrafos do artigo 535 é que, a arguição de inexequibilidade do título ou
inexigibilidade da obrigação somente pode ser feita se decisão de inconstitucionalidade do Supremo Tribunal Federal tiver
sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda, pois se esta for proferida após o trânsito em julgado da
decisão exequenda, somente poderá ser desconstituída mediante ação rescisória. Também, dita arguição, é uma "arma"
que pode ser manejada pelo EXECUTADO e não pelo EXEQUENTE.
A constitucionalidade dos referidos dispositivos foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal ao julgar a Ação Direta de
Inconstitucionalidade 2.418, de relatoria do Ministro Teori Zavaski. Por maioria, a corte julgou improcedente a ação. O
acórdão restou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. (...). LEGITIMIDADE DA NORMA PROCESSUAL QUE INSTITUI HIPÓTESE DE INEXIGIBILIDADE DE TÍTU-
LO EXECUTIVO JUDICIAL EIVADO DE INCONSTITUCIONALIDADE QUALIFICADA (ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO E ART. 475-
L, § 1º DO CPC/73; ART. 525, § 1º, III E §§ 12 E 14 E ART. 535, III, § 5º DO CPC/15). (...) São constitucionais as disposições
normativas do parágrafo único do art. 741 do CPC, do § 1º do art. 475-L, ambos do CPC/73, bem como os correspondentes
dispositivos do CPC/15, o art. 525, § 1º, III e §§ 12 e 14, o art. 535, § 5º. São dispositivos que, buscando harmonizar a garantia
da coisa julgada com o primado da Constituição, vieram agregar ao sistema processual brasileiro um mecanismo com
eficácia rescisória de sentenças revestidas de vício de inconstitucionalidade qualificado, assim caracterizado nas hipóteses
em que (a) a sentença exequenda esteja fundada em norma reconhecidamente inconstitucional seja por aplicar norma
inconstitucional, seja por aplicar norma em situação ou com um sentido inconstitucionais; ou (b) a sentença exequenda
tenha deixado de aplicar norma reconhecidamente constitucional; e (c) desde que, em qualquer dos casos, o reconheci-
mento dessa constitucionalidade ou a inconstitucionalidade tenha decorrido de julgamento do STF realizado em data
anterior ao trânsito em julgado da sentença exequenda. 4. Ação julgada improcedente. (ADI 2418, rel. Min. Teori Zavaski,
Pleno, DJe 33.11.2016.). Grifo nosso.
Portanto, dito julgamento decidiu que, no sistema existem decisões imunes ao seu controle, quais sejam, as decisões
judiciais já transitadas em julgado que já esgotaram o prazo decadencial para a propositura da correspondente ação
rescisória, eis que o efeito vinculante da decisão que declara a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma norma
considera-se como irretroativos. Esses atos pretéritos, mesmo que baseados em norma declarada inconstitucional se
tornam inatacáveis.
Mas a definição dos limites da chamada coisa julgada inconstitucional ainda está em aberto no Supremo Tribunal Federal,
visto que, embora os precedentes de relatoria do ministro Teori Zavascki indiquem a disposição do Supremo Tribunal
Federal de limitar a executoriedade de sentenças inconstitucionais transitadas em julgado, ainda pairam incertezas quanto
à confirmação desse entendimento e suas possíveis implicações.
Entretanto, diante de tudo quanto aqui foi explanado, o que nos interessa mesmo são os seguintes pontos: primeiro, a
tentativa de desconstituição do título NÃO foi feita mediante ação rescisória, que seria o meio apropriado para desconstituir
a coisa julgada fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado
em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a
Constituição, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
Segundo, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento, bem como modulou seus efeitos para manter a aplicação do índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015,
data após a qual os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E).
Terceiro o julgamento do RE 870947/SE, que decidiu sobre o índice de correção monetária a ser aplicados nos casos de
condenações impostas contra a Fazenda Pública, foi realizado em 20/09/2017, ou seja sobreveio após o trânsito em julgado
da decisão que é o título que se busca executar na presente fase de cumprimento de sentença.
Quarto, não houve modulação dos efeitos do julgamento do RE 870947/SE, que declarou inconstitucional disposto no art. 1º-
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F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, que fixava como índice de atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública, a remuneração oficial da caderneta de poupança.
Dessa forma, conforme já decidido no acórdão de fls. 194-195, a correção monetária deve seguir o Manual de Cálculos da
Justiça Federal, edição 2013, bem como os termos da presente decisão e do acórdão de fls. .
Posto isto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL nesta impugnação
à execução que contra ele move DORALICE FABRÍCIO DE SOUZA FERREIRA e o faço para, diante do reconhecimento da
inocorrência de excesso de execução, dar por subsistente e válido os cálculos apresentados pela parte exequente.
Intimem-se as partes para apresentarem os cálculos, de acordo com as orientações do Manual de Cálculo da Justiça
Federal, edição 2013, conforme já decidido no acórdão de fls. 194-195, bem como aos ditames desta decisão.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 07 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito -

Expediente do dia 08 de agosto de 2018

0000003-04.2014.805.0016 - Dissolução e Liquidação de Sociedade


Autor(s): Ananias Pereira De Amaral
Advogado(s): Aldemir Dantas de Goes
Reu(s): Eliete Figueira Dos Santos
Despacho: PROCESSO Nº: 0000003-04.2014.805.0016.

DESPACHO.

Designo audiência de instrução para o dia 02 de outubro de 2018, às 09h00, a ser realizada na sala de audiências do Fórum
local.
Intimem-se as partes, bem como as testemunhas arroladas, com o devido recolhimento de custas, salvo em caso de
informação nos autos de que comparecerão independente de intimação, caso em que deverá a parte requerente informar
em até dez dias antes da citada audiência, bem como para as partes beneficiadas pela Justiça Gratuita.
Cientifiquem-lhe que o rol de testemunhas deverá ser apresentado no prazo comum de 10 (dez) dias (art. 357, §4º, do
NCPC).
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO


Juiz de Direito.

0000211-22.2013.805.0016 - Divórcio Litigioso


Autor(s): Edson Alves Nogueira
Advogado(s): Babymyrla Gomes de Oliveira
Reu(s): Iorany Mayara Dos Santos Alves
Sentença: PROCESSO N....... 0000211-22.2013.805.0016.
AÇÃO............. DIVÓRCIO.
AUTOR............ EDSON ALVES NOGUEIRA.
RÉU.............. IORANY MAYARA DOS SANTOS ALVES.

SENTENÇA

EDSON ALVES NOGUEIRA, requereu a presente ação em face de IORANY MAYARA DOS SANTOS ALVES, ambos qualificados
nos autos, objetivando a decretação do divórcio.
Citado por edital, a parte requerida não se manifestou. Foi-lhe nomeado curador especial que contestou por negativa geral.
O Ministério Público compareceu nos autos, apenas para aduzir que predomina o entendimento da falta de necessidade de
intervenção do Parquet nas ações de divórcio em que não houver interesse de incapaz, embasando tal entendimento na
Recomendação nº 16, de 28.04.2010, do Conselho Nacional do Ministério Público.
É breve relatório. DECIDO.
Após a promulgação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho 2010, não mais é exigido a separação de fato por mais
de dois anos, nem separação judicial por um ano, para a decretação do divórcio, bastando apenas que as partes sejam
casadas e manifestem interesse em dissolver o vínculo conjugal.
No presente caso não há bens a partilhar, nem pedido de condenação em alimentos e guarda de menor a ensejar qualquer
tipo de prejuízo para à parte ré. Razão pela qual não há necessidade de se diligenciar mais no sentido de localizar o
demandado para participar da presente demanda.
Também, não se pode perder de vista que, quanto ao divórcio, o que se postula é tão-somente a extinção do vínculo
matrimonial, sendo, portanto, direito potestativo da parte autora, que coloca a parte ré em total estado de sujeição.
Nesse passo, e agora que não mais se exige prazo para a decretação do divórcio (EC 66) a parte ré nada mais poderá fazer
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ou alegar para evitar a decretação do divórcio.


Face ao exposto, julgo parcialmente procedente os pedidos postos na inicial para DECRETAR o divórcio de EDSON ALVES
NOGUEIRA e IORANY MAYARA DOS SANTOS ALVES. Em consequência, RESOLVO o processo com fundamento no art. 487,
inciso I, do NCPC.
O cônjuge virago voltará ao uso do nome de solteira.
Transitada em julgado, em homenagem aos princípios da economia processual, dou a esta sentença, força de mandado de
averbação, o que dispensa expedição de quaisquer outras diligências. A parte interessada deverá retirar as vias necessári-
as da presente sentença, acompanhada da demais peças necessárias junto à secretaria do Juízo, encaminhado-as ao
Cartório de Registro Civil competente, para realização do ato.
Sem custas e honorários, face a gratuidade da Justiça.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito-

0000105-26.2014.805.0016 - Divórcio Litigioso


Autor(s): Maria Dos Santos Batista
Advogado(s): Charles de Souza Ferreira
Reu(s): Valdemir Batista Dos Santos
Sentença: PROCESSO N....... 0000105-26.2014.805.0016.
AÇÃO............. DIVÓRCIO.
REQUERENTES...... MARIZA DOS SANTOS BATISTA.
................. VALDEMIR BATISTA DOS SANTOS.

SENTENÇA

MARIZA DOS SANTOS BATISTA, por meio de advogado, ingressou em juízo com a presente ação de DIVÓRCIO DIRETO
LITIGIOSO, em face de VALDEMIR BATISTA DOS SANTOS, contudo, em audiência, requereram que a presente ação fosse
convertida em divórcio direto consensual, bem como conciliaram quanto os alimentos e a partilha dos bens.
O processo foi instruído com os documentos necessários.
O Ministério Público compareceu nos autos, apenas para aduzir que predomina o entendimento da falta de necessidade de
intervenção do Parquet nas ações de divórcio em que não houver interesse de incapaz, embasando tal entendimento na
Recomendação nº 16, de 28.04.2010, do Conselho Nacional do Ministério Público.
Eis o relatório, DECIDO.
Trata-se de AÇÃO DE DIVORCIO manifestado perante este Juízo com o propósito de dissolver o vínculo conjugal.
Após a promulgação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho 2010, não mais é exigido a separação de fato por mais
de dois anos, nem separação judicial por um ano, para a decretação do divórcio, bastando apenas que as partes sejam
casadas e manifestem interesse em dissolver o vínculo conjugal.
A petição inicial, devidamente instruída e acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da ação preenchem
os requisitos legais atinentes a espécie, em face do que dispõe o artigo 226, § 6º da CF/88, com a nova redação dada pela
supracitada emenda.
Ante o exposto, com fundamento no art. 226, § 6º da CF/88, DECRETO O DIVÓRCIO de MARIZA DOS SANTOS BATISTA e
VALDEMIR BATISTA DOS SANTOS e HOMOLOGO o acordo celebrado pelos interessados, constante no termo de audiência
de fls. 13, extinguindo a sociedade conjugal e o vinculo matrimonial então existente, havendo resolução do mérito nos
termos do art. 487, inciso III, alínea "b", do NCPC.
O cônjuge virago voltará a usar o nome anterior ao matrimônio.
Sem custas face á Gratuidade da Justiça deferida.
Transitada em julgado, em homenagem aos princípios da economia processual, DOU A ESTA SENTENÇA, FORÇA DE
MANDADO DE AVERBAÇÃO, o que dispensa expedição de quaisquer outras diligências. Expeça-se cópia desta sentença ao
Cartório do Registro Civil da cidade onde o casamento foi registrado a fim de que o oficial daquele cartório proceda ao
registro do divórcio no livro de casamentos (conforme LRP, art. 100), bem como as anotações nos registros de nascimento
dos divorciados, ou, se alguma das partes assim desejar, lhes entregue as vias necessárias da presente sentença,
acompanhada das demais peças necessárias junto à secretaria do Juízo, encaminhado-as ao Cartório de Registro Civil
competente, para realização do ato.
Decorrido o prazo de recurso in albis, cumpridas as determinações dirigidas ao cartório de registro civil, ao arquivo com
baixa na distribuição.
Publique-se, Registre-se, Intimem-se e Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito-
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0000391-67.2015.805.0016 - Execução Contra a Fazenda Pública


Exequente(s): Ana Correia Da Cruz
Advogado(s): Cristina Gomes Cruz
Executado(s): Inss
Decisão: PROCESSO Nº: 0000391-67.2015.805.0016.

DECISÃO.

Trata-se de controvérsia firmada nos presentes autos, nesta fase de cumprimento de sentença, em torno das regras de
aplicação dos juros moratórios e da correção monetária em face do débito aqui contraído pela fazenda pública (INSS).
Como a parte exequente vem dando causa a movimentações infrutíferas, necessário tecer algumas considerações sobre a
matéria, para que não pairem mais dúvidas e o presente processo não se prolongue mais e cumpra o fim ao qual foi
proposto: a devida entrega da prestação jurisdicional com a satisfação do crédito da parte autora.
Antes, como regra geral, a forma de cálculos da atualização monetária e forma de aplicação dos juros moratórios sobre as
dívidas contraídas pela Fazenda Pública seguiam as mesmas regras aplicáveis às empresas privadas, que estavam
previstas na legislação civil e tributária vigentes, quais sejam: a) a atualização monetária seria calculada com base na tabela
elaborada pelos Tribunais de Justiça, que deveriam definir os índices de atualização com base nos índices oficiais de
inflação apurados no período; b) os juros moratórios dos débitos contraídos até 10/01/2003, término da vigência do Código
Civil de 1916, incidiriam à taxa de 0,5% ao mês, nos termos do art. 1.062 do CC/1916; c) a partir de 11/01/2003, os juros
moratórios incidiriam à taxa de 1% ao mês, nos termos do art. 406 do CC/2002 combinada com o art. 161, §1º do Código
Tributário Nacional1.
No entanto, após a promulgação da lei 11.960/09, cujo art. 5º alterou a redação do art. 1º-F da lei 9.494/97, a sistemática de
correção monetária e incidência dos juros moratórios nos débitos contraídos pela Fazenda Pública passaram a ser regidos
pela nova redação do art. 1º-F da referida lei.
Assim, nos termos da nova regra introduzida na legislação em 29/06/2009 (lei 11.960/09), a atualização monetária dos
débitos contraídos pela Fazenda Pública deveria ser calculada com base no índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança, qual seja, o índice da TR - Taxa Referencial, que representa a acumulação da TRD - Taxa Referencial
Diária no mês de referência.
No que tange aos juros moratórios, nos termos da regra introduzida pela lei 11.960/09, estes deveriam ser calculados com
base nos juros aplicados à caderneta de poupança, que eram fixados em 0,5% ao mês, nos termos do art. 12, inciso II, da
lei 8.177/91 até a entrada em vigor da MP 567, de 13/05/2012, convertida na lei 12.703/12, que condicionou os juros da
caderneta de poupança à SELIC.
Contudo, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013, diversos dispositivos da da EC n. 62/09, foram declarados
inconstitucionais pelo STF. No entanto, o que nos interessa aqui são as declarações de inconstitucionalidade do §12, art.
100 da CF (declaração de inconstitucionalidade sem redução do texto), feitas nos seguintes termos, à luz do voto condutor
do acórdão:
(...) iii) A expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", constante do §12 do art. 100 da
Constituição da República (e também do inciso II do § 1º e do § 16, ambos do art. 97 do ADCT), definidora do critério de
atualização monetária dos débitos fazendários inscritos em precatórios, visto que ultraja o princípio constitucional da
proporcionalidade (CRFB, art. 5º, LIV) ao impor sacrifício desmesurado ao direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º,
XXII). Por arrastamento, declarou-se, na mesma extensão, a inconstitucionalidade da mesma expressão contida no art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; iv) Ainda quanto ao §12 do art. 100 da Constituição da
República, a expressão "independentemente de sua natureza" foi declarada inconstitucional sem redução de texto para
afastar a incidência dos juros moratórios calculados segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança no que
se refere a créditos devidos pela Fazenda Pública em razão de relação jurídico-tributária, conforme precedente da Corte (RE
nº 453.740, rel. Min. Gilmar Mendes), sendo aplicável à hipótese o mesmo índice pelo qual o Fisco é remunerado pela mora
do contribuinte. Por arrastamento, conferiu-se interpretação conforme à Constituição da mesma expressão contida no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; (...). Grifo nosso.
Assim, ao julgar as ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, em 11/03/2013 o STF declarou a inconstitucionalidade do §12, art. 100 da CF
dos trechos "independentemente de sua natureza" e "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança",
remanescendo o restante.
A expressão "independente de sua natureza", diz respeito ao tipo de relação firmada pela Fazenda Pública: se jurídico-
tributária ou não. Dessa forma, se o crédito devido pela Fazenda Pública é em razão de relação jurídico-tributária, a incidên-
cia dos juros moratórios calculados segundo índice de caderneta de poupança deve ser afastado, aplicando-se à hipótese
o mesmo índice pelo qual se remuneraria o Fisco pela mora do contribuinte (por arrastamento, conferiu-se interpretação
conforme à Constituição à mesma expressão contida no art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/
2009).
Assim, a Corte Suprema reconheceu a inconstitucionalidade do referido preceito para que, aos precatórios de natureza
tributária, se apliquem os mesmos juros de mora incidentes sobre o crédito tributário, os quais são superiores aos juros de
mora incidentes sobre a caderneta de poupança, ou seja, a mesma taxa de juros moratórios paga pela Fazenda Pública
sobre os débitos de natureza tributária devem ser aplicados também aos demais débitos, sob pena de infração ao princípio
da isonomia e ilegal privilégio ao devedor público nas mesmas condições do devedor privado. Por tais razões, o STF
determinou que a Fazenda Pública pague a mesma taxa de juros que ela exige do contribuinte.
Já a expressão "índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança", diz respeito a aplicação do índice da TR
(Taxa Referencial), que representa a acumulação da TRD (Taxa Referencial Diária), no mês de referência. Dito índice,
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segundo foi julgado nas ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, foi considerado inconstitucional por violar ao direito de propriedade, na
medida em que não é idôneo a mensurar o fenômeno inflacionário.
Em síntese, em razão da discrepância entre os índices de remuneração da poupança e o índice da inflação, o STF conside-
rou que a atualização monetária dos débitos fazendários com base em índice que não recompõe a perda decorrente da
inflação no período, viola o direito à propriedade, uma vez que a atualização monetária proposta é insuficiente para preservar
o valor real do crédito a ser pago pela Fazenda Pública. Isto porque, o índice oficial da caderneta de poupança é fixado 'ex
ante', não refletindo os efeitos da inflação.
Dessa forma, como consequência das parciais declarações de inconstitucionalidade do §12 do art. 100 da CF, foi reconhe-
cida a inconstitucionalidade também do art. 5º da lei 11.960/09, que conferiu nova redação ao art. 1º-F da lei 9.494/97, pois
a norma infraconstitucional previa a atualização monetária vinculada aos índices oficiais de renumeração da poupança.
No dia 25/03/2015, o STF deu eficácia prospectiva a decisão, ou seja, a inaplicabilidade dos dispositivos declarados
inconstitucionais apenas desta data para frente convalidando os precatórios expedidos, modulação seus os efeitos nos
seguintes termos:
"Conferir eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ADI, fixando como marco
inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios
expedidos ou pagos até esta data, a saber: 2.1. Fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da
caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (i) os
créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (ii) os
precatórios tributários deverão observar os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributári-
os; 2.2. Ficam resguardados os precatórios expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base nos arts. 27
das Leis nº 12.919/13 e nº 13.080/15, que fixam o IPCA-E como índice de correção monetária." Grifo nosso.
Pelo exposto, pode-se afirmar o que se segue: a) até 29/06/2009: a atualização monetária e incidência de juros moratórios
contra a Fazenda seguiria a legislação vigente à época, ou seja: i) atualização com base nos índices fornecidos pelos
Tribunais; ii) juros de mora de 1% ao mês a partir de 11/01/2003 e juros de 0,5% ao mês até 10/01/2003 (Transição para o
novo código civil de 2002); b) a partir de 30/06/2009 a 25/03/2015 (Data da entrada em vigor da Lei nº Lei 11.960/09, art.1-F
da Lei nº 9494/97): i) a atualização monetária deverá ser realizada pela TR; ii) juros moratórios nos mesmos moldes
aplicados à caderneta de poupança; c) a partir de 25/03/2015 (Data da modulação dos efeitos das ADI´s 4357 e 4425 pelo
STF): i) atualização monetária corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E); ii) juros moratórios
nos débitos não tributários atualizado pelo mesmo índice da Poupança; iii) juros moratórios dos débitos tributários, pelos
índices da SELIC.
No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi clara no sentido de que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo, restando decidido o que se segue.
Quanto aos juros moratórios incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídico-tributária, conforme já dito, devem
ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário; já quando estes
forem incidentes sobre condenações oriundas de relação jurídica não tributária, devem ser observados os critérios fixados
pela legislação infraconstitucional, notadamente os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Quanto ao regime de atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública, deve-se incialmente lembrar
que, diferentemente dos juros moratórios, que só incidem uma única vez até o efetivo pagamento, a atualização monetária
da condenação imposta à Fazenda Pública acontece em dois momentos distintos: o primeiro ocorre no final da fase de
conhecimento com o trânsito em julgado da decisão condenatória. Esta correção inicial compreende o período de tempo
entre o dano efetivo (ou o ajuizamento da demanda) e a imputação de responsabilidade à Administração Pública (a atualiza-
ção é estabelecida pelo próprio juízo prolator da decisão condenatória no exercício de atividade jurisdicional).
O segundo momento ocorre já na fase executiva, quando o valor devido é efetivamente entregue ao credor. Esta última
correção monetária cobre o lapso temporal entre a inscrição do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Seu cálculo é
realizado no exercício de função administrativa pela Presidência do Tribunal a que vinculado o juízo prolator da decisão
condenatória.
Assim, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento. Isso porque a norma constitucional impugnada nas ADIs (art. 100, §12, da
CRFB, incluído pela EC nº 62/09) referia-se apenas à atualização do precatório e não à atualização da condenação ao
concluir-se a fase de conhecimento.
Isso porque, a redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, tal como fixada pela Lei nº 11.960/09, é mais ampla, englobando tanto
a atualização de requisitórios quanto a atualização da própria condenação, visto que traz em sua redação a expressão
"haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento", dando conta de que a intenção do legislador ordinário foi reger
a atualização monetária dos débitos fazendários tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução.
Esse foi o motivo pelo qual o STF, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, teve de declarar a inconstitucionalidade por arrastamento
do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97. Mas somente o fez quanto ao segundo período, eis que a matéria tratadas nas referidas ADIns
versava somente quanto a atualização dos débitos dos requisitórios, ou seja, teve alcance limitado e abarcou apenas a parte
em que o texto legal estava logicamente vinculado no art. 100, §12, da CRFB, incluído pela EC nº 62/09.
No entanto, a parte do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, que rege a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública até a expedição do requisitório (entre o dano efetivo/ajuizamento da demanda e a condenação), foi objeto de
pronunciamento expresso do Supremo Tribunal Federal quanto à sua constitucionalidade no julgamento do RE 870947SE,
o qual restou assim ementado.
Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE
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CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/
09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO
CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII).
INADEQUAÇÃO MANIFESTA ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA CA-
DERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZEN-
DA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À
ISONOMIA ENTRE DEVEDOR PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu núcleo essencial, revela
que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, os quais devem observar os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas
hipóteses de relação jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal supramencionado. 2. O
direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a
remuneração oficial da caderneta de poupança não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da
economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder
aquisitivo da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária, enquanto
instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e serviços. A inflação, por
representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no tempo, a correspondência entre valores
real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro, LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ,
R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice
Hall, 2006, p. 29). 4. A correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a segunda, razão pela
qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de preços. 5. Recurso extraordinário
parcialmente provido.
O Plenário, no julgamento do dito recurso, apreciando o tema 810 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso
para, confirmando, em parte, o acórdão lavrado pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assentar a
natureza assistencial da relação jurídica em exame (caráter não-tributário) e (ii) manter a concessão de benefício de pres-
tação continuada (Lei nº 8.742/93, art. 20) ao ora recorrido (iii) atualizado monetariamente segundo o IPCA-E desde a data
fixada na sentença e (iv) fixados os juros moratórios segundo a remuneração da caderneta de poupança, na forma do art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09. No entanto, não houve a modulação dos efeito de dita
decisão.
Portanto, embora ainda não tenha sido modulado os efeitos da decisão supra, dúvidas não restam que o entendimento do
STF está firmado no sentido de que, a atualização monetária dos débitos da Fazenda Pública, deverá ser feita pelo IPCA-E.
No entanto, questão que deverá ser analisada nos presentes autos, é sobre a aplicação do dito entendimento no presente
caso, já que este está acobertado pelo manto da coisa julgada material, a qual se deu em 07/04/2015.
Incialmente cabe salientar que o julgamento do STF a ser aplicado no presente caso, é do RE 870947/SE, pois este é trata
da atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública até a expedição do requisitório, ou seja, entre o
dano efetivo/ajuizamento da demanda e a condenação, já que o tema tratado nas ADIns 4.425/DF e 4.357/DF, diz respeito ao
segundo momento, qual seja, entre a expedição do requisitório e o efetivo pagamento.
Neste diapasão, conforme visto, o do RE 870947/SE foi realizado em 20/09/2017, o qual decidiu sobre os índices de
correção monetária e os juros de mora a serem aplicados nos casos de condenações impostas contra a Fazenda Pública,
ou seja, sobrevieram após o trânsito em julgado da decisão que é o título que se busca executar na presente fase de
cumprimento de sentença.
Certo é que a Fazenda Pública, conforme disposto no art. 535 poderá impugnar a execução, arguindo inexequibilidade do
título ou inexigibilidade da obrigação (inciso, III), esclarecendo o § 5o do mesmo artigo que, para efeito do disposto no inciso
III do caput, é considerado também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato
normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou
do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição, em controle de constitucionalidade
concentrado ou difuso.
Estabelece o § 6o que, no caso do § 5o, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no
tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica e no § 7º que a decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5o deve
ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda. Já o § 8o explica que, se a decisão referida no § 5o for
proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em
julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Dessa forma, o que se extrai dos citados parágrafos do artigo 535 é que, a arguição de inexequibilidade do título ou
inexigibilidade da obrigação somente pode ser feita se decisão de inconstitucionalidade do Supremo Tribunal Federal tiver
sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda, pois se esta for proferida após o trânsito em julgado da
decisão exequenda, somente poderá ser desconstituída mediante ação rescisória. Também, dita arguição, é uma "arma"
que pode ser manejada pelo EXECUTADO e não pelo EXEQUENTE.
A constitucionalidade dos referidos dispositivos foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal ao julgar a Ação Direta de
Inconstitucionalidade 2.418, de relatoria do Ministro Teori Zavaski. Por maioria, a corte julgou improcedente a ação. O
acórdão restou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. (...). LEGITIMIDADE DA NORMA PROCESSUAL QUE INSTITUI HIPÓTESE DE INEXIGIBILIDADE DE TÍTU-
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LO EXECUTIVO JUDICIAL EIVADO DE INCONSTITUCIONALIDADE QUALIFICADA (ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO E ART. 475-
L, § 1º DO CPC/73; ART. 525, § 1º, III E §§ 12 E 14 E ART. 535, III, § 5º DO CPC/15). (...) São constitucionais as disposições
normativas do parágrafo único do art. 741 do CPC, do § 1º do art. 475-L, ambos do CPC/73, bem como os correspondentes
dispositivos do CPC/15, o art. 525, § 1º, III e §§ 12 e 14, o art. 535, § 5º. São dispositivos que, buscando harmonizar a garantia
da coisa julgada com o primado da Constituição, vieram agregar ao sistema processual brasileiro um mecanismo com
eficácia rescisória de sentenças revestidas de vício de inconstitucionalidade qualificado, assim caracterizado nas hipóteses
em que (a) a sentença exequenda esteja fundada em norma reconhecidamente inconstitucional seja por aplicar norma
inconstitucional, seja por aplicar norma em situação ou com um sentido inconstitucionais; ou (b) a sentença exequenda
tenha deixado de aplicar norma reconhecidamente constitucional; e (c) desde que, em qualquer dos casos, o reconheci-
mento dessa constitucionalidade ou a inconstitucionalidade tenha decorrido de julgamento do STF realizado em data
anterior ao trânsito em julgado da sentença exequenda. 4. Ação julgada improcedente. (ADI 2418, rel. Min. Teori Zavaski,
Pleno, DJe 33.11.2016.). Grifo nosso.
Portanto, dito julgamento decidiu que, no sistema existem decisões imunes ao seu controle, quais sejam, as decisões
judiciais já transitadas em julgado que já esgotaram o prazo decadencial para a propositura da correspondente ação
rescisória, eis que o efeito vinculante da decisão que declara a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma norma
considera-se como irretroativos. Esses atos pretéritos, mesmo que baseados em norma declarada inconstitucional se
tornam inatacáveis.
Mas a definição dos limites da chamada coisa julgada inconstitucional ainda está em aberto no Supremo Tribunal Federal,
visto que, embora os precedentes de relatoria do ministro Teori Zavascki indiquem a disposição do Supremo Tribunal
Federal de limitar a executoriedade de sentenças inconstitucionais transitadas em julgado, ainda pairam incertezas quanto
à confirmação desse entendimento e suas possíveis implicações.
Entretanto, diante de tudo quanto aqui foi explanado, o que nos interessa mesmo são os seguintes pontos: primeiro, a
reclamação posta nos autos quanto o tipo de juros e correção monetária, fora feito pela exequente, ou seja, a tentativa de
desconstituição do título não foi feita por quem possui esse direito, quem seja: o executado. Também, não o fez mediante
ação rescisória, que seria o meio apropriado para desconstituir a coisa julgada fundado em lei ou ato normativo considera-
do inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido
pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição, em controle de constitucionalidade concentrado ou
difuso.
Segundo, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADIs nº 4.357 e 4.425, declarou a inconstitucionalidade da correção
monetária pela TR apenas quanto ao segundo período, isto é, quanto ao intervalo de tempo compreendido entre a inscrição
do crédito em precatório e o efetivo pagamento, bem como modulou seus efeitos para manter a aplicação do índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015,
data após a qual os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E).
Terceiro o julgamento do RE 870947/SE foi realizado em 20/09/2017, que decidiu sobre os índices de correção monetária e
os juros de mora a serem aplicados nos casos de condenações impostas contra a Fazenda Pública, entre o dano efetivo e
a condenação, sobrevei após o trânsito em julgado da decisão que é o título que se busca executar na presente fase de
cumprimento de sentença.
Quarto, não houve modulação dos efeitos do julgamento do RE 870947/SE, que declarou inconstitucional disposto no art. 1º-
F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, que fixava como índice de atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública, a remuneração oficial da caderneta de poupança.
Dessa forma, conforme já decidido no acórdão de fls. 176-186, dos autos em apenso e, decisão de fls. 53-55, do presente
processo, a correção monetária deve seguir o Manual de Cálculos da Justiça Federal, edição 2010, e, com aplicação
imediata da Lei n.º 11.960/2009, que deu nova redação ao art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97, aos processos em andamento
(pendentes), pois estes são regidos pela legislação em vigor nas épocas de incidências, devendo ser esta a legislação
aplicada à espécie, pois era a lei que vigorava à época da prolação do acórdão.
Portanto, verifico que a planilha apresentada pela parte executada está de acordo com o quanto decido aqui, na decisão de
fls. 53-55 e no acórdão de fls. 176-186, exceto quanto a DIP (data de início do pagamento), a qual não restou devidamente
comprovada nos presentes autos, razão pela qual deixou de proceder com a sua homologação neste momento.
Dessa forma, intime-se a Autarquia Previdenciária para, no prazo de 10 (dez) apresentar novos cálculos, trazendo junto com
estes, documento capaz de precisar a data do início do pagamento do benefício, bem como as parcelas pagas e as não
pagas.
Intime-se à parte autora para, caso queira, e no mesmo prazo da parte ré, também apresentar os cálculos que entende
devidos, trazendo junto com estes, documento capaz de precisar a data do início do pagamento do benefício , bem como as
parcelas pagas e as não pagas.
Saliento às partes que, os ditos cálculos, devem está em plena consonância com o quanto decido aqui, na decisão de fls.
53-55 e no acórdão de fls. 176-186.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO


Juiz de Direito.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 29

0000182-69.2013.805.0016 - Procedimento Ordinário


Autor(s): Evangelista Soares Da Rocha
Advogado(s): Babymyrla Gomes de Oliveira
Reu(s): Domingas Borges De Souza
Menor(s): Eloa Souza Da Rocha
Sentença: PROCESSO N.... 0000182-69.2013.805.0016.
AÇÃO.......... RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL.
AUTOR......... EVANGELISTA SOARES DA ROCHA.
REU........... DOMINGAS BORGES DE SOUZA.

SENTENÇA.

EVANGELISTA SOARES DA ROCHA, parte qualificada às fls. 02, por meio de advogado devidamente constituído, postulou a
presente AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL em desfavor de DOMINGAS BORGES DE
SOUZA, parte também qualificada às fl. 02.
Todavia, as partes firmaram acordo quanto ao objeto da presente demanda, conforme termo de audiência de fls. 23-24 e
pugnaram pela homologação da avença.
O membro do Ministério Público, ofertou parecer favorável à homologação do dito acordo (fls. 33-35).
Relatados, em síntese, DECIDO.
Pois bem, compulsando-se os autos, verifica-se que as partes fizeram acordo quanto aos alimentos e guarda, bem como a
parte ré reconheceu a união estável existente.
O membro do Ministério Público pugnou pela homologação do dito acordo (fls. 33-35).
Quando o réu reconhece a procedência do pedido, outra não deve ser a atividade judicante senão a de extinção do processo,
o que no presente caso, deverá ser feito com espeque no art. 487, inciso III, do NCPC.
Ante as razões expostas, Julgo procedente a Ação para declarar a Existência da UNIÃO ESTÁVEL, entre EVANGELISTA
SOARES DA ROCHA e DOMINGAS BORGES DE SOUZA, Decretando a sua Dissolução, bem como HOMOLOGO o acordo
celebrado entre as partes, o qual se regerá pelas cláusulas previstas no termo de audiência de fls. 23-24, e EXTINGO O
PRESENTE PROCESSO COM JULGAMENTO DE MÉRITO O QUE FAÇO COM APOIO NO ART. 487, III, DO NOVO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.
SEM CUSTAS, POIS BENEFICIÀRIOS DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
Após o decurso do prazo recursal, se este transcorrer in albis, remetam-se os autos ao arquivo geral com baixa na distribui-
ção.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito-

0000279-98.2015.805.0016 - Alvará Judicial


Autor(s): Bianca Louhanny De Lucena Silva, Beatriz De Lucena Silva
Representante(s): Fabricia Marcia De Lucena Silva
Advogado(s): Luciana Theodoro Souza
Despacho: PROCESSO Nº: 0000279-98.2015.805.0016.

DESPACHO.

Cumpra-se, integralmente, o despacho de fls. 22.


Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto de 2018.
LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO
Juiz de Direito.

0000161-25.2015.805.0016 - Interdição
Interditando(s): Leuzene Pereira Dos Passos
Advogado(s): Gladiston da Silva Rocha
Interditado(s): Leuzinete Pereira Dos Passos Barboza
Sentença: PROCESSO N....... 0000161-25.2015.805.0016.
AÇÃO............. INTERDIÇÃO E CURATELA.
REQUERENTE....... LEUZENE PEREIRA DOS PASSOS.
INTERDITANDA..... LEUZINETE PEREIRA DOS PASSOS BARBOZA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 30

SENTENÇA.

LEUZENE PEREIRA DOS PASSOS, parte qualificada às fls. 02, por meio de advogado devidamente constituído, postulou a
presente ação de INTERDIÇÃO E CURATELA, em desfavor de LEUZINETE PEREIRA DOS PASSOS BARBOZA, também
qualificada nos autos.
Aduziu que a interditanda, sua irmã, é portadora de problemas de saúde grave, que a torna incapaz para os atos da vida civil,
precisando de cuidados médicos e acompanhamento permanente.
Pugnou pela decretação da interdição, com a sua nomeação como curadora da requerida, pedido este deferido, em sede de
antecipação de tutela, conforme decisão de fls. 24-26.
Juntou aos autos instrumento de mandato e documentos de fl. 11-22, assim como (fls. 44).
Foi nomeado o perito para realização de exame pericial, o qual fora realizado, conforme laudo de fls. 53, restando consigna-
do neste que a interditanda possui doença que lhe retira a capacidade para todos os atos da vida civil.
Estudo social acostado às fls. 50, conforme requerido pelo Membro do Ministério Público.
Designou-se audiência, na qual foi colhido o depoimento pessoal da parte requerente e da interditanda.
Dada vistas dos autos ao representante do Ministério Público, este pugnou pela decretação da interdição uma vez que as
provas carreadas aos autos confirmam que realmente o interditando não possui condições de gerir sua pessoa e adminis-
trar seus bens, pelo que se faz necessário a sua interdição.
É O RELATÓRIO, DECIDO.
A lei civil dispõe em seu artigo 1.767, I, que as pessoas enfermas ou deficientes mentais, que não tiverem o necessário
discernimento para os atos da vida civil estão sujeitos à curatela. De acordo com as provas colhidas nestes autos, a parte
interditanda possui doença incapacitante. O mesmo comprova o laudo do exame pericial realizado pelo perito nomeado pelo
Juiz.
A interdição constitui medida de bom senso e de consideração àquelas pessoas que por força de circunstâncias que fogem
ao entendimento humano sofrem de doenças capazes de lhes retirar a capacidade, de administrar seus bens e reger a sua
própria pessoa.
Conforme laudo pericial de fl. 53 restou comprovado que a parte interditanda não dispõe de condições de reger a sua
pessoa, demonstrando à exaustão, a real necessidade de se decretar a interdição desta.
A parte autora pugnou pela sua nomeação como curadora da interditanda. O artigo 1.768, do novo Código Civil, estabelece
quais pessoas poderão exercer o múnus da curadoria, das quais a parte autora de enquadra no inciso II, visto ser irmã da
parte ré, além do mais, esta já vem recebendo cuidando daquela, demonstrando zelo e cuidado.
O feito transcorreu em ordem, tendo sido respeitado o contraditório. Nada há nos autos contrário à pretensão formulada pela
parte autora.
O representante do Ministério Público se manifestou pelo acolhimento do pedido exposto na inicial.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado para decretar a interdição de LEUZINETE PEREIRA DOS PASSOS
BARBOZA, qualificada nos autos, declarando a sua plena incapacidade de reger a sua própria pessoa e administrar seus
bens, bem como nomeio-lhe CURADORA a ora requerente, LEUZENE PEREIRA DOS PASSOS, também qualificado nos
autos, com fundamento no art. 3º, II, c/c os art. 1.767 e seg., todos do Código Civil, e 747 e seg. do Novo Código de Processo
Civil, HAVENDO RESOLUÇÃO DO MÉRITO, conforme art. 487, I, do NCPC.
Condeno o Estado da Bahia a pagar ao Bel. GLÁDISTON DA SILVA ROCHA, OAB/BA Nº 45.840, a importância de R$ 372,80
(trezentos e setenta e dois reais e oitenta centavos), conforme Resolução nº 305, de 07 de outubro de 2014, do Conselho da
Justiça Federal, aplicada neste ato por analogia, haja vista a não publicação de tabela para tal fim no âmbito Estadual, pelos
serviços efetivamente prestados ás partes da presente ação, carentes na forma da lei, devendo tal valor ser devidamente
atualizados monetariamente e acrescidas de juros moratórios de 6% ao ano, a partir da publicação desta decisão
Expeça-se mandado de registro a ser cumprido pelo Oficial do Cartório de Registro competente, conforme art. 9, III, do C.C.
c/c arts 92 e 93 da LRP. Após o registro deverá o oficial fazer as anotações e averbações que se fizerem necessárias,
conforme LRP art. 107, §1º.
De acordo com o que dispõe o artigo 93, parágrafo único da LRP, após o registro da presente sentença no Cartório de
Registro Civil, intime-se a curadora para que preste compromisso por termo no livro próprio, em 05 (cinco) dias, contados da
intimação, cientificando-lhe que deverá buscar tratamento e apoio apropriados à conquista da autonomia pela interditada
(art. 758, do NCPC).
A sentença de interdição deverá ser inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de
10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não
sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente (§ 3º, do artigo 755, do NCPC).
Oficie-se ao Juízo Eleitoral comunicando-lhe a interdição aqui decretada, para que sejam tomadas as medidas legais
cabíveis consignadas nas leis eleitorais.
Cumpridas as determinações aqui exaradas, caso não haja interposição de recurso e certificado o trânsito em julgado,
remetam-se os autos ao arquivo geral com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se.
Baianópolis, Bahia, 08 de agosto 2018.

Lázaro de Souza Sobrinho


- Juiz de Direito-
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BARRA DA ESTIVA
VARA CÍVEL

101121BARRA DA ESTIVA - BAHIA.

JUIZ DE DIREITO : Dr. EGILDO LIMA LOPES

FÓRUM ELIEZER RODRIGUES DE SOUZA


RUA SANTA VIEIRA DE CASTRO, 106 - CENTRO
BARRA DA ESTIVA-BAHIA CEP: 46650-000
Tel - 77 3450 1030/1634

E-mail Oficial: barradaestiva.varacivel@tjba.jus.br

FICAM AS PARTES, ADVOGADOS E DEMAIS INTERESSADOS, DEVIDAMENTE INTIMADOS DOS DESPACHOS, DECISÕES,
SENTENÇAS E AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS PROCESSOS ABAIXO:

Expediente do dia 10 de agosto de 2018

REPUBLCADO POR TER CONSTATADO INCORREÇÃO NA PUBLICAÇÃO ANTERIOR DE 26/03/2010, uma vez não ter sido
inserido na éopca, o Advogado da Impetrada no Sistema SAIPRO.

0000140-16.2010.805.0019 - Mandado de Segurança


Impetrante(s): Sandra Regina Gomes Vital - Prefeita Do Município De Ibicoara/Bahia.
Advogado(s): Juliana Aguiar Coelho
Impetrado(s): Ato Do Presidente Da Câmara Municipal De Ibicoara/Ba
Advogado(s): Marcos Adriano Cardoso de Oliveira
Sentença: Sentença: "...50- Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da
inicial de fls. 02/27 e CONCEDO O WRIT pleiteado, bem como DECLARO NULO DE PLENO DIREITO o processo adminis-
trativo político nº. 014/2009, da Câmara de Vereadores do Município de Ibicoara/BA, bem como de todos os atos dele
advindos e praticados pela autoridade impetrada,RECONDUZINDO a impetrante ao estado anterior, ou seja, ao cargo de
Prefeita do Município de Ibicoara/Ba, ficando mantida a decisão liminar concedida às fls. 172/178. 51- Deixa-se de condenar
o impetrado no pagamento de honorários advocatícios, uma vez que tal verba é indevida em sede de mandado de seguran-
ça, nos termos dos Enunciados da Súmula nº. 512 do Colendo Supremo Tribunal Federal e da Súmula nº. 105 do Colendo
Superior Tribunal de Justiça. 52- Todavia, fica condenado ao pagamento das custas processuais devidamente atualizadas.
53- Após o transcurso do prazo para interposição de recurso voluntário, não sendo ele interposto, proceda a remessa
necessária destes autos ao Egrégio Tribujnal de Justiça, com as cautelas e homenagens de praxe, nos termos do § 1º do
art. 14 da Lei nº. 12.016/09. P.R.I. e, após, cumpra-se, expedindo-se o necessário, intimando-se pessoalmente impetrante e
impetrado. Barra da Estiva, 25 de março de 2.010. (Ass.)Paulo Henrique O. Lorena - Juiz de Direito".

BARRA DO CHOÇA
VARA CÍVEL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BARRA DO CHOÇA
INTIMAÇÃO
8000358-26.2015.8.05.0020 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Barra Do Choça
Autor: Edimundo Santos Da Silva
Advogado: Arisalvo Costa Campos Filho (OAB:0014177/BA)
Réu: Município De Caatiba-ba.
Advogado: Tiago Martiniano Campos Meira (OAB:0023007/BA)

Intimação:
Processo nº 8000358-26.2015.8.05.0020
Rh.
Analisando os autos, fundamentando nos princípios da cooperação, celeridade e eficiência (art. 6º e 10 do CPC) faculto as
partes para que apresentem, no prazo comum de 5 (cinco) dias, as questões de fato e de direito sobre as quais recairá o
ônus probatório, de forma clara, objetiva e sucinta, para homologação dos pontos controvertidos, conforme termos dos
incisos II a IV e §2º do artigo 357 do CPC.
Nas questões de fato deverão as partes indicar a matéria incontroversa, como aquela já provada pelos documentos junta-
dos aos autos com a inicial e contestação. Devem também indicar a matéria controvertida, e especificar as provas que
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 32

pretendem produzir, justificando de forma objetiva e clara sua relevância e pertinência, enumerando e indicando os docu-
mentos juntados aos autos que atestam a alegação.
As questões de direito arguidas pelas partes ou reconhecidas de ofício, porventura pendentes, inerentes aos pressupostos
processuais e/ou condições da ação e demais questões preliminares e prejudiciais ao exame do mérito serão decididas
antes da instrução.
Em caso de prova testemunhal, deverão apresentar rol de testemunhas com qualificação e endereço das testemunhas, no
prazo de 5 (cinco) dias, observando o limite do art. 357, §6º, do CPC.
Na eventualidade de prova pericial poderão as partes, no prazo de 5 (cinco) dias, solicitar perícia consensual e escolher, em
comum acordo, o perito e indicar os assistentes técnicos em substituição ao perito judicial, e apresentar os quesitos
suplementares (art. 471, I e II, §§ 1º, 2º e 3º do CPC.
Podem também requerer a substituição da perícia judicial por prova técnica simplificada quanto o ponto controvertido, se a
matéria for de menor complexidade (art. 464, §§ 2º e 3º, do CPC).
Decorrido o prazo, certifique-se e voltem conclusos para decisão de saneamento e designação de audiência de instrução.
Barra do Choça-Bahia, 07 de agosto de 2018.
Bela. Lázara Abadia de Oliveira Figueira
-Juíza de Direito-

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BARRA DO CHOÇA
INTIMAÇÃO
8000356-56.2015.8.05.0020 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Barra Do Choça
Autor: Iranilda Brito Santos
Advogado: Arisalvo Costa Campos Filho (OAB:0014177/BA)
Réu: Município De Caatiba-ba.
Advogado: Tiago Martiniano Campos Meira (OAB:0023007/BA)

Intimação:
Rh.
Analisando os autos, fundamentando nos princípios da cooperação, celeridade e eficiência (art. 6º e 10 do CPC) faculto as
partes para que apresentem, no prazo comum de 5 (cinco) dias, as questões de fato e de direito sobre as quais recairá o
ônus probatório, de forma clara, objetiva e sucinta, para homologação dos pontos controvertidos, conforme termos dos
incisos II a IV e §2º do artigo 357 do CPC.
Nas questões de fato deverão as partes indicar a matéria incontroversa, como aquela já provada pelos documentos junta-
dos aos autos com a inicial e contestação. Devem também indicar a matéria controvertida, e especificar as provas que
pretendem produzir, justificando de forma objetiva e clara sua relevância e pertinência, enumerando e indicando os docu-
mentos juntados aos autos que atestam a alegação.
As questões de direito arguidas pelas partes ou reconhecidas de ofício, porventura pendentes, inerentes aos pressupostos
processuais e/ou condições da ação e demais questões preliminares e prejudiciais ao exame do mérito serão decididas
antes da instrução.
Em caso de prova testemunhal, deverão apresentar rol de testemunhas com qualificação e endereço das testemunhas, no
prazo de 5 (cinco) dias, observando o limite do art. 357, §6º, do CPC.
Na eventualidade de prova pericial poderão as partes, no prazo de 5 (cinco) dias, solicitar perícia consensual e escolher, em
comum acordo, o perito e indicar os assistentes técnicos em substituição ao perito judicial, e apresentar os quesitos
suplementares (art. 471, I e II, §§ 1º, 2º e 3º do CPC.
Podem também requerer a substituição da perícia judicial por prova técnica simplificada quanto o ponto controvertido, se a
matéria for de menor complexidade (art. 464, §§ 2º e 3º, do CPC).
Decorrido o prazo, certifique-se e voltem conclusos para decisão de saneamento e designação de audiência de instrução.
Barra do Choça-Bahia, 07 de agosto de 2018.
Bela. Lázara Abadia de Oliveira Figueira
-Juíza de Direito-

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BARRA DO CHOÇA
INTIMAÇÃO
8000240-45.2018.8.05.0020 Averiguação De Paternidade
Jurisdição: Barra Do Choça
Requerente: Claudionor Lira Lima
Advogado: Marco Paulo Cerqueira (OAB:0045354/BA)
Requerido: Neide Jesus Dos Santos
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.200 - Disponibilização: segunda-feira, 13 de agosto de 2018 Cad. 4 / Página 33

Intimação:
TERMO DE AUDIÊNCIA DIGITALIZADO EM ANEXO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BARRA DO CHOÇA
INTIMAÇÃO
8000235-91.2016.8.05.0020 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Barra Do Choça
Autor: Edinaldo De Jesus Sousa
Advogado: Ailson Moura Santana (OAB:0018065/BA)
Réu: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Marcus Vinicius Avelino Viana (OAB:000519B/BA)

Intimação:
Ficam V. s S.ªs intimadas para comparecerem na audiência de conciliação, designada para o dia 06/09/2018, às 15:30
horas.

BARRA DO MENDES
VARA CÍVEL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE BARRA DO MENDES
INTIMAÇÃO
8000325-62.2017.8.05.0021 Procedimento Do Juizado Especial Cível
Jurisdição: Barra Do Mendes
Autor: Vanilda Lima Dos Anjos
Advogado: Camilo Rodrigues Pereira (OAB:0025081/BA)
Réu: Mercantil Do Brasil Financeira Sa Credito Fin E Invest
Advogado: Felipe Gazola Vieira Marques (OAB:0076696/MG)

Intimação:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
COMARCA DE BARRA DO MENDES
JUIZADO ESPECIAL ADJUNTO CÍVEL

Processo n°. 8000325-62.2017.8.05.0021

DESPACHO

Vistos.
Ante o requerimento de colheita do depoimento pessoal da parte autora, formulado pela empresa requerida em audiência
de conciliação, designo audiência de instrução, a ser aprazada conforme pauta depositada em cartório, no Fórum da
Comarca de Barra do Mendes. Intimem-se as partes, por publicação direcionada a seus advogados, para que compareçam.
A ausência da parte autora importará na extinção do feito, sem resolução do mérito, e com condenação ao pagamento das
custas processuais (art. 51, I, da Lei 9.099 e Enunciado 28 do FONAJE). Caso a empresa requerida não compareça, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados na exordial, salvo se o contrário resultar da convicção desta julgadora (art. 20, Lei
9.099).
Deverá a Secretaria ainda providenciar a habilitação do advogado constituído pela empresa requerida, Dr. Felipe Gazola
Vieira Marques, OAB/BA 34.730.
Anote-se.
Expedientes necessários.

Barra do Mendes, 18 de abril de 2018.

MARINA LEMOS DE OLIVEIRA


Juíza de Direito designada

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