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PERSPECTIVAS SOBRE A INCREDULIDADE

Jo. 20.19-29

OBJETIVO: Levar os ouvintes a questionarem se crêem ou não unicamente na


pessoa e obra de Jesus Cristo como fonte de sua salvação.

INTRODUÇÃO: Como lançar uma corda para quem está se afogando, quando a
pessoa não percebe o abismo da cachoeira logo mais em baixo, e crê que pode vencer
a força das águas, mesmo sem saber nadar?
Como apresentar um plano de salvação para quem não acredita na perdição
eterna? Como falar de Deus para os céticos? Como se pode apresentar o evangelho
de Jesus para os que estão na incredulidade?

CONTEXTO: Jesus ressuscitara, porém não eram todos os seus discípulos que
criam neste fato.

TRANSIÇÃO: Crer no evento Cristo tem sido uma incógnita para muitos na
história. Quem se habilita a crer que Deus deixou seu lugar de conforto e veio morar
entre pecadores? Pior ainda: quem se habilita a crer que Deus morreu para dar vida
ao pecador? Quem se habilita a crer que depois de morto esse Deus ressuscitou?
Quero compartilhar a partir da experiência e Tomé, algumas PERSPECTIVAS
SOBRE A INCREDULIDADE.

I – A INCREDULIDADE EXIGE EXPERIÊNCIAS.

a – O contexto dos discípulos.

1. Os discípulos tinham seguido a Jesus como Messias e Salvador, enviado por


Deus, por três anos.

2. Acreditavam que Ele seria quem tiraria o povo judeu da situação política e
social humilhante e deplorável a que estavam vivendo há séculos.

3. Morreu. O Messias morreu. Perderam o sonho de um mundo novo. Tornaram-


se deprimidos e desesperançados.

4. Três dias depois, os discípulos, menos Tomé, estavam reunidos numa grande
sala, conversando, desmotivados, amargando a depressão e a desilusão, e de
repente o Messias aparece vivo, em carne e osso entre eles, demonstrando ter
vencido a morte e lhes dando promessas, renovando os sonhos e ressuscitando
as esperanças. A euforia tomou conta deles. Tomé não estava com eles.

5. No dia seguinte, encontram-se com Tomé e lhes contam o acontecido na noite


anterior. Tomé não acreditou.

6. Coloque-se no lugar dele. Você acreditaria?


b – Era plausível a incredulidade de Tomé.

1. “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não
puser a minha não no seu lado, de modo algum acreditarei” (Jo. 20.25).
1.1 – Tomé vira as marteladas cruéis dos soldados pregando os rudes cravos
nas mãos ou nos pulsos de Jesus.
1.2– Tomé vira o brutal soldado com sua lança rasgando o corpo de Jesus.
1.3 – Tomé, como todos, acompanhara todo o martírio e suplício do Mestre de
Nazaré.
1.4– Era de se esperar que assim, de um momento para outro acreditasse em
história de ressurreição?

2. Embora tenham visto Cristo ressuscitar dos mortos diante de seus olhos, os
discípulos agora estavam vivendo o drama da morte e da perda de quem
poderia dar a vida.

3. Poderia ele ressuscitar a si próprio? Seria isso possível?

4. A morte representava o fim. Não havia mais esperanças.

5. Eu e você, poderíamos ter reagido como ele.

6. Talvez duvidássemos como Tomé.

c – O cristianismo nos ensina a fé e a esperança.

1. Hb. 11.1 “Ora, a fé á a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos


que se não vêem.”

2. Rm 8.24 “Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê,
como o espera?”

3. II Co 4.18 “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são
eternas.”

d – A busca por manifestações no culto evangélico atual.

1. A Fé diz: ‘Eu creio para ver’, mas a Incredulidade diz: ‘Eu preciso ver para
crer’.

2. A prática de muitos evangélicos em nossos dias acompanha a síndrome de


Tomé. Só querem o evangelho se virem coisas: Revelações, profecias,
manifestações, milagres, curas, aparições de anjos, arrebatamentos para o
inferno ou para o céu, e tantas outras distorções que não pertencem a fé
bíblica.
3. Você procura sinais para crer?

II – A INCREDULIDADE PODE CONDUZIR À FÉ.

a – De volta ao contexto.

1. No domingo seguinte, na mesma sala, no mesmo lugar, lá estavam os


discípulos reunidos. Quem sabe, até na expectativa de um próximo
aparecimento do Cristo ressuscitado.

2. Tomé estava com eles. Estavam ansiosos. Aguardavam cada momento com a
expiração tensa. De repente Jesus aparece entre eles.

b – A dúvida de Tomé o levou a buscar.

1. Foi ao local onde Jesus poderia aparecer.


1.1 – “Não acredito, mas quero ver”.

2. Ilustração: Jo. 1.45-46 Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe:


– “Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os
profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.
– “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” Perguntou Natanael.
– “Vem e vê” respondeu Filipe.

c – Quando a dúvida leva à investigação.

1. Caso haja incredulidade em ti, investigue o que estás a rejeitar. Podes


encontrar um tesouro. Podes achar a vida.

2. As grandes invenções e as grandes descobertas da humanidade não foram


fruto de revelações especiais e de casuísmos, mas produto de séria
investigação.

d – A dúvida de Tomé o levou a buscar.

1. Foi ao local onde Jesus poderia aparecer. “Não acredito, mas quero ver”.

2. Se você está buscando, está no lugar certo. Diz o slogan: ‘Quem procura acha,
aqui’ – Diz o Senhor: ‘Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de
todo o vosso coração’ (Jr. 29.13).

III – A INCREDULIDADE É REPROVADA.

a – Ser incrédulo é natural, permanecer na incredulidade é fatal.

1. Era naturalmente aceitável a incredulidade de Tomé.


2. Caso tivesse se apartado dos demais discípulos e permanecido na sua
incredulidade teria sido fatal. Não teria tido o privilégio de entrar para a
história dos salvos, nem dos apóstolos, nem dos que deram a vida pela fé.
Tomé foi traspassado por uma lança.

b – “Não sejas incrédulo, mas crente”.

1. O Senhor reprova a incredulidade, porque a chave que destranca a porta da


salvação é a fé, e é por isso que a Escritura desafia o homem a crer, e é por isso
que Deus dá a fé aos homens para que sejam salvos.

2. Sem fé é impossível se apropriar da salvação eterna. É necessário existir uma


fé verdadeira, aquela confiança única e irrestrita no fato de que só o sacrifício
do Filho de Deus, através do derramamento de seu sangue na cruz do Calvário,
pode cancelar sua divida e seu pecado diante de Deus.

3. Hb. 11.6 “De fato, sem é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário
que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna
galardoador dos que o buscam”.

4. Am. 5.4 “Buscai-me e vivei”.

c – O fim dos incrédulos é a perdição eterna.

1. Ap. 21.8 “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis,
aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os
mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a
saber, a segunda morte”.

2. Jo. 3.18 “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está
condenado”.

CONCLUSÃO: Se a síndrome de Tomé tem feito parte de sua vida, é hora de crer.
Tomé creu e expressou sua fé no Cristo ressurreto com veemente confissão: “Senhor
meu Deus meu!”.

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste creste? Bem-aventurados os que não viram e


creram”.

Creia! Entregue-se a Jesus como seu Salvador.

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