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OCDE defende piso abaixo do


mínimo para aposentadoria no
Brasil; reforma será "prova dos
nove"
(http://br.reuters.com/)
28/02/2018 11h11

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BRASÍLIA (Reuters) - A implantação bem-sucedida das alterações nas regras de


acesso à Previdência será "a prova dos nove" para a capacidade das autoridades
brasileiras de tocarem mais reformas estruturais no país, afirmou a Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (28),
defendendo ainda um piso para aposentadoria abaixo do salário mínimo.

"O alinhamento das regras previdenciárias do Brasil com as regras praticadas pelos
países da OCDE implicaria uma previdência mínima mais baixa do que o salário
mínimo, com elegibilidade de pensões proporcionais para períodos mais curtos de
contribuição", trouxe o órgão.

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"A indexação dos benefícios previdenciários mínimos a um índice de preços ao


consumidor de baixa renda preservaria o poder de compra dos aposentados e
pensionistas e, ao mesmo tempo, melhoraria a sustentabilidade do sistema
previdenciário", acrescentou em relatório econômico sobre o país.

Para a OCDE, essa desvinculação "será inevitável no futuro".

A mensagem vem após o governo do presidente Michel Temer ter jogado a toalha
em relação à aprovação da reforma neste ano. A proposta original do governo não
chegou a considerar valores abaixo do mínimo para aposentadorias, mas formalizou
essa ideia para pensões e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC),
voltado a idosos e pessoas com deficiência.

No entanto, a investida logo naufragou em flexibilizações promovidas nas primeiras


etapas de tramitação do texto no Congresso Nacional.
A apreciação da reforma foi inviabilizada pelo decreto de intervenção federal na
segurança pública no Rio de Janeiro, mas o governo nunca contou com apoio
parlamentar suficiente para garantir sua vitória em plenário.

A OCDE também sugeriu desvincular os pisos de benefícios sociais do salário


mínimo como uma das formas de garantir sustentabilidade fiscal.

Em outra frente, apontou que o abono salarial e o salário família "poderiam ser
reconsiderados", por avaliar que estes são dois programas de subsídio ao emprego
que se sobrepõem e atingem somente trabalhadores com renda acima da mediana.

No vasto cardápio de medidas levantadas pelo órgão, também constam a


autonomia formal do Banco Central com estabelecimento de mandato fixo para
seus dirigentes, o deslocamento de mais recursos para o Bolsa Família e a
consolidação dos impostos estaduais e federais sobre o consumo em um único
tributo.

Estimativas

Segundo a OCDE, o Brasil deve crescer 2,2% em 2018 e 2,4% em 2019, projeções
que estão abaixo da perspectiva de economistas de expansão de 2,89% do Produto
Interno Bruto (PIB) este ano e 3% no ano que vem, conforme pesquisa Focus mais
recente.

Diante da situação de desequilíbrio nas contas públicas, a OCDE estimou que a


dívida bruta do Brasil continuará a crescer até 2024, atingindo o pico de 90% do
PIB, e declinará gradualmente a partir daí, conta que embute o cumprimento da
regra do teto de gastos. Em dezembro, a dívida bruta brasileira chegou a 74% do
PIB.

Por outro lado, a OCDE destacou que em cenário de "reformas ambiciosas",


incluindo a instituição de menores barreiras comerciais e para o empreendimento, o
país desfrutaria de 1,4 ponto percentual adicional de crescimento do PIB a partir de
2021.

Com isso, a dívida se estabilizaria mais cedo e retornaria aos níveis atuais até
2027, sublinhou a entidade.

(Por Marcela Ayres; Edição de Patrícia Duarte)

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