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"A administração gerencial preocupa-se especificamente com os resultados; aliás, recordemos que suas

principais ideias são: a definição clara de objetivos, a maior autonomia dada aos gerentes para obtenção
dos resultados e o deslocamento do controle para avaliar os resultados finais das ações. No contexto da
reforma de 1995, também se defendeu a ideia de competição entre os entes públicos como forma de
garantir melhores resultados, e programas de qualidade foram implementados."

No caso de sinistros, desaparecimento ou extravio de processos, o servidor que primeiro tomar


conhecimento do fato comunicará o ocorrido à sua chefia. A autoridade administrativa que tiver
ciência do fato promoverá a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, e designará um servidor para promover a reconstituição do processo

Poder Discricionário: é a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de


determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo. Sendo assim, tem-se por discricionariedade a liberdade de ação da Administração Pública
dentro dos limites estabelecidos na lei. Tal não se confunde com arbitrariedade, que extrapola os limites
fixados pela lei, tornando o ato ilegal.

As chamadas Agências Reguladoras são autarquias em regime especial dotadas por Lei de maior
autonomia, notadamente no que se refere à impossibilidade de os seus dirigentes serem exonerados por
decisão do Chefe do Executivo, por serem munidos de mandato.

"Política pública requer diversas ações estrategicamente selecionadas para implementar as decisões
tomadas.
Decisão política corresponde a uma escolha dentre um conjunto de possíveis alternativas. Uma certa
adequadação entre as ações a serem alcançadas e almejadas em prol de um dinamismo cultural e mais
humano."

CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS___________________________

1. Inclusão na agenda [ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ] : inclusão de determinado pleito


ou necessidade social na agenda, na lista de prioridades, do poder público. Designa o estudo e a
explicitação do conjunto de processos que conduzem os fatos sociais a adquirir status de “problema
público”, colocando-os no debate sobre a necessidade de intervenção através de políticas públicas.

2. Elaboração [ ESTUDO das PROPOSTAS ] = [ ANÁLISE - das Necessidades, dos EFEITOS e dos
Resultados - das Políticas Públicas ]
consiste na identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade,
a determinação das possíveis alternativas para sua solução ou satisfação, a avaliação dos custos e efeitos
de cada uma delas e o estabelecimento de prioridades.

3. Formulação [ POSICIONAMENTO ] = [ Definição da Alternativa que ATINGIRÁ os


OBJETIVOS das Políticas Públicas ]
Que inclui a seleção e especificação da alternativa considerada mais conveniente, seguida de
declaração que explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu marco
jurídico, administrativo e financeiro.
Fases: Pesquisar um assunto, filtrá-lo, estabelecer prospecções, explicitação de valores e objetivos a
serem alcançados. Do processo de formulação de uma política pública participam, basicamente, dois tipos
de atores: os estatais e os privados.
4. Implementação [ PLANEJAMENTO TÁTICO ]: envolve o planejamento e a organização do aparelho
administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar
uma política. Trata-se da preparação para colocar em prática a política pública, a elaboração de todos os
planos, programas e projetos que permitirão executá-la.

5. Execução: é o conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr
em prática efetiva a política, é a sua realização.

6. Acompanhamento [ Monitoramento ]: é o processo sistemático de supervisão da execução de uma


atividade e de seus componentes, tendo como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir
eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos objetivos estabelecidos.

7. Avaliação [ Análise de Desempenho ] : consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos


produzidos na sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que diz respeito às realizações obtidas
e às consequências previstas e não previstas

a) As Entidades Políticas (Municípios, Estados, Distrito Federal e União) integram a


administração pública direta.

* "A Administração Pública subdivide-se em Administração Direta (centralizada) e Administração


Indireta (descentralizada). A Administração Direta é composta pelas pessoas políticas ou entes
estatais (União, estados, Distrito Federal e municípios). Correspondem às entidades federativas de
nosso Estado. As entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público, o que significa dizer
que as leis que as regem são eminentemente de Direito Público, em que imperam diversos princípios
típicos deste ramo da ciência jurídica, como a supremacia do interesse público. Contrapõem-se às
pessoas jurídicas de direito privado, que são regidas por normas de Direito Privado, sem privilégios em
relação a outras pessoas físicas ou jurídicas."

b) CF, Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a


União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.

* NÃO HÁ TERRITÓRIOS NO DISPOSITIVO ACIMA, POIS ESTES NÃO SÃO AUTÔNOMOS.


ELES SÃO CONSIDERADOS AUTARQUIAS TERRITORIAS.

** A autonomia compreende as capacidades de auto-organização, autogoverno, autoadministração e


autolegislação.

*** DICA: RESOLVER A Q74552.


c) As Entidades Administrativas (Entes da administração pública indireta) não possuem autonomia
política.

Fonte: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121913049/entidades-politicas-e-entidades-
administrativas

d) CF, Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição
de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação.

Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito e critério informativo do


controle externo da administração pública que amplia a incidência do controle para além da aplicação
Níveis de Análise 34 PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E NÍVEIS DE ANÁLISE isolada do critério da
legalidade. Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi
alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo (BRASIL, 2012).

Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de
seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade
entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança (BRASIL, 2010c).

Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das
organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na
definição dos negócios e operações (IBGC, 2010).

Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível. Não se trata
de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e
qualidade do gasto (BRASIL, 2010c).

Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo, economia e
observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar, arrecadar, gerenciar e administrar bens e
valores públicos. Enfim, refere-se à obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de
confiança (IFAC, 2001).

Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à organização


pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. A adequada transparência
resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas rela- ções de órgãos e entidades com
terceiros.
Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como a obrigação que têm
as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e organizações
públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram
conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades (BRASIL, 2011). Espera-se que os
agentes de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntá- ria, assumindo integralmente as
consequências de seus atos e omissões (IBGC, 2010)

A Administração Indireta compreende um conjunto de pessoas jurídicas com o propósito de executar


tarefas administrativas de forma descentralizada. Cabe ressaltar que a descentralização diz respeito a
uma transferência do exercício de atividades administrativas, contemplando mais de uma pessoa jurídica,
sem a existência de uma relação hierárquica entre elas.

algumas características comuns de todas as categorias de entidades que compõem a Administração


indireta:

descentralização por outorga, isto é, a transferência de titularidade e da execução são feitas por meio da
lei e por prazo indeterminado. Ou seja, quando a delegação é feita por ato administrativo ou por contrato
temos as figuras dos concessionários e dos permissionários. No entanto, quando a delegação surge por
meio de uma lei que cria ou autoriza a criação das entidades responsáveis temos a Administração Indireta;
personalidade jurídica própria, diferentemente da Administração direta, na qual os órgãos da
Administração não possuem personalidade jurídica;
patrimônio próprio;
contratação por concurso público e compras por meio de licitações;
relação de vinculação, não de subordinação, com a Administração direta;
não se sujeitam à falência, inclusive aquelas entidades que exploram atividade econômica, como as
empresas públicas e as sociedades de economia mista;
não há uma relação hierárquica com a Administração direta, mas sim uma relação de i) vinculação e
tutela, ii) controle finalístico e iii) supervisão ministerial

Para Hely Lopes Meirelles órgãos públicos “são centros de competência instituídos para o desempenho
de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”.
Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do
corpo e não das partes".

Uma __AUTARQUIA___ representa serviço autônomo, cujas atividades típicas da Administração


Pública requeiram certas dimensões de gestão _____DESCENTRALIZADA___. Enquanto uma
___FUNDAÇÃO PÚBLICA___ contempla entidade com autonomia administrativa, __PATRIMÔNIO
PRÓPRIO___ e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. Já uma___EMPRESA
PÚBLICA___ constitui entidade dotada de personalidade jurídica de __DIREITO PRIVADO__, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União.
Lei Nº 4320/1964:
Art. 11. § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

O denominado "Estado em Rede" tem como uma de suas características marcantes a viabilização da
participação do cidadão na atuação administrativa do Estado. Neste contexto, as audiências públicas e as
consultas públicas podem ser apontadas como exemplos deste modelo.

I. Governança, capacidade do governo para formular, implementar políticas públicas.


II. Eficiência, relacionada com o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e
serviços.
III. Efetividade, que diz respeito ao impacto final das ações e ao grau em que atinge os resultados
almejados pela sociedade.
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados e as
transformações ocorridas. Possui foco externo e refere-se aos IMPACTOS.

Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento


econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados,
na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos:
a) plano geral de governo;
b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembolso.

Não há exclusividade no exercício de suas funções típicas pelos poderes de Estado

Fomento - Atividade exercida pela administração pública com o objetivo de incentivar iniciativas de
interesse público, como uma forma de intervenção na ordem econômica

As empresas públicas federais são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com capital
exclusivo da União, podendo revestir-se de quaisquer das formas admitidas em direito, embora
geralmente na forma de sociedades por ações.

A administração pública em:


· Sentido subjetivo, formal ou orgânico: compreende o conjunto de órgãos e agentes que exercem a
função pública.
· Sentido objetivo, material ou funcional: compreende a atividade exercida em prol do interesse
público.
· Sentido operacional: é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços do próprio
Estado ou por ele assumido em benefício da coletividade.
· Sentido global: é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços,
visando à satisfação das necessidades coletivas.
Uma das questões centrais de estudo das finanças públicas tem sido investigar formas de análise das
despesas nos diferentescampos de atuação governamental.
O conceito eficiência preconiza uma análise individualizada de cada empreendimento com a finalidade de
verificar se os recursos estão sendo utilizados de forma a minimizar os custos operacionais.
O conceito de eficácia busca identificar a contribuição do programa para o alcance dos objetivos gerais
das políticas sociais.
O gasto social é um conceito amplo que pode contemplar, além dos recursos empregados nos
programas sociais, aportes do setor privado, gastos em programas de outras naturezas,
transferências inter e intragovernamentais, dentre outros. Outro aspecto importante é que essa forma
de avaliação não leva em consideração a eficiência dos recursos utilizados.

A supervisão ministerial exercida sobre as autarquias é exemplo de controle FINALÍSTICO (vínculo


sem subordinação).

O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como
está estruturada e organizada a Administração Pública, sendo consequência do escalonamento vertical dos
órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão,
coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E
ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e revêem as atividades dos servidores.

Diferente do controle finalístico que consiste, simplesmente, no controle de legalidade da atuação


administrativa, de verificação do cumprimento do programa geral do Governo determinado em lei, não
tendo fundamento hierárquico, porque não há subordinação entre a entidade controladora e a
controlada. É o que acontece com as pessoas jurídicas da Administração Indireta (autarquias, fundações
públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista), que são controladas finalisticamente pela
Administração Direta, sem que haja qualquer hierarquia entre essa e aquelas.

Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio
gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras
fontes.

A supervisão ministerial está prevista no Decreto-Lei nº 200/1967:


Art. 19. Todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do
Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os órgãos mencionados no art. 32*, que estão
submetidos à supervisão direta do Presidente da República.
A supervisão finalística é caracterizada pela vinculação temática entre supervisor e supervisionado, sem
subordinação, sem hierarquia. Como consequência da vinculação temática, o Ministério da Educação
supervisiona as universidades e os institutos federais, pois são entidades educacionais (ex a UnB é uma
Fundação Pública). Da mesma forma, o Ministério do Planejamento supervisiona, dentre outras, o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pois este é essencial à administração do país.

I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo
revestir-se de qualquer das formas admitidas em
direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações
com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação
dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de
outras fontes.
§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade for submetida a regime de monopólio estatal, a maioria
acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.
§ 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias
constantes deste artigo.
§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da
escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as
demais disposições do
Código Civil concernentes às fundações. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

I. Ao perfeito encontro da previsão constitucional, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/00)


também destinou capítulo próprio para regulamentar a transparência, controle e fiscalização da
gestão pública, a partir de seu art. 48, afirmando que são instrumentos da gestão fiscal: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório da Gestão Fiscal; e as versões
simplificadas desses documentos.

II. Uma vez celebrado o contrato de gestão, as organizações sociais assumem a incumbência de
prestar serviços de interesse social nas áreas do ensino, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde [02], em substituição à
atuação estatal. Além disso, referidas entidades possuem ilimitada autonomia gerencial,
administrativa e financeira na gestão dos recursos e bens públicos recebidos para a execução do
contrato, não obstante a Lei estabeleça o dever de prestação de contas e sujeição ao poder de
fiscalização estatal

III. Uma vez qualificada como ‘organização social’ e tendo travado contrato de gestão – que será
‘elaborado de comum acordo’ entre o Poder Público e a entidade privada e discriminará as
respectivas atribuições, responsabilidades e obrigações (art. 6°) – a pessoa estará, nesta
conformidade, apta a receber bens públicos em permissão de uso e sem licitação prévia (art. 12
§3°), não havendo restrição alguma a que se trate também de bens imóveis, ser beneficiária de
recursos orçamentários (art. 12) e de servidores públicos que lhe serão cedidos a expensas do erário
público (art. 14)!

Avalie se os processos relativos às parcerias entre governo e sociedade apresentam as características


a seguir indicadas:

I. A fiscalização pelo poder público se dá por meio de relatório de execução e prestação de contas.
II. O contrato de gestão é o instrumento contratual em que governo e a Organização Social,
negociam metas de desempenho e resultados esperados.
III. O instrumento celebrado deve contemplar obrigações, prazos, metas e indicadores de execução
relativos aos serviços.

PLANEJAMENTO: serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de


métodos convenientes; planificação.
Na administração pública estabelecendo diretrizes que orientam a ação governamental.

Autarquia é pessoa jurídica de direito público, integrante da administração pública indireta, criada por
lei especifica para desenvolver atividade típica de Estado e sua relevância para o direito administrativo.

Autarquia > > > Direito Público > > > Criada por Lei
Fundação > > > Direito Público ou Privado > > > Criada por Lei
Empresa Pública > > > Direito Privado > > > Autorizada por Lei
Sociedade de Economia Mista > > > Direito Privado > > > Autorizado por Lei
Autarquias - Entidades dotadas de personalidade jurídica própria de direito público, criadas por lei
especifica. Detentoras de patrimônio e receitas próprias, com autonomia administrativa e financeira.

O objetivo da nova gestão pública é fomentar a eficiência da administração por meio da redução de
custos e da melhora na qualidade dos serviços.

A Administração Pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um
lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento
tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas
associados à adoção do modelo anterior.
A eficiência da Administração Pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos
serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial.
A reforma do aparelho de Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e
qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas
organizações.

Os princípios expressos no Artigo 37 da Constituição Federal Brasileira revelam as diretrizes


fundamentais da Administração Pública. Assim, só poderá ser considerada válida a conduta
administrativa que estiver compatível com eles. Qual dentre eles é o princípio que determina que
toda e qualquer atividade administrativa será autorizada por lei e que todos os agentes públicos
devem ser instrumentos de fiel e de dócil realização das finalidades normativas? Legalidade.

I - Agentes Políticos: Exercem atribuições constitucionais


II - Agentes Delegados: Particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública
III - Agentes Administrativos: Possui relação de trabalho de natureza profissional, de caráter não
eventual e sob vínculo de dependência
IV - Agentes Honoríficos: Cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestarem,
transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de
sua honorabilidade

Agentes Políticos - Exercem atribuições constitucionais, constituindo a vontade superior do


Estado. Formam a estrutura fundamental do Poder.

Agentes Delegados - Particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública, e


que são os serviços concedidos, permitidos e autorizados.

Agentes Administrativos - Possui relação de trabalho de natureza profissional, de caráter não


eventual e sob vínculo de dependência

Agentes Políticos: exercem atribuições constitucionais. Ocupam os cargos dos órgãos independentes
(que representam os poderes do Estado) e dos órgãos autônomos (que são os auxiliares imediatos
dos órgãos independentes). Exs.: Presidente da República, Senadores, Governadores, Deputados,
Prefeitos, Juízes, Ministros, etc.

Agentes Delegados: são os particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública, e
que são os serviços concedidos, permitidos e autorizados. Exs.: os serventuários de Cartório, os
leiloeiros oficiais, os tradutores,, etc.

Agentes Administrativos ou Servidor Público em Sentido Amplo: são aqueles que estão sujeitos a
uma hierarquia constitucional, independente de a administração pública ser direta ou indireta. Os
servidores públicos e empregados públicos em geral são exemplos de agentes administrativos.
* DICA: RESOLVER A Q826538.

Agentes Honoríficos: são os agentes convocados ou nomeados para prestarem serviços de natureza
transitória, sem vínculo empregatício, e em geral, sem remuneração. Constituem os múnus públicos
(serviços relevantes). Exs.: jurados, comissários de menores, mesários eleitorais.

O que é transparência passiva?

É a disponibilização de informações públicas em atendimento a demandas específicas de uma pessoa


física ou jurídica. Por exemplo, a resposta a pedidos de informação registrados para determinado
Ministério, seja por meio do SIC físico do órgão ou pelo e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço de
Informação ao Cidadão).

O que é transparência ativa?

É a divulgação de dados por iniciativa do próprio setor público, ou seja, quando são tornadas públicas
informações, independente de requerimento, utilizando principalmente a Internet.
Um exemplo de transparência ativa são as seções de acesso à informações dos sites dos órgãos e
entidades. Os portais de transparência também são um exemplo disso.
A divulgação proativa de informações de interesse público, além de facilitar o acesso das pessoas e de
reduzir o custo com a prestação de informações, evita o acúmulo de pedidos de acesso sobre temas
semelhantes.

Ativa: de ofício
Passiva: a pedido

RECEITA PÚBLICA

A receita pública é a entrada de dinheiro nos cofres públicos de forma definitiva, incondicional e
que acresça um elemento positivo no patrimônio do Estado. É, portanto, espécie do gênero entrada,
por possuir características que lhe são peculiares.Atenção! A Lei nº 4.320/64 ao adotar a
classificação econômica, adota o termo receita pública em sua acepção mais ampla, ou
seja, abarcando todo e qualquer ingresso ou entrada nos cofres públicos. Assim sendo, considera
como receitas públicas verbas provenientes de venda de bens ou obtenção de empréstimos, que
seriam meros movimentos de caixa sob a ótica de uma classificação jurídica. Todavia, para fins de
prova, em havendo expressa alusão a referida lei, normalmente o gabarito adota o conceito
econômico de receita.Desta definição de receita pública, inúmeras classificações poderão surgir, a
depender do elemento discriminador eleito. [GABARITO]
OPERAÇÃO DE CRÉDITO

Segundo o art. 29, III, c/c § 1º desse mesmo artigo, todos da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LC 101/00), operação de crédito é todo compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de
valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros, bem como a assunção, o reconhecimento
ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos
arts. 15 e 16.

TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

São os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios em
decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, cuja
finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse comum. A Transferência Voluntária é a
entrega de recursos a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde (SUS). [GABARITO]

TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS

São transferências, previstas na Constituição Federal, de parcelas das receitas federais arrecadadas
pela União e que devem ser repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O
objetivo do repasse é amenizar as desigualdades regionais e promover o equilíbrio sócioeconômico
entre Estados e Municípios. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os
Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal (FPE); o Fundo de Participação dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação
pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX); o Fundo de Manutenção e de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF); e o Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). [GABARITO]

Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são:


1. Pensamento sistêmico;
2. Aprendizado organizacional e inovação;
3. Liderança transformadora;
4. Compromisso com as partes interessadas;
5. Adaptabilidade;
6. Desenvolvimento sustentável;
7. Orientação por processos;
8. Geração de valor.

Quanto a ciência jurídica: corresponde às atividades desenvolvidas pelos entes públicos, dentro dos
limites legais, com o fim de prestar serviço ao Estado e à sociedade em prol do bem comum. Nesse
sentido formal-jurídico só são considerados administração pública os órgãos e entidades que a lei
reputa como tal. A função administrativa é típica do Poder Executivo, mas ela também é exercida nos
Poderes Legislativos e Judiciário para atender as suas necessidades internas.

Pode-se , ainda, utilizar o conceito operacional de Administração Pública, definido por Hely
Meirelles como " o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços do Estado, ou por eles
assumidos, em benefício da coletividade"

Para que determinada atividade seja considera serviço público, precisa atender 3 requisitos:

-
Substrato material: o serviço público é uma comodidade ou utilidade prestada a toda sociedade de forma c
ontínua. O serviço público não é estanque, não tem início, meio e fim, ele é contínuo.

- Trato formal: O serviço público precisa ser prestado sob um regime de direito público, ainda que prestad
o por um particular.

- Elemento subjetivo: o Estado é quem promove a prestação do serviço, direta ou indiretamente. É ele que
m é o titular do serviço
público. O particular pode até prestar o serviço, mas mediante delegação do Estado.

Ao expedir um decreto, um chefe de um Poder Executivo está se valendo do poder administrativo


regulamentar.

A Administração Pública pode ser definida como atividade concreta e imediata do Estado que tem como
objetivo assegurar os interesses coletivos.

A diretriz constitucional que trata da descentralização envolve debates entre vertentes teóricas e
posicionamentos políticos conflitantes. Na dimensão político-institucional, importantes abordagens
teóricas destacam três vertentes da descentralização: horizontal, vertical e a que se situa na relação
Estado-sociedade. Para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a descentralização
vertical pode assumir diferentes formas:

Tipos de descentralização : devolução, desconcentração, delegação e privatização

Devolução: É entendida como a criação ou o fortalecimento de níveis sub-nacionais de governo,


comumente chamados de governo local ou autoridade local, que possuem uma autonomia em relação ao
governo central com respeito a um conjunto de funções bem definidas.

Desconcentração: É a transferência de certo grau de autoridade administrativa aos escritórios ou oficinas


locais do governo nacional.

Delegação: É a transferência de responsabilidades administrativas, para organizações que não fazem


parte da estrutura central do governo (paraestatais) mais sendo, no entanto, indiretamente controladas por
ele.
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

"O Estado afasta-se da função de executor/promotor e agente ativo do processo de desenvolvimento


econômico e social - para atuar no fomento, regulação, fiscalização e controle"

As autarquias integram a Administração Indireta, representando uma forma de descentralização


administrativa mediante a personificação de um serviço retirado da administração centralizada. Por
esse motivo, em regra, somente devem ser outorgados serviços públicos típicos às autarquias, e não
atividade econômicas em sentido estrito, ainda que estas possam ser consideradas de interesse social (1ª
parte). Os bens das autarquias são considerados bens públicos, gozando dos mesmos privilégios
atribuídos aos bens públicos em geral, como a imprescritibilidade e a impenhorabilidade (2ª parte).

Administração Pública

A administração pública é conceituada com base em dois aspectos:

1- objetivo (também chamado material ou funcional)

2- subjetivo (também chamado formal ou orgânico).

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração pública divide-se em dois
sentidos:

1- Objetivo (material/funcional): A administração pública pode ser definida como a atividade


concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a
consecução dos interesses coletivos”.

É a atividade administrativa executada pelo Estado, por seus órgãos e agente, com base em sua função
administrativa. É a gestão dos interesses públicos, por meio de prestação de serviços públicos. É a
administração da coisa pública (res publica)

2- Subjetivo( Formal /Orgânico) “A Administração Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de


pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado".

É o conjunto de agentes, órgãos e entidades designados para executar atividades administrativas.

I. A autarquia é forma de descentralização administrativa, por meio da personificação de um serviço


retirado da Administração centralizada. Por essa razão, à autarquia só deve ser outorgado serviço
público típico, e não atividades industriais ou econômicas, ainda que de interesse coletivo. (certo, as
únicas entidades da administração indireta que podem exercer atividade economica são as
empresas estatais)

II. A autarquia é pessoa jurídica de Direito Público, com função pública própria e
típica, outorgada pelo Estado, sendo então titular de direitos e obrigações distintos daqueles
pertencentes ao ente que a instituiu. (quando o Estado descentraliza uma atividade para a autarquia,
ele não só OUTORGA a execução da atividade, mas também passa a titularidade da atividade para
a autarquia, aqui temos uma descentralização por OUTORGA (chamada de descentralização por
serviço); é diferente de quando se descentraliza apenas a execução da atividade para um particular,
aqui chamamos de descentralização por delegação (chamada de descentralização por colaboração).

III. A autarquia não age por delegação; age por direito próprio e com autoridade pública, na medida da
parcela de direito que lhe foi outorgado pela lei que a criou. (a explicação anterior cabe aqui).
Administração em Sentido Subjetivo-Formal-Orgânico

-Orgão

-Entidades

-Agentes

-Pessoas Jurídicas Públicas

Administração em Sentido Objetivo-Funcional-Material

-Operacional

-Condução Política do Governo

-Serviços Públicos em geral

-Gestores que executam Decisões e planos Governamentais

Princípios Fundamentais da Administração Pública Federal

1. Planejamento

Estudo e estabelecimento de diretrizes e metas que deverão orientar a ação governamental, por meio de
um plano geral de governo, programas globais, setoriais e regionais de duração plurianual, de orçamento-
programa anual e de programação financeira de desembolso.

2. Coordenação

Harmoniza todas atividades da Administração, submete-as ao que fora planejado e visa poupar
desperdício. Na Administração superior, a coordenação é de competência da Casa Civil da Presidência da
República. O objetivo é propiciar soluções integradas e em sincronia com a política geral e setorial do
Governo.

3. Descentralização

Descongestiona a Administração Federal por meio de:

Desconcentração: divide funções entre vários órgãos (despersonalizados) de mesma Administração, sem
ferir a hierarquia;

Delegação de execução de serviço: Pode ser particular ou pessoa administrativa, mediante convênio ou
consórcio;

Execução indireta: Mediante contratação de particulares; precedido de licitação, salvo nos casos de
dispensa por impossibilidade de competição.

4. Delegação de Competência

Autoridades da Administração transferem atribuições decisórias a seus subordinados, mediante ato


próprio que indique a autoridade delegante, a delegada e o objeto da delegação. Tem caráter facultativo e
transitório, apoiando-se em razões de oportunidade, conveniência e capacidade do delegado. Apenas é
delegável a competência para prática de atos e decisões administrativas.

5. Controle

No âmbito da Administração direta, prevê-se os seguintes controles:

Controle de execução e normas específicas é feito pela chefia competente;


Controle do atendimento das normas gerais reguladoras do exercício das atividades auxiliares são
organizadas sob a forma de sistemas (pessoal, auditoria) realizada pelos órgãos próprios de cada sistema;

Controle de aplicação dos dinheiros públicos é o próprio sistema de contabilidade e auditoria realizado,
em cada Ministério, pela respectiva Secretaria de Controle Interno.

I. A criação de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista é forma de


descentralização administrativa, e ambas carecem de autorização em lei específica para
serem criadas, por expressa exigência constitucional.
II. Art. 173, CF Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos
da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
III. As Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista podem prestar serviço
público ou explorar atividade econômica. E ainda nesse último caso o objetivo não é o
lucro, e sim a segurança nacional ou o interesse coletivo. Se houver valores eles serão
tidos como superávit e não como lucro.

IV. EXPRESSOS NA CF:


V. L - LEGALIDADE
VI. I - IMPESSOALIDADE
VII. M - MORALIDADE
VIII. P - PUBLICIDADE
IX. E - EFICIENCIA

Serviços públicos propriamente ditos

Os serviços públicos propriamente ditos são aqueles cuja prestação deve ser feita de forma privativa pelo
Poder Público e, portanto, não podem ser delegados, em razão de sua essencialidade. Como exemplo,
podemos citar a segurança pública, defesa nacional.

Serviços públicos de utilidade pública

Os serviços públicos de utilidade pública são aqueles não essenciais, podendo ser prestados diretamente
ou não pelo Poder Público. Como exemplo, podemos citar o transporte coletivo.

Vinculado: Quando a lei confere à Administração Pública poder para a prática de determinado ato,
estipulando todos os requisitos e elementos necessários à sua validade.

Poderes da ADM Pública

Discricionário: Quando o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, poder para
prática de determinado ato com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma
gradação.

Normativo: Embora a atividade normativa caiba predominantemente ao Legislativo, nele não se exaure,
cabendo ao Executivo expedir regulamentos e outros atos normativos de caráter geral e de efeitos
externos. É inerente ao Poder Executivo.

Hierárquico: É o meio de que dispõe a Administração Pública para distribuir e escalonar as funções dos
órgãos públicos; estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes; e ordenar e rever a atuação de
seus agentes.

Disciplinar: É conferido à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus
agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são
contratados;

Poder de Polícia: É a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direitos,


interesses ou liberdades individuais, regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse
público. É aplicado aos particulares.

Sentido SUBJETIVO - Formal, orgânico e designa o conjunto de órgãos e PJ que exercem a atividade
administrativa. São as pessoas jurídicas de Direito Público Interno, as pessoas jurídicas da Administração
indireta, os órgãos da Administração direta e os agentes públicos. (O que a administração faz. Atividades.)

Sentido OBJETIVO - Material, funcional, designa a atividade concreta que o Estado desenvolve para a
consecução do interesse público. É a própria função administrativa exercida predominantemente pelo
poder executivo. Os outros poderes, ao exercerem atividades administrativas, encontram-se no
desempenho de funções atípicas. (Quem faz! os particulares não entram).

Em sentido objetivo, a Administração Pública corresponde às diversas atividades exercidas pelo Estado,
por meio de seus agentes, órgãos e entidades, no desempenho da função administrativa. Nessa acepção
material, a Administração Pública engloba as atividades de fomento, polícia administrativa, serviço
público e intervenção administrativa.

O fomento consiste na atividade de incentivo à iniciativa privada de interesse público, mediante


incentivos fiscais, auxílios financeiros e subvenções, entre outros instrumentos de estímulo.

A polícia administrativa compreende as atividades relacionadas ao controle, fiscalização e execução das


denominadas limitações administrativas, as quais constituem restrições e condicionamentos impostos ao
exercício de direitos individuais em prol do interesse coletivo.

Serviço público, por sua vez, é toda atividade concreta que a Administração exerce, por si ou por meio de
terceiros, com a finalidade de satisfazer as mais variadas necessidades coletivas, sob regime
exclusivamente ou preponderantemente de Direito Público.

A intervenção administrativa, por fim, compreende duas espécies de atividades: a regulamentação e a


fiscalização da atividade econômica de natureza privada e a atuação direta do Estado no domínio
econômico, dentro dos permissivos constitucionais.

Hely Lopes Meirelles compara Governo e Administração da seguinte forma:

Comparativamente, podemos dizer que Governo é atividade política e discricionária; a Administração é


atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica. Governo é conduta independente;
Administração é conduta hierarquizada. O Governo comanda com responsabilidade constitucional e
política, mas sem responsabilidade profissional pela execução; a Administração executa sem
responsabilidade constitucional ou política, mas com responsabilidade técnica e legal pela execução . A
Administração é o instrumental de que dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas do
Governo. Isto não quer dizer que a Administração não tenha poder de decisão. Tem. Mas o tem somente
na área de suas atribuições e nos limites legais de sua competência executiva, só podendo opinar e
decidir sobre assuntos jurídicos, técnicos, financeiros ou de conveniência e oportunidade
administrativas, sem qualquer faculdade de opção política sobre a matéria. (MEIRELLES, 2010, p. 66).

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 36. Ed. São Paulo: Malheiros Editores,
2010.

Art. 3º A Política de Governança Digital observará os seguintes princípios:

I - foco nas necessidades da sociedade;

II - abertura e transparência;
III - compartilhamento da capacidade de serviço;

IV - simplicidade;

V - priorização de serviços públicos disponibilizados em meio digital;

VI - segurança e privacidade;

VII - participação e controle social;

VIII - governo como plataforma; e

IX - inovação.

O Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de
gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de
quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir(act).

O método PERT (Program Evaluation and Review Technique - Avaliação do Programa e Técnica de
Revisão), muitas vezes acompanhado do CPM (Critical Path Method - Método do Caminho Crítico), é
uma técnica que permite gerenciar o calendário de um projeto.

Diferenças:

● Os dois métodos são quase idênticos, porém, as empresas, em termos de manutenção, adotam
basicamente o CPM

● A principal diferença entre os métodos PERT e CPM encontra-se no tratamento das estimativas e na
capacidade de incluir atividades repetitivas ou não repetitivas

● O CPM utiliza uma única estimativa de tempo para cada atividade, baseada no conhecimento prévio
adquirido em trabalhos idênticos, enquanto que o PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3
durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista).

● A rede PERT é probabilística e o CPM é determinístico.

Efetividade: impactos gerados. Vinculada ao grau de satisfação ou ao valor agregado, a transformação


produzida. Pode ser vista como uma dimensão qualitativa do resultado - o valor social do produto. Mede
os efeitos negativos e positivos na realidade que sofreu intervenção, apontando se houve mudanças.
Difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão
da instituição.

Eficácia: é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário. Grau em que um


programa atinge as metas, objetivos e resultados planejados. Significa fazer aquilo que efetivamente
precisa ser feito para atingir resultados que sejam válidos, isto é, fazer a coisa certa, relacionado aos fins
pretendidos.

A administração pública direta é composta de órgãos que estão diretamente ligados ao chefe do Poder
Executivo – no caso do Governo Federal, ao Presidente da República. Assim, temos como exemplos
os ministérios, suas secretarias, coordenadorias e departamentos. Esses órgãos não possuem
personalidade jurídica própria, o que significa que eles não têm um número de CNPJ (cadastro nacional
de pessoas jurídicas).

A administração pública indireta, por sua vez, é composta por entidades que, por meio
de descentralização de competências do governo, foram criadas para desempenhar papéis nos mais
variados setores da sociedade e prestar serviços à população. Essas entidades possuem personalidade
jurídica própria(CNPJ), e, muitas vezes, recursos próprios, provenientes de atividades que geram
receitas.

“A administração pública, subjetivamente, é o conjunto de órgãos a serviço do Estado, e, objetivamente, é


a expressão do Estado agindo in concreto para a satisfação de seus fins de conservação, de bem-estar
individual dos cidadãos e de progresso social” (SANTOS, 2014, p.100).

A: Administração indireta:

Autarquias

Fundações públicas

Empresas públicas

Sociedade de economia mista.

Entidades paraestatais: Entes autônomos e organizações sociais

Agências reguladoras: Espécie de autarquia com regime especial

B Concessão pública é o contrato entre a administração pública e uma empresa privada, pelo qual a
primeira transfere, à segunda, a execução de um serviço público, para que exerça este em seu próprio
nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

C Permissão é uma delegação a título precário por meio de licitação em qualquer modalidade,
beneficiando pessoa física ou jurídica que demonstre a capacidade para seu desempenho, assumindo o
risco da atividade exercida; seu contrato é unilateral, podendo ser por prazo indeterminado, exigindo
apenas a autorização de lei específica.

D Autorização

É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de
alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público

E A outorga só pode ser realizada por lei, enquanto a delegação pode ser por lei, por contrato ou por ato
administrativo. Outorga significa, portanto, a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa
política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu.

F Desconcentração: A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada,
pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a
prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

O item C erra ao dizer que a Burocracia apoia-se na separação entre serviços e controle, haja vista que
uma das principais característas dela é justamente o controle a priori e, de certa forma, concomitante à
execução do serviço. Inclusive, esta é uma das principais críticas ao modelo e o que o estigmatizou, pois
tal forma de controle tornou o processo menos célere.
Gostaria de ressaltar e diferenciar as características do modelo burocrático ideal de suas disfunções. Se
atentem para essa diferença, pois as bancas adoram confundir o aluno.

A racionalidade, a meritocracia e o formalismo são características da Burocracia ideal. Weber


acreditava que tal modelo podia funcionar e tinha idealizado tais características de forma diferente das
que são conhecidas hoje em dia.

O formalismo exagerado, o controle exagerado, a demora no processo são DISFUNÇÕES da


Burocracia e não suas características como as bancas costumam dizer.

Ênfase na ESTRUTURA:

Administração Clássica; (FAYOL: 1841-1925)

Teoria da Burocracia;

Teoria Estruturalista;

Teoria Neoclássica.

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Ênfase nas TAREFAS:

Administração CienTífica (TAYLOR: 1856 -1915 )

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Ênfase nas PESSOAS:

Teoria das Relações Humanas;

Teoria Comportamental

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Ênfase no AMBIENTE:

Teoria dos Sistemas;

Teoria da Contingência.

Accountability se refere à obrigação de prestar contas dos resultados em função das responsabilidades
que se tem. Alguns autores também traduzem como "responsabilidade", mas é um pouco mais abrangente
que a mera prestação de contas.

Administração Pública direta, sua atuação ocorre através de seus órgãos e agentes que expressam a
vontade política da pessoa jurídica a que estão ligados. Esses órgãos não possuem personalidade jurídica
própria e pertencem ao ente público maior.

FASE (ADM. INDIRETA)

FUNDAÇÕES

AUTARQUIAS

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

EMPRESA PÚBLICA
MEDU (ADM. Direta)

MUNICÍPIO

ESTADO

DISTRITO FEDERAL

UNIÃO

Classificação do controle da administração pública

2.1. Conforme a origem

2.1.1. Controle interno

2.1.2. Controle externo

2.1.3. Controle externo popular

2.2. Conforme o momento do exercício

2.2.1. Controle prévio ou preventivo (a priori)

2.2.2. Controle concomitante

2.2.3. Controle subsequente ou corretivo (a posteriori)

2.3. Quanto ao aspecto controlado (MONITORADO)

2.3.1. Controle de legalidade ou legitimidade

2.3.2. Controle de mérito

2.4. Quanto à amplitude

2.4.1. Controle hierárquico

2.4.2. Controle finalístico

"Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA
2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação de ações de governo em programas,
com objetivos e metas vinculados aos programas e ações."

- Decisões que envolvam toda empresa = ESTRATÉGICAS / INSTITUCIONAL

- Decisões que envolvam departamentos internos = TÁTICAS / ADMINISTRATIVAS /


FUNCIONAL

- Decisões que envolvam a execução das atividades e tarefas cotidianas = OPERACIONAL

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