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OXIGENOTERAPIA

CONCEITOS

 OXIGENOTERAPIA - consiste na administração de oxigênio em

concentração superior à atmosférica (21%);

 Ar atmosférico: 21% O2;

 SatO2: refere ao percentual de hemoglobina ligada a O2;

 Po2: refere-se a pressão de O2 dissolvido no plasma;


Insuficiência Respiratória

 Incapacidade de manter adequados niveis


de Po2 e Pco2 sanguíneos;
 Aguda;
 Crônica / crônica agudizada;
 Pontos de corte:
 Po2: 50 mmHg;
 Pco2: 50 mmHg.
Fluxo de O2 (lpm) Fio2 aproximada (%)

1 25

2 29

3 33

4 37

5 41

6 45
OXIGENOTERAPIA
 A pressão parcial do oxigênio no sangue arterial é aumentada

através de uma maior concentração de oxigênio no ar inspirado.


A pressão parcial do oxigênio no sangue arterial é aumentada
através de uma maior concentração de oxigênio no ar inspirado.

 Administração de O2 ao paciente tem com o objetivo de tratar os

efeitos nocivos e possivelmente letais da hipoxemia.

 As necessidades de O2 são avaliadas através de: gasometria

arterial e oximetria de pulso


 Indicações:

 Redução de O2 no sangue arterial

 Aumento do esforço respiratório (resposta do organismo


à hipoxemia)

 Algumas condições clínicas específicas críticas (IAM,


trauma grave)

 Complicações:

 Hipoventilação provocada pelo O2 (DPOC´s)

 Intoxicação provocada pelo O2


NORMAL HIPOXEMIA
PaO2 – 80 – 100 mmHg PaO2 < 60 mmHg
SaO2 – 96 – 98% SaO2 < 90%

 SINAIS DE HIPÓXIA :
Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração com retração
intercostal e batimento de asa do nariz, cianose progressiva;
Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e
parada cardíaca (subseqüentes ao 1°);
Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão
e coma;
Outros: Palidez, cianose labial e de extremidades
Mecanismos capazes de induzirem
hipoxemia
 Alterações da relação ventilação/perfusão (V/Q)

 Shunt direito-esquerdo

 Hipoventilação

 Defeito de difusão

 Respiração de ar com niveis menores de O2


Causas da Hipoxemia (principais)
 Agudização da DPOC

 Asma aguda grave

 Atelectasias

 Doenças intersticiais pulmonares

 Edema pulmonar

 Embolia pulmonar

 Pneumonia

 Pneumotórax
Métodos de administração de Oxigênio

 Baixo fluxo: é fornecido um fluxo menor que a demanda

do paciente – apenas parte do ar inspirado (FiO2

variável)

 Alto fluxo: fornece todo o gás inspirado, FiO2 mais

controlada
Sistemas de baixo fluxo

 Cateter e cânula nasal: 0,5 a 3 l/min.

 Máscaras facial: 4 a 15 l/min


Sistemas de alto fluxo
 Máscaras de Venturi: altos fluxos de oxigênio em altas

velocidades

 Sistemas de aerossóis umidificados de grande volume:

permite maior oferta de oxigênio (> 60%)


Tenda

Para
traqueostomia
Venturi
Como monitorizar a
oxigenação do paciente?????
 PaO2: pressão parcial de O2 no sangue arterial. Porção

de O2 que está dissolvida no plasma (gasometria)

 SaO2: saturação da hemoglobina pelo O2 no sangue

arterial. O2 ligado a hemoglobina (oximetria de pulso e

gasometria)

 Sofrem influencia da administração de O2


 A PaO2 é útil para avaliar a capacidade de oxigenação

do sangue arterial pelos pulmões.

 A SaO2 avalia se o nível de O2 no sangue arterial é

adequado para perfusão dos tecidos.


PaO2 Facil obtenção
FiO2 Avalia oxigenação em diferentes condiçoes

 > 400 mmHg - normal

 300 – 400 mmHg – deficit de oxigenação

 < 300 mmHg – IR

 < 200 mmHg – IR grave


Umidificação
Umidificação
 O ar úmido:

 Previne ressecamento e irritação das mucosas

 Previne ressecamento e espessamento das secreções

 Fluidifica as secreções, facilitando a remoção


 Tipos de umidificadores:

 Umidificador de difusão de bolhas (para cateter)

 Macronebulizador (para máscara e tenda facial)

 Micronebulizador (para inalação)

 Vaporizador (não aumenta FiO2, apenas umidece e

aquece o ar)
Inalação
Inaloterapia

 Inalação: Técnica que introduz substâncias gasosas,

líquidas ou sólidas nas vias aéreas.

 Nebulização: inalação realizada com líquidos

 Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas em

um gás
 Indicações:

 Para hidratação das VA´s

 Para administração de medicação por aerossol

 Como tratamento auxiliar para fluidificar secreções

espessas
 Formas de realizar a inalação:

 Através da rede de O2 ou ar comprimido

 Método contínuo (macronebulizador) – tempo indeterminado

 Método intermitente (micronebulizador) – 10 a 20 minutos

 Solicitar ao paciente inspiração profunda se possível

 O2 – hipoxêmicos

 Ar comprimido – DPOC´s e normais


 Soluções utilizadas:

 H2O estéril para nebulização

contínua

 Soro fisiológico para inalação

 Broncodilatadores ou

mucolíticos mais soro

fisiológico para inalação

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