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INTRODUÇÃO
Este presente trabalho visa o estudo das erosões nas vias rodoviárias, causadas pelos factores:
Chuvas, faltas de sistemas de drenagem de águas fluviais e desflorestamento. A partir deste tema
vamos identificar os problemas e as soluções dos estragos causados por este fenómeno.
Procuramos também apresentar as práticas de drenagem satisfatórias e sustentáveis
economicamente, e em termos de rapidez de acabamento. E para concluir faremos o estudo das
técnicas de eliminação da erosão.
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Tema: Projecção de um sistema de drenagem de águas fluviais com o uso das técnicas de
gabiões e vetiver.
Problema: Ate que ponto as aguas fluviais contribuem para erosão nas vias rodoviárias por falta
de valas de drenagem de águas fluviais.
Objectivo Geral.
Objectivo específico:
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Erosão
A erosão é o desgaste do solo ou das rochas, e o agente mais problemático na erosão é a água da
chuva, mas pode ser pelo vento ou ainda por desflorestamento. A erosão destrói as estruturas
que compõem o solo, levando seus nutrientes e sais minerais existentes para as partes baixas do
relevo.
CHUVAS
A acção da água das chuvas pode danificar o solo e causar enormes crateras, provocando
deslizamentos e o assoreamento de rios e lagos.
A erosão pluvial, provocada pela acção da chuva, é apenas uma das causas da degradação do
solo. Quando a vegetação não consegue proteger o solo de forma correcta, a água da chuva
penetra no local e o destrói, retirando parte do material que o constitui. Ela pode causar desde
pequenos buracos até rachaduras imensas no solo.
Dependendo da intensidade e da força com que a chuva cai, faz com que a superfície abaixe e
obstrua a porosidade existente no solo. Como consequência dessa acção, o fluxo de água corrente
aumenta, provocando a erosão pluvial.
Os impactos ambientais no solo são enormes. A erosão pluvial deixa marcas que ficarão para
toda vida, em alguns casos, o solo não consegue se recuperar e nada mais poderá ser plantado ali.
DESFLORESTAMENTO
Consequências do desflorestamento
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São várias as consequências e impactos gerados pelo desmatamento, haja vista que a intervenção
do homem sobre o meio natural fatalmente causa desequilíbrios. Dentre tais problemas, podemos
citar:
Erosão dos solos: sem as árvores, o solo de muitas localidades ficam desprotegidas,
sendo facilmente impactado pela acção dos agentes erosivos, tais como a água das chuvas
e dos rios, além de outros elementos. Com a consequente erosão, ocorre a perda de
muitas áreas.
Extinção de rios: a remoção das florestas provoca a destruição, em alguns casos, de
nascentes que alimentam os rios. Além disso, as áreas de encosta, nas margens dos cursos
de água, sofrem com o aumento da erosão, o que faz com que mais terra e rochas sejam
“jogadas” no leito dos rios, o que provoca o seu enfraquecimento.
O principal agente na degradação dos solos das margens das vias rodoviárias neste caso, como
sempre é a chuva, e a partir deste problema pode-se surgir a existência do assoreamento nas
margens das vias rodoviárias, que fazem com que haja degradação dos solos das margens das
vias.
Considerando as hipóteses citadas acima, todas provocam erosões, mas, consideramos que a
melhor hipótese é da falta de sistemas de drenagem de águas fluviais.
Para a resolução do problema temos como solução as técnicas de uso de gabiões e vetiver.
Gabiões
Um gabião é um tipo de estruturas armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e
resistência.
Os gabiões são produzidos com malha de fios de aço recozido e galvanizado, em dupla torção,
amarradas nas extremidades e vértices por fios de diâmetro maior. São preenchidos com pedras
britadas.
São utilizados em construção de valas, para evitar erosões em afluentes, e obras hidráulicas, etc.
Podem ser encontrados em três formatos: caixas, colchões, sacos; em diferentes tamanhos.
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Imagem 1: ilustra o uso um muro de suporte construído utilizando gabiões numa via rodoviária.
VETIVER
O capim vetiver é de grande utilidade em regiões de clima tropical quente, com muita terra
argilosa
Entre os atributos da planta que servem no controle da erosão, destaca-se direcionamento vertical
das raízes. São profundas e extensas, atingem até 6 metros, funcionam como barreiras naturais
contra as águas fluviais. Como a raiz cresce para baixo, há redução da velocidade de enxurradas
e aumento da capacidade de infiltração da água no solo. Além disso, o extenso alcance das raízes
confere à planta capacidade de resistência à seca prolongada e de recuperação após situações de
seca, como queimadas, pastoreio intensivo e alagamentos. Também é comprovada a tolerância
ao ataque de pragas e doenças.
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Imagem 2: ilustra o uso do vetiver para o uso de protecção dos solos contra as erosões.
E o grupo achou conveniente a técnica de uso de gabiões, porque a cidade de Tete é rica em
pedras britadas, e melhor seria o uso desta ideia para a conclusão deste problema.
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Conclusão
Concluímos que para o caso das erosões nas vias rodoviárias usamos a técnica de gabiões para a
drenagem, que seria o mais prático e seguro economicamente, com muita resistividade e o
material usado e de fácil acesso.
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Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drenagem
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/erosao-pluvial-e-seus-impactos-ambientais-
solo/
http://escolakids.uol.com.br/desmatamento-causas-e-consequencias.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o