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Introdução

O gênero Hyptis (Lamiaceae) é composto por várias espécies, como Hyptis pectinata , Hyptis
mutabilis e Hyptis fruticosa . Tais plantas são freqüentemente encontradas na costa do
Nordeste do Brasil. Estas são plantas herbáceas com folhas cruzadas opostas que são
ligeiramente aromáticas. Suas flores são pequenas, andróginas e se unem em inflorescências
densas ( Joly, 1998 ).

Hyptis pectinata (L.) Poit, popularmente conhecida no Brasil como "sambacaitá" ou

"canudinho", é um arbusto extenso e aromático amplamente cultivado nas partes do nordeste
do Brasil. É particularmente usado em medicina popular para várias condições, como
rinofaringite, congestão nasal, certas doenças da pele ( Malan et al., 1988 ), distúrbios
gástricos, febre ( Martinez, 1989 ) e infecções bacterianas ( Rojas et al., 1992). ). Suas folhas e
cascas são usadas como infusão para o tratamento de inflamações da garganta e da pele,
infecções bacterianas, dor e câncer ( Pio Corrêa, 1984, Bispo et al., 2001 ). O seu extracto
aquoso exibe actividade anti-inflamatória in vivo (Bispo et al., 2001; Lisboa et al., 2006 ). Além
disso, o óleo essencial (EO) de Hyptis pectinata demonstrou exibir atividades antinociceptivas
in vivo ( Arrigoni-Blank et al., 2008 ) e in vitro antimicrobiana ( Nascimento et al., 2008 ).

As variações genéticas em uma espécie podem alterar a composição do EO derivado. Além

disso, outros fatores, como clima, composição do solo ( Khan e Azam, 1999 ), estação,
procedimentos de mudas ( Santos-Gomes e Fernandes-Ferreira, 2001 ), uso de pesticidas,
irrigação ( Croteau, 1977 ) e colheita ( Putievsky et al., 1986 ), podem afetar os constituintes do
óleo essencial. Essa variação também foi relatada para Hyptis suaveolens , que é coletado no
Cerrado Brasileiro. O rendimento de óleo essencial de Hyptis suaveolens e as variações de
constituintes de várias acessos foram estudados ( Azevedo et al., 2002 ).

Embora apenas algumas amostras tenham sido avaliadas, parece que os óleos essenciais da
Hyptis pectinata deixam a variabilidade da composição exibida caracterizada pela ocorrência
de p- cimeno (33,7%) e timol (26%) na França ( Malan et al., 1988 ), β-cariofileno (40%) na ilha
de Fiji e p- cimeno (33,7%) no oeste da África. No entanto, o timol só foi encontrado na
composição do óleo essencial de Hyptis pectinata da Costa do Marfim no oeste da África (
Malan et al., 1988 ). Poucas investigações sobre as atividades biológicas de Hyptis
pectinataforam realizadas, e há pouca informação sobre os efeitos antinociceptivos e
antiinflamatórios do óleo essencial da forma selvagem do Hyptis pectinata .

Antes da hidrodestilação, as folhas foram secas a 40 ° C em um forno de ar forçado (Marconi,

MA 037, São Paulo) por 48 h e pulverizadas usando um moinho. As folhas de Hyptis pectinata
secas foram submetidas a hidrodestilação em um aparelho de tipo Clevenger, composto por
uma garrafa de destilação de 3000 ml, um receptor graduado de 7 ml e um condensador de
bobina revestida. Foram utilizados 100 g de material vegetal seco e 1500 ml de H 2 O. A
hidrodestilação foi realizada por 4 h. A condensação do vapor foi seguida pela acumulação
do sistema de óleo / água essencial no receptor graduado, que separou o óleo essencial da
água e permitiu a coleta manual da fase orgânica. Os rastros de água foram removidos.
congelando a amostra abaixo de 0 ° C e depois o óleo essencial não congelado foi transferido
para um novo frasco para produzir um óleo volátil e amarelado (0,5% p / v).

Composto Hyptis pectinata (%)

1379 α-Copaene 3.62

1393 β-Elemene 1.87

1422 β-caryofileno 40,90

1457 α-Humulene 1.12

1498 α-selineno 1.21

1524 cis -Calamenene 4.16

1587 Óxido de Caryophyllene 38.05

Monoterpenos 0.00

Sesquiterpenos 90,93

Total 90,93