You are on page 1of 21

Produção de potência a partir do calor

FURG/EQA : Universidade Federal do Rio Grande/Escola de Química e Alimentos


DISCIPLINA: Termodinâmica I

Professora: Marina Curi Schabbach


Sumário

 Planta de potência a vapor;


 Motores de combustão interna: motor de Otto, motor de
Diesel, motor turbina a gás.
 Termodinâmica de explosões mecânicas.
Considerações

Caldeiras, condensadores, evaporadores, trocadores de calor


Processos isobáricos
. .
k 1Mk Hk  Q
dU K

dt
Considerações

Turbinas, compressores, bombas de recuperação de pressão


Processos isoentrópicos
. ^
dU dV k 1 Mk Sk  0
. . K

  M H W s   P
K
k 1 k k
dt dt
Considerações

Válvulas
Processos isoentálpicos
.
k 1
K
0 M Hk
k
Aplicações
Aplicações

Análise termodinâmica de máquinas térmicas se aplica igualmente a plantas de


potência convencionais (combustível fóssil) e alternativas, e/ou renováveis
(nucleares, solar fotovoltaica, hidrelétricas, células a combustível, termo
oceânicas, biocombustíveis, geotérmica, biomassa, biogás).
Planta de potência a vapor
Termoelétrica a carvão, Termoelétrica a gás natural
Planta de potência a vapor
. . .
W QQ  Q F
TF
 .
 .
1
TQ
QQ QQ
2

4 3
Planta de potência a vapor

2
Vapor d´água da caldeira é expandido em
uma turbina adiabática para produzir
trabalho. A corrente de descarga da turbina
passa por um condensador, a partir do qual
ela é bombeada para a caldeira.

P produzida pela turbina > P requerida pela


bomba. 3
4
. .

P  QQ  QF
Planta de potência a vapor

2
Vapor d´água da caldeira é expandido em
uma turbina adiabática para produzir
trabalho. A corrente de descarga da turbina
passa por um condensador, a partir do qual
ela é bombeada para a caldeira.

P produzida pela turbina > P requerida pela


bomba. 3
4
. .

P  QQ  QF
Planta de potência a vapor

Ciclo de Carnot
1->2 vaporização na caldeira H2O(l) H2O(l)
saturada absorve calor produz
vapor saturado.
2->3 expansão adiabática e
reversível (isoentrópica) do vapor
sat. na região bifásica (mistura LV)
3-> 4 condensação parcial no qual
calor é rejeitado a TF.
4->1 traz o ciclo de volta a origem
produzindo H2O(l) saturada
no ponto 1
(compressão isoentrópica)
Planta de potência a vapor

Ciclo de Rankine
1->2 aquecimento a P cte Ciclo de
em uma caldeira. (1º aquecimento Rankine
SL < SV umidade
da H2O(l) sub-resfriada até Tsat
2º vaporização a T e P cte,
3º superaquecimento do vapor T >Tsat) Tsat vaporização
2->3 expansão adiabática e reversível
(isentrópica) do vapor em uma turbina
até a pressão do condensador*.
3-> 4 P e T cte para produzir líquido sat.
no condensador.
4->1 bombeamento adiabático e
reversível até P da caldeira produzindo
líquido comprimido (subresfriado)
Exemplo 1
Vapor d´água gerado em uma planta de potência, a 8600 kPa e 500 °C
é alimentado em uma turbina. Ao sair da turbina entra em um
condensador a 10 kPa, onde ele é condensado tornando-se líquido
saturado, que é então bombeado para a caldeira.
(a) Qual a eficiência térmica de um ciclo de Rankine operando nessas
condições e para a vazão de vapor d´água de 10 kg .s-1 ?
(b) Qual a eficiência térmica de um ciclo real operando nessas
condições, se as eficiências da turbina e da bomba forem iguais a
0,75.
(c) Se a potência do ciclo da parte b for igual a 80.000 kW quais são
as taxas de transferência de calor na caldeira e no condensador?
Exemplo 1

 O ciclo é um sistema fechado, mas cada processo é interpretado um sistema


aberto.
Processo pode ser considerado reversível (isoentrópico)?
entropia e reversibilidade
Processos não adiabáticos: processos que utilizam uma utilidade de calor
(quente ou fria) da vizinhança: condensadores, caldeiras, evaporadores.
Processos adiabáticos: processos que utilizam uma fonte de energia elétrica
(bombas e compressores) através do trabalho de eixo para operar ou
alimentam uma fonte de energia (gerador) através do trabalho de eixo .
turbina  termoelétricas (carvão, gás natural)
Fontes renováveis e/ou alternativas de energia  célula a combustível, célula
fotovoltaica, célula a combustível microbiana (biomassa), nuclear,
termoceânica, das marés, geotérmica ,eólica.
Exemplo 1
eq. turbina
eq. caldeira (evaporador) . .
k1
dU dV

K
. .  M Hk  W s  P
k 1Mk Hk  Q
dU K dt k dt

dt

eq. bomba eq. condensador


dU .
dV .

  M H W s   P . .
k 1Mk Hk  Q
K
dU K
dt
k 1 k
dt
k

dt
Exemplo 1
Em regime permanente!
eq. turbina
eq. caldeira (evaporador) . .
k 1Mk Hk  WT  0
K
. . 0
k 1Mk Hk  QB
K
0

eq. bomba
. . eq. condensador
k 1Mk Hk  WB  0
K
0 . .
k 1Mk Hk  QC
K
0
Exemplo 1
Em regime permanente e sem variação
na quantidade de matéria! eq. turbina
eq. caldeira (evaporador) .^ ^  .
.^ ^  . 0  m H k 1  H k   W T  0
0  m H k 1  H k   QB  
 

eq. bomba
.^ ^  . eq. condensador
0  m H K  H1   W B  0 .^ ^  .
  0  m H k 1  H k   QC
 
Exemplo 1
Em regime permanente e sem variação
na quantidade de matéria! eq. turbina
eq. caldeira (evaporador) .^ ^  .
.^ ^  . 0  m H 2  H3   W T  0
0  m H1  H 2   QB  
 

eq. bomba
eq. condensador
. ^ ^  .
0  m H 4  H1   W B  0 . ^ ^  .
  0  m H3  H 4   QC
 
Exemplo 1

eq. bomba
.^ ^  .
0  m H 4  H1   W B  0
 
.  ^ ^ ^ ^  .
0  m U 4  P4 V 4  U1  P1 V1   W B
 
^ ^ ^ ^
U1  U 4 V1  V 4
. . ^
W B  m V1 P1  P4 
Exemplo 1

Ponto Estado T (°C) P (kPa) ^ ^


caminho para S H
próximo (kJ / kgK ) (kJ / kg)
ponto
1↓

2↓

3↓

4↓

You might also like