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Introdução
Homens e mulheres são diferentes biológica (questões de sexo, idade ou biotipo),
circunstancial, psicológica, anatômica e socialmente. Ao mesmo tempo, têm entre si inúmeras
semelhanças. Isso faz com que homens e mulheres devam ser considerados diferentes entre si e não
opostos. O organismo tanto do homem como da mulher produzem tanto hormônios femininos
quanto masculino, a diferença se dá pela dosagem. É importante notar essas diferenças e
semelhanças em virtude do fato de que, vivendo em uma sociedade complexa como a nossa, cada
vez mais, como já visto anteriormente, as mulheres entram no 'mercado de trabalho' e os homens no
'mundo doméstico'.
Algumas das diferenças consideradas inatas – quer dizer, é assim porque sempre foi assim –
são, algumas vezes adquirido culturalmente. Isso é importante porque aquilo que chamamos de
diferença real, pode ser simplesmente um preconceito. Há uma distinção entre diferenciação e
desigualdade. A desigualdade acontece quando usamos da diferenciação para dar lugar a
preconceitos e discriminações, quer sejam sexuais, de idade, regionais ou as diferenciações
biotipológicas (alguém que porta alguma necessidade).
Anatomicamente, os homens tendem a ser mais fortes e mais altos, as mulheres menores e
fisicamente mais fracas, mas, estatisticamente vivem mais que os homens. Ser mais forte e mais alto
tem sido usado como base para relações de dominação (desigualdade), e, algumas vezes, injustas e
desumanas. Lembremos que o criador criou homem e mulher. As diferenças são divinas. Portanto,
deveriam ser celebradas, lembradas e respeitadas. A dominação, a violência que muitas vezes vemos
e ouvimos devem ser, tanto social quanto teologicamente rejeitadas.
A constância da mudança
Desde quando o homem se entende como ser, ele se pergunta sobre si, sobre o outro, sobre
sua relação com o outro e sobre o mundo. Quem sou eu, quem é você, por que eu me relaciono com
estas pessoas de forma diferente da relação que tenho com outros, por que moro nesta casa e não
naquelas outras, por que me pareço fisicamente com estes e menos com os outros são algumas
dessas perguntas. Ao longo dos milhares de anos em que essas perguntas são feitas, diversas foram
as respostas. Em termos das relações com os outros e da busca pela explicação de como chegamos a
ser o que somos, há ideias que a humanidade se multiplicou a partir de relações plurais e
poligâmicas.
Conclusão
Muitos podem achar que as relações de gênero e o desempenho dos papéis sociais mudaram
tanto que a nossa geração vive num caos: desintegração familiar, filhos sem pais, uniões estranhas –
para se dizer o mínimo. Alguns chegam a afirmar um apocalipsismo dizendo que esse estado de
coisas anuncia a proximidade do fim. Pode ser.
É tendência nossa definir o nosso tempo com ares catastróficos. Diziam o mesmo quando a
lei permitiu que mulheres e homens estudassem no mesmo colégio e na mesma classe. Alguns
chegaram até a anunciar o fim do mundo por causa disso. No final do século XVII na Inglaterra e
França, por causa do caos urbano e das revoltas no campo, a violência nas cidades, alguns chegaram
a atribuir mesmo a um castigo divino e anunciaram o fim do mundo para aqueles dias. Outros
chegam a analisar alguns acontecimento e aparecimento de doenças como castigo de Deus também.
Tudo bem quanto a isso.
Lendo algumas dessas atitudes dos nossos antepassados, dá até vontade de rir, tal a
inocência deles. Quando lemos que nossos antigos pais tinham o direito de bater na esposa até
sangrar só porque ela saía do quarto sem a autorização do marido, achamos também que suas
atitudes eram exageradamente antiquadas e desumanas.
O desafio do homem de Deus é achar o ponto de equilíbrio entre o passado obscuro, a
incerteza do presente e o medo do futuro que já invade nossos dias. Mas o medo e a crítica talvez
não sejam as melhores respostas que os homens da nossa geração precisam. O homem de Deus
saberá transmitir a verdade de Deus na nossa própria geração.