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MANUAL DE CATECÚMENOS
ALUNO_________________________________________________
1
IGREJA PRESBITERIANA NOVA ALIANÇA
Passeio 9, nº 5 - Conj. Feira IX, Feira de Santana-Ba
MANUAL DE CATECÚMENOS
IPB - FUNDAMENTOS DA NOSSA FÉ
Como presbiterianos, afirmamos antigos conceitos da Igreja Cristã,
tais como o Credo Apostólico, e expressamos nossa fé através da
Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior e o Catecismo Menor.
Documentos estes, elaborados em 1647 em Londres, na Inglaterra.
Aproximadamente 120 estudiosos brilhantes da Bíblia estiveram presentes
naquela assembleia.
Os ensinos destes documentos estão subordinados à autoridade de
Jesus Cristo como Ele proclamou e revelou nas Sagradas Escrituras - a
Bíblia. Como os tempos e necessidades mudam, continuamos exercitar
nossa fé e aplicá-la na sociedade em nossos dias.
Aqui está uma síntese dos pontos centrais da fé
presbiteriana: Cremos...
...em um único Deus, que subsiste em três pessoas: o Pai, criador e
sustentador de todas as coisas; o Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor e
Salvador; o Espírito Santo, o Consolador, que aplica às nossas vidas as
bênçãos de salvação e da santificação, obtidas pela obra de Cristo em
nosso favor.
...que a Bíblia é a Palavra de Deus, nossa única regra infalível de fé e
de prática.
...que todos nós, seres humanos, somos pecadores e, por causa
disso, quebramos por completo o nosso relacionamento com Deus.
...na total incapacidade do homem para obter ou contribuir a favor
de sua própria salvação.
...que o homem só pode recuperar seu relacionamento com Deus
através de Jesus Cristo, que é o único mediador entre Deus e os homens.
...na eleição incondicional daqueles que Deus predestinou para a
salvação.
...que quando Deus manifesta sua graça e seu amor ao homem, este
chamado é irresistível.
...que aqueles que são alcançados pela graça de Deus perseverarão
nela até o fim.
...que a Igreja é o Corpo Vivo do Senhor Jesus, e o melhor lugar
onde os que creem nEle podem expressar sua fé, adorá-lo, viver em amor
e comunhão com os irmãos, receber instrução espiritual e bíblica para
exercitarem a fé, o serviço e o testemunho do Evangelho no mundo de
hoje.
2
Lição 01
TEXTOS EXEMPLOS
PÚBLICA PROFISSÃO DE FÉ
. João 14.6 Motivação . Pedro Mat. 16.13-16
. Atos 4.12 . O eunuco At. 8.35-38
. Rm 10.9-10 . 1 Tessal. 1.8-19
LIÇÃO 1
. Col. 1.13-14
. Fp 2.5-8
3
diferenças em ralação às emoções entre o eunuco (At 8.35-38) e o
carcereiro (At 16.24-34);
A Vontade
Procurar ter uma vida cristã exemplar, através da qual o nome de Jesus
seja honrado e glorificado, Filipenses 1.27;
Ter o desejo de crescer sempre na graça e no conhecimento de Cristo
Jesus, Colossenses 1.10 e 2 Pedro 3.18.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que é a pública profissão de fé? (com suas palavras)
4
TEXTOS A BÍBLIA EXEMPLOS
LIÇÃO 2 . Josias: 2 Reis 22.18-20
. Sl 1; 19.7-10; 119.1-16;
LEIA CFW CAP I . Os crentes de Beréia: Atos
. 2 Tm 3.14-17; Jo 16.13;
. 2 Pe 1.17-21; Jo 14.21; 17.10-12
I – O que é a Bíblia?
Ela é única regra de fé e conduta de todo o cristão, 2 Timóteo 3.16-17
Ela é a Palavra inspirada de Deus, pelo Espírito Santo, 2 Pedro 1.20-21;
Jo 16.13;
Portanto, nossa atitude ao ler a Bíblia deve ser de reverência, fé e
disposição para obedecer aos Seus ensinos, Deuteronômio 6.6-7, Salmo
119.18; Jo 14.15,21 e Tg 1.21-25
Nenhum outro livro ou tradições da igreja tem a mesma autoridade da
Bíblia, Gl 1.8-9; Ap 22.18;
5
Ela contém 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo
Testamento
. O termo Antigo Testamento é derivado da aliança mosaica no Sinai,
Êxodo 19.1-8, 24.8
. O termo Novo Testamento é derivado da nova aliança mediada por
Jesus, Jr 31.31-34, Lc 22.20, Hb 8.6 e 9.15.
Os Protestantes não aceitam como inspirados os livros adotados pela
Igreja Católica Romana em suas edições mais contemporâneas da Bíblia,
chamados “deutero-canônicos,” sendo assim tidos como apócrifos, cujo
valor da leitura é apenas histórico.
o Os livros apócrifos são: Tobias, Judite, Baruque, Sabedoria,
Eclesiástico I e II, Macabeus, além de acréscimos feitos aos livros
de Ester e Daniel.
o Estes livros apócrifos, embora acrescidos no Antigo Testamento,
não fazem parte da Bíblia dos Judeus, o que é fator de suma
importância aos evangélicos, Romanos 3.1-2
o Em Seu ministério e ensino, Jesus não fez nenhuma referência a um
destes livros.
o O que estes livros contém de bom, está claramente exposto nos
demais livros inspirados das Escrituras, sendo assim desnecessário
sua inclusão no cannon. Eles porém trazem ensinos contraditórios
com os livros inspirados, tais como: a mentira de Judite (10.11-17,
11.1-23, 15.8-10) , o uso de velas e a oração pelos mortos em
Macabeus (2 Macabeus 12.38-45) e a “macumba” de Tobias (6.1-9).
V - Como podermos organizar a Bíblia para melhor compreensão?
Podemos dividir a história bíblica em 2 partes: Velho e Novo Testamento
Velho Testamento (39 livros)
Lei Históricos Poéticos Proféticos
6
Gênesis Josué Jó Isaías
Êxodo Juízes Salmos Jeremias
Levítico Rute Provérbios Lamentações
Números I Samuel Eclesiastes Ezequiel
Deuteronômio II Samuel Cantares Daniel
I Reis Oséias
II Reis Joel
I Crônicas Amós
II Crônicas Obadias
Esdras Jonas
Neemias Miquéias
Ester Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias
7
6
A escrita da Bíblia envolveu 3 Escritores (36)
A Bíblia levou 1 Séculos para ser escrita (16)
Obs.: Apesar da variedade de escritores a Bíblia tem somente um Autor, que é
o Espírito Santo. Todos os escritos têm portanto a mesma autoridade, isto é,
uma recomendação de Paulo em suas cartas tem o mesmo valor das
recomendações de Jesus registradas nos evangelhos, pois todos os escritos
são a Palavra de Deus (2 Tm 3.16).
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que é a Bíblia?
8
3. Existe outro livro ou escritos inspirados e com a mesma autoridade da
Bíblia?
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TEXTOS O RECONHECIMENTO E EXEMPLOS
O SER DE DEUS
. Salmo 90 . Moisés: Êxodo 3
LIÇÃO 3 LEIA CFW : II e XXXIV
. Isaías 40.12-31 . Jó: Jó 42.1-6
. Atos 17.23-31
I – O Reconhecimento de Deus
Qual é a importância do estudo sobre o Ser de Deus?
. O conhecimento de Deus é a essência da vida eterna – João 17.3
. A ausência do conhecimento de Deus conduz à idolatria e a outros
pecados odiosos, Atos 14.8-18, 17.16-23
. O conhecimento de Deus fortalece nossa vida espiritual, Deuteronômio
11.32; Pv 1.7;
. O conhecimento de Deus faz-nos ver a vida e o universo sob uma
perspectiva correta, Salmo 73.12-18
Como podemos conhecer Deus?
. O conhecimento de Deus pressupõe o fato d’Ele ter se revelado. Dt 29.29;
Mt 16.16,17
. Se Deus não tivesse se revelado aos homens, seria impossível a tais
homens conhecê-lo.
Lc 10.21,22; 1 Co 1.18-20; Jo 16.7-8
A revelação geral
. Consiste no conhecimento inato que o homem tem de Deus, das obras da
criação e da providência, Romanos 1.19-20 e Salmo 19.1-6;
. Ela revela a existência de Deus Poderoso e Sábio, Sl 104.24; At 17.28
. Ela é eficiente para tornar o homem indesculpável diante de Deus, mas ela
não é suficiente como fundamento para religião cristã, Romanos 1.19-20,
João 14.6 e Atos 4.12
A revelação especial
. As teofanias ou manifestações de Deus, Gênesis 15.17, Êxodo 3.2, 1
Reis 19.12
. As Escrituras Sagradas, João 17.17; 2 Tm 3.16; Sl 119.105;
. Cristo, a Palavra encarnada, João 1.1-14, Colossenses 1.15-19
II – O Ser de Deus
Quem é Deus?
. Deus é Espírito infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria e
poder, santidade, justiça, bondade e verdade (Breve Catecismo,
pergunta 4), Êxodo 3.14; João 4.24, Tiago 1.17; 1 Jo 4.8,16;
Como é Deus?
A Bíblia mostra-nos que nosso Deus é único (Dt 4.39, 6.4), mas
subsiste em três pessoas:
10
- Deus Pai, o Criador e Senhor - Gn 1.26-27, Jó 38.1-11, Sl 33.9, Is
66.2, Rm 11.33;
- Deus Filho, o Salvador e Redentor - Jo 3.16, Rm 5.6-8;
- Deus Espírito Santo, o Consolador e Santificador - João 14.16,26; Rm
8.9.
São três as pessoas da Trindade e as três constitui um único Deus. O
reconhecimento da Trindade só é possível através da sua Revelação
Especial em seu A.T.: Gn 1.26; Is 48.12-16, 61.1 e N.T.: 2 Co 13.13,
Mt 28.19 e 1 Jo 5.7.
Seria Cristo a mais importante e mais perfeita das criaturas de Deus?
. Não. Cristo é verdadeiro Deus assim como o Pai e o Espírito Santo e
partilha eternamente da natureza de Deus e de Seu poder, como Filho
Unigênito e Deus que é: I João 5.20, Colossenses 1.15, João 1.1-4;
14.9-11, Romanos 9.5.
Quem é nosso Mediador diante de Deus?
. Única e exclusivamente Jesus Cristo. Mediador Poderoso, Sábio,
sempre presente, Atos 4.12, 1 Tm 2.5, Mt 28.20, 1 Jo 2.1-2. (Jo
14.6) 2 Co 5.18
Que diz a Bíblia sobre a Pessoa de Cristo?
. Que o Filho Eterno de Deus encarnou como Jesus de Nazaré e
revelou o Pai; que humilhou-se, sofreu e morreu em nosso lugar; que
ressuscitou e subiu aos céus (retornou à plenitude e convívio com o
Pai); enviou o Espírito Santo e voltará um dia para reencontrar os Seus
e reinar para sempre, At 2.22-24,29-39; Cl 1.13-19 Is 9.6 Is 53.1-12
etc.
Seria o Espírito Santo apenas uma força impessoal?
. Não. O Espírito Santo é uma Pessoa Eterna como é o Deus Pai e o
Deus Filho, partilhando eternamente a natureza e o poder de ambos,
Mateus 3.16-17; 1 João 5.6-7, João 4.24
O que faz o Espírito Santo em nós e por nós?
. Converte-nos a Cristo, 1 Coríntios 12.3; Jo 16.7-8;
. Ensina-nos, João 14.26
. Intercede por nós, Romanos 8.26
. Orienta-nos, João 16.13
Qual o principal dom do Espírito Santo?
. O amor, 1 Coríntios 12.31; 13.13
Que língua se deve falar na Igreja?
. Nossa própria, I Coríntios 13.1-8; 14.2, 9, 14, 15, 19.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. Há quantos deuses no mundo?
2. Como Deus se revela?
3. Quais são as pessoas da Trindade?
4. Cristo é a mais perfeita das criaturas de Deus. Certo? / Errado? / Por
que?
5. O que faz o Espírito Santo?
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6. Cite 3 atributos exclusivos de Deus.
TEXTOS EXEMPLOS
. Salmo 33.6-12
AS OBRAS DE DEUS
LIÇÃO 4 . Davi Salmo 19
. Salmo 104 Jo 15.16 . Salomão Ecles. 3.14-15
. Efésios 1.1-14 LEIA CFW : III, IV, V e IX . Nabucodonosor Daniel 4
A Bíblia apresenta o verdadeiro Deus como sendo vivo e ativo. Assim sendo,
conhecer Deus implica em conhecer também suas obras. Nesta lição daremos
atenção especial às obras divinas dos decretos, da criação e da providência.
12
. A predestinação inclui duas partes: eleição e reprovação (implicação
lógica) Pv 16.4, Mt 22.14, 1º Co 1.27-28 & Mateus 11.25-26, Romanos
9.13-16, 17, 18, 21, 23 e Judas 4.
CONSULTE também os textos abaixo:
Rm 9.13-23 Amei a Jacó e aborreci Esaú ... Há injustiça da parte de
Deus?
Sl 139.16 Todos os meus dias... (ver tbém Jr 10.23 o caminho do
homem)
Jo 15.16 Vós não escolhestes a mim, mas Eu vos escolhi a vós...
Ef 2.8 Pela graça sois salvos... não vem de vós (cf. Jo 1.12-
13)
Pv. 16.4 Até o ímpio p/o dia mal.
Ex. 9.16 Levantei Faraó p/... (cp I Pe 2.8)
Rm. 8.14, 28-39 Aos que predestinou a este chamou ...(vs 30)
At 13.48 ...creram todos os que foram destinados para crer.
Ef. 1.3-14 ...nos predestinou para sermos filhos...
Jo 6.37-44 ...ninguém pode vir a mim se o Pai não o trouxer (vs44)
Mc 13.20 e 27 ...por causa dos eleitos...
I Pe 1.2 e 2.9 Eleitos segundo a presciência de Deus.
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a) A existência dos anjos
. Seres inteligentes, 2 Samuel 14.20 e Mateus 24.36.
. Seres com caráter moral, Judas 6 e Apocalipse 14.10.
. Seres com ações pessoais, Lucas 15.10, Judas 9, Hebreus 1.6 e
Lucas 13.
. Seres puramente espirituais, Mateus 8.16, Lucas 7.21, 8.2.
. Alguns são apresentados como bons e santos, e outros como
decaídos de seu estado original, portanto maus, 1 Tm 5.21, Mc 8.38,
Ap 14.10, Jo 8.44, 2 Pe 2.4 e Judas 6.
b) O serviço dos anjos eleitos
. Louvam a Deus continuamente, Isaías 6.1-3, Salmo 103.20, 148.2.
. Estão a serviço dos que hão de herdar a salvação, Dn 10.11-13,
Salmo 34.7.
. Se regozijar com a conversão do pecador, Lucas 15.10.
. Não devemos adorá-los Ap 19.10, 22.8-9
c) Os anjos maus, ou decaídos
. Foram criados bons, mas não mantiveram sua posição original, 2
Pe 2.4 e Jd 6.
. Satanás se tornou o líder dos que caíram, Mt 25.41 e Ef 2.2.
2- Que Deus criou o mundo material
a) Criado em seis dias, Gênesis 1.
. Deus criou o mundo por Sua Palavra, Hebreus 11.3.
. A criação foi um ato livre, voluntário de Deus. Ef 1.11
b) A teoria da evolução não encontra base nas Escrituras.
. Deus não criou mediante a evolução, mas mediante Sua Palavra.
14
Outro propósito dos milagres é testificar a inauguração do Reino de
Deus, Mateus 12.28.
O cristianismo está fundamentado na crença em milagres, como por
exemplo, a encarnação e a ressurreição de Jesus. Mt 28.6-7
Há muitos milagres que são realizados por falsos profetas, Mateus
7.15-23.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que é o decreto de Deus?
15
TEXTOS EXEMPLOS
. Gênesis 1.26-28,31 O HOMEM . Jó 7.1-18
. Gênesis 2.4-25 LIÇÃO 5 . Jesus Mateus 6.25-26
. Salmo 144.3-4 LEIA CFW : vi e VII “...não valeis muito mais do
que as aves?”
16
II- O homem, um ser destituído de glória.
Como?
O homem se desligou de Deus, não permanecendo no estado de pureza
em que foi criado. O homem pecou, Gênesis 3.6 e Romanos 3.9-12
1- Sobre a origem do pecado
d) Embora Deus tenha permitido sua entrada no mundo, Ele não foi o
Autor do pecado, Jó 34.10, Tiago 1.13
e) O pecado originou-se no mundo angélico, com a rebelião de
Satanás e seus anjos, João 8.44 (o diabo é assassino desde o
princípio) e I João 3.8, I Timóteo 3.6 (o pecado do diabo foi o
orgulho).
f) O pecado entrou na raça humana com a desobediência de Adão e
Eva, Gn 3.
2- Sobre a natureza do pecado
“Pecado é qualquer falta de conformidade com a Lei divina, ou qualquer
transgressão dessa Lei” (Breve Catecismo, pergunta 14)
a) Pecado é uma categoria específica de mal, pois nem todo mal é
pecado mas todo pecado é mal
. O pecado é um mal moral e espiritual
b) O pecado tem seu assento no coração do homem, Provérbio 4.23,
Mateus 15.19-20, Hb 3.12
c) O pecado não consiste apenas de atos manifestos, Mateus 5.22 e
28, Romanos 7.7, Gálatas 5.17 e 24.
3- Sobre as consequências do pecado
a) A morte (física, espiritual e eterna) como resultado da culpa,
Romanos 6.23
. O homem foi expulso da presença de Deus, Gênesis 3.24
. O pecado nos separa de Deus, Isaías 59.1-2
b) Escravidão ao pecado, Salmo 42.7, João 8.34-35, Romanos 7.14 e
19-20.
c) Inimizade com o próximo, Gênesis 3.11-13 (Transferência de culpa)
d) Sofrimentos sobre toda a criação, Gênesis 3.17-21, Romanos 8.19-
23
Observações Finais
O homem caído não perdeu a imagem de Deus, mas esta imagem está
agora distorcida, Gênesis 9.6 e Tiago 3.9
As palavra “imagem” e “semelhança” são empregadas como sinônimos na
Bíblia Sagrada e, portanto, não se referem a duas coisas diferentes,
Gênesis 1.26 e 27, 5.1, 1 Coríntios 11.7 e Colossenses 3.10
O homem caído está morto espiritualmente, portanto não pode salvar a si
mesmo. Ele necessita um Redentor, Efésios 2.1-3
17
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que disse Deus antes de criar o homem?
18
TEXTOS EXEMPLOS
. Deuteronômio 18.18-
. José Mateus 1.20-21
19 JESUS CRISTO, O MEDIADOR
. Pedro At 4.8-12; Mt
. João 14.6 LIÇÃO 6 LEIA CFW: VIII 16.13-16
. I Timóteo 2.1-7 . O carcereiro At 16.27-31
. Hebreus 4.15
Qual a relação entre o estudo bíblico sobre o homem e a pessoa e obra de
Jesus, o Redentor?
No estudo bíblico sobre o homem (lição anterior) vimos que “ainda que
ele tenha sido criado como um ser glorioso, o mesmo caiu em pecado e,
por causa disto, ele tornou-se merecedor da condenação eterna no
inferno”, Rm 3.23, 5.12, 6.23;
O ensino bíblico sobre a pessoa e a obra de Cristo nos mostra como
Deus providenciou o livramento para o homem no estado de pecado,
Gálatas 4.4-5; Is 53;
19
I – O Caráter do Mediador
1- Ele é divino/humano, Tt 2.13(Deus), 1 Tm 2.5, Rm 9.5(carne/homem), Jo
1.14, 1 Jo 4.2
Jesus possui uma só Pessoa e duas naturezas distintas (Jo 10.30; Rm
9.5)
Ele é Deus encarnado (Is 9.6; Mt 1.23; Fp 2.6)
2- Ele é profeta, Sacerdote e Rei, Lc 7.16, At 3.22(profeta), 1 Tm 1.17(Rei),
6.13-16 e Hb 7.20-28
3- Ele é o cabeça da Igreja, Efésios 4.15, 5.23
4- Ele é o Juiz do mundo, João 5.22, 27 e II Tm 4.1,8; (ver também Jo 5.24 e
I Co 6.2,3;)
5- Ele é o Todo-Poderoso, Mateus 28.18, João 17.2 e Atos 10.42
II – O Processo da Mediação
1- Implicou no cumprimento da Lei, Mateus 5.17 e Gálatas 4.3-6
2- Implicou no sofrimento e morte do Messias, Filipenses 2.5-8 e 1 Pedro
1.18-20 e 3.18
3- Resultou na vitória de Cristo sobre a morte, Atos 2.24 e 13.37
4- Tem continuidade na obra intercessora do Messias por seus santos,
Romanos 8.34, Hebreus 7.23-25 e I João 2.1
5- Será consumando no Juízo Final, Atos 17.30-31 e 2 Coríntios 5.10
Observações Finais
Mesmo Maria reconheceu necessitar de um Salvador, Lucas 1.46-47
A salvação implica em confessar Jesus como Senhor e crer na Sua
ressurreição, Rm 10.9-10
20
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. Ao ver o pecado e a queda do homem o que Deus fez?
21
TEXTOS EXEMPLOS
Ezequiel 36.26-27 A Doutrina da Salvação . Nicodemus * João 3
Jonas 2.9 LIÇÃO 7 . Zaqueu * Lucas 19.1-
1 Tess. 1.10 LEIA CFW: X, XI, XII, XVII e XVIII 10
. O carcereiro * At
16.27-31
I – A Chamada do Evangelho
É o convite de Deus ao pecador quanto a sua salvação.
22
b) O instrumento utilizado é a Palavra de Deus, Tiago 1.18, 22, 23,
Rm 10.17, 1Pe1.23;
c) Seu objeto são os eleitos, Romanos 8.30, pois a fé salvadora é
destinada aos eleitos de Deus, Atos 13.48, 2Tessalonissenses 2.13-
14, e Tito 1.1
1. Sua importância
a) É ato mediante o qual temos acesso à família de Deus, Jo 1.12-13;
Rm 8.17;
b) É a porta de entrada ao Reino de Deus, João 3.3-5;
2. Sua natureza
a) Não é o batismo com água, mas a aceitação da mensagem do
Evangelho, 1 Coríntios 4.15
b) Não é um mero ato externo, mas uma obra do Espírito que ocorre
dentro de nós, Tito 3.5, João 3.3-6
c) É uma geração espiritual, pois vem de Deus – Ez 36.27; 2ª Pedro
1.4;
d) É uma vivificação espiritual, mediante a qual somos ressuscitados
de nossa condição de mortos nos nossos pecados, Efésios 2.1, 5 e
6.
e) É uma criação espiritual, comparado à obra da criação, Efésios 2.10
3. Sua necessidade
a) Devido à condição espiritual do homem caído, de estar morto em
seus pecados, Efésios 2.1 (depravação total: intelecto, vontade e
emoções); Rm 8.6-8;.
b) Devido à incapacidade de um ser pecador herdar, por seus próprios
esforços, o reino de Deus, João 3.3-5, 6.44a, 6.65;
4. Seus resultados
Uma nova natureza implantada no homem o faz voltar-se para Deus.
Esta nova natureza afeta o homem por completo:
a) O intelecto, 1 Co 2.14,15; Ef 1.18; 2 Co 4.6; Cl 3.10;
b) A Vontade: Sl 110.3; Fp 2.13; 2 Ts .5; Hb 13.21;
c) Os sentimentos (emoções): Sl 42.1,2; Mt 5.4; 1 Pe 1.8; Sl 122.1; Sl
84.10;
III – A Justificação – Não é algo que Deus faz em nós, mas por nós lá nos céus.
Quando Jó perguntou: Como pode o homem ser justo para com Deus? (Jó
9.2), ele estava expondo um problema gravíssimo.
23
. A bíblia diz que somente podemos ser justos quando justificados pelo próprio
Deus, Romanos 3.20-23, 5.1-2.
. A justificação é um ato judicial de Deus, mediante o qual aquele que deposita
sua confiança em Cristo é declarado justo aos olhos de Deus e livre de toda a
condenação, com base nos méritos de Jesus Cristo (Gl. 3.13 – cp Ez 18.20).
A justificação implica:
a) Na remoção da culpa e penalidades do pecado, Rm 8.1, 33-34; At 13.38-
39; Mq 7.18-19;
b) Na atribuição da retidão de Cristo ao crente e a restauração do favor divino
à sua vida, Rm 3.24; II Co 5.21, Fp 3.9
c) A justificação do pecador lhe é conferida mediante a fé: Rm 5.1,4.4-5; (Jo
17.20; Ap 1.12)
d) A justificação deve ser evidenciada pelas obras do justificado, Tiago 2.14,
24
IV – Arrependimento e Fé
A regeneração é a obra de Deus no coração do homem, a justificação é um ato
judicial de Deus, atribuindo a justiça de Cristo a este homem, mas o arrependimento
e a fé são atos de exteriorização da salvação operada.
4. Definições
24
Arrependimento Uma mudança de pensamento e atitude no tocante a
nossa obrigação para com a vontade e a palavra de Deus, Mt 21.30, Lc
15.18 e 18.13;
Fé salvadora Aquela crença ou confiança possuída pelos crentes
regenerados, em diversos graus, a qual se fundamenta sobre o
conhecimento de Deus e de Sua vontade. Esta fé não é um salto no
escuro, mas a confiança que Deus nos move para fora das trevas em
direção à luz. A fé salvadora oferece substância para nossa esperança
futura.
Observações Finais
Pagamos aqui na terra algum pecado nosso ou de algum antepassado com
sofrimentos?
Não, pois se assim fosse, Cristo não precisaria ter morrido por nós. Também
diante de Deus cada um é responsável pelo seu próprio pecado, Hebreus
10.12-14 e Ezequiel 18.20, 22 e 32.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que é Regeneração?
2. O que é Justificação?
25
26
TEXTOS EXEMPLOS
. Mateus 16.15-18 A Igreja e os Sacramentos . O eunuco At. 8.34-39
. Mateus 28.18-20 LIÇÃO 8 LEIA CFW:xxv a xxx . Os discípulos e a Igreja
. Efésios 5.25-27 Mc.14.22-26, 1Co. 11.23-29
I – O Início da Igreja
Jesus Cristo é o Edificador e o Cabeça da Igreja Mateus 16.18 e Efésios
1.22-23
Note que a autoridade conferida Pedro em Mt 16..19, não é exclusiva, pois também é
dada a todos os apóstolos (Jo 20..22-23, Ef 2.20 “fundamento apostólico”) e à igreja
(Mt 18..16-18), e este poder reside mais precisamente na “espada” de Pedro (Ef
6..17; Hb 4..12). Este poder é exercido pela pregação da Palavra (Rm 10..17).
O Novo Testamento, porém, não marca o início da Igreja, mas apenas o
início do Cristianismo, ou da Igreja Cristã, pois a Igreja existe desde
quando passou a existir salvos.
Se não fosse assim, deveríamos dizer que todos que morreram antes de
Jesus foram para o inferno (cf. Jo 14..6; At 4.12 ) , ao passo que a Bíblia
fala sobre Abel como um justo Hebreus 11.4
Ao longo de sua história, porém, a igreja assumiu diferentes formas:
a) No período patriarcal (Abraão, Isaque e Jacó) A Igreja foi representada
pelos lares piedosos, onde pais serviam como sacerdotes, Gênesis 17.5-8;
Jó 1..5;
b) No período mosaico A Igreja foi representada na forma de Israel como
uma nação. Assim, Israel foi um Estado-Igreja, Dt 7.6-9,11 Is 41.8-14 e
43.10
c) No período do Novo Testamento A Igreja obteve uma organização
independente e não estava mais presa à uma nação apenas, mas assumiu
um caráter mundial. A fim de realizar o ideal de uma extensão mundial, a
27
Igreja dá uma ênfase maior ao aspecto missionário, Mateus 28.18-20, Atos
1.8
II – Os Atributos da Igreja
Ainda que geralmente não sejam vistos na sua totalidade, podendo até faltar em
certa medida em alguns lugares, a Igreja de Deus possui alguns atributos que a
caracterizam como tal:
a) A unidade da Igreja A unidade da Igreja é a unidade de um corpo
espiritual, sendo que ela é o corpo de Cristo do qual todos os crentes são
membros, 1 Co 12.12-14 e 27; Ef 4.1-6; Ef 1..22;
b) A santidade da Igreja Sendo que a palavra “santos” significa separados,
os cristãos são objetivamente santos em Cristo, Romanos 1.7, 15.26, 31 e
1 Coríntios 1.2. Ainda que os cristãos não alcançam a santidade perfeita
nesta vida, eles prosseguem para o alvo maior do seu chamado (1 Pedro
1.16). A santidade da Igreja hoje é expressa numa vida devotada a Deus.
c) A universalidade da Igreja O termo “católico” significa universal e a
Igreja Romana acredita que ela é a igreja universal. Porém a Bíblia ensina
que a Igreja invisível é a verdadeira Igreja Universal, ou seja, a Igreja
composta por cristãos de todas as nações do mundo, Ap. 7.9-10
28
na qual, por sinais sensíveis, a graça de Deus em Cristo é representada, selada e
aplicada aos crentes.”
Assim, ainda que a Igreja Romana defenda, sem justificação, que existam
sete sacramentos (Batismo, Ceia, Confirmação Ordem, Matrimônio,
Penitência, e Extrema Unção), a Bíblia só menciona o número de dois
sacramentos instituídos por Jesus: o Batismo e a Ceia do Senhor, Mateus
28.18-20 e Marcos 14.22-26.
Estes dois sacramentos foram representados no Antigo Testamento pela
circuncisão e pela Páscoa, respectivamente (Cl 2..11,12).
O Batismo (ou a falta dele), bem como a Santa Ceia, não são determinantes
para a salvação, mas a omissão dolosa é pecado de desobediência, pois
Jesus e os apóstolos falam deles como obrigações e não opção, Jo 6..53;
1 Co 11..24-26; Lc 23..43;
29
A participação do pão e do vinho significa a participação espiritual dos
benefícios da morte e da vitória de Cristo sobre a morte, 1 Coríntios
11.26; Jo 6..53;
Também simboliza a união espiritual de todos os crentes, 1 Co 10..16-
17;
A participação indevida da Ceia do Senhor traz juízo ao invés de
bênçãos divinas, 1 Co 11.27-30
A.T. N.T.
CERIMONIAL DE INICIAÇÃO Circuncisão – Gn Batismo - Mt 28..19-
17..9-14, 23-27; Dt. 20
29..10-15; Cp Cl 2..11,12
Cp Js 8.35;
CERIMONIAL DE Páscoa – Ex 12.1-27 Santa Ceia – Mt.
RECORDAÇÃO E 26.26-30 e 1 Co
PROCLAMAÇÃO 11.24; comp. Jo 6.50-
51 (+ss) e 1 Co 5.7
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. O que é a igreja do Senhor?
3. O que é o Batismo?
30
TEXTOS EXEMPLOS
A Igreja Presbiteriana . O concílio em Jerusalém
. Isaías 54.2-3 do Brasil – IPB Atos 15.6-29
. 1 Timóteo 3.14-16 LIÇÃO 9 LEIA CFW :xxx e xxxi . A Igreja em Éfeso
. Hebreus 12.18-24 1 Timóteo 3.1-13
31
. Simonton chegou ao Brasil em 12.08.1859 com apenas 26 anos de idade e
solteiro.
. No breve período que morou no Brasil, Simonton e seus colaboradores
fundaram:
(1) A primeira Igreja Presbiteriana Brasileira (Rio de Janeiro) – 1862,
(2) O primeiro jornal evangélico do país – 1864,
(3) O primeiro presbitério – 1865,
(4) O primeiro seminário – 1867.
. Hoje, há Igrejas Presbiterianas em todo o território nacional. Infelizmente, o
presbiterianismo no Brasil tem se dividido em várias denominações. Assim, é
possível identificar:
. A Igreja Presbiteriana Independente
. A Igreja Presbiteriana Conservadora
. A Igreja Presbiteriana Unida
. A Igreja Presbiteriana Renovada
* De todas estas denominações, a Igreja Presbiteriana do Brasil tem se
mantido fiel à estrutura eclesiástica, bem como à doutrina originalmente
recebida.
Para maiores informações, favor ler o anexo Esboço Histórico da Igreja
Presbiteriana do Brasil, do Dr. Alderi Souza Matos.
II – Estrutura
Como podermos entender a estrutura da Igreja Presbiteriana do Brasil?
1. Conselho da Igreja Local Constituído de presbíteros eleitos pela
assembleia com mandatos de cinco anos renováveis. O Conselho é o
órgão que dirige e administra a Igreja local.
2. Presbitério Órgão composto por um grupo de Igrejas de uma região. O
Presbitério governa as Igrejas locais sob sua jurisdição, bem como os seus
pastores. Reúne-se ordinariamente uma vez por ano com os pastores e
um presbítero representante da sua Igreja local, e extraordinariamente
sempre que convocado para tratar de um caso específico. Para se formar
um presbitério é necessário o número mínimo de quatro Igrejas;
3. Sínodo Órgão composto por um grupo de presbitérios, reunindo
pastores e presbíteros de dois em dois anos. Para se formar um sínodo é
necessário o número mínimo de três presbitérios;
4. Supremo Concílio O governo supremo e nacional da Igreja
Presbiteriana do Brasil. O Supremo Concílio reúne-se de quatro em quatro
anos, com pastores e presbíteros representando seus respectivos
presbitérios.
32
. Presbíteros do vocábulo grego que significa “ancião”, Tito 1.5-7 e 1 Pedro
5.1
. Diáconos aos diáconos compete a função de zelar pelos carentes,
distribuir as ofertas dos fiéis para fins piedosos e ter sob sua guarda os bens
temporais da Igreja, Atos 6.1-6, 1 Timóteo 3.1-13.
. Compete aos membros da Igreja manterem-se submissos aos líderes e
concílios da Igreja enquanto estes forem fiéis às Sagradas Escrituras (Conf.
De Fé de Westminster XXXI.ii)
. Ainda que o exercício dos cargos oficiais na IPB seja temporário, o cargo é
vitalício, ou seja, um presbítero, ainda que não esteja na ativa, sempre será
um presbítero e o mesmo ocorre com o diácono (salvo quando alguém for
despojado destes cargos).
Observações Finais
A IPB é uma comunidade de famílias cristãs-reformadas comprometidas
com a proclamação da Palavra, com a educação e com a transformação
do ser humano e da sociedade.
A IPB ainda mantêm os princípios da Reforma Protestante do séc. XVI que
são: Só Cristo, só as Escrituras, só a Graça, e só a Fé.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. A nossa única regra de fé e prática é a ______________.
2. Nossos Símbolos de Fé: Nós (IPB) adotamos como exposição fiel das
doutrinas bíblicas a __________________________________ e os
___________________ _Maior_ e _____________.
33
3. Por que a Igreja Presbiteriana tem este nome?
34
Esboço Histórico da Igreja Presbiteriana do Brasil
1. A França Antártica
Os primeiros calvinistas chegaram ao Brasil ainda no começo da nossa história. No
final de 1555, um grupo de franceses liderados por Nicolas Durand de Villegagnon
instalou-se em uma das ilhas da Baía da Guanabara. Um ano e meio mais tarde,
chegou à “França Antártica” um grupo de colonos e pastores reformados enviados
pelo próprio João Calvino, em resposta a um pedido de Villegagnon. No dia 10 de
março de 1557 esses evangélicos realizaram o primeiro culto protestante do Brasil, e
possivelmente do Novo Mundo. Eventualmente, surgiram desavenças teológicas
entre Villegagnon e os calvinistas. Cinco deles foram presos e forçados a escrever
uma declaração de suas convicções. O resultado foi a bela “Confissão de Fé da
Guanabara.” Com base nessa declaração, três dos calvinistas foram executados e
outro foi poupado por ser o único alfaiate da colônia. O quinto autor da confissão de
fé, Jacques le Baleur, conseguiu fugir, mas foi preso e mais tarde enforcado. Entre
os que conseguiram retornar para a França estava o sapateiro Jean de Léry, que
mais tarde tornou-se pastor e escreveu a célebre obra Viagem à Terra do Brasil
(1578).
2. O Brasil Holandês
A próxima tentativa de introdução do calvinismo no Brasil ocorreu em meados do
século XVII por meio dos holandeses. No contexto da guerra contra a Espanha, a
Companhia das Índias Ocidentais ocupou o nordeste brasileiro por vinte e quatro
anos (1630-1654). O mais famoso governante do Brasil holandês foi o Conde João
Maurício de Nassau-Siegen, que aqui esteve por apenas sete anos (1637-1644).
Embora os residentes católicos e judeus tenham gozado de tolerância religiosa, a
igreja oficial da colônia era a Igreja Reformada da Holanda, que realizou uma grande
obra pastoral e missionária. Ao longo dos anos foram criadas 22 igrejas e
congregações, dois presbitérios (Pernambuco e Paraíba) e até mesmo um sínodo, o
Sínodo do Brasil (1642-1646). Além da assistência aos colonos europeus, a igreja
reformada fez um notável trabalho missionário com os indígenas. Ao lado da
pregação e ensino, houve a preparação de um catecismo na língua nativa. Outros
projetos incluíam a tradução das Escrituras e a ordenação de pastores indígenas, o
35
que não chegou a efetivar-se. Com a expulsão dos holandeses, as igrejas nativas
vieram a extinguir-se e por um século e meio desapareceram os vestígios do
calvinismo no Brasil.
3. O Protestantismo de Imigração
O protestantismo em geral e o presbiterianismo em particular puderam estabelecer-
se definitivamente no Brasil somente após a chegada da família real, em 1808. Em
1810, Portugal e Inglaterra firmaram um Tratado de Comércio e Navegação, cujo
artigo XII, pela primeira vez em nossa história, concedeu liberdade religiosa aos
imigrantes protestantes. Logo, muitos deles começaram a chegar de diversas regiões
da Europa, entre eles reformados franceses, suíços e alemães. Em 1827, por
iniciativa do cônsul da Prússia, foi fundada no Rio de Janeiro a Comunidade
Protestante Alemã-Francesa, que congregava luteranos e calvinistas.
1. Implantação (1859-1869)
36
Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de
1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio
de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns
colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica,
1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867).
O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867
(sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).
2. Consolidação (1869-1888)
Enquanto isso, os missionários da Igreja do norte dos Estados Unidos, auxiliados por
novos colegas, davam continuidade ao seu trabalho. Seus principais campos eram
37
Bahia e Sergipe, onde atuou, além de Schneider e Blackford, o Rev. John Benjamin
Kolb; Rio de Janeiro, que inaugurou seu templo em 1874, e Nova Friburgo, onde
trabalhou o Rev. John M. Kyle; Paraná, cujos pioneiros foram Robert Lenington e
George A. Landes; e especialmente São Paulo. Na capital paulista, o casal
Chamberlain fundou em 1870 a Escola Americana, que mais tarde veio a ser o
Mackenzie College, dirigido pelo educador Horace Manley Lane. No interior da
província, destacou-se o Rev. João Fernandes Dagama, português da Ilha da
Madeira. No Rio Grande do Sul, trabalhou por algum tempo o Rev. Emanuel
Vanorden, um judeu holandês.
Entre os novos pastores “nacionais” desse período estavam Eduardo Carlos Pereira,
José Zacarias de Miranda, Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira,
João Ribeiro de Carvalho Braga e Caetano Nogueira Júnior. As duas igrejas norte-
americanas também enviaram ao Brasil algumas notáveis missionárias educadoras
como Mary Parker Dascomb, Elmira Kuhl, Nannie Henderson e Charlotte Kemper.
3. Dissensão (1888-1903)
No sul, foi iniciada a obra presbiteriana em Santa Catarina (São Francisco do Sul e
Florianópolis). A igreja também iniciou a sua marcha vitoriosa no leste de Minas. O
primeiro obreiro a residir em Alto Jequitibá foi o Rev. Matatias Gomes dos Santos
38
(1901). As igrejas de São Paulo e do Rio de Janeiro passaram a ser pastoreadas por
dois grandes líderes, respectivamente Eduardo Carlos Pereira (1888) e Álvaro
Emídio G. dos Reis (1897).
Infelizmente, os progressos desse período foram em parte ofuscados por uma grave
crise que se abateu sobre a vida da igreja. Inicialmente, surgiu uma diferença de
prioridades entre o Sínodo e a Junta de Missões de Nova York. O Sínodo queria
apoio para a obra evangelística e para instalar o Seminário, ao passo que a Junta
preferia dar ênfase à obra educacional, principalmente por meio do Mackenzie
College. Paralelamente, surgiram desentendimentos entre o pastor da Igreja
Presbiteriana de São Paulo, Rev. Eduardo Carlos Pereira, e os líderes do Mackenzie,
Horace M. Lane e William A. Waddell.
Com o passar do tempo, o Rev. Eduardo C. Pereira passou a tornar-se mais radical
em suas posições, perdendo o apoio até mesmo de muitos dos seus colegas
brasileiros. Como uma alternativa ao jornal do Rev. Eduardo, O Estandarte, o Rev.
Álvaro Reis criou O Puritano em 1899. Em 1900 foi organizada a Igreja Presbiteriana
Unida de São Paulo, que resultou da fusão de duas igrejas formadas por pessoas
que haviam saído da igreja do Rev. Eduardo. Na mesma época, um novo problema
veio complicar ainda mais a situação: o debate acerca da maçonaria.
4. Reconstituição (1903-1917)
39
A obra presbiteriana crescia em muitos lugares. A primeira cidade atingida no leste
de Minas foi Alto Jequitibá (Manhuaçu) e, no Espírito Santo, São José do Calçado.
Os primeiros pastores daqueles campos foram Matatias Gomes dos Santos, Aníbal
Nora, Constâncio Omero Omegna e Samuel Barbosa. No Vale do Ribeira, o
dinâmico evangelista Willes Roberto Banks continuava em atividade. A família
Vassão daria grandes contribuições à igreja.
5. Cooperação (1917-1932)
O maior líder presbiteriano desse período foi o Rev. Erasmo de Carvalho Braga
(1877-1932), professor do Seminário e secretário da Assembléia Geral. Em 1916,
participou com dois colegas do Congresso de Ação Cristã na América Latina, no
Panamá. Poucos anos depois, tornou-se o dinâmico secretário da Comissão
Brasileira de Cooperação, entidade que liderou um grande esforço cooperativo entre
as igrejas evangélicas do Brasil na década de 1920. As principais áreas de
cooperação foram literatura, educação cristã e educação teológica. Foi fundado no
Rio de Janeiro o Seminário Unido, que existiu até 1932.
40
Outros esforços cooperativos desse período foram: (1) Instituto José Manoel da
Conceição, fundado pelo Rev. William A. Waddell na cidade de Jandira, na Grande
São Paulo (1928); objetivava preparar os jovens que depois seguiriam para o
seminário. (2) Associação Evangélica de Catequese dos Índios (1928), depois
Missão Evangélica Caiuá: idealizada pelo Rev. Albert S. Maxwell e instalada em
Dourados, Mato Grosso, num esforço cooperativo das igrejas presbiteriana,
independente, metodista e episcopal.
Em 1921, morreu o Rev. Antonio Bandeira Trajano. Com ele desapareceu a primeira
geração de obreiros presbiterianos no Brasil, os da década de 1860. Outros obreiros
falecidos nesse período foram: Eduardo Carlos Pereira (1923), Álvaro Reis (1925),
Carlota Kemper (1927), Samuel Gammon (1928) e Erasmo Braga (1932). Além do
seu trabalho na área religiosa, vários dos pioneiros presbiterianos deram valiosa
contribuição de ordem intelectual e literária. Alguns autores e os livros que os
celebrizaram são os seguintes: Modesto Carvalhosa (Escrituração Mercantil),
Antonio Trajano (Álgebra Elementar), Eduardo C. Pereira (Gramática Expositiva),
Otoniel Motta (O Meu Idioma) e Erasmo Braga (Série Braga).
6. Organização (1932-1959)
Nessa época, a igreja era constituída dos seguintes sínodos: (1) Setentrional:
estendia-se de Alagoas até a Amazônia, estando o maior número de igrejas no
Estado de Pernambuco; (2) Bahia-Sergipe: criado em 1950, quando o Presbitério
Bahia-Sergipe, antigo campo da Missão Central, dividiu-se nos presbitérios de
Salvador, Campo Formoso e Itabuna; (3) Minas-Espírito Santo: surgiu em 1946,
abrangendo o leste de Minas e o Espírito Santo, a região de maior crescimento da
igreja; (4) Central: formado em 1928, incluía o Estado do Rio de Janeiro, bem como o
sul e o oeste de Minas Gerais; (5) Meridional: sínodo histórico (1910-47), abrangia
41
São Paulo, Paraná e Santa Catarina; (6) Oeste do Brasil: foi formado em 1947,
abrangendo todo o norte e oeste de São Paulo. No final da década de 50, foram
entregues pelas missões os Presbitérios do Triângulo Mineiro, Goiás e Cuiabá.
Outras organizações: (a) Casa Editora: começou a ser organizada em 1945, no início
da Campanha do Centenário, sob a liderança do Rev. Boanerges Ribeiro. A primeira
42
sede foi instalada em dependências cedidas pela I. P. Unida, na Rua Helvétia. (b)
Orfanatos: em 1910, a Assembléia Geral planejou um orfanato para Lavras; em
1919, passou a funcionar em Valença, e em 1929 veio a ocupar uma propriedade da
I. P. de Copacabana em Jacarepaguá. O orfanato foi denominado Instituto Álvaro
Reis. (c) Conselho Interpresbiteriano (CIP): foi criado em 1955 para superintender as
relações da IPB com as missões e as juntas missionárias dos Estados Unidos. Tinha
mais autoridade que o modus operandi de 1917.
Outras igrejas: (a) Igreja Presbiteriana Independente: em 1957, foi criado o Supremo
Concílio, com três sínodos, dez presbitérios, 189 igrejas, 105 pastores e cerca de 30
mil membros comungantes; O Estandarte continuou a ser o jornal oficial. No final dos
anos 30 houve um conflito teológico. Em 1942, um grupo de intelectuais liberais
(entre os quais o Rev. Eduardo P. Magalhães) retirou-se da IPI e formou a Igreja
Cristã de São Paulo. (b) Igreja Presbiteriana Conservadora: foi fundada em 1940
pelos membros da Liga Conservadora da IPI. Em 1957, contava com mais de vinte
igrejas em quatro estados e tinha um seminário. Seu órgão oficial é O Presbiteriano
Conservador. (c) Igreja Presbiteriana Fundamentalista: foi fundada em 1956 pelo
Rev. Israel Gueiros, pastor da 1.ª I. P. de Recife e ligado ao Concílio Internacional de
Igrejas Cristãs (do líder fundamentalista norte-americano Carl McIntire).
Estatística: em 1957, a IPB contava com seis sínodos, 41 presbitérios, 489 igrejas,
883 congregações, 369 ministros, 127 candidatos ao ministério, 89.741 membros
comungantes e 71.650 não-comungantes. Os primeiros presidentes do Supremo
Concílio foram os Revs. Guilherme Kerr, José Carlos Nogueira, Natanael Cortez,
Benjamim Moraes Filho e José Borges dos Santos Júnior.
43
planejou uma grande campanha evangelística com a participação de Edwyn Orr e
William Dunlap, que se estendeu por todo o país em 1952. Outras medidas foram a
criação do Museu Presbiteriano, do Seminário do Centenário e do jornal Brasil
Presbiteriano, resultante da fusão de O Puritano e Norte Evangélico (1958). A 18.ª
Assembléia da Aliança Presbiteriana Mundial reuniu-se em São Paulo de 27 de julho
a 6 de agosto de 1959. O lema do centenário foi: “Um ano de gratidão por um século
de bênçãos.”
44
BREVE CRONOLOGIA DOS FATOS HISTÓRICOS RELACIONADOS A REFORMA
E IPB
45
1865 – Organizado o primeiro presbitério do Brasil, e ordenado o primeiro
pastor brasileiro, o ex-padre José Manoel da Conceição.
1867 – Em 14/01 Começa a funcionar o primeiro Seminário Presbiteriano,
localizado no Rio de Janeiro. Em 08 de Dezembro deste mesmo ano, morre o
Rev. Ashbel Green Simonton.
1872 – Organizado o segundo presbitério (São Paulo).
1888 – Organizado o Sínodo congregando Igrejas Presbiterianas em 14
estados brasileiros.
1909 – Organizada a “Assembléia Geral” que em 1937 passou a chamar-se
“Supremo Concílio”.
46
Textos EXEMPLOS
. Efésios 4.15-16 Crescimento Espiritual . O ex-cego João 9
. Hebreus 5.11-14 . Saulo Gálatas 1.15-
. 2 Pedro 3.17-18 LIÇÃO 10 2.2
LEIA CFW:xiii, xxi, xxxv . Os Tessalonicenses
1Ts 1.2-10
I – O Culto ao Senhor
“Qual é o fim principal do homem?” é a primeira pergunta do Breve Catecismo
de Westminster, e a resposta bíblica para esta pergunta é “O fim supremo e
principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre” cf Ef 1.5-6,11,12;
Is 43.7; Rm 14.7-8;
Como?
a. Prestando culto público ao Senhor Rm 12.1-2; Sl 29.2;
b. O culto aceitável a Deus não pode ser resultado de nossa imaginação,
mesmo com a melhor das intenções, mas deve ser conforme prescrito nas
Escrituras Sagradas Dt 12.32; Mt 15.9; At 17.24-25; (v.tbém CFW cap
XXI.I).
c. Deve ser em linguagem conhecida dos presentes 1 Co 14.4-17; (CFW
xxxi.iii);
d. Toda a nossa vida deve ser para glória do Senhor 1 Co 10.31; Cl 3.16-
17;
e. As demais disciplinas a seguir devem ser cumpridas como expressão do
nosso culto a Deus.
47
. A Palavra de Deus exorta que os pratiquemos Mateus 17.21,
Colossenses 4.2 e 1 Tessalonicenses 5.17
Orar é algo a ser aprendido por todo cristão Lucas 11.1, “ensina-nos a orar”
Como?
f. Orando/Praticando Salmo 5.1-3
g. Meditando nas orações nas Escrituras Salmo 19.12-14; Mt 6.9-13;
h. Orando com os outros Lucas 11.1 e Provérbios 27.17
48
e. Devemos dar por gratidão a Deus 1 Crônicas 29.12-13
O que é dízimo?
a. É a décima parte do que a pessoa ganha e pertence ao Senhor por direito
e mandamento Malaquias 3.10
b. A entrega dos dízimos era uma prática dos Judeus, mas que passou aos
cristãos, pois o Senhor ordenou sua prática Mateus 23.23
c. Não é um preceito legalista, pois Abraão e Jacó já eram dizimistas antes
da Lei Gn 14.20, 28.22.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. Cite algumas disciplinas necessárias ao crescimento espiritual.
49
50
TEXTOS EXEMPLOS
. Mateus 24; Mc 13.19- A Segunda Vinda de Cristo . Parábolas - Mateus 25
27 LIÇÃO 11 . Apóstolos - 1Co 1.7; Tt
. Atos 1.11 e 3.21 LEIA CFW :xxxii 2.13
. 1Ts 2.19; 3.13; 2 Ts . Modo: 1Ts 5.12; 2 Pe
3.10
1.7
Doutrina bíblica que ensina que Cristo deixou a terra, subiu ao Pai e um dia
voltará à terra pessoal e visivelmente em um glorioso evento.
1.1 Jesus:
Em sua exposição sobre as últimas coisas, tanto nas parábolas (Mt 25)
quanto em seus ensinos mais diretos (Mt 24; Ap 3.3, 16.15).
Ele disse que iria preparar-nos um lugar (Jo 14.3)
1.2 O Anjos:
Disseram que Jesus voltaria do mesmo modo como subira (At 1.11).
1.3 Os apóstolos:
O anúncio do retorno de Cristo é parte integrante da mensagem do Evangelho
(At 3.21).
Paulo enfatiza esta doutrina em seus escritos (1 Ts 2.19; 3.13; 2 Ts 1.7, etc)
1.4 As profecias
1. No livro de Apocalipse (Ap 22.20; 19.7,11;)
Desta forma a segunda vinda de Cristo está claramente revelada no NT, mas a
sua data não está:
51
2 – A Natureza da Segunda Vinda
2.1 - Ensinos errôneos tentam desviar a atenção da Igreja deste fato glorioso e
triunfal:
Alguns sustentam que a vinda de Jesus foi cumprida no Pentecoste. Segundo
esta idéia, quando Jesus disse: “viremos para ele” (Jo. 14.23), referia-se a
uma presença mediada pelo Espírito.
Outros afirmam que a segunda vinda é equivalente a conversão (Ap. 3.20).
A seita chamada “Testemunhas de Jeová” afirma que Jesus já voltou, de
forma invisível, desde 1914.
2.2 - Mas Bíblia nos revela que a segunda vinda de Cristo será pessoal e corpórea
(visível):
Há uma clara analogia entre a primeira e a segunda vinda – At 1.11; Hb 9.28.
52
2. A perseverança na vigilância (Mt 25.1-13 e 2 Pe 3.3-4)
3. Trabalho ativo na causa do Mestre (Mt 25.14-30) – A espera não pode ser
ociosa.
5 – Conclusão
A doutrina da segunda vinda por vezes se torna assunto de discórdias entre
os cristãos. Conforme Paulo indicou, porém, esse assunto deveria ser um
incentivo à esperança e ao consolo cristão (1 Ts 4.18);
REFERÊNCIAS:
Mc 13.19-27
19 porque naqueles dias haverá uma tribulação tal, qual nunca houve desde o
princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.
20 Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria mas ele, por
causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.
21 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo ali! não acrediteis.
22 Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios
para enganar, se possível, até os escolhidos.
23 Ficai vós, pois, de sobreaviso; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
24 Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, e a lua não dará
a sua luz;
25 as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus, serão abalados.
26 Então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
27 E logo enviará os seus anjos, e ajuntará os seus eleitos, desde os quatro ventos,
desde a extremidade da terra até a extremidade do céu.
1 Co 3.8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu
galardão segundo o seu trabalho.
Mt 10.15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para a terra
de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
Rm 11.25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não
presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até
que a plenitude dos gentios haja entrado;
26 e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e
desviará de Jacó as impiedades;
27 e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
28 Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós; mas,
quanto à eleição, amados por causa dos pais.
29 Porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis.
30 Pois, assim como vós outrora fostes desobedientes a Deus, mas agora
alcançastes misericórdia pela desobediência deles,
31 assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem
misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
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MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. Você sabe quando Jesus voltará?
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TEXTOS EXEMPLOS
. Mateus 10.15 O Julgamento Final . Paulo em Éfeso: At
. Atos 17.30-31 LIÇÃO 12 17.30-31
. Romanos 2.5 Ec LEIA CFW:xxxiii . Pedro: 2 Pedro 2.4
12.14 . Judas 6
A Bíblia ensina claramente que a morte física não é o fim da existência do ser
humano
. A alma do ser humano continua a existir mesmo após a morte física
Mateus 10.28 e Apocalipse 6.9-11
. A morte física marca o fim da existência humana neste mundo 2 Samuel
12.20-22
. Depois da morte física, não há possibilidade de reencarnação, mas apenas a
expectativa do juízo final Hebreus 9.27;
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Há, pelo menos dois fatos que precisam ficar bem claros em nossa mente:
1. Haverá apenas um Julgamento Final
Há vários grupos evangélicos que afirmam que existirão vários
julgamentos.
Segundo as Escrituras, todavia, haverá apenas um Julgamento onde a
sentença final será dada Mateus 25.31-46; At 17.31;
Ao longo dos anos, porém, Deus tem julgado a humanidade por várias
vezes e de várias formas, mas estes eventos não se referem ao
Julgamento Final Romanos 1.18-32, Isaías 13-23.
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A consciência deste julgamento deveria nos motivar à santidade Hebreus
10.24-25;
4. Os anjos serão julgados
Os anjos caídos estão sendo guardados para este dia 2 Pedro 2.4 e
Judas 6;
Paulo refere-se também a este fato, mas não há clara indicação de que os
anjos que não caíram serão da mesma maneira julgados 1 Coríntios 6.3
OBSERVAÇÕES FINAIS
. Esta doutrina deveria nos motivar a uma vida de justiça e integridade.
. Esta doutrina deveria nos motivar a maior diligência na obra de evangelização.
. Esta doutrina deveria nos motivar a gratidão pela justiça final do Senhor.
MEMORIZAÇÃO E REFLEXÃO
1. Existe reencarnação? (Cite referência(s) bíblica(s) que justifique sua
resposta)
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