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Vinicius de Oliveira
Gerente de Licenciamento Ambiental
D.Sc. em Saúde Pública
Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro
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A construção civil
O aquecimento da construção civil
Anteriormente
Classes média e alta (zona oeste)
Barra da Tijuca
Recreio dos Bandeirantes
Atualmente
Classes baixa e média (zonas norte e oeste)
Campo Grande
Santa Cruz
Pavuna
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Na construção civil, a palavra de ordem é
sustentabilidade
Conceitos de sustentabilidade de processos produtivos
chegaram à construção civil
Construção sustentável
Edifícios verdes
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Em tempos de mercado aquecido ...
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Em tempos de mercado aquecido ...
Nas décadas de 1980, 1990 e 2000 houve uma mudança
no perfil de uso e ocupação do solo na cidade com a
saída de várias indústrias localizadas nas regiões
central, norte e oeste da cidade.
Disponibilidade de áreas:
Extensas
Degradadas
Subutilizadas
Com altos índices de violência
Do ponto de vista ambiental, contaminadas
Brownfields
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... Rio de Janeiro (superaquecido)
Anos 2000
Déficit habitacional para populações de baixa renda (de 0
– 10 SM)
Qual o papel do poder público?
Desenvolver e/ou estimular projetos de interesse social
PAR
PAC
MCMV
Porto Maravilha
Facilitar o acesso da iniciativa privada as áreas de interesse
Conter a favelização
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... Projetos em andamento na PCRJ
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Do ponto de vista ambiental, como se
dá o licenciamento de uma obra
Alvará de obras = Licença de Obras (SMU)
Alvará para a supressão de vegetação (SMAC)
Licenciamento Ambiental Municipal
LMP – Projeto
LMI – Liberação da construção (ponto de vista ambiental)
LMO – Operação da ETE
LMD – Atividade anterior
LMS – Licenciamento ambiental simplificado
LMS-H – MCMV
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Alguns dispositivos legais importantes
no GAC
Res. CONAMA 420/09 – solo
Res. CONAMA 396/08 – água subterrânea
Port. MS 518/2004 – potabilidade
INEA – DZ, IT e o Dec. Est. Nº 42.159/09 com novas
modalidades de licenças ambientais (LP, LI, LO,
LAS, LPI, LIO, LAR e LOR) e Res. Nº 12/10
SMAC – Dec. Mun. Nº 28.329/07 e o Convênio
10.01.2007 entre a FEEMA (INEA) e a PCRJ/Termo
Aditivo/10 (LMP, LMI, LMO e LMD) e Res. 464/09
(LMS-H)
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Construção em Área Contaminada
Possível ou impossível?
Possível
Viável ou inviável?
Depende
Depende do quê?
Nível de conhecimento do sítio
Nível de contaminação (aspectos qualitativos e
quantitativos)
Técnicas de remediação que serão adotadas
Projeto de arquitetura
Técnicas engenharia que serão adotadas
Relação custo-benefício
Passivo Ambiental ... Começam os problemas
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Passivo Ambiental ...
Como identificar a presença de passivo ambiental?
Investigação preliminar
Investigação confirmatória
Investigação detalhada e delimitação da pluma de
contaminação
Análise de risco à saúde humana
Remediação ambiental
Monitoramento Analítico
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Passivo Ambiental
Investigação preliminar
História do sítio
Atividades anteriormente instaladas no local – atividades
potencialmente poluidoras
Solo
Água subterrânea
Edificação
Práticas adotadas pelas indústrias nas décadas de 1960, 1970
e 1980
Áreas potencialmente contaminadas
Áreas suspeitas de contaminação
Áreas contaminadas
Área em monitoramento para reabilitação
Área reabilitada para o uso declarado
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Passivo Ambiental
Investigação confirmatória
Análises químicas são fundamentais na
comprovação da contaminação de uma área
contaminada
Cor, odor e sabor não são bons critérios para
avaliação da água subterrânea
Identificação qualitativa
Metodologia
Sondagem/PM, coleta, transporte, análise e
interpretação dos resultados
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Passivo Ambiental
Investigação detalhada e delimitação da pluma de
contaminação
Identificação quantitativa
DD da CETESB nº 263/2009
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Passivo Ambiental
Remediação ambiental
Uma barreira a mais ao bom andamento das obras
Incertezas quanto aos SSTL’s
Incertezas técnicas
Incertezas quanto ao tempo – meses ou anos
Incertezas quanto aos custos
Certeza quanto às responsabilidades civis
(compradores, poder judiciário, opinião pública, ...) e
regulamentos jurídicos complexos
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Passivo Ambiental
Plano de Intervenção
Remediação e intervenção na área contaminada
medidas já adotadas ou a serem adotadas
construção de subsolo
rebaixamento do lençol freático
construção do poço do elevador
ações de emergências
destinação adequada de solo e/ou água contaminada
removidos do local
padrão de lançamento do efluente tratado
uso de EPI
demais ações relevantes previstas para a construção e
para o uso futuro (medida de controle de engenharia
e/ou institucional)
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Passivo Ambiental
Monitoramento Analítico
2 ciclos hidrogeológicos
histórico do sítio
construção, destruição e distribuição dos poços de
monitoramento
qualidade dos resultados da coleta a análise (cadeia
de custódia)
comparação dos resultados obtidos com o histórico
de cada poço de monitoramento, além da
comparação com os valores-alvos adotados na
análise de risco
representação da pluma de contaminação atual e a
sua evolução
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Passivo Ambiental
Monitoramento Analítico
avaliação das vias de exposição consideradas na
análise de risco e o cenário atual a fim de validar a
conclusão do relatório de monitoramento sobre a
inexistência ou o aparecimento do risco à saúde
humana em função das novas análises
justificativa para a diminuição e/ou aumento na
concentração de contaminantes
conclusão pela adoção de medidas de intervenção
ou do monitoramento periódico do sítio
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Áreas contaminadas
Mercado imobiliário é regido por uma lógica bem desenhada
Baixo custo de aquisição de terrenos
Ao adquirir um terreno com contaminação
Aumentos dos riscos se as avaliações ambientais e os
projetos de remediação não forem bons
Passivo ambiental pode ser um custo (direto ou indireto)
significativo ($$ ou tempo)
O custo da remediação deve estar embutido no preço do
terreno
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Novo vocabulário do empresário da
construção civil
Para fazer um boa estimativa de prazos e ações é
necessário que “alguém” da empresa de construção
civil deve conhecer
CQI FR
BTEX FL
PAH Pluma de contaminação
TPH Remediação
FD PM/PE/PB
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Bom negócio para o empreendedor
O empreendedor da construção civil deve estar
seguro de que
Sua equipe escolheu a empresa de consultoria
ambiental mais capacitada a atender a sua
demanda específica
Identificar de forma clara o passivo ambiental
Quali-quantitativamente
Remediar de forma eficaz e eficiente
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Bom negócio para a sociedade
Órgãos ambientais devem ganhar competência
neste campo e estar alinhados nas suas
avaliações
INEA
Grupo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Revisão da DZ 1841 e IT 1842
SMAC
Integration (SMAC, SMU e SMH)
Revisão das normas de licenciamento em
alinhamento com o Decreto Estadual
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Equipe SMAC
Gerência de Licenciamento Ambiental
Postos de Revenda e de Abastecimento de
Combustíveis
D.Sc. Quim. Vinicius de Oliveira – Gerente
vinicius.oliveira@smac.rio.rj.gov.br
M.Sc. Eng. Quim. Maria de Fátima Ebole
Esp. Arquiteto André de Oliveira Cabral
Esp. Geólogo Roberto Carlos Diniz
Esp. Eng. Civil Darlan Miranda
Boa Tarde!
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