Técnico em Agropecuária 2014

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Administração Central
Unidade do Ensino Médio e Técnico
GFAC – Grupo de Formulação e Análises Curriculares
Eixo Tecnológico: Recursos Naturais
CAPÍTULO 3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
MÓDULO IV – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM

AGROPECUÁRIA
O TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA é o profissional que planeja, executa, acompanha e
avalia projetos agropecuários e agroindustriais, em suas diversas etapas e atividades,
supervisionando a produção agropecuária. Administra empresas rurais e promove a
industrialização e a comercialização de produtos agropecuários. Experimenta, testa,
desenvolve e melhora métodos e tecnologias de produção sustentável. Executa
pesquisas e análises laboratoriais. Presta assistência e consultoria técnica, orientando
diretamente produtores sobre a produção, a comercialização e a biosseguridade do setor.
Promove diferentes formas de organização social, extensão e capacitação rural e o
desenvolvimento da visão de sustentabilidade da produção agropecuária.
MERCADO DE TRABALHO
 Empreendimentos rurais; empresas agropecuárias; empresas agroindustriais:
frigoríficos, laticínios, destilarias, usinas de açúcar e álcool, indústrias de
processamento de produtos de origem animal e vegetal; instituições públicas,
privadas de pesquisa, ensino e extensão rural; empresas de prestação de serviços
agropecuários, consultorias e assistência técnica; empresas fornecedoras de
produtos para a agropecuária; empresas de máquinas, equipamentos e implementos
agrícolas, pecuários e agroindustriais; empresas produtoras e fornecedoras de
produtos orgânicos. Cooperativas e associações de produtores rurais.
Ao concluir os MÓDULOS I, II, III e IV, o TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA deverá ter

construído as seguintes competências gerais:
 apresentar competências pessoais para:
o trabalhar em equipe;
o administrar conflitos;
o demonstrar poder de decisão;
o adaptar-se às situações;
o observar e analisar procedimentos e situações;
o manter-se informado e atualizado;
o comprometer-se com seu local e tipo de trabalho;
o comprometer-se com a qualidade ambiental;
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www.centropaulasouza.sp.gov.br
Rua dos Andradas, 140 • Santa Ifigênia • 01208-000 • São Paulo • SP • Tel.: (11) 3324.3300
1
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Governo do Estado de São Paulo
Rua dos Andradas, 140 – Santa Ifigênia – 01208-000 – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3324.3300
o comprometer-se com a qualidade da vida humana e animal;

o comprometer-se com a qualidade e segurança do trabalho;
o valorizar a inovação;
o ser autocrítico;
o organizar e organizar-se;
o interagir socialmente e com a comunidade.
 ser articulador e mediador de ações de desenvolvimento do meio rural;
 promover organização, extensão e capacitação rural;
 liderar, orientar, acompanhar e avaliar a ação de pessoas e grupos de trabalho na
atividade rural;
 selecionar, aplicar monitorar e orientar o uso de tecnologias de produção adequadas,
em todas as etapas do cultivo e da criação nos projetos agropecuários;
 monitorar a utilização das tecnologias de produção agrícola, pecuária e agroindustrial;
 gerenciar empresas, departamentos projetos e empreendimentos agropecuários;
 planejar, organizar e monitorar:
o a exploração e manejo do solo de acordo com a sua capacidade de uso e clima;
o a propagação dos vegetais em ambientes protegidos (viveiros, casas de vegetação
e outros);
o a obtenção e preparo da produção animal e vegetal (aquisição, preparo,
conservação e armazenamento);
o a condução de campos de produção de sementes e demais produtos pelos
sistemas convencional ou orgânico;
o sistemas orgânicos e sustentáveis de produção animal e vegetal.
 difundir técnicas e tecnologias de produção agropecuária e agroindustrial,
principalmente nas áreas de:
o reprodução, multiplicação e melhoramento genético animal e vegetal;
o nutrição animal;
o fertilidade e conservação dos solos;
o legislação e cuidados sanitários, de higiene e profilaxia nas culturas e criações e no
processamento agroindustrial.
 aplicar princípios, técnicas, requisitos legais e procedimentos gerenciais específicos,
sempre que desenvolver atividades envolvendo os recursos naturais (água, ar e solo);
 confrontar opiniões e atuar de forma comprometida com a sustentabilidade,
respeitando, promovendo e preservando a qualidade de vida, a preservação ambiental
e o respeito pela vida com qualidade;
 comprometer-se com a saúde humana e animal e a qualidade da produção na seleção
e utilização de métodos de erradicação e controle de pragas, doenças e plantas
daninhas;
 avaliar os aspectos e o impacto do uso e dos resíduos de defensivos agrícolas e
medicamentos veterinários e minimizar o uso e seus efeitos possíveis;
2
 identificar e aplicar técnicas mercadológicas para divulgação, aquisição, distribuição e

comercialização de produtos;
 avaliar riscos no trabalho rural e atuar na sua prevenção e minimização;
 otimizar o uso e fazer a manutenção de instalações rurais e máquinas agrícolas e
avaliar o rendimento e a qualidade de máquinas e equipamentos e também dos
insumos e da produção;
 interpretar, utilizar e auxiliar na elaboração de documentação e projetos topográficos,
de irrigação, de instalações rurais e de impactos ambientais (RIMA, EIA).
ATRIBUIÇÕES/RESPONSABILIDADES
 Prestar assistência técnica e extensão rural aos produtores rurais, cooperativas
agropecuárias e empresas públicas e privadas, comprometendo-se com os princípios
da agricultura sustentável.
 Liderar e coordenar grupos de trabalhadores rurais.
 Planejar gerenciar, organizar e executar ações técnico-administrativas de empresas
agropecuárias, departamentos e empreendimentos rurais.
 Executar e monitorar planos, programas e projetos agropecuários e agroindustriais.
 Elaborar cronogramas para acompanhamento, implantar e gerenciar as etapas de
produção agrícola, pecuária e agroindustrial.
 Aplicar técnicas de preservação, conservação e recuperação dos solos e de
preservação ambiental.
 Aplicar, orientar e monitorar atividades, técnicas, métodos e programas de produção
agrícola, pecuária e agroindustrial sempre comprometido com a sustentabilidade e a
 Participar de projetos de pesquisa da área, principalmente no desenvolvimento das
atividades de campo e desenvolvimento.
 Organizar e manter atualizados os controles de produção animal, vegetal e contábeis
do empreendimento rural.
 Atuar na comercialização e distribuição dos insumos e da produção, utilizando
informações e peculiaridades do mercado para alcance de sucesso econômico.
 Elaborar relatórios e auxiliar na execução de projetos topográficos, irrigação e
drenagem, de instalações rurais e de impactos ambientais, realizando os mesmos
dentro dos limites de sua atuação profissional.
 Operar e fazer a manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas e pecuários.
ÁREA DE ATIVIDADES
A – GESTÃO DE EMPRESAS E EMPREENDIMENTOS AGROPECUÁRIOS E
COOPERATIVOS
 Monitoramento dos processos produtivos das culturas.
 Monitoramento dos processos produtivos das criações.
 Monitoramento do uso de defensivos.
 Monitoramento da produção orgânica.
 Organização e monitoramento da mão de obra, das máquinas agrícolas e das
instalações.
3
 Monitoramento da captação e uso dos recursos financeiros.

 Garantia do desenvolvimento seguro das atividades e o uso dos equipamentos,
visando à saúde humana e qualidade da produção.
B – ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO E CAPACITAÇÃO DO TRABALHO RURAL

 Organização de reuniões, divulgação de tecnologias e apresentação de resultados da
evolução tecnológica a produtores rurais ou em eventos técnico-científicos.
 Orientação sobre processos produtivos das culturas.
 Orientação sobre processos produtivos das criações.
 Orientação sobre o uso de defensivos.
 Orientação sobre a produção orgânica.
 Orientação sobre a implantação de inovações tecnológicas.
 Orientação sobre a obtenção, organização e análise de dados produtivos e
financeiros.
 Orientação sobre as fontes de recursos conforme disponibilidades e necessidades.
C – PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONSULTORIA AGROPECUÁRIA

 Pesquisa de mercado de produtos, equipamentos e insumos.
 Elaboração de projetos, planos de negócio e orçamentos.
 Orientação sobre a legislação relacionada aos negócios agropecuários.
 Executar levantamentos de dados e informações do empreendimento e do mercado a
ele relacionado.
 Assessoria na seleção de tecnologias e recursos para as atividades agrícolas e
pecuárias.
 Dimensionamento das necessidades de recursos materiais, físicos e financeiros,
considerando as disponibilidades, o potencial e as expectativas do empreendimento.
 Controle financeiro e análise de viabilidade econômica.
D – ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS, PRODUTIVOS DE

TECNOLOGIAS PARA AGRICULTURA E PECUÁRIA
 Implantação e auditoria de sistemas orgânicos de produção.
 Análise e implantação de sistemas produtivos considerando a sustentabilidade e o
impacto ambiental.
 Análise de destinação de resíduos, uso racional sustentável de energia e insumos.
 Análise e uso de instalações e equipamentos visando o bem-estar, segurança e saúde
animal e humano.
E – IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS E ATIVIDADES QUE PROMOVAM O RESPEITO

AO AMBIENTE, À QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE HUMANA E ANIMAL
 Promoção do uso consciente e ambiental e sanitariamente comprometido de
defensivos agrícolas.
 Adequação da atividade agrícola às normas ambientais e bem estar social, humano e
animal.
 Fomento do uso de tecnologias menos impactantes e ambientalmente agressivas.
 Valorização da segurança e saúde do trabalho humano.
F – PROMOÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO INOVADORES

E ALTERNATIVOS
 Identificação do nível e capacidade técnica e tecnológica do empreendimento.
 Orientação e monitoramento da implantação de novas técnicas e tecnologias.
4
 Análise da viabilidade técnica e econômica e compatibilidade do uso e substituição de

técnicas e tecnologias nos sistemas implantados.
 Monitoramento e auditoria de sistemas produtivos dentro de padrões e níveis de
referência pré-estabelecidos.
G – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DAS ESPÉCIES DE

INTERESSE ECONÔMICO
 Identificação de pontos de estrangulamento da criação.
 Caracterização do nível técnico e tecnológico e do seu potencial de crescimento da
criação.
 Análise da compatibilidade do potencial produtivo da criação com a demanda
mercadológica e a viabilidade econômica.
 Fomento e monitoramento da implantação de inovações técnicas e tecnológicas na
criação.
 Identificação de novas alternativas e possibilidades para o fomento da criação.
H – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DAS CULTURAS DE

INTERESSE ECONÔMICO
 Identificação de pontos de estrangulamento da cultura.
 Caracterização do nível técnico e tecnológico e do potencial de crescimento da cultura.
 Análise da compatibilidade do potencial produtivo do empreendimento com a demanda
 Fomento e monitoramento da implantação de inovações técnicas e tecnológicas.
 Identificação de novas alternativas e possibilidades para o fomento do
empreendimento.
I – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS

E IMPLEMENTOS DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
 Organização e monitoramento das rotinas de manutenção e limpeza de equipamentos.
 Treinamento de operadores de máquinas e equipamentos.
 Coordenação e normatização do uso de máquinas e equipamentos.
J – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA

PROPRIEDADE RURAL
 Organização de sistemas de manutenção.
 Identificação de pontos críticos tanto de ordem temporal como física para a realização
de reparos e manutenção.
 Monitoramento do uso seguro e legal de instalações.
K – DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS TOPOGRÁFICOS NO SEU LIMITE DE

ATUAÇÃO
 Realização de levantamentos planimétricos e altimétricos.
 Cálculo de distâncias.
 Alocação de terraços e linhas de nível.
 Alocação de cercas e delimitantes.
 Medição e demarcação de áreas.
 Interpretação, utilização e produção de plantas e outras representações de áreas.
 Georreferenciamento de glebas rurais.
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L – PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS

AGROPECUÁRIAS
 Acompanhamento de pesquisas e levantamento de dados.
 Monitoramento e desenvolvimento de atividades de desenvolvimento, teste e
experimentação de equipamentos e tecnologias.
 Coleta de dados e produção de relatórios.
M – FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

 Orientação à aplicação e respeito às normas referentes ao processo produtivo
agrícola, pecuário e agroindustrial.
 Realização de vistorias, reconhecimento de parâmetros e aplicação de normas
referentes a produtos e processos agrícolas, pecuários e agroindustriais.
 Monitoramento do desenvolvimento de projetos.
 Produção de relatórios e avaliação de processos e de conformidades com normas e
parâmetros referenciais.
N – PROCESSAMENTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

 Aplicação de métodos e monitoramento da higiene e limpeza de materiais,
equipamentos e instalações.
 Dimensionamento e planejamento da produção.
 Aquisição e armazenamento de insumos conforme suas especificidades.
 Preparação da matéria prima para o processamento.
 Organização e armazenamento da produção conforme suas especificidades.
 Implantação e monitoramento dos processos agroindustriais.
 Monitoramento da uniformidade e padronização da produção.
 Classificação, embalagem e rotulação da produção.
O – COMERCIALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE PRODUTOS E

INSUMOS AGROPECUÁRIOS
 Criação e manutenção de e relacionar-se com fornecedores e compradores.
 Participação em feiras, e outros eventos comerciais e promocionais.
 Cotação de preços, controle de estoques, de pedidos de insumos e da produção.
 Negociação da logística do transporte.
P – ORIENTAÇÃO DO TRABALHO RURAL SEGURO E EFICIENTE

 Dimensionamento, organização, orientação e monitoramento do trabalho nos setores
produtivos.
 Resolução de conflitos e alocação de pessoal.
 Coordenação e avaliação do trabalho de equipes.
 Orientação e monitoramento do uso de equipamentos e do respeito às normas de
segurança.
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PERFIS PROFISSIONAIS DAS QUALIFICAÇÕES
MÓDULO I – SEM CERTIFICAÇÃO TÉCNICA

ÁREA DE ATIVIDADES
A – GESTÃO DE EMPRESAS E EMPREENDIMENTOS COOPERATIVOS
B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DE ANIMAIS DE PEQUENO

PORTE
criação.
mercadológica e a compatibilidade econômica.
criação.
C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE HORTALIÇAS E ESPÉCIES

CONDIMENTARES, MEDICINAIS E OUTRAS SIMILARES
empreendimento.
MÓDULO II – SEM CERTIFICAÇÃO TÉCNICA

ÁREA DE ATIVIDADES
A – GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS AGROPECUÁRIOS
 Monitoramento da produção orgânica.
 Monitoramento da captação e uso dos recursos financeiros.
B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE RECURSOS FORRAGEIROS

criação.
mercadológica e a compatibilidade econômica.
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criação.
C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE CULTURAS ANUAIS

empreendimento.
D – PROCESSAMENTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

 Aplicação de métodos e monitoramento da higiene e limpeza de materiais,
equipamentos e instalações.
 Dimensionamento e planejamento da produção.
 Aquisição e armazenamento de insumos conforme suas especificidades.
 Preparação da matéria prima para o processamento.
 Organização e armazenamento da produção conforme suas especificidades.
 Implantação e monitoramento dos processos agroindustriais.
 Monitoramento da uniformidade e padronização da produção.
 Classificação, embalagem e rotulação da produção.
MÓDULO III – Qualificação Técnica de Nível Médio de AGENTE DE PRODUÇÃO

AGROPECUÁRIA
O AGENTE DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA é o profissional que auxilia no
acompanhamento e execução de atividades agropecuárias e agroindustriais, participa de
pesquisas, aplica técnicas da produção e da gestão de empreendimentos agropecuários.
ATRIBUIÇÕES/RESPONSABILIDADES
 Planejar, organizar e executar ações técnico-administrativas de empresas
agropecuárias, departamentos e empreendimentos rurais.
 Executar e monitorar planos, programas e projetos agropecuários e agroindustriais.
 Aplicar técnicas de preservação, conservação e recuperação dos solos e de
 Participar de projetos de pesquisa da área, principalmente no desenvolvimento das
atividades de campo e desenvolvimento.
 Organizar e manter atualizados os controles de produção animal, vegetal e contábeis
do empreendimento rural.
 Atuar na comercialização e distribuição dos insumos e da produção, utilizando
informações e peculiaridades do mercado para alcance de sucesso econômico.
 Operar e fazer a manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas.
ÁREA DE ATIVIDADES
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A – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS

E IMPLEMENTOS DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
 Organização e monitoramento das rotinas de manutenção e limpeza de equipamentos.
 Treinamento de operadores de máquinas e equipamentos.
 Coordenação e normatização do uso de máquinas e equipamentos.
B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DE ANIMAIS

MONOGÁSTRICOS
criação.
mercadológica e compatibilidade econômica.
criação.
C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE CULTURAS PERENES E

SEMIPERENES
empreendimento.
D – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA

PROPRIEDADE RURAL
 Organização de sistemas de manutenção.
 Identificação de pontos críticos tanto de ordem temporal como física para a realização
de reparos e manutenção.
 Monitoramento do uso seguro e legal de instalações.
E – COMERCIALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE PRODUTOS E

INSUMOS AGROPECUÁRIOS
 Criação e manutenção de e relacionar-se com fornecedores e compradores.
 Participação em feiras, e outros eventos comerciais e promocionais.
 Cotação de preços, controle de estoques, de pedidos de insumos e da produção.
 Negociação da logística do transporte.
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CAPÍTULO 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1. Estrutura Modular

O currículo foi organizado de acordo com a Lei Federal 9394/96, alterada pela Lei Federal
11741/2008, Indicação CEE 08/2000, Indicação CEE 108/2011, Deliberação CEE
105/2011, Resolução CNE/CEB 06/2012 e Parecer CNE/CEB 11/2012 e Resolução
CNE/CEB 04/2012, assim como as competências profissionais que foram identificadas
pelo Ceeteps, com a participação da comunidade escolar.
A organização curricular da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO
EM AGROPECUÁRIA está organizada de acordo com o Eixo Tecnológico de “Recursos
Naturais” e estruturada em módulos articulados, com terminalidade correspondente à
qualificação profissional de nível técnico identificada no mercado de trabalho.
Os módulos são organizações de conhecimentos e saberes provenientes de distintos
campos disciplinares e, por meio de atividades formativas, integram a formação teórica à
formação prática, em função das capacidades profissionais que se propõem desenvolver.
Os módulos, assim constituídos, representam importante instrumento de flexibilização e
abertura do currículo para o itinerário profissional, pois que, adaptando-se às distintas
realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e a
equivalência dos processos formativos.
A estrutura curricular que resulta dos diferentes módulos estabelece as condições básicas
para a organização dos tipos de itinerários formativos que, articulados, conduzem à
obtenção de certificações profissionais.
4.2. Itinerário Formativo

O curso de TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA é composto por quatro módulos.
Os MÓDULOS I e II não oferecem terminalidade e serão destinados à construção de um
conjunto de competências que subsidiarão o desenvolvimento de competências mais
complexas, previstas para o módulo subsequente.
O aluno que cursar os MÓDULOS I, II e III concluirá a Qualificação Técnica de Nível
Médio de AGENTE DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA.
Ao completar os MÓDULOS I, II, III e IV, o aluno receberá o Diploma de TÉCNICO EM
AGROPECUÁRIA, desde que tenha concluído, também, o Ensino Médio.
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MÓDULO I MÓDULO II MÓDULO III MÓDULO IV
Qualificação Técnica de Habilitação Profissional

SEM CERTIFICAÇÃO SEM CERTIFICAÇÃO Nível Médio de AGENTE Técnica de Nível Médio
TÉCNICA TÉCNICA DE PRODUÇÃO de TÉCNICO EM
AGROPECUÁRIA AGROPECUÁRIA
4.3. Proposta de Carga Horária por Componente Curricular

Carga Horária
Horas-aula
Prática Profissional – 2,5
Total em Horas – 2,5

Componentes
Prática Profissional
Curriculares
Total em Horas
Teórica – 2,5
Total – 2,5
Teórica
Total
I.1 – Gestão Cooperativista e

40 50 00 00 40 50 32 40
Associativista
I.2 – Economia na Agropecuária 60 50 00 00 60 50 48 40
I.3 – Microbiologia e Botânica Agrícola 40 50 00 00 40 50 32 40
I.4 – Reprodução e Seleção Animal 40 50 00 00 40 50 32 40
I.5 – Práticas em Olericultura e
00 00 60 50 60 50 48 40
Especiarias
I.6 – Práticas com Animais de
00 00 60 50 60 50 48 40
Pequeno Porte
I.7 – Viveiricultura e Cultivo Protegido 00 00 40 50 40 50 32 40
I.8 – Processamento de Produtos
00 00 100 100 100 100 80 80
Agropecuários I
I.9 – Aplicativos Informatizados 00 00 60 50 60 50 48 40
Total 180 200 320 300 500 500 400 400
11

Carga Horária
Horas-aula

Componentes
Curriculares
Total em Horas
Teórica – 2,5
Total – 2,5
Teórica
Total
II.1 – Plano de Negócios
40 50 00 00 40 50 32 40
Agropecuários
II.2 – Uso Sustentável do Solo
40 00 40 50 80 50 64 40
Agrícola
II.3 – Nutrição Vegetal, Fertilizantes e
40 50 00 00 40 50 32 40
Corretivos
II.4 – Nutrição Animal, Alimentos e
40 50 00 00 40 50 32 40
Alimentação
II.5 – Práticas em Culturas Anuais 00 00 60 50 60 50 48 40
II.6 – Práticas em Reserva Forrageiras
00 00 60 50 60 50 48 40
e Pastagens
II.7 – Uso Sustentável da Água 20 00 40 50 60 50 48 40
II.8 – Processamento de Produtos
00 00 80 100 80 100 64 80
Agropecuários II
II.9 – Linguagem, Trabalho e
40 50 00 00 40 50 32 40
Tecnologia
Total 220 200 280 300 500 500 400 400
12

AGROPECUÁRIA
Carga Horária
Horas-aula

Componentes
Curriculares
Total em Horas
Teórica – 2,5
Total – 2,5
Teórica
Total
III.1 – Implantação e Gestão de
00 00 60 50 60 50 48 40
Projetos Agropecuários
III.2 – Instalações Agropecuárias 40 50 00 00 40 50 32 40
III.3 – Fitossanidade 40 50 00 00 40 50 32 40
III.4 – Sanidade Animal 40 50 00 00 40 50 32 40
III.5 – Práticas em Culturas Perenes
00 00 40 50 40 50 32 40
Semiperenes
III.6 – Práticas com Animais
00 00 60 50 60 50 48 40
Monogástricos
III.7 – Agricultura Orgânica 40 00 40 50 80 50 64 40
III.8 – Saúde e Segurança no Trabalho
00 00 40 50 40 50 32 40
Rural
III.9 – Mecânica e Mecanização
20 00 40 50 60 50 48 40
Agrícola
III.10 – Planejamento do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) em 40 50 00 00 40 50 32 40
Agropecuária
Total 220 200 280 300 500 500 400 400
13

AGROPECUÁRIA
Carga Horária
Horas-aula

Componentes
Curriculares
Total em Horas
Teórica – 2,5
Total – 2,5
Teórica
Total
IV.1 – Gestão Ambiental 60 50 00 00 60 50 48 40
IV.2 – Proteção de Plantas 40 50 00 00 40 50 32 40
IV.3 – Manejo e Bem-estar Animal 40 50 00 00 40 50 32 40
IV.4 – Práticas em Paisagismo e
00 00 40 50 40 50 32 40
Silvicultura
IV.5 – Práticas com Animais
00 00 40 50 40 50 32 40
Ruminantes
IV.6 – Levantamento e Representação
40 50 60 50 100 100 80 80
Topográfica
IV.7 – Ética Organizacional, Extensão
80 50 00 00 80 50 64 40
e Trabalho Rural
IV.8 – Inglês Instrumental 40 50 00 00 40 50 32 40
IV.9 – Desenvolvimento do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) em 00 00 60 50 60 50 48 40
Agropecuária
Total 300 300 200 200 500 500 400 400
14
4.4. Competências, Habilidades e Bases Tecnológicas por Componente

Curricular
I.1 – GESTÃO COOPERATIVISTA E ASSOCIATIVISTA
Função: Gestão Empresarial

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS
1. Identificar e contextualizar as 1. Diferenciar as diversas formas 1. A Economia Solidária no
diversas formas de organização de organização social, suas contexto local, regional, nacional
social humana conforme seus funções e objetivos. e mundial
objetivos e interesse econômico.
2. Histórico e princípios
2. Orientar e coordenar a 2. Executar as atividades de doutrinários do cooperativismo e
organização de grupos em cooperado e interpretar associativismo
associações e cooperativas. controles e registros da
Cooperativa-Escola. 3. Tipos de Cooperativas
3. Avaliar as opções 3. Organizar reuniões, 4. Características e

associativistas para otimizar assembleias e demais eventos especificidades das empresas
negócios e viabilizar coletivos. cooperativas
empreendimentos.
5. Estrutura e funcionamento de
4. Atuar como membro ativo de 4. Atuar ativamente como cooperativas e associações –
organizações, sempre de forma cooperado na Cooperativa- aspectos legais e operacionais
participativa e comprometida Escola.
com o sistema. 6. Organização do Quadro
Social e comunicação
5. Participar e promover 5. Identificar e valorizar cooperativa
atividades e entidades atividades de entidades do
relacionadas ao terceiro setor. terceiro setor. 7. A Empresa Cooperativa-
Escola de Alunos – estudo de
caso
8. Gestão de empreendimentos
cooperativistas: aspectos gerais,
projetos sociais e projetos
econômicos
9. Estrutura e princípios de
outras organizações:
Associações, Sindicatos, ONGs
Carga Horária (horas-aula)
Teórica 40 Prática 00 Total 40 Horas-aula
Teórica (2,5) 50 Prática (2,5) 00 Total (2,5) 50 Horas-aula
15
I.2 – ECONOMIA NA AGROPECUÁRIA
Função: Planejamento e Projetos

1. Apropriar-se e utilizar de 1. Descrever conceitos 1. Diagnóstico e análise do
forma contextualizada os econômicos de interesse para o agronegócio local – Análise do
conceitos econômicos. agronegócio. LUPA – Levantamento Unificado
da Produção Agropecuária –
2. Discriminar empresas e 2. Caracterizar o agronegócio Secretaria da Agricultura
empreendimentos agropecuários regional, e identificar
conforme conceitos econômicos. oportunidades, à partir de dados 2. Economia: recursos escassos
oficiais. x necessidades limitadas
3. Valorizar a sazonalidade
como principal fator 3. Caracterizar e diferenciar 3. Conceitos e critérios
diferenciador do agronegócio. empresas rurais conforme econômicos, sociais e políticos
critérios econômicos. para definir atividades como
4. Analisar atividades do principais, secundárias e
agronegócio regional e sua 4. Classificar empresas rurais potenciais no agronegócio
importância. pelos critérios econômicos.
4. Fatores de produção e sua
5. Analisar oportunidades de 5. Conceituar agronegócio e influência no agronegócio –
mercado. globalização. trabalho, terra, capital
6. Interpretar as inter-relações 6. Caracterizar as influências e 5. Características peculiares do

do agronegócio nas esferas relações do agronegócio no setor agropecuário
mundiais, nacionais e locais. mundo, Brasil e região.
6. Equilíbrio de mercado no
7. Aplicar a lei da oferta e da agronegócio – oferta, demanda,
procura e reconhecer sua inflação e deflação
importância no mercado.
7. Globalização e seus impactos
8. Conceituar inflação e no:
deflação. • agronegócio mundial;
• agronegócio nacional;
9. Elaborar organogramas de um • agronegócio regional
empreendimento rural.
8. Setores socioeconômicos:
10. Elaborar fluxograma de um • público, privado e terceiro
empreendimento rural. setor
9. Política econômica,
programas de crédito rural, e
estoques reguladores na
agropecuária
10. Commodities:
• definição;
• análise do mercado mundial
das seguintes commodities:
milho, carne, feijão, café, leite
(maiores produtores, maiores
compradores, fatores
intereferentes no preço)
11. BMF – Bolsa de Mercadorias

e Futuro:
• definição;
• funcionamento
16
12. Classificação da empresa

rural:
• quanto às atividades;
• quanto à
complementariedade;
• quanto ao gestor;
• quanto aos objetivos
13. Ambientes da empresa rural:

interferência das variáveis
internas e externas
14. Estrutura organizacional da

empresa rural:
fluxograma: organograma
Carga Horária (Horas-aula)
17
I.3 – MICROBIOLOGIA E BOTÂNICA AGRÍCOLA
Função: Estudo e Pesquisa

1. Diferenciar as partes e 1. Identificar e denominar 1. Anatomia vegetal, principais
estruturas vegetais, tecnicamente partes da características e tipos de:
caracterizando e adequando as anatomia dos vegetais. • raízes;
peculiaridades aos processos de • caules;
cultivo e produção agrícola. 2. Identificar famílias e • folhas;
parentescos de espécies • flores;
2. Valorizar a semente como vegetais de interesse. • frutos
importante fator de produção
agrícola. 3. Descrever processos 2. Semente:
fisiológicos básicos dos • anatomia e fisiologia da
3. Identificar parentescos e vegetais. semente;
semelhanças fisiológicas entre • teste de germinação e valor
vegetais cultivados. 4. Identificar, caracterizar e cultural;
manipular adequadamente as • teor de pureza das sementes
4. Utilizar a fisiologia vegetal sementes. adquiridas;
como base para aplicação das • dormência;
técnicas de cultivo agrícola. 5. Identificar e aplicar métodos e • semente x grão;
processos de reprodução • conservação e
5. Avaliar a importância das sexuada dirigida de vegetais. armazenamento de sementes
técnicas e dos programas de
prevenção e controle de 6. Identificar os micro- 3. Taxonomia vegetal:
bacterioses, doenças fúngicas e organismos do solo como • principais famílias e gêneros
viroses nos vegetais. promotores da fertilidade. de interesse;
• nomenclatura científica e
7. Diferenciar agentes causais terminologia técnica de vegetais;
de doenças de vegetais e • gramíneas x leguminosas –
realizar coletas de amostras principais características e
para análises e identificação. diferenças, principais espécies
de interesse agrícola
8. Identificar técnicas de
reprodução sexuada de vegetais 4. Bases de fisiologia vegetal:
para a produção de variedades e • fotossíntese;
reprodução vegetal. • respiração vegetal;
• processos de absorção de
9. Identificar micro-organismos nutrientes;
como integrantes do processo • fotoperíodo;
de produção agrícola, tanto • importância da água para os
diferenciando agentes causais vegetais
na fitopatologia como
contribuindo para a fertilidade do 5. Reprodução sexuada –
solo. formação de linhagens,
variedades e híbridos nas
10. Diferenciar lesões vegetais e espécies de interesse:
seus agentes causais. • fertilização vegetal;
• polinização cruzada;
• hibridação;
• transgenia;
• formação de linhagens e
hibridação
6. Microbiologia – bactérias:
• bactérias de interesse
agrícola;
• características de doenças
18
bacterianas a nível de campo;

• formas de contaminação e
disseminação e controle
7. Microbiologia – fungos:
• fungos de interesse agrícola;
fungicas a nível de campo;
8. Microbiologia – vírus:
• viroses de interesse agrícola;
por vírus a nível de campo;
9. Introdução à vida no solo:

• microfauna do solo;
• principais grupos
microbiológicos encontrados
19
I.4 – REPRODUÇÃO E SELEÇÃO ANIMAL

1. Identificar o ambiente e a 1. Identificar características 1. Zootecnia como ciência –
interferência humana como físicas relevantes nas principais subdivisões
fatores básicos da formação e espécies domésticas.
evolução as raças nas espécies. 2. Classificação taxonômica das
2. Identificar formas e principais espécies de interesse
2. Criar e selecionar animais processos de formação e zootécnico
utilizando princípios e esquemas evolução das raças.
de multiplicação, seleção e 3. Conceitos fundamentais:
reprodução. 3. Utilizar corretamente a  meio ambiente, fenótipo,
terminologia de referência ao genótipo
3. Analisar e utilizar o potencial exterior dos animais das  espécie, raça, linhagem, tipo
de cada raça conforme o principais espécies domésticas. produtivo, categorias
interesse da criação. animais
4. Utilizar adequadamente
4. Criar e orientar a esquemas de cruzamento para 4. Denominação de exterior das
multiplicação de animais visando obter animais com a composição espécies domésticas de
à constante melhoria genética e genética desejada. pequeno porte de interesse
produtiva do rebanho, utilizando zootécnico
recursos como a inseminação 5. Diferenciar raças e a
artificial e fertilização in vitro. importância das associações de 5. Técnicas de multiplicação e
criadores e registro genealógico seleção de animais:
5. Avaliar reprodutores para a manutenção de padrões  consanguinidade,
considerando os parâmetros das raciais. hibridação, vigor híbrido,
avaliações genéticas. formação de novas raças –
6. Identificar as vantagens da vantagens e desvantagens;
inseminação artificial na seleção  domesticação x genética
de animais domésticos. para produção x
sobrevivência em condições
7. Identificar as características e naturais;
desempenho em avaliações  registro genealógico e
genéticas. associações de criação de
raças;
 cálculo do grau de sangue
de animais cruzados;
 principais esquemas de
cruzamento, treecross,
cruzamento alternativo,
cruzamento de absorção
6. Associações de raças,
registro genealógico, principais
raças e espécies de interesse
zootécnico
7. Testes de progênie e seleção

em bovinos, ovinos, caprinos e
aves:
 interpretação de
informações genéticas de
promocionais de
reprodutores
8. Aparelho reprodutor:
20
 anatomia do aparelho
reprodutor de aves;
 anatomia do aparelho
reprodutor de mamíferos;
 ciclo estral
9. Reprodução assistida:
 técnicas de inseminação
artificial;
 bases técnicas de
transferência de embrião e
clonagem
21
I.5 – PRÁTICAS EM OLERICULTURA E ESPECIARIAS
Função: Desenvolvimento e Execução de Projetos Agrícolas

1. Analisar e desenvolver 1. Identificar espécies olerícolas 1. Olericultura como ciência na
sistemas de cultivo de olerícolas. e sistemas de produção. horticultura e a panorama da
produção de culturas olerícolas,
2. Planejar, monitorar e avaliar o 2. Executar as etapas do plantio, medicinais, aromáticas e
cultivo de olerícolas. cultivo e colheita de olerícolas. condimentares
3. Planejar, monitorar e avaliar a 3. Utilizar adequadamente 2. Espécies de interesse e suas

colheita, beneficiamento e ferramentas e equipamentos no características principais tanto
acondicionamento da produção cultivo de olerícolas. produtivas como econômicas
olerícola.
4. Identificar sistemas de 3. Técnicas de preparo de solo
irrigação e métodos e momento na horta:
de aplicação de água nas  importância da aeração do
culturas. solo para a cultura;
 preparo do solo e canteiros;
5. Identificar adubos e métodos  proteção do solo
de adubação nas culturas.
4. Técnicas de irrigação da
6. Controlar o desenvolvimento horta:
de plantas infestantes visando o  importância da água para
benefício da cultura. planta;
 consequências da
7. Identificar momento e aplicar deficiência e excesso
defensivos visando o benefício hídricos na horticultura;
da cultura e a qualidade da  principais sistemas e suas
produção. características, vantagens e
desvantagens
8. Alocar a produção e os
canteiros em sistema de 5. Matéria orgânica:
produção olerícola.  principais fontes;
 matéria orgânica x húmus;
9. Identificar o momento
 compostagem;
adequado e realizar a colheita.
 incorporação da matéria
10. Manipular a produção, orgânica
garantir sua qualidade e bom
acondicionamento para 6. Técnicas de controle de
produção. pragas e doenças em
horticultura:
 métodos de pulverização;
 métodos de aplicação de
defensivos
7. Técnicas de controle de
plantas invasoras na horta:
 prejuízos e benefícios das
plantas invasoras;
 controle físico;
 controle químico;
 controle biológico
8. Técnicas de cultivo para

horticultura:
 semeadura e preparo de
22
mudas;
 plantio e transplantio;
 equipamentos de cultivo
9. Técnicas de colheita para

horticultura:
 identificação do ponto de
colheita;
 peculiaridades da colheita
conforme as culturas
10. Técnicas de preparo e

acondicionamento da produção:
 limpeza e seleção da
produção;
 classificação da produção;
 acondicionamento da
produção
11. Sistemas de produção de

culturas olerícolas, medicinais,
aromáticas e condimentares de
interesse

Prática em
Laboratório
23
I.6 – PRÁTICAS COM ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
Função: Desenvolvimento e Execução de Projetos Pecuários

(As competências referem-se a (As habilidades referem-se a (As bases tecnológicas referem-
pequenos animais como aves de pequenos animais como aves de se a pequenos animais como
postura, corte, coelhos, abelhas postura, corte, coelhos, abelhas aves de postura, corte,
e outros pequenos animais de e outros pequenos animais de codornas, coelhos, abelhas,
interesse.) interesse. Toda construção de bicho da seda e outros
habilidades deverá fundamentar- pequenos animais de interesse.
1. Utilizar terminologia técnica se nas atividades práticas.) As práticas deverão ser voltadas
para referir-se a animais de para essas espécies.)
pequeno porte e suas partes 1. Identificar e nomear partes do
corporais. exterior de pequenos animais. 1. Exterior de pequenos animais:
 denominações do exterior;
2. Desenvolver criações sempre 2. Identificar pelo  caracterização de
utilizando práticas que garantam comportamento, a qualidade de qualidade animal do ponto
o bem estar de aves e outras vida e estado de saúde do de vista da zootecnia
espécies de pequeno porte. animal doméstico de pequeno
porte. 2. Comportamentos esperados
3. Garantir a saúde de animais de pequenos animais:
de pequeno porte, realizando 3. Zelar pelo bem-estar animal e  stress, consequências e
pequenos curativos, qualidade de vida de animais evidências;
imobilizando e aplicando domésticos de pequeno porte.  comportamento natural e
medicamentos adequadamente. efeitos da domesticação;
4. Tratar de pequenos  evidências de saúde, cio e
4. Manejar e orientar a criação ferimentos em pequenos comportamento anormal
de animais de pequeno porte animais.
utilizando técnicas e recursos 3. Bem-estar animal:
modernos. 5. Imobilizar e conduzir animais  princípios;
pequeno porte de forma a  cuidados e evidências de
garantir a segurança humana e bem-estar nos animais
animal. estudados;
 tendências da criação e
6. Aplicar medicamentos nas
mercado considerando o
diversas vias conforme
bem estar
indicação de veterinário para
animais de pequeno porte.
4. Métodos de imobilização e
condução racional
7. Incubar ovos.
5. Vias e técnicas de aplicação
8. Manejar pequenos animais do
de medicamentos
nascimento a engorda e abate
ou reprodução.
6. Manejo das matrizes antes,
durante e após o parto
9. Manejar matrizes de pequeno
porte na cobertura, gestação e
7. Manejo da incubação de ovos
parto.
8. Manejo de recém-nascidos
10. Manejar matrizes de
pequeno porte no aleitamento e
9. Manejo de animais em
desmame.
amamentação
11. Manejar reprodutores de
10. Manejo de animais ao
pequeno porte.
desmame
12. Manejar animais destinados
11. Manejo de animais na recria
à comercialização e abate, bem
24
como a produção obtida. e engorda
12. Manejo de fêmeas na

cobertura, fertilização e
gestação
13. Manejo de machos

reprodutores
14. Manejo de animais para

venda e abate
15. Manipulação e
acondicionamento da produção
(ovos, mel, subprodutos, etc.)

Prática em
Laboratório
25
I.7 – VIVEIRICULTURA E CULTIVO PROTEGIDO

1. Planejar e implantar viveiros a 1. Identificar as estruturas 1. Características dos viveiros e
céu aberto e protegidos. específicas de viveiros a céu e estufas:
protegidos e de hidroponia.  tipos de viveiros e estufas;
2. Planejar e executar as  instalações necessárias;
práticas culturais necessárias 2. Utilizar técnicas de quebra de  equipamentos usuais
para a produção de mudas dormência de sementes.
propagadas sexuada e 2. Técnicas de propagação
assexuadamente. 3. Calcular a taxa de
sexuada:
germinação, quantidade de
3. Implantar sistemas de sementes, espaçamento e  quebra de dormência;
irrigação específico para viveiros profundidade das sementes.  semeadura (direta e
a céu aberto e protegidos. indireta);
4. Coletar materiais vegetativos  teste de germinação;
4. Prevenir, controlar e erradicar e utilizar na propagação  recipientes e substratos
adequada e eficientemente assexuada.
pragas, doenças e plantas 3. Técnicas de propagação
invasoras em viveiros. 5. Identificar e controlar as assexuada:
doenças, pragas e plantas  seleção e coleta de material
5. Planejar e implantar cultivos invasoras de viveiros. vegetativo;
hidropônicos e suas soluções
 metodologia para:
nutritivas. 6. Preparar, distribuir e controlar o alporquia;
soluções nutritivas para o mergulhia;
6. Produzir mudas e avaliar a hidroponia. o enxertia;
qualidade das mesmas dentro o estaquia;
de padrões preestabelecidos. 7. Aplicar técnicas de cultivo o micropropagação
para a obtenção de mudas de
 recipientes e substratos;
7. Interpretar e aplicar a qualidade.
 tratamento com
legislação específica.
fitorreguladores
8. Trabalhar de acordo com as
normas legais específicas
vigentes. 4. Tratos culturais e controle de
doenças, pragas e plantas
invasoras:
 controle físico;
 controle químico;
 controle biológico;
 principais problemas
fitossanitários de viveiros a
céu aberto, protegidos e
cultivos hidropônicos
5. Sistemas hidropônicos:
 características e tipos;
 instalações;
 soluções nutritivas;
 manejo e métodos de
aplicação
6. Destinação da produção:
 avaliação da qualidade;
 colheita;
 acondicionamento/
embalagens;
26
 manejo de expedição
7. Legislação específica:
normas e legislação vigente na
área

Prática em
Laboratório
27
I.8 – PROCESSAMENTO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS I
Função: Desenvolvimento e Execução de Projetos Agroindustriais

1. Utilizar o processamento da 1. Promover o processamento 1. Processamento da produção
produção como forma de como ferramenta para a como agregador de valores aos
agregação de valor e agregação da produção produtos agropecuários:
participação vantajosa no agropecuária.  valor social;
mercado.  valor econômico;
2. Adquirir e armazenar a  mercado do social e
2. Garantir a aplicação matéria-prima e insumos para politicamente correto
adequada dos princípios de lácteos e produtos de pequenos
conservação e processamento animais. 2. Matéria-prima:
na seleção de técnicas para  definição;
processamento da produção 3. Utilizar os métodos de  formas de obtenção;
tratamento da matéria-prima. higienização e manutenção da  cuidados e indicadores de
qualidade da produção e da qualidade
3. Planejar, orientar, monitorar e matéria-prima.
avaliar a aquisição da matéria 3. Higiene:
prima e o seu processamento 4. Agir e orientar sempre as  importância e vantagens da
bem como sua comercialização atividades dentro dos princípios boa condição sanitária tanto
e armazenamento de produtos das BPP e APCC. da matéria-prima como da
lácteos, ovos e outros de produção considerando
pequenos animais como 5. Diferenciar e classificar produtor e consumidor;
abelhas, etc. princípios de conservação de
 higiene x limpeza x sanidade
alimentos e suas aplicações.
4. Garantir o uso seguro dos
4. Produtos Higienizantes:
equipamentos, garantindo tanto 6. Diferenciar e classificar
 água – importância e
a segurança do trabalhador princípios de processamento de
parâmetros de qualidade;
como a qualidade da produção. alimentos e suas aplicações.
 detergentes – conceituação,
5. Interpretar e respeitar a 7. Produzir artesanalmente pelo importância e uso;
legislação pertinente e menos três tipos de queijos.  desinfetantes –
específica dos produtos conceituação, importância e
agroindustriais. 8. Produzir artesanalmente pelo uso
menos três tipos de leite
fermentado. 5. Resíduos e efluentes:
 conceituação, importância e
9. Produzir manteiga. destinação adequada
10. Acondicionar a matéria- 6. Normas técnicas: BPP – boas

prima, a produção e os praticas de produção e APCC
subprodutos conforme normas e
princípios técnicos. 7. Princípios de conservação de
produtos agropecuários –
11. Atuar de acordo com as aplicações e limites de uso:
normas legais para produção.  temperatura (frio e calor) –
conceituação, importância e
uso;
 acidez;
 presença/ausência de
oxigênio;
 pressão osmótica (açúcar e
sal);
 umidade (desidratação);
 barreira física (embalagem
natural e artificial);
 radiação, outros
28
8. Princípios de processamento
de produtos:
 higienização;
 picagem;
 cocção;
 pasteurização;
 defumação;
 fermentação;
 coagulação;
 seleção e classificação;
 outros
9. Processamento de leite:
 indicadores de qualidade do
leite;
 análises realizadas em
industrias;
 processamento de queijos;
 processamento de iogurtes
e bebidas lácteas
fermentadas;
 processamento de manteiga
10. Cuidados com ovos, mel e

outros produtos produzidos por
pequenos animais
11. Legislação específica da

produção artesanal de produtos
vegetais e cárneos

Prática em
Laboratório
29
I.9 – APLICATIVOS INFORMATIZADOS
Função: Operação de Equipamentos e Sistemas Digitais

1. Promover e orientar o uso 1. Identificar e utilizar aplicativos 1. Fundamentos de
adequado de equipamentos de úteis para a área. equipamentos de
informática. processamento de informações:
2. Operar sistemas operacionais  partes e funções
2. Selecionar equipamentos e básicos.
acessórios digitais utilizáveis nas 2. Fundamentos do Sistema
atividades profissionais. 3. Organizar informações e Operacional Windows e dos
produzir documentos, utilizando aplicativos do Pacote Office:
3. Utilizar aplicativos de edição banco de dados utilizando  processadores de texto:
de textos, planilhas eletrônicas, planilhas eletrônicas, arquivos o formatação básica;
banco de dados, preparo de de textos e tabelas dinâmicas. o organogramas;
apresentações e outros úteis o desenhos;
nas atividades profissionais. 4. Elaborar textos e relatórios o figuras;
digitalizados. o mala direta;
4. Manter-se atualizado com o etiquetas
relação a novas linguagens e 5. Produzir tabelas, gráficos e  planilhas eletrônicas:
novos programasse recursos de planilhas de cálculo. o formatação;
informática. o fórmulas;
6. Alimentar e organizar banco o funções;
5. Utilizar a internet como de dados de clientes produtos e o gráficos
ferramenta de pesquisa e fonte informações relevantes da área.  elaboração de slides e
de informações e divulgação, técnicas de apresentação
avaliando a confiabilidade dos 7. Elaborar apresentações de em Power Point;
dados obtidos. slides.  banco de dados:
o conceito e uso;
8. Utilizar a Internet como fonte o estruturação;
de pesquisa. o padronização das
informações;
9. Construir um blog o disponibilização dos
organizacional. dados
10. Atuar integrado a redes 3. Gerenciamento de atividades
corporativas. da área:
 noções de alimentação de
11. Gerenciar redes sociais com informações e sistemas;
perfil corporativo.  relatórios da área:
o organização;
o seleção;
o análise dos dados;
o elaboração;
o apresentação
4. Validação das informações

advindas da Internet:
 elementos para construção
de um blog
5. Gerenciamento eletrônico das

informações, atividades e
arquivos
6. Noções de rede e sua

eficiência operacional
30

Prática em
Laboratório
31
II.1 – PLANO DE NEGÓCIOS AGROPECUÁRIOS

1. Prospectar recursos no 1. Identificar fontes de recursos 1. Política econômica,
mercado financeiro, identificando e suas características e exigias programas de crédito rural,
fontes de crédito. e objetivos. estoques reguladores na
agropecuária
2. Avaliar oportunidades de 2. Pesquisar e caracterizar
investimento, disponibilidades de programas de crédito rural. 2. Tipos de recursos: públicos,
recursos e negócios e propor privados e próprios – vantagens,
escopo de plano de negócios. 3. Pesquisar e caracterizar desvantagens, fontes e usos
programas de seguro rural.
3. Elaborar plano de negócio 3. Crédito Rural:
viável para captação de 4. Identificar e classificar custos.  características e
recursos, utilizando informações levantamento das
econômicas e técnicas de 5. Identificar oportunidades de oportunidades atuais junto
planejamento. negócio. aos bancos locais;
 análises, oportunidades e
4. Avaliar a viabilidade de um 6. Caracterizar ambiente interno requisitos
negócio agropecuário. e externo, e suas vantagens e
limitações para um negócio. 4. Custos:
 definição e classificação;
7. Redigir o plano estratégico,  avaliação de custos: taxa de
reconhecendo e definindo retorno, viabilidade e
valores, missão, objetivos e sensibilidade
metas.
5. Plano de negócios:
8. Elaborar cronograma de  estrutura, objetivos e
ações. organização;
 idealização do negócio;
9. Utilizar o ciclo PDCA na  análise da concorrência;
gestão.
 mercado do produto;
 análise financeira da
10. Fazer orçamento e análise
proposta;
da viabilidade econômica.
 softwares de elaboração de
plano de negócios Sebrae
6. Prospecção e proposição de
plano de negócio – prática:
 cooperativa e escola;
 análise de negócios
existentes e oportunidades
7. Proposição de negócio para

elaboração do plano
8. Estudo da viabilidade de
negócios:
 econômica;
 técnica;
 social;
 ambiental;
 política
32
9. Análise do ambiente para um

empreendimento – SWOT:
 interno e externo;
 oportunidades e ameaças;
 forças e fragilidades
10. Planejamento estratégico –

valores, missão, objetivos,
metas e estratégias de um
negócio
11. Viabilidade econômica do

projeto – orçamento:
 dimensionamento;
 recursos disponíveis;
 custos previstos;
 receitas previstas
12. Cronograma:
 de atividades e recursos
13. Análise custo/benefício
33
II.2 – USO SUSTENTÁVEL DO SOLO AGRÍCOLA
Função: Gestão de Recursos Naturais - Solo

1. Caracterizar solo conforme 1. Enumerar os horizontes do 1. Estrutura do solo:
sua origem, classificação, solo e suas características.  formação e classificação;
horizontes e vocação agrícola.  horizontes superficiais e
2. Identificar principais subsuperficiais;
2. Monitorar a utilização do solo características dos solos  aspectos morfológicos;
de forma sustentável, conforme paulistas.  propriedades físicas;
suas características  propriedades químicas
morfológicas, físicas e 3. Interpretar tabelas e mapas
topográficas. de classificação de solos. 2. Solo agrícola paulista:
 classificação;
3. Classificar, planejar ou uso e 4. Descrever e mapear as  caracterização
utilizar solo de acordo com as classes de uso de solo.
classes de uso agrícola. 3. Nutrientes do solo:
5. Discriminar nutrientes do solo,
 macronutrientes;
4. Identificar os solos agrícolas a matéria orgânica e sua
 micronutrientes
conforme mapas pedológicos do importância agrícola.
Estado de São Paulo.
4. Matéria orgânica e estrutura
6. Identificar e descrever erosão,
do solo
5. Analisar as características da suas causas e efeitos para a
erosão, seus efeitos e propostas agricultura.
5. Erosão:
de combate.
7. Selecionar e implantar  definição e tipos;
6. Produzir e interpretar mapas sistemas de prevenção e de  impactos técnicos,
de capacidade de uso de solo. controle da erosão de solos ambientais e econômicos
agrícolas conforme suas
características. 6. Conservação do solo:
 métodos e técnicas
8. Elaborar mapas com classes conservacionistas
e recomendação de uso
agrícola. 7. Classes de uso de solo
agrícola

Prática em
Laboratório
34
II.3 – NUTRIÇÃO VEGETAL, FERTILIZANTES E CORRETIVOS

1. Diferenciar e utilizar 1. Utilizar os principais 1. Classificação de tipos de
fertilizantes e corretivos, suas fertilizantes e corretivos do fertilizantes e corretivos:
características e uso. mercado nacional.  quanto ao nutriente;
 quanto à característica
2. Interpretar análises de solo e 2. Quantificar necessidades de física e uso;
foliares identificando as adubação e correção do pH  denominação de misturas;
necessidades. conforme cultura e análise de  cuidados no
solo. armazenamento
3. Indicar a necessidade de
adubos conforme as 3. Regular equipamentos e 2. Coleta e amostra de solo:
características do solo e da orientar a aplicação correta de  importância e metodologia;
cultura. fertilizantes e corretivos nas  leitura e interpretação
diversas fases da cultura.
4. Orientar o uso e aplicação 3. Análise de solos:
adequados de fertilizantes 4. Armazenar corretamente  leitura e interpretação
corretivos. fertilizantes e corretivos.
4. Análise foliar:
5. Analisar os principais 5. Identificar a sintomatologia
 leitura e interpretação
sintomas de deficiência e toxidez básica de deficiência nutricional
nutricional de plantas. nas plantas.
5. Aplicação de corretivos:
 pH do solo, interpretação e
cálculos;
 técnicas de aplicação de
corretivos
6. Adubação:
 interpretação de tabelas de
necessidades das culturas;
 cálculos de adubação;
 cálculos de soluções
nutritivas
7. Técnicas e tipos de adubação:

 quanto à fase da cultura;
 quanto ao tipo de
fertilizante;
 regulagem de
equipamentos
8. Principais sintomas de
deficiência e toxidez nutricional
das plantas
9. Plantas indicadoras de
fertilidade e deficiências
nutricionais
35
II.4 – NUTRIÇÃO ANIMAL, ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO

1. Identificar peculiaridades 1. Caracterizar espécies animais 1. Anatomia e fisiologia do
nutricionais dos alimentos e seu quanto ao seu sistema digestório aparelho digestório de aves,
uso para as diferentes espécies e peculiaridades nutricionais. monogástricos e ruminantes –
de interesse zootécnico. partes e funções
2. Identificar as características
2. Orientar a aplicação de nutricionais gerais de cada 2. Conceituação de diabetes,
sistemas nutricionais pré- grupo alimentar. azia, ruminação, diarreia,
estabelecidos. anemia, acidose,
3. Classificar nutrientes quanto a empanzinamento, cólica em
3. Analisar tabelas de suas características nutritivas. equinos, taxa de passagem, e
composição bromatológica e outros referentes ao processo
exigências nutricionais voltadas 4. Identificar principais disgestivo
para animais de interesse problemas nutricionais nos
zootécnico. animais domésticos. 3. Conceituação de peletização,
digestibilidade, palatabilidade,
4. Dimensionar rações simples 5. Interpretar análises importância do tamanho das
para uso básico nas espécies bromatológicas de alimentos. partículas da ração para as
estudadas. diferentes espécies, e outros
6. Interpretar tabelas de referentes a alimentos e
exigências nutricionais. alimentação
7. Utilizar software de cálculo de 4. Alimentos:

ração para formulações básicas.  classificação em
concentrados e volumosos;
 conceituação de proteína-
energia-vitamina-minerais e
água
5. Análise bromatológica –
conceituação (teor de água e de
umidade, proteína bruta,
proteína digestível, extrato
etéreo, extrativos não
nitrogenados, cinzas)
6. Leitura e interpretação de
tabelas de exigências
nutricionais e importância dos
nutrientes para as principais
espécies domésticas
7. Noções do uso de softwares

para cálculo de ração
36
II.5 – PRÁTICAS EM CULTURAS ANUAIS
Função: Planejamento
1. Desenvolver sistemas de 1. Identificar espécies plantas de 1. Agricultura – Origem e história
cultivo de plantas de ciclo anual. ciclo anual e sistemas de do desenvolvimento das culturas
produção. anuais
2. Planejar, monitorar e avaliar o
cultivo de plantas de ciclo anual. 2. Executar as etapas do plantio, 2. Espécies de ciclo anual de
cultivo e colheita de plantas de interesse e suas características
3. Planejar, monitorar e avaliar a ciclo anual. principais tanto produtivas como
colheita, beneficiamento e econômicas
acondicionamento da produção 3. Utilizar adequadamente
de grãos. ferramentas e equipamentos no 3. Técnicas de preparo de solo
cultivo de plantas de ciclo anual. para cultivo anual:
 aração, gradagem,
4. Identificar sistemas de subsolagem:
irrigação e métodos e momento o técnicas;
de aplicação de água nas o características dos
culturas. equipamentos;
o identificação do
5. Identificar adubos e métodos momento e forma
de adubação nas culturas. adequados para cada
cultura;
6. Controlar o desenvolvimento o controle de erosão
de plantas infestantes visando o  plantio direto:
benefício da cultura. o histórico;
o características;
7. Identificar momento e aplicar o importância atual
defensivos visando o benefício
da cultura e a qualidade da 4. Técnicas de irrigação de
produção. culturas anuais:
 importância da água para
8. Identificar o momento planta;
adequado e realizar a colheita.  consequências da
deficiência e excesso
9. Manipular a produção, hídricos para as culturas
garantir sua qualidade e bom anuais;
acondicionamento para  principais sistemas e suas
produção. características, vantagens e
desvantagens
5. Técnicas de plantio e
semeadura de culturas anuais:
 características das
sementes;
 importância da
profundidade correta de
semeadura;
 cálculos da quantidade de
sementes;
 regulagem de semeadoras;
 teste de germinação
pragas e doenças em culturas
anuais:
37
defensivos
7. Técnicas de adubação para

culturas anuais:
 cuidados com adubos e
abastecimento dos
equipamentos;
adubos
plantas invasoras em culturas
anuais:
 problemas e benefícios das
plantas invasoras;
 sistemas de controle das
plantas que causam
prejuízos nas culturas
anuais
9. Técnicas de cultivo:
 funções e tipos de cultivos
das principais culturas
anuais;
10. Técnicas de colheita para

culturas anuais:
colheita;
 equipamentos de colheita

produção;
produção;
 classificação da produção;
 controle de roedores e
pragas da produção

culturas plantas de ciclo anual
de interesse

Prática em
Laboratório
38
II.6 – PRÁTICAS EM RESERVA FORRAGEIRAS E PASTAGENS

1. Utilizar terminologia técnica 1. Identificar e nomear plantas 1. Pastagem sistemas de
para referir-se a plantas forrageiras. pastejo, importância das plantas
forrageiras e técnicas de forrageiras (volumoso) para
produção e conservação de 2. Manejar pastos no sistema ruminantes:
forragens. contínuo.  espécies forrageiras de
interesse no Estado de São
2. Desenvolver cultivos 3. Manejar pastos no sistema Paulo
forrageiros sempre utilizando rotacionado.
práticas que garantam o 2. Sistema de pastejo contínuo:
fornecimento de alimento 4. Instalar e manejar capineiras.  técnicas de uso racional de
volumoso de qualidade aos pastos no sistema contínuo –
animais domésticos de 5. Produzir feno. usos e limitações
interesse.
6. Produzir silagem. 3. Sistema de pastejo
3. Garantir a produção de rotacionado:
forragens no verão e inverno, 7. Produzir culturas forrageiras  princípios;
conforme os recursos existentes de inverno.  dimensionamento;
e investimentos disponíveis.  cuidados e evidências da
8. Instalar, cultivar e reformar condução adequada de um
4. Selecionar o método pastos. sistema rotacionado de
adequado de produção de pastoreio
forragem para cada espécie,
época do ano e propriedade. 4. Capineiras:
 formação, uso, vantagens e
desvantagens;
 espécies mais adequadas;
 equipamentos úteis ao
fornecimento de verde aos
animais;
 uso adequado das capineiras
5. Fenação:
 princípios e técnicas;
 produção de feno, vantagens
e desvantagens;
 controle de qualidade;
 espécies mais adequadas;
 equipamentos úteis na
fenação;
 uso adequado do feno
6. Silagem:
 produção de silagem,
vantagens e desvantagens;
 controle de qualidade;
 espécies adequadas;
 equipamentos úteis na
silagem;
 uso adequado da silagem
7. Culturas de inverno:
39
 instalação de culturas de
inverno – vantagens e
desvantagens;
 espécies adequadas;
 equipamentos úteis no cultivo
de forrageiras de inverno;
 uso adequado das forragens
de inverno
8. Plantio e reforma de
pastagens:
 fatores de degradação de
pastagens;
 identificação da necessidade
de reforma de pastagens;
 métodos de preparo de solo,
semeadura/plantio e
adubação;
 importância da qualidade da
semente, cálculos envolvidos
9. Manejo de pastos e
forrageiras:
 adubação, aplicação de
corretivos, controle de pragas
em pastagens

Prática em
Laboratório
40
II.7 – USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA
Função: Recursos Naturais - Água

1. Avaliar a importância do uso 1. Utilizar tabelas e fontes de 1. Água no planeta:
racional da água para a dados para dimensionamento  importância para vida no
manutenção. das demandas de água para uso planeta;
agrícola e pecuário.  consumo mundial por
2. Orientar o uso racional da região;
água nas atividades 2. Interpretar informações  consumo por atividades;
agropecuárias. climáticas.  principais fontes – mares,
geleiras, rios, lagos, chuvas,
3. Dimensionar as necessidades 3. Utilizar a terminologia águas subterrâneas
3de água nas criações e uso referente a clima e parâmetros
rural. edafoclimáticos. 2. Água no Brasil:
 disponibilidade conforme
4. Utilizar informações climáticas 4. Utilizar fatores localizados fonte (chuvas, rios, águas
para atuar visando minimizar ou para alterar o microclima subterrâneas);
potencializar seus efeitos sobre conforme características da  disponibilidade por região;
a agricultura. cultura ou criação.  perspectivas nacionais para
a disponibilidade e uso da
5. Atuar localmente de forma a 5. Zelar de estações água;
controlar o microclima da local. metereológicas agrícolas.
 processo de outorga de
águas agrícolas
6. Discriminar e orientar 6. Utilizar terminologia e
operação sistemas de irrigação informações da área de clima e
3. Água na agricultura:
agrícola. edafologia.
 principais usos;
7. Identificar partes e  principais fontes;
componentes de sistemas de  dimensionamento e
irrigação. caracterização das
necessidades das culturas
8. Operar e orientar operação de
sistemas de irrigação. 4. Água na pecuária:
 parâmetros de consumo das
principais espécies
domésticas
5. Climatologia:
 ciência e definições;
 classificação climática de
Koppen;
 temperatura, pressão e
umidade – interações;
 formação e denominação de
nuvens;
 classificações climáticas
brasileiras
6. Fenômenos climáticos de
importância para o Brasil –
formação e previsão:
 chuvas;
 geadas;
 secas;
 granizo;
 ventos;
 veranico;
41
 El Niño e La Niña
7. Estação metereológica:
 objetivos, componentes e
importância
8. Parâmetros e conceitos
edafoclimáticos:
 transpiração;
 evaporação;
 evapotranspiração;
 área foliar;
 tensão superficial
9. Recursos das plantas para

retenção de água:
 estômatos;
 transpiração x fotossíntese x
translocação de nutrientes;
 ponto de murcha, ponto de
murcha permanente
10. Microclima – controle local:

 sombreamento;
 cobertura do solo;
 efeito das encostas;
 quebra-ventos;
 irrigação
11. Irrigação agrícola:

 importância para agricultura;
 irrigação no Brasil
12. Métodos de irrigação –

características, vantagens e
desvantagens:
 irrigação por inundação:
o tabuleiro, sulco, outros
 irrigação por asperção:
o canhão, pivô central,
outros
 irrigação por aplicação
localizada:
o gotejamento, outros
13. Componentes do sistema de

irrigação:
 sistema propursor (bombas
e motores);
 sistema distribuidor (coleta e
distribuição da água pelo
sistema);
 sistema de irrigação
propriamente dito (aplicação
da água nas plantas)
Teórica 20 Prática 40 Total 60 Horas-aula Prática em
42
Laboratório
43
II.8 – PROCESSAMENTO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS II
Função: Desenvolvimento e Execução de Projetos Agroindustriais

1. Analisar os diferentes 1. Adquirir e armazenar a 1. Normas técnicas: BPP – boas
princípios de conservação e matéria prima e insumos para práticas de produção e APCC
processamento na seleção de produtos cárneos, vegetais e
técnicas para processamento da outros produtos de interesse no 2. Técnicas de abate e obtenção
produção tratamento da matéria- processamento. da carcaça das espécies
prima e subprodutos. domésticas:
2. Agir e orientar sempre as  indicadores de qualidade da
2. Planejar, orientar, monitorar e atividades dentro dos princípios carne;
avaliar a aquisição da matéria- das BPP e APCC.  análises realizadas em
prima e o seu processamento e industrias;
armazenamento, bem como sua 3. Identificar os cortes das  cuidados com a carcaça
comercialização nos produtos de carcaças das espécies
origem vegetal, cárneos e domésticas de interesse 3. Processamento de carnes:
subprodutos.  cortes;
4. Produzir artesanalmente pelo  embutidos;
3. Orientar o uso seguro e menos três tipos de embutidos.  defumados
adequado dos equipamentos de
agroindústria, garantindo tanto a 5. Produzir artesanalmente pelo 4. Técnica de processamento de
segurança do trabalhador como menos três tipos de doces de vegetais:
a qualidade da produção. frutas.  indicadores de qualidade do
vegetal a ser processado;
4. Interpretar e respeitar a 6. Produzir artesanalmente licor
 processamento mínimo;
legislação pertinente e e vinho de frutas
 desidratação de temperos e
específica dos produtos
condimentos;
agroindustriais. 7. Produzir artesanalmente pelo
menos três tipos de vegetais e  produção de doces;
frutas desidratados.  produção de geleias;
 produção de licores e vinhos
8. Produzir artesanalmente
sabão 5. Técnicas de processamento
de produtos não alimentícios:
9. Descrever processos de  sabão, detergentes e
tratamento de madeiras, desinfetantes;
curtimento de peles e uso de  curtimento de couros e
palhas e outros subprodutos. peles;
 aproveitamento de resíduos
10. Acondicionar a matéria- vegetais e animais (palhas,
prima, a produção e os soro e fibras)
subprodutos conforme normas e
princípios técnicos. 6. Técnicas de tratamento e
preparo de madeira
11. Atuar de acordo com as
normas legais para produção. 7. Legislação específica da
produção artesanal de produtos
vegetais e cárneos

Prática em
Laboratório
44
II.9 – LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA
Função: Argumentação e Produção de Textos

1. Analisar textos 1. Utilizar recursos linguísticos 1. Estudos de textos técnicos/
técnicos/comerciais da área de de coerência e de coesão, comerciais aplicados à área de
Agropecuária, por meio de visando atingir objetivos da Agropecuária, através de:
indicadores linguísticos e de comunicação comercial relativos  indicadores linguísticos:
indicadores extralinguísticos. à área de Agropecuária. o vocabulário;
o morfologia;
2. Desenvolver textos técnicos 2.1. Utilizar instrumentos da o sintaxe;
aplicados à área de leitura e da redação técnica, o semântica;
Agropecuária, de acordo com direcionadas à área de o grafia;
normas e convenções Agropecuária. o pontuação;
específicas. 2.2. Identificar e aplicar o acentuação, etc
elementos de coerência e de  indicadores extralinguísticos:
3. Pesquisar e analisar coesão em artigos e em o efeito de sentido e
informações da área de documentação técnico- contextos socioculturais;
Agropecuária, em diversas administrativa relacionados à o modelos
fontes convencionais e área de Agropecuária. preestabelecidos de
eletrônicas. 2.3. Aplicar modelos de produção de texto
correspondência comercial
4. Definir procedimentos aplicados à área de 2. Conceitos de coerência e de
linguísticos que levem à Agropecuária. coesão aplicadas à análise e à
qualidade nas atividades produção de textos técnicos
relacionadas com o público 3.1. Selecionar e utilizar fontes específicos da área de
consumidor. de pesquisa convencionais e Agropecuária:
eletrônicas.  ofícios;
3.2. Aplicar conhecimentos e  memorandos;
regras linguísticas na execução  comunicados;
de pesquisas específicas da  cartas;
área de Agropecuária.  avisos;
 declarações;
4.1. Comunicar-se com
 recibos;
diferentes públicos.
4.2. Utilizar critérios que  carta-currículo;
possibilitem o exercício da  curriculum vitae;
criatividade e constante  relatório técnico;
atualização da área de  contrato;
Agropecuária.  memorial descritivo;
4.3. Utilizar a língua portuguesa  memorial de critérios;
como linguagem geradora de  técnicas de redação
significações, que permita
produzir textos a partir de 3. Parâmetros de níveis de
diferentes ideias, relações e formalidade e de adequação de
necessidades profissionais. textos a diversas circunstâncias
de comunicação
4. Princípios de terminologia
aplicados à área de
Agropecuária:
 glossário com nomes e
origens dos termos
utilizados na área de
Agropecuária;
 apresentação de trabalhos
de pesquisas;
 orientações e normas
45
linguísticas para a
elaboração do trabalho de
conclusão de curso
5. Composição e formatação do
TCC:
 capa;
 folha de rosto;
 dedicatória;
 agradecimentos;
 epígrafe;
 sumário;
 listas de tabelas, ilustrações,
abreviaturas, siglas e
símbolos;
 resumo;
 introdução;
 objetivos;
 revisão bibliográfica;
 metodologia;
 resultados;
 discussão dos resultados;
 conclusões;
 referências bibliográficas;
 anexos;
 formatação;
 negrito, grifo ou itálico;
 medidas de formatação do
relatório;
 revisão do texto;
 concordância nominal;
 concordância verbal;
 dificuldades ortográficas
comuns;
 medidas e suas abreviações
6. Apresentação oral:
 planejamento;
 produção da apresentação
audiovisual;
 apresentação
46

AGROPECUÁRIA
III.1 – IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS AGROPECUÁRIOS
Função: Desenvolvimento e Execução de Projetos

1. Avaliar a viabilidade física e 1. Relacionar impactos 1. Análise da viabilidade do
econômica na implantação de socioeconômicos dos projetos. projeto: confronto da proposta
projetos agropecuários. com a realidade, dos recursos
2. Elaborar e acompanhar disponíveis com os necessários
2. Orientar e monitorar a cronograma de atividades e
implantação de projetos responsáveis. 2. Impactos socioeconômicos:
agropecuários, considerando os aspectos positivos e negativos
recursos disponíveis e os 3. Elaborar fluxograma da na implantação de projetos
necessários ao projeto. produção. rurais
3. Gerir o uso e necessidades de 4. Acompanhar uso e registrar 4. Seguro Rural:

recursos financeiros dos recursos financeiros utilizados  características e
projetos. no projeto. levantamento das oportunidades
atuais junto aos bancos locais;
4. Otimizar e avaliar recursos na 5. Gerenciar projetos por  análises, oportunidades
implantação de projetos sistemas informatizados. e requisitos
agropecuários.
6. Analisar, registrar e avaliar 3. Cronograma de atividades e
projetos agropecuários em responsáveis
andamento.
4. Ciclo PDCA – definição e
7. Propor melhorias na gestão e aplicações
desenvolvimento de projetos.
5. Organização do fluxo de
produção
6. Sistema administrativo da
produção
7. Fluxo de caixa de projetos
8. Contabilidade simplificada
9. Gerenciamento informatizado
de projetos rurais
10. Estudo de caso: Gestão de

projetos agropecuários na Etec –
registros e apresentação do
projeto, avaliação econômica,
diagnóstico e propostas de
melhoria

Prática em
Laboratório
47
III.2 – INSTALAÇÕES AGROPECUÁRIAS
Função: Gestão de Recursos

1. Interpretar e produzir plantas 1. Elaborar desenhos de plantas 1. Escalas – uso na engenharia
baixas e perfis, em escala. de instalações prediais em e topografia
escala.
2. Referir-se utilizando a 2. Desenho de planta baixa,
terminologia correta aos 2. Nominar adequadamente os perfil e perspectiva de
ambientes e partes das espaços em instalações para instalações prediais rurais
instalações rurais. aves, ovinos, caprinos, ovinos,
suínos, equinos e bovinos. 3. Glossário de terminologia de
3. Utilizar e orientar o uso dos instalações para aves, ovinos,
materiais de construção, 3. Identificar necessidades das caprinos, suínos, bovinos e
conforme suas características espécies animais e produtos equinos
básicas e especificidades. utilizadores de instalações
rurais. 4. Materiais de construção –
4. Avaliar as necessidades de categorias, especificação e uso
reparos em instalações elétricas 4. Diferenciar, nominar e
e hidráulicas. especificar materiais de 5. Noções de instalação elétrica
construção. em prediais
5. Promover o uso adequado e
saudável das instalações 5. Realizar pequenos reparos 6. Noções de instalação
agropecuárias, conforme as em instalações elétricas, ou hidráulica predial
características e exigências dos identificar problemas.
produtos, dos animais e 7. Noções de alvenaria e
humanos utilizadores. 6. Realizar pequenos reparos pequenos reparos
em instalações hidráulicas, ou
identificar problemas. 8. Exigências animais para
alojamento em instalações rurais
7. Realizar pequenos reparos de produção:
em alvenaria, ou identificar  espaço necessário por
problemas. categoria e espécie;
 necessidades térmicas;
8. Identificar as exigências de  necessidades para
espaço e outras características alimentação;
para o alojamento de animais  necessidades
conforme normas de BEA – Bem luminosas;
Estar Animal.  outras necessidades
9. Estudo de caso –
representação e análise das
instalações produtivas da Etec
48
III.3 – FITOSSANIDADE

1. Diferenciar agentes causais 1. Identificar as famílias de 1. Noções de entomologia:
de problemas fitossanitários nas insetos de interesse  anatomia externa do inseto;
principais culturas. agropecuário.  fases do desenvolvimento;
 famílias de interesse
2. Identificar pragas e doenças 2. Montar insetários e herbários. agropecuário;
das culturas de interesse,  insetário e técnicas de
reconhecendo os sintomas das 3. Identificar e coletar pragas coleta e montagem;
plantas. nas culturas.  técnicas de identificação de
pragas
3. Analisar nível de infestação e 4. Identificar momento adequado
momento adequado da do tratamento e aplicação.
2. Identificação das principais
implantação de sistema de
pragas culturas de interesse
controle conforme 5. Analisar as vantagens e
recomendações técnicas. desvantagens das plantas
invasoras nas culturas. 3. Plantas invasoras:
4. Avaliar prejuízos econômicos  conceitos, benefícios e
provocados por insetos. 6. Identificar os principais prejuízos provocados por
problemas fitossanitários das plantas invasoras;
principais culturas do estado de  métodos físicos de controle;
São Paulo.  métodos biológicos de
controle;
7. Diferenciar os métodos de  métodos químicos de
controle de problemas controle;
fitossanitários e seu uso.  herbário e técnicas de
montagem;
8. Interpretar e aplicar  técnicas de identificação de
calendários de controle plantas invasoras
fitossanitário de culturas.
4. Identificação das principais
plantas invasoras das culturas
de interesse
5. Técnicas de identificação do
ponto crítico de controle
6. Calendário fitossanitário das

culturas de interesse
49
III.4 – SANIDADE ANIMAL

1. Identificar animais com 1. Identificar sintomas 1. Saúde:
problemas de saúde e o indicadores de problemas de  conceituação;
momento certo promover a saúde nos animais.  seus indicadores nos
intervenção. animais de interesse
2. Utilizar práticas de prevenção zootécnico;
2. Aplicar e orientar a aplicação de doenças.  conceituação de sintoma;
de medicamentos.  zoonoses
3. Diferenciar uso de
3. Orientar a implantação e medicamentos veterinários. 2. Controle profilático:
condução de sistemas de
manejo sanitário nas espécies 4. Aplicar medicamentos nas  importância;
de interesse zootécnico. vias recomendadas.  formas de prevenir
problemas de saúde –
4. Dispensar cuidados 5. Manipular produtos higiene, quarentena,
adequados e orientar o veterinários de forma adequada isolamento, esterilização de
armazenamento e uso de e segura. instrumentos cirúrgicos, etc.;
produtos veterinários de forma  cronograma profilático para
segura para o homem e o 6. Realizar pequenas as diversas espécies e
animal. intervenções rotineiras nas categorias
espécies de interesse
zootécnico. 3. Medicamentos veterinários:
 classificação e uso;
7. Aplicar primeiros socorros nas  vacinas, suplementos
espécies de interesse nutricionais, antibióticos,
zootécnico. sulfas, antissépticos,
analgésicos, anestésicos,
8. Identificar o momento de sedativos, repelentes,
requerer veterinário. antiparasitários, etc
9. Atuar dentro do seu limite 4. Vacinas e soros:

profissional.
 conceituação;
 obtenção, uso e
10. Identificar os principais
manipulação
problemas de saúde dos
animais.
5. Aplicação de medicamnetos:
11. Descrever sintomatologia  vias de aplicação –
das principais doenças das características;
espécies domésticas de  locais de aplicação nas
interesse. diferentes espécies de
interesse zootécnico;
 cuidados com dosagem;
 resistência – importância e
formas de prevenir o
desenvolvimento de
patógenos resistentes
6. Prática de pequenas
intervenções – técnica e
finalidade:
 castração;
 caudectomia;
 mochação e descorna;
50
 tosquia;
 casqueamento;
 marcação a fogo;
 tratamento de edemas;
 outros
7. Primeiros socorros:
 noções de primeiros
socorros nas principais
espécies de interesse
zootécnico
8. Estudo das principais doenças

das espécies de interesse
zootécnico
 sintomatologia, prevenção e
tratamento
9. Ética do tratamento de
animais:
 atuação profissional do
veterinário e zootecnista;
 papel do técnico
51
III.5 – PRÁTICAS EM CULTURAS PERENES SEMIPERENES

1. Desenvolver sistemas de 1. Identificar espécies plantas de 1. Agricultura – origem e história
cultivo de plantas de ciclo ciclo perene e sistemas de do desenvolvimento das culturas
perene. produção. perenes e semiperenes
2. Planejar, monitorar e avaliar o 2. Executar as etapas do plantio, 2. Espécies de interesse e suas

cultivo de plantas de ciclo cultivo e colheita de plantas de características principais tanto
perene. ciclo perene. produtivas como econômicas
3. Planejar, monitorar e avaliar a 3. Utilizar adequadamente 3. Técnicas de preparo de solo

colheita, beneficiamento e ferramentas e equipamentos no para culturas perenes e
acondicionamento da produção cultivo de plantas de ciclo semiperenes:
de culturas de ciclo perene. perene.  aração, gradagem,
subsolagem:
4. Identificar sistemas de o técnicas;
irrigação e métodos e momento o características dos
de aplicação de água nas equipamentos;
culturas. o identificação do
momento e forma
5. Identificar adubos e métodos adequados para cada
de adubação nas culturas. cultura;
o controle de erosão
6. Controlar o desenvolvimento  formas de distribuição e
de plantas infestantes visando o alinhamento das plantas;
benefício da cultura.  cálculos de área e alocação
de carreadores
7. Identificar momento e aplicar
defensivos visando o benefício 4. Técnicas de irrigação de
da cultura e a qualidade da culturas perenes:
produção.  importância da água para
planta;
8. Alocar as mudas visando  consequências do déficit e
melhor manejo e uso da área. excesso hídrico nas
culturas;
9. Identificar o momento  principais sistemas e suas
adequado e realizar a colheita. características, vantagens e
desvantagens
10. Manipular a produção,
garantir sua qualidade e bom 5. Técnicas de plantio de mudas:
acondicionamento para  características das mudas;
produção.
 preparo da cova;
 importância do plantio
correto da muda
pragas e doenças em culturas
perenes e semiperenes:
defensivos
7. Técnicas de adubação em
culturas perenes e semiperenes:
52
abastecimento dos
equipamentos;
adubos
plantas invasoras em culturas
plantas infestantes;
plantas que causam
9. Manejo cultural de culturas

das principais culturas;
 equipamentos de cultivo;
 podas;
 proteção do solo
10. Técnicas de colheita em

culturas perenes e semiperenes:
colheita;
 colheita e recolhimento da
produção;
 equipamentos de colheita

produção;
produção;
 classificação da produção

culturas plantas de ciclo perene
de interesse

Prática em
Laboratório
53
III.6 – PRÁTICAS COM ANIMAIS MONOGÁSTRICOS

animais como suínos, equinos e animais monogástricos se a animais monogástricos
outros animais monogástricos domésticos como suínos, domésticos como suínos,
domésticos de interesse.) equinos e outros animais equinos e outros animais
monogástricos domésticos de monogástricos domésticos de
1. Conhecer e utilizar interesse. Toda construção de interesse. As práticas deverão
terminologia técnica para referir- habilidades deverá fundamentar- ser voltadas a esses animais.)
se a monogástricos domésticos se nas atividades práticas.)
e suas partes corporais. 1. Exterior de animais
1. Identificar e nomear partes do monogástricos domésticos:
2. Desenvolver criações sempre exterior de monogástricos  denominações do exterior;
utilizando práticas que garantam domésticos.  caracterização de
o bem estar de suínos, equinos qualidade animal
e outras espécies de 2. Identificar pelo
monogástricos domésticos. comportamento, a qualidade de 2. Comportamentos esperados
vida e estado de saúde do de monogástricos domésticos:
3. Garantir a saúde de monogástrico doméstico.  stress, consequências e
monogástricos domésticos, evidências;
realizando pequenos curativos, 3. Zelar pelo bem-estar animal e  comportamento natural e
imobilizando e aplicando qualidade de vida de animais efeitos da domesticação;
medicamentos adequadamente. monogástricos domésticos.  evidências de saúde, cio e
comportamento anormal
4. Planejar e orientar a criação 4. Tratar de pequenos
de monogástricos domésticos ferimentos em monogástricos 3. Bem-estar animal:
utilizando técnicas e recursos domésticos.  princípios do bem-estar
modernos. animal;
5. Imobilizar e conduzir  cuidados e evidências de
monogástricos de forma a bem-estar nos animais
garantir a segurança humana e estudados;
do animal.
 tendências da criação e
bem-estar
monogástricos domésticos.
condução racional
7. Manejar monogástricos
domésticos do nascimento a
de medicamentos
engorda e abate ou reprodução.
6. Manejo das mães antes,
monogástricos domésticos na
cobertura, gestação e parto.
monogástricos domésticos no
amamentação
aleitamento e desmame.
10. Manejar monogástricos
desmame
domésticos machos
reprodutores.
e engorda
54

gestação

reprodutores
14. Manejo de animais para

venda e abate
15. Manipulação e
acondicionamento da produção
e subprodutos

Prática em
Laboratório
55
III.7 – AGRICULTURA ORGÂNICA

1. Caracterizar e diferenciar a 1. Caracterizar produtos e 1. Introdução à agricultura
agricultura e produção orgânica produção orgânica. orgânica:
da agricultura convencional e • histórico;
seus produtos. 2. Caracterizar as principais • revolução verde
entidades certificadoras, órgãos • comparação com agricultura
2. Manejar o solo pelos de pesquisa e princípios da tradicional;
princípios da agricultura produção orgânica. • ideologia x aspecto econômico
orgânica, concorrendo para a da produção orgânica;
preservação e melhoria de suas 3. Aplicar normas e desenvolver • mercado e perspectivas;
características físicas, químicas, ações que concorram para a • modelos alternativos de
biológicas e de sustentabilidade. certificação da produção. agricultura sustentável
4. Valorar a matéria orgânica do 4. Aplicar técnicas para

solo e utilizar processos para preservar vivo o solo cultivado. 2. Solo vivo:
sua obtenção e conservação. • importância do solo na
5. Aplicar técnicas para manter agricultura orgânica;
5. Manejar e cultivar a saúde e equilíbrio da planta • solo tropical x solo de clima
economicamente plantas nas cultivada. temperado – diferenças no
bases da agricultura orgânica, manejo do solo (preparo, tratos
utilizando corretamente as 6. Produzir e utilizar culturais, etc.);
técnicas de cultivo, os corretamente biofertilizantes. • solos tropicais – formação,
biofertilizantesa, biodefensivos e dinâmica, matéria orgânica,
biopromotores das culturas. 7. Produzir e utilizar alumínio, P e água;
corretamente fitoprotetores. • bioestrutura – caracterização,
6. Implantar sistemas de formação, importância e manejo;
certificação. 8. Produzir e utilizar • fatores determinantes da vida
corretamente o composto no solo – textura, umidade,
orgânico. porosidade, temperatura,
luminosidade e alimentos;
9. Produzir e utilizar • característica da fauna de
corretamente a minhocultura. solos tropicais;
• microbiologia do solo – fontes
10. Produzir e utilizar de nutrientes, relações com a
corretamente biofertilizantes. planta, micorizas, bactérias
moduladoras e fixadoras de N
11. Adquirir e comercializar
produtos orgânicos atendendo a
suas especificidades e 3. Fertilidade do solo orgânico:
diferenciação técnica e • parâmetros e indicadores
comercial.
4. A planta dos trópicos x de

climas temperados:
• caracterização e importância;
• processo cíclico de nutrição;
• obtenção de energia;
• água da planta – obtenção e
respiração;
• fatores que interferem na raiz e
no enraizamento
5. Matéria orgânica:
• MO no solo – formação,
56
acúmulo e distribuição;
• fontes – estercos, resíduos
industriais, lixo urbano, lodo de
esgoto, adubação verde;
• efeitos sobre propriedades
físicas do solo – densidade
aparente, estruturação, aeração,
drenagem;
• efeitos sobre propriedades
químicas do solo – retenção de
nutrientes, CTC, absorção de
nutrientes, fonte de nutrientes,
pH, poder tampão;
• importância para a planta;
• húmus – caracterização,
formação e perda;
• relação C/N
6. Compostagem:
• princípios;
• metodologia;
• uso do composto;
• processos especiais com
resíduos urbanos;
• compostagem em pequena
escala
7. Minhocultura:
• princípios;
• metodologia;
• uso da produção
8. Adubação verde e rotação de

culturas:
• princípios;
• metodologia;
• finalidades e efeitos;
• principais espécies utilizadas
9. Proteção de plantas:
• defensivos alternativos –
definição, tipos, preparo, uso;
• plantas defensivas;
• produtos auxiliares orgânicos –
cinzas, sabões, repelentes
naturais, etc.;
• métodos de redução de insetos
e pragas – armadilhas, iscas, etc
10. Produção Integrada:

• princípios;
• metodologia;
• finalidades e efeitos
11. Legislação da produção

orgânica
57
12. Certificação de produtos

orgânicos:
• importância e vantagens;
• entidades certificadoras;
• comercialização em grupos

Prática em
Laboratório
58
III.8 – SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO RURAL

1. Respeitar as normas de 1. Aplicar as normas de 1. Conceitos de saúde e
Segurança do trabalho como segurança e saúde. segurança no trabalho
essencial para garantir a
integridade e saúde do 2. Colocar em prática os
trabalhador, valorizando e procedimentos para prevenir
zelando pelo seu uso. acidentes. 2. Acidentes no trabalho rural:
investigação e análise - riscos e
2. Analisar os principais riscos e 3. Respeitar as normas de danos em potenciais:
as causas dos acidentes no segurança de acordo com as  agentes mecânicos:
trabalho rural. atividades a serem ferramentas, máquinas e
desempenhadas. implementos agrícolas;
3. Aplicar medidas preventivas/  agentes biológicos: animais
profiláticas, curativas/ corretivas 4. Elaborar ordens de serviços peçonhentos, vírus,
e emergenciais de acordo com sobre segurança e medicina do bactérias e ácaros;
as atividades. trabalho rural.  agentes físicos: raios,
temperatura, chuvas,
4. Interpretar ordens de serviço 5. Utilizar os procedimentos ventos, radiação solar,
sobre a segurança e medicina corretos de manuseio dos vibração e ruídos;
do trabalho rural. agroquímicos/ agrotóxicos e  organização do trabalho:
produtos afins. sazonalidade/ sobrecarga de
5. Analisar e orientar uso de trabalho, relações de
defensivos agrícolas dentro das 6. Selecionar e orientar uso dos trabalho;
normas legais e de segurança EPI de acordo com a atividade.  agentes químicos:
humana, da produção e do defensivos agrícolas: usos e
ambiente. 7. Identificar a importância das aplicação; transporte;
CIPATR e SESTR na empresa manipulação;
6. Analisar as atribuições da rural. armazenamento; destino de
Comissão Interna de Prevenção embalagens/ tríplice
de Acidentes do Trabalho Rural 8. Participar como membro da lavagem
e monitorar sua atuação. CIPATR e SESTR.
7. Interpretar as NR rurais. 9. Cumprir as NR rurais.

3. Medidas de primeiros
socorros:
 principais cuidados;
 medidas de proteção
4. EPI no trabalho rural (tipos e

funções)
5. NR Rurais
6. CIPATR – Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes no
Trabalho Rural:
 funções e atribuições
59
7. SESTR – Serviço
Especializado em Prevenção de
Acidentes do Trabalhador Rural:
atribuições e objetivos

Prática em
Laboratório
60
III.9 – MECÂNICA E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

1. Avaliar e orientar a utilização 1. Diferenciar e utilizar 1. Equipamentos, ferramentas
de ferramentas e equipamentos adequadamente as ferramentas básicas de uma oficina:
utilizados em oficinas. de oficina e suas finalidades.  características e funções
2. Analisar funcionamento de 2. Identificar as funções das 2. Segurança e riscos no uso de

máquinas e equipamentos. máquinas, implementos e suas equipamentos de oficina e
partes e sistemas. agrícolas – cuidados e
3. Planejar, orientar e monitorar procedimentos básicos e gerais
a manutenção das máquinas e 3. Descrever o funcionamento
equipamentos agrícolas. de máquinas e equipamentos.3. Mecânica agrícola – tratores:
 finalidade, motor/ potência;
5. Avaliar e orientar a utilização 4. Interpretar manuais de  sistemas de arrefecimento;
de lubrificantes e combustíveis montagem, regulagem e  sistemas hidráulicos;
utilizados em máquinas manutenção de máquinas e  sistema elétrico;
agrícolas e suas partes. equipamentos.  sistema de lubrificação
6. Avaliar condições mecânicas 5. Realizar a manutenção 4. Lubrificantes e combustíveis
das máquinas de acordo com o preventiva das máquinas e fósseis e biocombustíveis:
desempenho e garantir sua equipamentos agrícolas.  denominação técnica e
utilização com eficiência e classificação;
segurança. 6. Utilizar tabelas de
 tipos e funções
lubrificantes.
7. Analisar oportunidades do uso
5. Manutenção preventiva e
eficiente da mecanização 7. Selecionar tipos de
corretiva e emergencial dos
animal. lubrificantes.
tratores agrícolas
8. Fazer trocas de lubrificantes
6. Máquinas, equipamentos e
em máquinas.
implementos agrícolas:
 tipos e funções de
9. Preparar as máquinas de
máquinas e implementos
acordo com as atividades
agrícolas;
agrícolas.
 implementos de preparo de
10. Controlar desempenho/ solo: tipos e funções
horas de trabalho das máquinas. (arado, grades, subsolador,
sulcador, terraceador, etc.);
11. Dimensionar máquinas de  máquinas e implementos
acordo com as atividades. de plantio: (plantadoras e
semeadoras e máquinas de
12. Identificar possibilidades de plantio direto);
uso da tração e mecanização  máquinas e implementos
animal. para tratos culturais
(cultivadores e
13. Aplicar os princípios de pulverizadores)
segurança no trabalho com
relação ao uso de máquinas. 7. Exemplos e cuidados com
acoplagem e regulagem e
manutenção de equipamentos e
implementos agrícolas
8. Importância da mecanização
na agricultura de precisão –
perspectivas
61
9. Noções e uso da tração

animal

Prática em
Laboratório
62
III.10 – PLANEJAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM

AGROPECUÁRIA
Função: Estudo e Planejamento

1. Analisar dados e informações 1.1. Identificar demandas e 1. Estudo do cenário da área
obtidas de pesquisas empíricas situações-problema no âmbito profissional:
e bibliográficas. da área profissional.  características do setor:
1.2. Identificar fontes de o macro e microrregiões
pesquisa sobre o objeto em  avanços tecnológicos;
estudo.  ciclo de vida do setor;
1.3. Elaborar instrumentos de  demandas e tendências futuras
pesquisa para desenvolvimento da área profissional;
de projetos.  identificação de lacunas
1.4. Constituir amostras para (demandas não atendidas
pesquisas técnicas e científicas, plenamente) e de situações-
de forma criteriosa e problema do setor
explicitada.
1.5. Aplicar instrumentos de
pesquisa de campo.
2. Identificação e definição de
2. Propor soluções 2.1. Consultar Legislação, temas para o TCC:
parametrizadas por viabilidade Normas e Regulamentos  análise das propostas de temas
técnica e econômica aos relativos ao projeto. segundo os critérios:
problemas identificados no 2.2. Registrar as etapas do o pertinência;
âmbito da área profissional. trabalho. o relevância;
2.3. Organizar os dados obtidos o viabilidade
na forma de textos, planilhas,
gráficos e esquemas.
3. Definição do cronograma de
trabalho
4. Técnicas de pesquisa:
 documentação indireta:
o pesquisa documental;
o pesquisa bibliográfica
 técnicas de fichamento de
obras técnicas e científicas;
 documentação direta:
o pesquisa de campo;
o pesquisa de laboratório;
o observação;
o entrevista;
o questionário
 técnicas de estruturação de
instrumentos de pesquisa de
campo:
o questionários;
o entrevistas;
o formulários etc
5. Problematização
63
6. Construção de hipóteses
7. Objetivos:
 geral e específicos (Para quê?
e Para quem?)
8. Justificativa (Por quê?)
64

AGROPECUÁRIA
IV.1 – GESTÃO AMBIENTAL
Função: Gestão de Recursos Naturais

1. Diferenciar recursos naturais 1. Avaliar as características 1. Recursos naturais renováveis
renováveis e não renováveis e básicas de atividades de e não renováveis:
os princípios do exploração de recursos naturais • conceituação de recursos
desenvolvimento sustentável. renováveis e não renováveis que naturais e recursos naturais
intervêm no meio ambiente. renováveis (RNR);
2. Caracterizar as • diferenciação entre recursos
consequências das intervenções e condições;
em sistemas hídricos, 2. Identificar fontes de energia • importância dos RNR para o
atmosféricos e no solo. renováveis e não renováveis, homem;
bem como os procedimentos • influência do homem sobre a
3. Identificar fatores de para exploração racional dos natureza;
desequilíbrios e os impactos recursos naturais. • Causas e consequências do
resultantes da exploração do mau uso dos RNR em nível
meio ambiente sobre a global, nacional e regional
sustentabilidade do 3. Avaliar os impactos dos
ecossistema. resíduos sólidos, líquidos e 2. Uso sustentável dos RNR:
atmosféricos e dos processos • Conceituação de
4. Identificar as características naturais de degradação. desenvolvimento sustentável;
básicas de atividades produtivas • Sintomas e causas gerais do
que impactam o meio ambiente: uso não sustentável dos RNR;
geração de resíduos sólidos; 4. Interpretar os processos de • Meio ambiente e
geração de efluentes, geração intervenção antrópica no meio desenvolvimento:
de emissões atmosférica, ambiente e os riscos a eles o uso e ocupação do solo;
líquidos (DBO, DRO). associados. o desmatamentos provocados
pela expansão/evolução agrícola
5. Interpretar consequências e • Desenvolvimento sustentável
dados técnicos e econômicos e 5. Identificar mecanismos e e economia de recursos;
de impactos ambientais de procedimentos de segurança e • Impacto Ambiental –
acordo com normas técnicas análise de riscos de processo e conceitos
vigentes. os princípios e características
das técnicas agrícolas e avaliar 3. Segurança Ambiental e uso
seus impactos no meio de agroquímicos
ambiente.
4. Legislação e Gestão
Ambiental: conceitos e princípios
6. Identificar as tecnologias sobre conservação e gestão dos
aplicadas nos impactos recursos naturais:
ambientais, nas emissões • Licenciamento Ambiental;
atmosféricas e na sua redução. • Uso e destinação de
resíduos;
• Reserva legal e Área de
7. Avaliar dados qualitativos e Preservação Permanente;
quantitativos relativos a • Reflorestamento;
qualidade do meio ambiente. • Recuperação de
ecossistemas naturais;
Crédito de Carbono
8. Pesquisar e Interpretar a
legislação ambiental federal,
estadual e municipal.
65
9. Aplicar os elementos do
AIA/EIA/RIMA.
10. Identificar os processos de

degradação natural dos recursos
naturais.
66
IV.2 – PROTEÇÃO DE PLANTAS

1. Garantir a aplicação e o uso 1. Seguir recomendações, 1. Panorama brasileiro das
seguro, eficiente e sustentável quantificar e orientar a aplicação perdas agropecuárias
de defensivos agrícolas. de defensivos. produzidas por pragas, doenças
e plantas invasoras
2. Priorizar a utilização de 2. Calcular soluções e regular
métodos não químicos para a equipamentos de aplicação de 2. Defensivos agrícolas:
proteção de plantas, que sejam defensivos.  Panorama mundial da
humana e ecologicamente mais produção e uso de
seguros. 3. Aplicar defensivos priorizando defensivos agrícolas;
segurança humana e ambiental.  Panorama brasileiro de
consumo de defensivos
4. Orientar a utilização de agrícolas:
métodos não químicos de o Histórico;
proteção de plantas. o Importações e
multinacionais envolvidas;
5. Armazenar adequadamente o Estatísticas de consumo e
defensivos agrícolas. produção
 Classificação dos defensivos
6. Destinar adequadamente quanto a toxidade,
embalagens de defensivos apresentação e finalidade e
agrícolas. uso;
 Uso responsável de
defensivos;
 Cálculo e técnicas de
preparo de soluções para
aplicação de defensivos
3. Equipamentos para aplicação

de defensivos:
 Técnicas de preparo e
aplicação de soluções de
defensivos;
 Regulagem de
equipamentos de aplicação
4. Uso de EPIs
5. Técnicas de prevenção,
controle e erradicação de
problemas fitossanitários nas
culturas de interesse
6. Controle biológico e manejo

integrado no controle de
problemas fitossanitários –
Exemplos práticos
7. Responsabilidade técnica e
atribuição profissional do
engenheiro agrônomo e técnico
em agropecuária no receituário e
aplicação de defensivos
67
68
IV.3 – MANEJO E BEM-ESTAR ANIMAL
Função: Estudo e Ensino

1. Identificar a domesticação 1. Diferenciar comportamento 1. Etologia:
como ação humana que interfere natural e fruto da domesticação  conceituação;
no Bem-Estar Animal. em animais domésticos.  comportamento natural
(selvagem) básico de aves
2. Avaliar pelo comportamento 2. Identificar animais domésticos domésticas, suínos, coelhos,
de animais domésticos, em condições de bem estar. equinos, bovinos, ovinos e
situações de Bem-Estar e stress caprinos;
impostas aos animais pelos 3. Identificar animais domésticos  Efeitos da domesticação –
sistemas de criação e manejo. em condições de stress. vantagens e desvantagens
para os animais
3. Analisar e propor alternativas 4. Identificar práticas
para o manejo das espécies indesejáveis no manejo de 2. Bem-estar animal:
domésticas, que promovam o animais domésticos.  Conceituação;
Bem-Estar Animal e respeitem  Cinco liberdades;
as normas vigentes. 5. Comportar-se de forma a  Indicadores gerais de bem-
promover o bem estar animal. estar;
 Indicadores gerais de
6. Respeitar e promover o sofrimento ou stress;
constante da Normativa 56/2008
 Importância para homem,
ou outras referentes ao Bem-
animal e econômica;
Estar Animal.
 Importância da interação
positiva homem-animal
7. Identificar nas instalações as
(ganhos na produtividade)
características positivas e
negativas para o bem-estar
3. Instrução Normativa 56/2008
animal nas espécies domésticas.
– MAPA:
8. Propor adequações nas  Princípios;
instalações para promover o  Análise básica
Bem-Estar dos animais.
4. Características básicas das
9. Propor adequações no instalações ideais de acordo
manejo para promover o Bem- com o Bem-Estar Animal, para
Estar dos animais. as espécies criadas na Etec
5. Práticas condenadas pelo

Bem-Estar Animal, para as
espécies criadas na Etec
6. Análise do manejo das

espécies de interesse:
 Estudos de caso –
observação, análise e
propostas para adequação
ao bem-estar animal;
 Análise das instalações das
diversas categorias
considerando as cinco
liberdades;
 Análise do manejo e
comportamento das diversas
categorias considerando as
cinco liberdades;
 Levantamento de
69
problemas;
 Proposição de soluções
70
IV.4 – PRÁTICAS EM PAISAGISMO E SILVICULTURA

1. Desenvolver sistemas de 1. Identificar espécies essências 1. Silvicultura. e Paisagismo –
cultivo de essências florestais e florestais e paisagísticas e Origem, história do
paisagísticas. sistemas de produção. desenvolvimento e importância
2. Planejar, monitorar e avaliar o 2. Executar as etapas do plantio, 2. Espécies de interesse e suas

cultivo de essências florestais e cultivo e colheita de essências características principais tanto
paisagísticas. florestais e paisagísticas. produtivas como econômicas e
paisagísticas:
3. Planejar e monitorar projetos 3. Utilizar adequadamente  Classificação paisagística
paisagísticos. ferramentas e equipamentos no das espécies
cultivo de essências florestais e
4. Planejar e monitorar a paisagísticas. 3. Técnicas de preparo de solo:
manutenção de jardins  aração, gradagem,
residenciais e empresarias. 4. Identificar sistemas de subsolagem:
irrigação e métodos e momento o técnicas;
de aplicação de água nos o características dos
jardins. equipamentos;
o identificação do
5. Identificar adubos e métodos momento e forma
de adubação nas culturas. adequados para cada
cultura;
6. Controlar o desenvolvimento o controle de erosão
de plantas infestantes visando o  Preparo de covas e formas
benefício da cultura. de distribuição e
alinhamento de árvores
7. Identificar momento e aplicar
defensivos visando o benefício 4. Técnicas de irrigação de
da cultura e a qualidade da culturas perenes:
produção.  importância da água para
planta;
8. Alocar, preparar e plantar  consequências da falta de
canteiros em jardins. irrigação;
 principais sistemas e suas c
características, vantagens e
desvantagens
5. Técnicas de plantio de mudas:

 características das mudas;
 preparo da cova;
 preparo de canteiros;
 importância do plantio
correto da muda
pragas e doenças:
defensivos
7. Técnicas de adubação:
abastecimento dos
equipamentos;
71
adubos
plantas invasoras:
plantas invasoras;
plantas que causam
9. Técnicas de cultivo:
das nas principais culturas;
 importância do sol na
adaptação de mudas;
10. Paisagismo:
 pequenos projetos
arborização urbana e viária
11. Reflorestamento:
 principais técnicas de
reflorestamento e
florestamento;
 sucessão ecológica
recomposição de APPs

Prática em
Laboratório
72
IV.5 – PRÁTICAS COM ANIMAIS RUMINANTES

animais ruminantes domésticos animais ruminantes domésticos se a animais ruminantes
como bovinos, ovinos, caprinos como bovinos, ovinos, caprinos domésticos como bovinos,
e outros animais ruminantes e outros animais ruminantes ovinos, caprinos e outros
domésticos de interesse.) domésticos de interesse. Toda animais ruminantes domésticos
construção de habilidades de interesse. As práticas
1. Utilizar terminologia técnica deverá fundamentar-se nas deverão ser voltadas a esses
para referir-se a ruminantes atividades práticas.) animais.)
domésticos e suas partes
corporais. 1. Identificar e nomear partes do 1. Exterior de ruminantes
exterior de animais ruminantes domésticos:
2. Desenvolver criações sempre domésticos.  denominações do exterior;
utilizando práticas que garantam  caracterização de
o bem-estar de bovinos, ovinos, 2. Identificar pelo qualidade animal
caprinos e outras espécies de comportamento, a qualidade de
ruminantes domésticos. vida e estado de saúde do 2. Comportamentos esperados
animal ruminante doméstico. de ruminantes domésticos:
3. Garantir a saúde de  Stress, consequências e
ruminantes, realizando 3. Zelar pelo bem-estar animal e evidências;
pequenos curativos, qualidade de vida de ruminantes  Comportamento natural e
imobilizando e aplicando domésticos de pequeno porte. efeitos da domesticação;
medicamentos adequadamente.  Evidências de saúde, cio e
4. Tratar de pequenos comportamento anormal
4. Orientar o manejo e a criação ferimentos em ruminantes
de ruminantes, utilizando domésticos. 3. Bem-estar animal:
técnicas e recursos modernos e  Princípios;
compatíveis com o projeto. 5. Imobilizar e conduzir  Cuidados e evidências de
ruminantes domésticos de forma bem estar nos animais
a garantir a segurança humana estudados;
e animal.
 Tendências da criação e
bem-estar
ruminantes domésticos.
condução racional
7. Manejar ruminantes
domésticos do nascimento a
de medicamentos
engorda e abate ou reprodução.
6. Manejo das matrizes antes,
ruminantes domésticos na
cobertura, gestação e parto.
7. Manejo da ordenha
ruminantes domésticos no
aleitamento e desmame.
amamentação
10. Manejar a ordenha,
preservando a saúde do ubre e
a qualidade do leite.
desmame
11. Manejar ruminantes
domésticos machos
73
reprodutores. e engorda

gestação

reprodutores

Prática em
Laboratório
74
IV.6 – LEVANTAMENTO E REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA

1. Identificar as técnicas e 1. Utilizar adequadamente os 1. Noções e métodos de
acompanhar o levantamento equipamentos de medição de levantamentos topográficos
plani-altimétrico. área. planimétricos:
 levantamento com trenas,
3. Avaliar características físicas 2. Fazer a triangulação da área bússola e baliza;
da área. com trena.  levantamento com teodolito;
 levantamento com GPS de
4. Planejar serviço de coleta de 3. Selecionar o método para navegação
dados selecionando levantamento topográfico.
equipamentos e técnicas para o 2. Cálculo de áreas:
levantamento plani-altimétrico. 4. Realizar balizamento.  através de triangulação das
áreas;
5. Planejar executar trabalhos de 5. Determinar cotas, distâncias e  planilhas de cálculos
alocação e demarcação de coordenadas. analíticos;
áreas, terraços e outros dentro  informatização das
do seu limite de atuação 6. Fazer leitura de dados operações de campo e
profissional. topográficos. escritório
6. Interpretar plantas, mapas e 7. Fazer cálculo de áreas e 3. Desenho de áreas:
desenhos de áreas agrícolas, distâncias.  uso de escalas;
temáticos.
 representação gráfica;
8. Utilizar software topográfico.
 divisão de áreas;
9. Utilizar escalas cartográficas.  interpretação de plantas
topográficas
10. Fazer o desenho de área.
4. Altimetria:
11. Dividir áreas.  demarcações no campo:
o curvas de nível;
12. Demarcar curvas em nível, o curvas em desnível
desnível e terraços.
5. Normas técnicas para o
13. Sistematizar dados georreferencimento de imóveis
coletados em planilhas de rurais (Lei 0267/2001)
cálculos eletrônicos ou não.
6. Simbologia e convenções
14. Representar graficamente o técnicas
perfil topográfico.
7. Noções de
15. Selecionar técnicas e georreferenciamento:
acompanhar as demarcações de  equipamento de
curvas em nível, desnível e geoprocessamento – GPS
terraços. (Sistema de Posicionamento
Global)
16. Ler produtos de
sensoriamento remoto de mapas 8. Noções de espacialização
temáticos e características
físicas ambientais. 9. Leitura e interpretação de
mapas, imagens aéreas,
17. Utilizar fotografias aéreas e fotográficas e de satélites
imagens de satélites.
18. Delimitar bacias e

microbacias a partir de fotos
75
aéreas e imagens de satélites
19. Utilizar equipamentos

topográficos, GPS e software de
geoprocessamento.

Prática em
Laboratório
76
IV.7 – ÉTICA ORGANIZACIONAL, EXTENSÃO E TRABALHO RURAL
Função: Planejamento Ético-Organizacional e Extensão Rural

1. Analisar o Código de Defesa 1.1. Aplicar a legislação 1. Declaração Universal dos
do Consumidor, a legislação trabalhista e o Código de Defesa Direitos Humanos, Convenções
trabalhista, do trabalho do Consumidor nas relações e Direitos Humanos no Brasil
voluntário, regras e empregador/ empregado e
regulamentos organizacionais. consumidor/ fornecedor. 2. Diversidade cultural:
(ética na utilização dos códigos 1.2. Atuar respeitando os limites • cultura;
de defesa, direitos, legislação e estabelecidos pelas leis e • grupo étnico;
voluntariado). códigos de ética profissional. • religião;
1.3. Aplicar legislação, incentivar • vestimenta;
2. Analisar a importância da e participar de programas de • alimentação
responsabilidade social e trabalho voluntário.
sustentabilidade na formação 3. Diversidade social:
profissional e ética do cidadão. 2.1. Identificar e respeitar os • homofobia;
(ética no desenvolvimento da direitos humanos. • bullying;
responsabilidade social, 2.2. Desenvolver projetos (de • drogas licitas;
sustentabilidade e cidadania na responsabilidade social e/ ou • drogas ilícitas;
área de atuação). sustentabilidade na área). • inclusão social
2.3. Aplicar procedimentos (de
3. Avaliar procedimentos responsabilidade social e/ ou 4. Conceito do código de Defesa
adequados a fim de promover a sustentabilidade na área) do Consumidor
imagem organizacional. corretos para descartes de
(ética das relações institucionais, resíduos. 5. Fundamentos de legislação
compreender a instituição, estar 2.4. Utilizar metodologia (de trabalhista e Legislação para o
de acordo com a imagem responsabilidade social e/ ou Autônomo
institucional “vestir a camisa”). sustentabilidade na área).
6. Definições de trabalho
4. Organizar o trabalho rural, 3.1. Promover a imagem da voluntário:
seja em atividades individuais ou organização. • Lei Federal 9.608/98 e
de grupos de trabalho, 3.2. Valorizar e encorajar as 10.748/10;
promovendo a qualidade do manifestações de diversidades • Lei Estadual nº 10.335/99;
trabalho e a satisfação e cultural e social. • Deliberação Ceeteps nº
adequação dos participantes. 3.3. Respeitar as diferenças 01/2004
locais, culturais e sociais.
5. Manter e cultivar a postura 7. Código de ética nas empresas
proativa no trabalho rural, seja 4. Comunicar-se e gerir conflitos da área de Agropecuária
individual ou coletivamente. de forma a minimizar seus
efeitos indesejáveis. 8. Empregabilidade e
6. Liderar grupos, orientar autorrealização
atuações e avaliar desempenhos 5. Participar de grupos de forma
de trabalhadores rurais. a promover sua atuação 9. Individualidade e coletividade:
eficiente e agradável, como líder diferenças, formas de atuação,
7. Participar de programas de ou liderado. aplicabilidade
assistência técnica ou extensão
rural, como elemento 6. Comportar-se de forma 10. Comunicação efetiva:
disseminador de conhecimento e adequada aos novos padrões conflito, negociação e liderança
inovações técnicas e empresariais.
tecnológicas. 11. Técnicas de resolução de
7. Identificar padrões de conflitos
comportamento e atitudes
desejáveis nas empresas 12. Relações interpessoais: tipos
modernas. clássicos de comportamento em
grupo
8. Treinar pessoas para a
atividade rural. 13. Empregabilidade: perfil atual
77
do funcionário desejado pelas

9. Acompanhar, controlar e empresas
avaliar a atuação de
trabalhadores rurais. 14. Nova mentalidade
empresarial
10. Organizar o trabalho rural
conforme as necessidades de 15. Características do
projetos e empreendimentos. empreendedor, habilidades e
competências necessárias
11. Diferenciar extensão rural e
assistência técnica. 16. Treinamento de pessoal:
• métodos de treinamento;
12. Identificar características e • verificação da aprendizagem
cuidados na atuação do
extensionista. 17. Controle, acompanhamento
e avaliação do trabalho rural
13. Atuar como promotor da
difusão do conhecimento técnico 18. Formas de contratação da
e tecnológico. mão de obra rural
19. Ciclo de vida das empresas
20. Formas de organização do

trabalho rural:
• tarefas individuais;
• grupos de autogestão;
• frentes de trabalho;
• outras
21. Extensão rural:

• assistência técnica x
extensão rural;
• objetivos da extensão rural;
• extensão rural e assistência
técnica no estado de São Paulo;
• estratégias de atuação do
extensionista;
• técnicas de abordagem
78
IV.8 – INGLÊS INSTRUMENTAL
Função: Argumentação e Produção de Textos

1. Usar a língua inglesa como 1. Comunicar-se oralmente e ou 1. Listening:
instrumento de acesso à por escrito na língua inglesa. • compreensão auditiva através
informação e comunicação de diversas situações cotidianas
interpessoal. 2. Selecionar estilos e formas de
comunicar-se ou expressar-se 2. Speaking:
2. Analisar, interpretar e aplicar adequadas a cada situação. • manifestação da opinião,
os recursos expressivos da debates e discussões sobre
linguagem, relacionando texto/ 3. Empregar critérios e aplicar diferentes situações e assuntos
contexto, conforme sua procedimentos próprios da abordados
natureza, função, organização e análise, interpretação e crítica
condição de criação e de documentos de natureza 3. Reading:
desenvolvimento de software. específica. • textos de linguagem verbal,
visual e enunciados para leitura
3. Entender as tecnologias da 4. Comparar e relacionar e interpretação;
informação e comunicação como informações contidas em textos. • prática das estratégias de
meios ou instrumentos que leitura:
possibilitem a construção de 5. Interpretar textos e discursos - skimming (leitura rápida
conhecimentos. reconhecendo, nas diferentes visando à compreensão global
formas de expressão, as do texto),
intenções e valores implícitos - scanning (leitura rápida
nas mensagens. visando a busca de informações
pontuais), etc
6. Utilizar sites da Internet para
pesquisa e como instrumento de 4. Writing:
acesso a conteúdo técnico. • Prática de produção escrita
7. Articular conhecimentos da 5. Grammar Focus:

língua inglesa de forma • exploração dos aspectos
interdisciplinar. linguísticos contextualizados9
8. Interpretar informações,
códigos, ideias e palavras
considerando as características
do desenvolvimento de
softwares.
79
IV.9 – DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

EM AGROPECUÁRIA
Função: Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos

1. Planejar as fases de 1.1. Consultar catálogos e 1. Referencial teórico:
execução de projetos com base manuais de fabricantes e de  pesquisa e compilação de
na natureza e na complexidade fornecedores de serviços dados;
das atividades. técnicos.  produções científicas etc
1.2. Comunicar ideias de forma
clara e objetiva por meio de 2. Construção de conceitos
textos e explanações orais. relativos ao tema do trabalho:
 definições;
2. Avaliar as fontes de recursos 2.1. Correlacionar recursos  terminologia;
necessários para o necessários e plano de  simbologia etc
desenvolvimento de projetos. produção.
2.2. Classificar os recursos 3. Definição dos procedimentos
necessários para o metodológicos:
desenvolvimento do projeto.  cronograma de atividades;
2.3. Utilizar de modo racional os  fluxograma do processo
recursos destinados ao projeto.
4. Dimensionamento dos recursos
3. Avaliar a execução e os 3.1. Verificar e acompanhar o necessários
resultados obtidos de forma desenvolvimento do cronograma
quantitativa e qualitativa. físico-financeiro. 5. Identificação das fontes de
3.2. Redigir relatórios sobre o recursos
desenvolvimento do projeto.
3.3. Construir gráficos, planilhas, 6. Elaboração dos dados de
cronogramas e fluxogramas. pesquisa:
3.4. Organizar as informações,
 seleção;
os textos e os dados, conforme
 codificação;
formatação definida.
 tabulação
7. Análise dos dados:

 interpretação;
 explicação;
 especificação
8. Técnicas para elaboração de

relatórios, gráficos, histogramas
9. Sistemas de gerenciamento de
projeto
10. Formatação de trabalhos

acadêmicos

Divisão de
Turmas
80

Técnico em Agropecuária 2014

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Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

CAPÍTULO 3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

MÓDULO IV – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM

Ao concluir os MÓDULOS I, II, III e IV, o TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA deverá ter

o comprometer-se com a qualidade da vida humana e animal;

 identificar e aplicar técnicas mercadológicas para divulgação, aquisição, distribuição e

 Monitoramento da captação e uso dos recursos financeiros.

B – ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO E CAPACITAÇÃO DO TRABALHO RURAL

C – PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONSULTORIA AGROPECUÁRIA

D – ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS, PRODUTIVOS DE

E – IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS E ATIVIDADES QUE PROMOVAM O RESPEITO

F – PROMOÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO INOVADORES

 Análise da viabilidade técnica e econômica e compatibilidade do uso e substituição de

G – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DAS ESPÉCIES DE

H – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DAS CULTURAS DE

I – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS

J – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA

K – DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS TOPOGRÁFICOS NO SEU LIMITE DE

L – PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS

M – FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

N – PROCESSAMENTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

O – COMERCIALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE PRODUTOS E

P – ORIENTAÇÃO DO TRABALHO RURAL SEGURO E EFICIENTE

PERFIS PROFISSIONAIS DAS QUALIFICAÇÕES

MÓDULO I – SEM CERTIFICAÇÃO TÉCNICA

B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DE ANIMAIS DE PEQUENO

C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE HORTALIÇAS E ESPÉCIES

MÓDULO II – SEM CERTIFICAÇÃO TÉCNICA

B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE RECURSOS FORRAGEIROS

 Fomento e monitoramento da implantação de inovações técnicas e tecnológicas na

C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE CULTURAS ANUAIS

D – PROCESSAMENTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

MÓDULO III – Qualificação Técnica de Nível Médio de AGENTE DE PRODUÇÃO

A – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS

B – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA DE ANIMAIS

C – DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE CULTURAS PERENES E

D – ORGANIZAÇÃO DO USO E DA MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA

E – COMERCIALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE PRODUTOS E

CAPÍTULO 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1. Estrutura Modular

4.2. Itinerário Formativo

MÓDULO I MÓDULO II MÓDULO III MÓDULO IV

Qualificação Técnica de Habilitação Profissional

4.3. Proposta de Carga Horária por Componente Curricular

Prática Profissional – 2,5

Total em Horas – 2,5

I.1 – Gestão Cooperativista e

MÓDULO II – SEM CERTIFICAÇÃO TÉCNICA

Prática Profissional – 2,5

Total em Horas – 2,5

MÓDULO III – Qualificação Técnica de Nível Médio de AGENTE DE PRODUÇÃO

Prática Profissional – 2,5

Total em Horas – 2,5

MÓDULO IV – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM

Prática Profissional – 2,5

Total em Horas – 2,5

4.4. Competências, Habilidades e Bases Tecnológicas por Componente

I.1 – GESTÃO COOPERATIVISTA E ASSOCIATIVISTA

Função: Gestão Empresarial

3. Avaliar as opções 3. Organizar reuniões, 4. Características e

Carga Horária (horas-aula)