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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -1

1 TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
 ln xdx   u.dv
 ln xdx  u.v   v.du
1.1 INTEGRAÇÃO POR PARTES
Uma técnica de integração muito útil é a
integração por partes, que depende da fórmula
 ln xdx  ln x.(x)   (x) x dx
1
para a diferencial de um produto.

 ln xdx  x ln x   x dx
Sejam f e g funções diferenciáveis de x. Então, x
pela regra do produto, temos:

D x f ( x ).g( x )  f ' ( x ).g( x )  g' ( x ).f ( x )  ln xdx  x ln x   dx


f ( x ).g' ( x )  D x f ( x ).g( x )  f ' ( x ).g( x )  ln xdx  x ln x  x  C
Integrando ambos os membros, temos:  ln xdx  x ln x  x C
 f (x).g' (x)dx 
 
Exemplo 1
 D x f ( x ).g( x )dx  g( x ).f ' ( x )dx
Calcule
 x.e2x dx
Verificamos que a primeira integral do lado Fazendo:
direito é igual a f(x) . g(x) + C . Como da
Segunda integral resulta outra constante de ux e dv = e 2xdx
integração, é desnecessário incluir C na fórmula,
isto é: du = dx
 
dv  e 2x dx

 
f ( x ).g' ( x )dx  f ( x ).g( x )  g( x ).f ' ( x )dx v
e 2x
2
C
Fazendo u = f(x) e v = g(x) , de modo que
du = f ’(x) dx e dv = g’(x) dx, então a fórmula Voltando na integral, temos:

 
precedente pode ser escrita:
x.e 2 x dx  u.dv

 u dv  u.v   v.du  x.e 2x dx  u.v   v.du


e 2x e 2x
  2 dx
A fim de aplicar esta fórmula a uma determinada
integral, representamos por u uma parte do x.e 2 x dx  x. 
2
integrando e por dv o restante, ( inclusive dx) .
x.e 2 x 1
Exemplo 1  x.e 2 x dx 
2

2
e 2 x dx

 ln xdx x.e 2 x 1 e 2 x

Calcule
x.e 2 x dx  
Verificamos que não existe fórmula para esta 2 2 2
integral na tabela.
x.e 2 x e 2 x
Fazemos
u = ln x e dv = dx
 x.e 2 x dx 
2

4
C

1
du  dx
Assim: v=x Obs: Para resolver esta parte direita devemos
x fazer uma substituição.

 
dv  dx  dv  dx  v  x  C Elaine Cristina Ferruzzi
Capítulo 1 –Técnicas de Integração -2

Seja
t  2x
dt
 2  dx 
dt  e x . cos x dx =


dx 2  
e x sen x   e x cos x  e x cos xdx 
 
Substituindo, temos

 
dt
e 2x dx  e t
2  e x .cos x dx =
 
1
e 2x dx 
2
e t dt

e x sen x  e x cos x  e x cos xdx

et e 2x
 e 2x dx 
2
 C 
 e 2x dx  2
C
 e x cos xdx  e x cos xdx  e x (sen x  cos x)

Exemplo 2
2. e x cos xdx  e x (sen x  cos x )
Calcule
 e x .cos x dx e x (sen x  cos x )
Seja
 e x cos xdx 
2
C

u  ex dv = cos x dx
EXERCÍCIO
du  e x dx v = senx
E.1 Calcule as seguintes integrais:

Integrando por partes, 


a ) x.e x dx

b) x.e  2x dx

 e x .cos x dx = u.v   v.du 


c) x.e  x dx

d) x 2 .e3x dx


e) x 2 e 2x .dx

f) x 2 .e x dx

 e x .cos x dx = e x sen x   e x sen xdx (a)



g) x sen x dx

h) e 2x sen x dx

Apliquemos em seguida a integração por


partes à integral da direita da equação (a). 
i) x. cos 5xdx

j) x.secx.tgx dx

Fazendo:

k ) e x cos x.dx

l) sen 3 xdx

u  ex dv = sen x dx

m) x sec 2 x.dx

n) sec 3 xdx
du  e x dx
 
v = - cosx
o) x 2 sen x dx p) e x sen x dx
e integrando por partes temos:

q) x. sen 2xdx r)
 x lnx dx
 e x .sen x dx = u.v   v.du 
s) ln x 2 .dx

t) cos3 xdx

 e x .sen x dx =  e x cos x   e x cos xdx (b)

Levando agora a equação ( b) no membro direito


da equação (a), obtemos;
Elaine Cristina Ferruzzi
Capítulo 1 –Técnicas de Integração -3

1.2 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO


Respostas: TRIGONOMÉTRICA
E1 Nesta seção discutiremos um método para o
a ) e x ( x  1)  C cálculo de integrais contendo radicais, realizado
através de substituições envolvendo funções
 1 1
b)e  2x . x C trigonométricas.
 2 4
c) e  x (x  1)  C
Para determinar a área de um círculo ou de uma

 x 2 2x 2 
d)e 3x    C
elipse, uma integral do tipo

a 2  u 2 du

 3 9 27 

aparece, onde a > 0. Se a integral fosse do tipo

1  1
e) e 2x  x 2  x    C
2  2
 u. a 2  u 2 du uma simples substituição de

x 2 variáveis ( t  a 2  u 2 ) seria suficiente para


f ) e .(x  2x  2)  C resolver a integral em questão, mas como esta
g) sen x  x cos x  C definida a integral que queremos solucionar é
mais difícil.
e 2x
h) 2 sen x  cos x   C
5 Muitas vezes substituições trigonométricas
x 1 convenientes nos levam à solução de
i) sen 5x  cos 5x  C
5 25 determinadas integrais. Se o integrando envolver
j) x sec x  ln sec x  tgx  C funções contendo as expressões:
a2  u2 , a 2  u 2 ou u 2  a 2
ex
k) sen x  cos x   C com a > 0, é possível realizar uma substituição
2 trigonométrica apropriada conforme vemos na
2 cos3 x Fig. 1
l)  sen 2 x cos x  C
3
m)xtgx  ln cos x  C
1 1
n ) sec x.tgx  ln sec x  tgx  C
2 2
2
o)  x cos x  ex sen x  e cos x  C
ex
p) sen x  cos x   C
2
1 1
q)  x cos 2x  sen 2x  C
2 4
2 3 4 3
r ) x 2 ln x  x 2  C Figura 1
3 9
3
s) x ln 2x  3  x  ln 2x  3  C Podemos assim sugerir a seguinte tabela:
2
1 1.2.1 Tabela de Substituições trigonométricas.
t ) sen x  sen 3 x  C
3 expressão substituição
u  a sen  *
a2  u2
u  a tg *
a2  u2
u  a sec  **
u2  a2

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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -4

  Neste caso, faremos a substituição u  a sec .


*  Então du  a sec .tg d . Assim, temos
2 2
 3
** 0    ou     u 2  a 2 = a 2 sec 2   a 2
2 2
= a 2  sec 2   1
 
1.2.2 Identidades trigonométricas úteis
= a 2 tg2 
i) 1  sen 2   cos2 
u 2  a 2 = a tg
ii) 1  tg2  sec 2 

Exemplo 3
Observe as resoluções abaixo.
9  x2
1º caso: A função integrando envolve
Calcule a integral
 x2
dx

a2  u2 . Resolução:
Usamos x  3 sen , entãodx  3 cos d
Neste caso, faremos a substituição u  a sen  . Substituindo na integral, temos:
Então du  a cos  d . Assim, temos 9  x2 9  3 sen 2
a 2  u 2 = a 2  a sen 2  x2
dx =
3 sen 2
3 cos d

= a 2  a 2 sen 2 
Pelo 1º caso, temos que:
= a 2 1  sen 2  
 
9  x2 3 cos 
= a 2 cos2   x2
dx =
 3 sen 2 3 cos d
3 cos2 
a 2  u 2 = a cos  =
 3 sen 2
d

2º caso: A função integrando envolve a2  u2



= cot g 2  d

Neste caso, faremos a substituição u  a tg . 


=  cos ec 2   1 d

Então du  a sec 2  d . Assim, temos 9  x2

a 2  u 2 = a 2  a tg2
 x 2 dx = cot g    c
= a 2  a 2 tg2  Devemos agora escrever este resultado em
termos da variável original x. Sabendo que se
= a 2 1  tg2   - 
  x  3 sen  , com  , então
2 2
= a 2 sec 2    arcsen .
x
3
a 2  u 2 = a sec 

3º caso: A função integrando envolve


u2  a2

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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -5

Observando a Fig 1 (a) vemos que


x 2  25
cot g 
9  x2
.  x
dx
x  
Assim, temos:  x 2  25  x
= 5.   5arc sec  C
 5  5
9  x2

 
dx = cot g    c
x2
x 2  25
9  x2 9  x2

x
 dx = . x 2  25  5arc sec  C
x
dx =  arcsen  C x 5
x 2 x 3

Exemplo 5 Calcule a integral


Exemplo 4 Calcule a integral
x2


x 2  25
x
dx com x  5 . 5 x2  9
dx .

Resolução: Resolução:
Observamos que esta integral envolve a função Observamos que esta integral envolve a função

u 2  a 2 do 3º tipo, com a = 5 . Assim, u 2  a 2 do 2º tipo, com a = 3 . Assim,


podemos fazer a substituição sugerida. podemos fazer a substituição sugerida.

Fazendo x = 5 sec  , temos dx = 5 sec  . tg  Fazendo x = 3 tg  , temos dx = 3 sec2  d.


d.
x 2  25 Assim, o radicando x 2  9  3 sec  .
 dx =
x2 9tg2 
 
x
dx = .3 sec 2  d
25 sec 2   25 5 x2  9 5 9tg2   9
 5 sec 
5 sec  tg d
5 tg
=

5 sec 
5 sec tg d 9tg2 
 5 9(tg2  1) .3 sec 2  d

= 5 tg2  d
9tg2 


= 5  sec 2   1 d

 5 9 sec 2  .3 sec 2  d
9 tg2 

x 2  25
x
dx = 5tg  5  C 
5 3 sec 
.3 sec 2  d


9
tg2 . sec  d
Agora precisamos expressar o resultado em 5


9  2
 sec   1 sec  d
função de x.
5  
x

9  3
Como x = 5 sec  , então   arc sec  e  sec   sec   d (1)
5 5  
Agora, usando a tabela de integrais, podemos ver
x 2  25
observando a Fig 1c vemos que tg  que:
5
.
Daí, substituindo no resultado da integral, temos:
 sec d  ln sec   tg (2) e que

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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -6

  sec n d 


EXERCÍCIO
E.2 Resolva as seguintes integrais
n2
sec n  2 tg 
  sec n  2 d 
9  x2
1
a) dx
n 1 n 1
2x 2


isto é,  sec 3  d 
  c)

x2
dx


2
2 x 4
1
= sec tg 
1
sec d (3)


2 2 dx
d)
Assim, substituindo (2) e (3) na expressão (1) e x2 4  x2


realizando as simplificações, teremos: dx
e)


9  3
 sec   sec   d = x 2 16  x 2
10  

1
f) dx
=
9 9
sec tg  ln sec   tg  C 4  x2
10 10
x2  9
Daí, a integral é:
g)
 x
dx

1 x 2 3 2
5
x2
x2  9
dx h)
 x 6 dx
 x 9  x 2 dx
1
9 9 i)
= sec tg  ln sec   tg  C
10 10

 x 2 x 2  25 dx
1
Precisamos agora retornar a variável x. j)
Observando a Fig 1b, temos

 9  x 2 dx
x
x2  9 x k)
sec   e tg  , logo realizando
3 3
estas substituições, teremos: Respostas:
 
1 9  x2 x
x2 a)    arcsen   C
5 x2  9
dx 2

x 3

1 x2  4  x
9 x2  9 x 9 x2  9 x c) x x 2  4  ln C
=  ln  4 2
10 3 3 10 3 3
1
d)  4  x2  C
4x
x2
5 x2  9
dx
e) 
16  x 2
C
16x
x. x 2  9 9 .x  x 2  9 4  x2  x
=  ln C
10 10 3 f ) ln C ou
2

f ) ln 4  x 2  x  D onde D = ln2 +C

Elaine Cristina Ferruzzi


Capítulo 1 –Técnicas de Integração -7

x O desdobramento do integrando pode ser feito de


g) x 2  9  3arc sec   C acordo com os casos seguintes;
3
5 CASO 1 :
1  x 2  2 O denominador de R(x) pode ser
h)    C decomposto em fatores distintos do 1º grau.
5x 5 Neste caso , a cada fator da forma (ax +b) ,

1 2 4  x2 a * e b  , que aparece no


i) ln  C denominador, corresponde uma fração da forma
3 x x
A
.
(ax  b)
x 2  25
j) C
25x
k)  9  x 2  C Exemplo 6
2 2

x.(x 2  1) x.(x  1).x  1)
1.3 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES
2 A B C
PARCIAIS   
Esta técnica é usada para integrar funções x.(x 2  1) x ( x  1) ( x  1)
racionais próprias, isto é, funções da forma
p( x )
R (x)  , onde p e q são polinomiais e o
q( x )
Exemplo 7
grau de p(x) é menor que o grau de q(x). A
4x 2  13x  9

idéias é desdobrar o integrando R(x) em uma
Calcule dx
soma de funções racionais mais simples, que
x 3  2x 2  3x
podem ser integradas.
Resolução:
Sabemos que:
É fácil verificar que:
x 3  2x 2  3x  x.(x 2  2x  3)
2 1 1
  x 3  2x 2  3x  x.(x  3).(x  1)
x2 1 x 1 x 1
Assim,
A expressão à direita é o que se chama uma
4x 2  13x  9 4x 2  13x  9
2 
decomposição em frações parciais de .
x 3  2x 2  3x x.(x  3).(x  1)
x2 1
Pode-se usar esta decomposição para calcular a 4x 2  13x  9 A B C
  
2 x 3  2x 2  3x x ( x  3) ( x  1)
integral indefinida de . Basta integrarmos
x2 1
cada uma das frações da decomposição, obtendo: Tirando o m.m.c. e eliminando os
denominadores, temos:
1
 x 2  1dx   x  1 dx   x  1 dx
2 1

 x 2  1dx  ln x  1  ln x  1  C
2

x 1
 x 2  1dx  ln x  1  C
2

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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -8

CASO 2:
4x 2  13x  9  A( x  3)( x  1)  B.x.(x  1)  C.x.(x  3)
O denominador de R(x) pode ser decomposto em
 (Ax  3A)( x  1)  Bx 2  Bx  Cx 2  3Cx fatores repetidos do 1º grau. A cada fator da
forma ( ax + b ) que aparece n vezes no
 Ax 2  Ax  3Ax  3A  Bx 2  Bx  Cx 2  3Cx denominador, corresponde uma soma de n

 Ax 2  Bx 2  Cx 2  Ax  3Ax  Bx  3Cx  3A frações da forma:

4x 2  13x  9  (A  B  C) x 2  (2A  B  3C) x  3A A1 A2 An


  ... 
ax  b (ax  b) 2 (ax  b)n
Comparando os coeficientes de x, temos:
Exemplo:
 3A  9  A  3 e 1 x 1 x

2 2
( x  1) .(x  2x  1) 2 ( x  1)(x  1).[(x  1) 2 ] 2
A  B  C  4 1 x
  3A + 4C = 17 
1
2A  B  3C  13 2 2 2
( x  1) .(x  2x  1) ( x  1) .(x  1) 4
2
como A = 3 , temos3.3 + 4C = 17 
1 x
4C = 8  C = 2 
2 2
( x  1) .(x  2x  1) 2
Agora com A = 3 e C = 2 , temosB = - 1
A1 A2 A3 A4 A5
    
( x  1) ( x  1) ( x  1) 2 ( x  1) 3 ( x  1) 4
a decomposição em frações parciais, é pois:
4x 2  13x  9 3 1 2
   Exemplo 8
x  2x  3x x ( x  3) ( x  1)
3 2
3x 3  18x 2  29x  4
Agora, integrando, temos;
Calcule
 ( x  1).(x  2)3
dx

Resolução:
Verificamos que:
4 x 2  13x  9
   
3 1 2
 dx  dx  dx 3x 3  18x 2  29x  4 A B C D
x 3  2 x 2  3x x ( x  3) ( x  1)    
( x  1).(x  2) 3 ( x  1) ( x  2) ( x  2) 2 ( x  2) 3
 3 ln x  ln x  3  2 ln x  1  C
tirando o m.m.c. e eliminando o denominador,
4 x 2  13x  9

temos;
 ln x 3  ln x  3  ln x  1 2  C
x 3  2 x 2  3x
3x 3  18x 2  29x  4 
4 x 2  13x  9 x 3 .(x  1) 2
 x 3  2 x 2  3x
 ln
x 3
C
A( x  2) 3  B( x  1).(x  2) 2  C.(x  1).(x  2)  D( x  1)

daí, temos:

A = 2 , B = 1 , C = -3 e D=2

Então:
3x 3  18x 2  29x  4

( x  1).(x  2) 3
2 1 3 2
   
( x  1) ( x  2) ( x  2) 2 ( x  2) 3

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Capítulo 1 –Técnicas de Integração -9

Integrando, temos: tirando o m.m.c e eliminando o denominador,


3x 3  18x 2  29 x  4
teremos;
 ( x  1).(x  2) 3

x 2  x  21  (Ax  B)(2x  1)  C( x 2  4)
x 2  x  21  2Ax 2  Ax  2Bx  B  Cx 2  4C
   (x  2) 2  (x  2)3 x 2  x  21  (2A  C)x 2  (2B  A)x  4C  B
2 1 3 2
 dx  dx  dx  dx
( x  1) ( x  2)

3x 3  18x 2  29 x  4
Daí, temos;
 ( x  1).(x  2) 3
 A=3, B= 1, C= - 5

3 1 Assim:
 2 ln x  1  ln x  2   C
( x  2) ( x  2) 2 x 2  x  21 3x  1 5
 
2 x  x  8x  4 x  4 2 x  1
3 2 2

x 2  x  21 3x 1 5
  
2 x 3  x 2  8x  4 x 2  4 x 2  4 2 x  1

CASO 3:
O denominador é constituído por fatores Integrando, temos:
quadráticos distintos e irredutíveis da forma
q( x )  ax 2  bx  c com a  0 e não x 2  x  21
pode portanto ser decomposto em fatores do 1º
grau. A cada fator q(x) que aparece no
 2x 3  x 2  8x  4 dx 
 x 2  4 dx   x 2  4 dx   2x 1dx
denominador , corresponde uma fração da forma 3x 1 5

Ax  B
q( x )
x 2  x  21
Exemplo:  2x 3  x 2  8x  4 dx 
A1x  B1 A 2 x  B2
ln x  4   tg 1  ln 2 x  1  C
1 3  2 1 x 5
  
( x 2  x  1)( x 2  1) ( x 2  x  1) ( x 2  1) 2   2 2 2

Exemplo 9
CASO 4:
x 2  x  21

O denominador é constituído por fatores
Calcule dx
quadráticos repetidos e irredutíveis da forma
2 x 3  x 2  8x  4
q( x )  ax 2  bx  c com a  0 e não
Resolução: pode portanto ser decomposto em fatores do 1º
O denominador pode ser fatorado como se segue: grau. A cada fator q(x) que aparece repetido no
2 x 3  x 2  8x  4  denominador , corresponde uma soma de fração
da forma:
 x 2 (2x  1)  4(2x  1)
A1x  B1 A 2 x  B 2 A x  Bn
 ( x 2  4)(2x  1) + + ... + n
Assim:
q( x ) q(x)2 q(x)n
x 2  x  21 Ax  B C
 
2 x  x  8x  4 x  4 2 x  1
3 2 2

Elaine Cristina Ferruzzi


Capítulo 1 –Técnicas de Integração - 10

EXERCÍCIO
E.3 Calcule as seguintes integrais:
5x  12 37  11x
 
Exemplo 10
a) dx b) dx
5x 3  3x 2  7 x  3 x ( x  4) ( x  1)(x  2)(x  3)
Calcule
 dx
6x  11 x  16
Resolução;
( x 2  1) 2 c)

( x  1)2
dx d)

x 2  2x  8
dx

Verificamos que:
5x 2  10x  8 2x 2  25x  33
5x 3  3x 2  7 x  3

Ax  B

Cx  D e)
 x3  4x
dx f)
 ( x  1) 2 ( x  5)
dx

( x 2  1) 2 ( x  1) ( x 2  1) 2
2
Respostas:
e portanto: a )3 ln x  2 ln x  4  C
5x 3  3x 2  7x  3  (Ax  B)(x 2  1)  Cx  D b)4 ln x  1  5 ln x  2  ln x  3  C
5
daí: c)6 ln x  1  C
x 1
A=5 , B = -3 C= 2 e D = 0 d )2 ln x  4  3 ln x  2  C
e)2 ln x  ln x  2  4 ln x  2  C
1
Portanto: f )5 ln x  1   3 ln x  5  C
x 1
5x 3  3x 2  7 x  3 5x  3 2x
 
( x 2  1) 2 ( x 2  1) ( x 2  1) 2

5x 3  3x 2  7 x  3 5x 3 2x
  
( x 2  1) 2 ( x 2  1) ( x 2  1) ( x 2  1) 2

Integrando, temos;
5x 3  3x 2  7 x  3
 ( x 2  1) 2
dx 

  
5x 3 2x
 dx  dx  dx
( x 2  1) ( x 2  1) ( x 2  1) 2

5x 3  3x 2  7 x  3
 ( x 2  1) 2
dx 

 ln x 2  1  3tg 1x 


5 1
C
2   x 2 1

Elaine Cristina Ferruzzi

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