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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO-PRG
TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO
CURSO DE PSICOLOGIA
BRASÍLIA – DF
2º/2014
Nenhum trabalho é realizado sem a
colaboração de pessoas amadas e
queridas para as quais tenho o prazer
de dedicar essa pesquisa.
AGRADECIMENTOS
Concluir essa etapa da minha vida faz parte de um sonho, do qual dependem
tantos outros... Além do esforço próprio para ter vencido mais esse desafio, quero
manifestar os meus agradecimentos àquelas pessoas que “sempre foram” especiais e
aquelas que “se tornaram” especiais, ao longo desta caminhada.
Agradeço em primeiro lugar a Santíssima Trindade, pois sem ela não conseguiria
encontrar forças para continuar.
Agradeço aos meus pais com 80 e 85 anos até o momento, nos quais me
inspirei para desenvolver este trabalho.
Agradeço aos meus amados irmãos e filhos, ao meu querido genro e a minha
linda netinha Alice, que teve a paciência de esperar a oportunidade de conhecê-la
pessoalmente, com o objetivo de concluir esta fase da minha vida.
Agradeço a todos os meus familiares e colegas de trabalho. Aos professores da
Economia que sempre me incentivaram e ao corpo docente de Psicologia que me
apoiou nas minhas dificuldades e limitações, principalmente a professora Ana Beatriz,
minha orientadora de TCC I e à professora Carmem Janssen, minha orientadora de
TCC II. Agradeço também a gentileza do professor Bob em aceitar o convite para
compor a minha banca.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 06
2. MÉTODO........................................................................................................... 09
3. ENSAIO............................................................................................................................ 10
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 21
5. REFERÊNCIAS................................................................................................................... 22
RESUMO
Aguardada ansiosamente por muitos e temida por outros tantos, a aposentadoria é sem
dúvida um momento marcante na vida daqueles que alcançam a Terceira Idade. Os
efeitos do afastamento do trabalhador de sua rotina de décadas acontecem de
diferentes formas para cada sujeito e de alguma forma afeta a sua estrutura
psicológica. Para uma parcela daqueles que se aposentam o Trabalho é visto como
algo prazeroso, que gera satisfação, enquanto para outros se apresenta como apenas
uma forma de sobrevivência, a garantia de sua dignidade.
na terceira idade.
.
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INTRODUÇÃO
3. MÉTODO
1. Ensaio
Introdução
Etapas do ciclo vital dos 40 aos 65 anos de idade segundo Papália (2006)
Para essa política alguns termos são muito importantes, como: autonomia,
independência, qualidade de vida e expectativa de vida saudável, mesmo nos
casos em que já esteja instalado algum grau de comprometimento da capacidade
funcional. O Envelhecer bem-sucedido é um dos temas bastante discutido entre os
meios de comunicação, serviços, pesquisas e textos que instruem leis e políticas
públicas no campo da gerontologia.
aposentada.
Rodrigues (2005) apud Soares, et. Al. (2007, p.145) destaca que a
aposentadoria está associada a perda da capacidade de ação do sujeito, fazendo com
que o aposentado torne-se inativo e improdutivo. O autor considera essa perda como
um luto ou morte social, desse modo, o aposentar-se remete a conflitos referentes ao
processo de construção da própria identidade social.
No entanto, a aposentadoria assegura aos indivíduos renda permanente até a
morte, proporcionando um meio de segurança individual, um fator predominantemente
de crescente necessidade que percorre em nossa sociedade capitalista (MENDES, et.
Al., 2005).
A aposentadoria é um momento marcante e complexo na vida do sujeito, e
acontece de forma singular e diferente para cada trabalhador. Sendo assim, constitui-se
em uma mudança de localização social, que para alguns aposentados pode trazer
algumas repercussões representadas por sintomas depressivos, ansiedade,
irritabilidade e sentimento de menos valia, já para outros é considerada como um
momento de satisfação, uma fase de descanso e preparação para um novo modo de
vida, onde o idoso pode assumir novos papéis dentro da sociedade (MUCIDA, 2009).
Cresce a cada dia o número de aposentados mais jovens, mas o termo
aposentadoria ainda é confundido com o envelhecimento, é possível perceber que uma
aposentadoria ativa destaca o sentido da vida, estimula a pessoa a vencer novos
desafios e a nunca ficar parada.
De acordo com Rodrigues (2000), como instituição social, a aposentadoria
normalmente traz ideias contraditórias: se na fase ativa de trabalho ela promove a idéia
de tempo de liberdade, de realizações e de desobrigações, na fase pós-interrupção de
suas atividades rotineiras o trabalhador é tomado pela nostalgia, pela saudade e pelo
enfado.
Para Graeff (2002) a aposentadoria é contraditória também em relação ao tipo de
trabalho desenvolvido: se algo penoso, repetitivo, a aposentadoria pode significar uma
libertação do sofrimento, da contrariedade; em contrapartida, se deveras gratificante e
enriquecedor, a cessação da atividade aparece como um problema e há o desejo de se
ter uma opção quanto à época e à idade para se aposentar.
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4- Conclusão
5. Referências Bibliográficas
FRANÇA, Lucia Capítulo publicado no livro “Terceira Idade: Alternativas para uma
sociedade em transição” organizado por Renato Veras, Editora Relume Dumará/UnATI
– 1999
NERI, A.L. Qualidade de vida na velhice e subjetividade. In: ______. (Org.). Qualidade
[ Links ]
1996b.
p.79-84. [ Links ]
RODRIGUES M.; AYABE, N.H.; LUNARDELLI, M.C.F; CANÊO, L.C. A preparação para
a aposentadoria: o papel do psicólogo frente a essa questão. Rev Bras Orientação
Prof. V. 6, n. 1, 2005, p. 53-62