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Operações Unitárias II

Evaporação
— Operação unitária de concentração de
uma solução por evaporação do solvente;
— Usualmente,
o produto desejado na
evaporação é a solução concentrada.
—O processo de evaporação é suspendido,
normalmente, antes do soluto começar a
precipitar-se da solução – neste caso o
processo seria de cristalização.
Evaporadores industriais
— Nasoperações industriais, o equipamento
é operado de forma contínua.

— Na sua forma básica, é constituído de um


trocador de calor e de um dispositivo para
separar a fase vapor do líquido em
ebulição.
Esquema básico
Vapor produzido

Calandra ou
Alimentação
Caixa de vapor

Vapor saturado Condensado


ou superaquecido (líquido saturado)

Solução concentrada
Parâmetros importantes
Vapor produzido
V xV T V hV
P i Ti
Alimentação
F xF T F hF

Vapor saturado Condensado


ou superaquecido (líquido saturado)
S TS HS S hS

Solução concentrada
L xL T L hL
Principais tipos de evaporadores
— Evaporador de tubos horizontais
— Evaporador de tubos verticais
— Evaporadores com circulação forçada
— Evaporadores de tubos longos
Evaporador de tubos horizontais
Vapor produzido

O vapor passa por dentro dos tubos.


Coef. globais: 200 a 400 Btu/h.ft2.ºF ou1100 a 2300 W/m2.K
Evaporador de tubos horizontais
Evaporador de tubos verticais curtos

Usado muito para


evaporação do caldo de
cana na produção de
açúcar!
Evaporador de tubos verticais
— A solução entra em ebulição no interior dos
dutos e o fluido aquecedor (vapor) fica numa
câmara de vapor através do qual passam os
tubos;
— A circulção natural é estimulada – 1 a 3ft/s
nos tubos. Por isso, os coeficentes são maiores
que nos tubos horizontais – 200 a 500
Btu/h.ft2.ºF ou1100 a 2800 W/m2.K;
— Limpeza mais fácil;
— Chicanas para evitar arraste de gotículas.
Evaporador Tubos verticais
Evaporador Tubos verticais
Evaporador com circulação forçada

— A queda de pressão e a pressão hidrostática


combinadas, são muitas vezes bastante
grandes para impedir a ebulição da solução
nos tubos e, por isso o vapor gerado forma-se
instantaneamente quando o líquido entra na
câmara de vaporização.
Evaporador com circulação forçada
— Uma vez que a velocidade da mistura é
alta, são importantes as chicanas anti-
respingos para minimizar o arrastamento.

— Velocidades da ordem de 4ft/s

— Coef. globais: 200 a 1200 Btu/h.ft2.ºF


ou1100 a 7000 W/m2.K
Evaporador com circulação forçada
— Usados normalmente para:
◦ Líquidos viscosos
◦ Soluções sensíveis ao calor
◦ Soluções com partículas em suspensão
Evaporador vertical de tubos longos
— Convecção natural 12 a 20ft/s
— Coef. Globais (natural): 200 a 800
Btu/h.ft2.ºF ou1100 a 4500 W/m2.K
— Os coeficientes são mais baixos na
circulação natural, no entanto não é
necessário a utilização de bombas – cabe
uma análise econômica.
Evaporador vertical de tubos longos
Evaporador com circulação forçada
(calefator externo)
Evaporadores
— A escolha do evaporador apropriado é,
em última análise, uma questão econômica,
mas as popriedades do material que está
sendo evaporado podem limitar
nitidamente a escolha.
Exemplos
— Circulação natural para líquidos viscosos é
ruim – Alternativa: Evaporador de película
turbulenta

— Líquidos corrosivos: Queimador de


combustão submersa (controlar gases da
combustão)
Evaporador de película turbulenta
Fluidos viscosos > 100 poise
Exemplos
— Quando a solução não pode ser
recirculada (exemplos: sucos de frutas ou
soluções com proteínas/enzimas), por
perder propriedades importantes com a
exposição ao calor, o Evaporador de
líquido ascendente é uma alternativa.
Evaporador de
líquido
ascendente
Evaporador de líquido ascendente
— Em virtude da maior eficiência da superfície
calefatora e da redução do porte do
evaporador, a maioria dos evaporadores é
do tipo vertical com tubos longos ou do tipo
com circulação forçada.

— A fonte de calor num evaporador,


normalmente, é vapor de água saturado ou
superaquecido.
Evaporador de
Evaporador de Roberts ou tubos verticais
do tipo calandra curtos.

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